Ela, o espelho e o “amigo”

A casa estava silenciosa, tomada apenas pelo som suave da chuva batendo contra o vidro da janela. Eu estava no sofá, o corpo cansado, mas a mente desperta. Havia algo diferente naquela noite — algo que eu não sabia nomear, mas que deixava o ar mais denso, carregado de uma expectativa quase palpável.
Então ela apareceu. Entrou na sala devagar, descalça, usando apenas uma camisola que caía solta sobre o corpo, revelando mais do que escondia. Meu olhar subiu e ficou preso nela, no meio do caminho entre o sofá e o abismo do meu próprio desejo.

O tecido balançava quando ela andava. E a cada passo, o contorno da calcinha surgia por um segundo sob a luz fraca — um vislumbre rápido, mas suficiente para incendiar tudo o que eu tentava conter.

— Você está quieto hoje — ela disse, num tom que mais provocava do que perguntava.

Sorri, mas meu olhar me traiu. Havia em mim um misto de adoração e culpa, o tipo de sentimento que nasce de um desejo que não se confessa com facilidade.

Ela se aproximou e se ajoelhou diante de mim, apoiando as mãos nos meus joelhos. O olhar dela cravou-se no meu.
— Será que eu sei o que se passa nessa sua cabeça?

Tentei responder, mas a voz não saiu.

Ela riu — um riso baixo, quase um sussurro.

Depois se levantou e subiu levemente a camisola. A visão daquela calcinha… a mesma que eu havia comprado tempos atrás, um presente que dizia mais do que qualquer palavra.

Ela sabia o que significava. Sabia o que eu imaginava quando a via usá-la.

— Às vezes eu penso… — disse ela, virando-se de costas e subindo levemente a camisola — em como seria se alguém me olhasse do jeito que você olha. Se alguém me tocasse… enquanto você observasse.

Meu coração disparou. As palavras dela eram a minha confissão.

Ela pegou minha mão. Um beijo lento, provocante, aconteceu ali mesmo. Quando percebi, já estávamos no quarto. Ela tirou a camisola, foi em frente ao espelho e passou suas mãos sobre seu corpo todo.. meus olhos a seguiram, hipnotizados.

— Você gosta de imaginar, não é? — ela provocou. — Gosta de pensar em mim sendo desejada… por outro.

O silêncio foi minha resposta.

Ela então abriu o armário, pegou seu objeto de prazer. Meu corpo reagiu na hora. Senti o ar mudar, como se a tensão ganhasse corpo.

Ela segurou o objeto com calma, quase em reverência. Senti sua mãos como se estivesse pegando em mim — Às vezes eu me pergunto se é isso que te excita mais — disse ela, com um sorriso que misturava inocência e poder. — Me ver brincar com o que poderia ser real.

Meu corpo deu sinais que não consigo controlar. Ela percebeu, claro — e se inclinou, o olhar fixo em mim, os lábios entreabertos.

— Fica aí… — sussurrou. — Só olha.

E eu fiquei. Sem mover um músculo. O som da chuva ficou distante. O tempo, suspenso.

A fantasia que eu sempre mantive escondida estava ali entre nós.

Ela sabia do meu desejo. E naquela noite, decidiu dar forma a ele — não com outro homem, mas com o poder que tinha de me fazer sentir tudo como se fosse real.

No fim, ela se aproximou, sentou-se no meu colo e me olhou de perto.

Eu não disse nada. Apenas assenti, entregue.

E fiquei ali, encarando a mulher que sabia exatamente como me transformar em espectador do meu próprio sonho.

* Abaixo a foto da calcinha e do “amigo”

Foto 1 do Conto erotico: Ela, o espelho e o “amigo”


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Comentários


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sonhocorno- Comentou em 30/12/2025

Vc vai ser corno logo logo e questão de tempo e imaginar uma rola fudendo e gozando na bucetinha da sua mulher ela vai ficar louca pode apostar 😉




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250555 - Como eu queria que fosse verdade - Categoria: Confissão - Votos: 4

Ficha do conto

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omaridodela

Nome do conto:
Ela, o espelho e o “amigo”

Codigo do conto:
250622

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
30/12/2025

Quant.de Votos:
3

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