Os dois dias seguintes foram lentos, quase torturantes.
Patrícia tentou se ocupar com o bebê, com o trabalho, com qualquer coisa que apagasse o rosto de Ricardo da memória.
Mas não adiantou. Quando recebeu a mensagem dele:
“Posso te ver?” seu o corpo reagiu antes da razão.
Ela tentou negar, tentou ser lógica... mas o desejo e a carência já tinham decidido por ela.
Encontraram-se ao fim da tarde, em um espaço elegante, discreto, com cheiro de flores, madeira e café.
Ricardo chegou impecável, mesmo com a camisa leve e mangas dobradas.
Ela vestia um vestido floral solto, que realçava a pele iluminada pelo verão.
Ele a observou como se estivesse diante de uma obra rara.
“Você está linda”, disse, aproximando-se devagar.
O tom da voz dele fez seu corpo responder sem que ela quisesse.
Um toque no braço pronto a conduzi-la para sentar-se a cadeira... Ela não recuou.
Ele sorriu satisfeito
Conversaram com naturalidade, mas o desejo entre eles parecia preencher cada espaço. Ricardo sabia exatamente quando tocá-la, quando olhar, quando se aproximar, ele segurou sua cintura com firmeza suave, e Patrícia sentiu o ar sumir.
O vestido leve parecia reagir ao toque dele, o perfume dos dois se misturou.
Os olhos se encontraram e, naquele instante, o beijo tornou-se inevitável.
Foi intenso, urgente, delicioso, carregado de tudo que ela tentava reprimir.
Os corpos se aproximaram, guiados por uma fome silenciosa e pela primeira vez ele sentiu os seios dela, macios com suas mãos.
Ricardo murmurava palavras baixas em seu ouvido, cada uma um convite irresistível.
Os toques se aprofundaram, explorando, provocando, despertando sensações esquecidas, sua mão ja explorava sua buceta molhada e sedenta, um convite ao prazer...
Sozinhos, entre as paredes daquele motel, sem olhares ao redor, o clima se acendeu de forma inevitável. Sua boca percorreu seus seios, barriga indo achar um ninho naquela buceta cheirosa e carente de Patrícia que não demorou a se contorcer e gemear alto, quase gritando e explodindo num gozo que ha tempos não tinha...
Patrícia se entregou ao momento que vinha sendo construído desde o primeiro olhar. Agora era sua vez de dar prazer aquele homem encantador e ela o fez com maestria engolindo cada um dos 19 cms daquele pau, duro, firme e louco para penetrar nela...
Consumaram o que já estava escrito no ar desde o encontro no banco — intenso, suave, proibido e libertador. Ricardo segurava seus cabelos e ela mamava como quem tem sede e ao mesmo tempo seus olhos azuis olhavam com uma cara que quem quer tudo e mais um pouco, ele delirava. Colocou Patricia de 4 e a comeu com força, segurando pela cintura e mostrando o quanto ele era o homem que ela precisava e juntos gozaram...
Quando tudo terminou, ela deitada sobre seu peito, ela sabia que algo tinha mudado.
E que aquele não seria o último encontro.



ricosantos