Então, no meu caso, apesar de ser zonzo por um gostoso menage masculino a resposta foi clara: “Eu vou para o motel com meu macho e você fica quietinho em casa. Bate punheta para relaxar.”
E quando eu tive a infeliz ideia de brincar que iria transar em paralelo a resposta foi clara: “Quem vai ser CORNO aqui é você! Se eu te pegar com quem quer que seja, sem eu autorizar, você morre e depois eu separo.”
Portanto estava bem claro. As opções seriam: gostar de levar chifre ou... gostar de levar chifre. Isto esclarecido, escolhi levar chifre por livre e espontânea cornitude. Aceitei mansinho, mansinho! Vou ficar orgulhosão da minha Esposinha ser bem comida pelos machos que ela escolher.
O que eu exigi? Esteja certo fui muito firme! Disse de forma enfática: “Querida me conta tudo que rolou, me trás um trofeuzinho do motel (um sabonetinho ou algo para eu guardar na caixa de contar chifres), deixa eu lamber a xaninha na volta e continua me amando”. Ela aceitou. Surpreendente, não?!
Com o passar do tempo, ela chegou um dia bem suave e perguntou: “Se meu macho me chamar para viajar você deixa?” Nem precisei responder, meu pau ficou duro na hora. Como todo corninho, tenho quase nenhum auto-controle quando se trata disso. Ela olhou, riu, me deu um beijo e disse: “Nossa! Vai ser muito chifrudo, querido!!!” Mas eu ainda não era. Ainda não! Isto considerando que ela não havia dado para o tal magrelo. E, claro, o papo veio do fato porquê ele viaja 1 ou 2 vezes por ano. Mas ali fiquei sabendo que já rolava na cabecinha dela a fantasia de viajar como comidinha dele…
Outra situação era do cara vir a nossa casa. Ela foi bem clara: “Você fica na sala lendo. Se ele dormir aqui, você dorme no sofá porque se ele quiser algo de noite eu te acordo para providenciar.” E eu, o Mansinho, completei: “Não se preocupe amor. Quando vocês levantarem a mesa estará pronta para um belo café da manhã!” Fico imaginando o cara indo embora na manhã seguinte e eu agradecendo a visita… (Imagine: AGRADECENDO! E ela dizia que eu ainda não era corno).
A única situação que ela aceitou eu olhar (mas não tocar) seria quando ela trouxesse uma amiga para casa. Acho que é a concessão por exceção. Mas se quer saber desconfio que as “amigas” sempre acabarão preferindo ir para o motel.
Em resumo, eu tenho então o direito de levar chifre. E tenho o dever de obedecer, facilitar, compreender, ajudar, fazer massagens relaxantes, ser confidente e estar sempre feliz quando ela voltar bem comida e relaxada.
Ser manso é uma arte. Pensa nas gueixas japonesas. O Mansinho é exatamente a gueixa particular da Esposinha...