Conversa com Cláudia, sobre Beatriz

Como vimos no conto anterior, nada deu certo com Inês, por isso, no dia seguinte, 24 de dezembro, virei para Cláudia, após Duarte sair, para seu escritório, e pedi-lhe para ela ir comigo ás compras.
Ao, que ela logo concordou, estávamos em vésperas de Natal, e pensou, que fosse para ir comprar prendas(risos).
Saímos numa boa, diretos ao GAIASHOPPING, e aí paramos o carro, não saindo de dentro deste, eu logo disse:
- Calma, nós viemos aqui, porque eu tenho, que conversar contigo sobre Beatriz….
Cláudia: - Para isso, foi preciso sair de casa?
Eu: - Parece mentira, verdade?
Cláudia: - Mas, que se passa com minha filha?
Eu: - Para já, nada, ouves-me, ou preferes ir para casa?
Cláudia: - Ouço, diz!
Eu: - Vou ser eu a falar até ao fim, depois falas tu!
Cláudia: - Fala!
Eu: - Cláudia, a tua filha, diz ter mais á vontade comigo, do que com os Pais, por isso, confiou-me uma série de “segredos”, que eu fiquei de queixo caído, e são os seguintes:
- A menina, ainda é menina, mas quer deixar de ser, pois tem um namoradinho, e ambos querem fornicar, mas ela tem medo, pois além de ser virgem, não quer ficar grávida.
Por isso, eu disse-lhe para ter calma, pois falta só três meses, para fazer dezassete anos, e aí, falar contigo, pedindo para ir á GINECOLOGISTA, da Mãe, para a Drª ver se tudo está bem com ela, e aí pedir para vir a tomar a pilula.
Só que ela disse:
- Tio, e tu achas, que tenho esse á vontade, para falar isso, com minha Mãe?
Eu, disse: - Não és tu, que queres perder a virgindade?
Para isso, vais ter, que falar com alguém.
Logo a menina, disse; - por isso, estou a falar contigo.
Eu: - Não sou nem teu Pai, nem Mãe, é com eles, que tens de falar.
E aí ela ficou meio sem saber, o que fazer, e nasceu-lhe uma lágrima no canto do olho, e encostou a cabeça em meu ombro, deixando-me sem saber, o que fazer, entretanto lembrei, e disse-lhe:
- Calma, vou primeiro falar com a Tia, para ela poder dar algum conselho, se tudo correr bem, o caso fica resolvido, caso contrário, vou encher de coragem, e falo eu, com a tua Mãe, que dizes?
A menina, mostrou outra cara, mas ficou ainda assim, com receio da coisa não dar certo.
- Agora, está na tua mão, mostrares, que és a Mãe, e para isso, visto por mim, e já, tanto Tia como Mãe, saberem de tudo, acho, que devias meter-nos a todos, na rua, chamares a Menina e dizeres:
-“(Filha, porque não confiaste na Mãe, para contares ao Tio, a tua vontade?, Vamos marcar a tal consulta, só nós duas, e ver, o que se pode fazer, para começares a ser uma Senhora, mas tens de ter cuidado, com quem sais, pois sem camisinha, podemos apanhar outras doenças, mesmo usando a pilula, vamos lá?)”
Eu ainda: - Se fosse eu, a Mãe, era, o que faria, nas próximas horas! Que achas?
Cláudia, ficou sem dizer nada, nos primeiros minutos, e estava ela própria, com lágrimas nos olhos, mas disse:
- Com esta, deixaste-me perdida, mas, é isso, que vou fazer, logo, que chegarmos a casa, queres ir comprar alguma coisa?
Eu: - Não!
Cláudia: - Vamos para casa, quero falar com a minha Filhota!
Eu: - Ok, vamos, porta-te, hen, que eu vou saber tudo, que vais dizer á menina!...
E nisso, meti o carro a trabalhar, e partimos rumo a casa.
Ao chegar, disse-lhe: - Diz á Inês, para vir dar uma volta comigo, para ficarem só as duas…
Chegados a casa, Cláudia saiu do carro, e logo Inês, entrou e fomos até casa dos pais, ver o pessoal, e o Hugo…

Deve ter passado, perto de uma hora, recebo um SMS, onde só dizia:
- “Obrigado, tio”
Depois disso, ainda tivemos mais um pouco, com os Pais de Inês e o Hugo, regressando a casa no entretanto, pois estava a aproximar a hora de almoço.
Aqui chegados, Beatriz deu uma corrida para Mim e Tia, e disse ao meu ouvido, “Já tenho consulta marcada”, vamos almoçar?
Eu: - Sendo assim, vamos lá almoçar!
Chegados á cozinha, estava Cláudia de volta dos tachos, mas com uma cara de alegria, tal como Beatriz, que se mantinha a ajudar a Mãe, ambas felizes da vida…
Eu e Inês, entendemos a alegria de ambas, mas fui eu, que tive de implicar:
- E então, a conversa, foi muito difícil?
Cláudia: - Custou um pouquinho, mas “obrigado, cunhado” foste uma ajuda…
Beatriz: - Sem este meu Tio, nunca mais, íamos ter a conversa, que tivemos hoje, “obrigado, tio, tu és um tio maravilhoso”

Seguido dessa conversa, fomos almoçar só os quatro, pois Duarte almoça, onde calha, e desta estava em Matosinhos…
A conversa do almoço, foi boa, conversamos sobre tudo, prendas de Natal, e até, que Cláudia diz:
- A nossa consulta, será no início do ano novo, e aí quando fizer dezassete anos, já pode comemorar com o tal namoradinho, que ainda não conheço…
Beatriz: - Isso não vai ser assim Mãe, vamos com calma!
- Dizendo isso, Beatriz, olha para mim, e dá uma piscadela de olho.
Safadinha, ela quer perder a virgindade, mas não, com o namoradinho, mas sim com o tio, safada…
Aí, não ia ser, logo no início da Pilula, mas sim nas férias, será?

A tarde passamos todos em casa, nos preparativos da Ceia de Natal, que foi na garagem do Duarte e Cláudia, pois, além de todos viverem em vivendas, a que tem garagem maior, é esta…
Á noite, voltamos a estar todos reunidos, Pais de Duarte, Pais de Inês e Cláudia, os Pimpolhos, e eu próprio, aquilo foi, o que se pode dizer, comer até cair para o lado(risos).
Chegado a meia-noite, deu a hora de trocar as prendas, e por fim, cada casal, seguir para sua casa, pois no dia seguinte, dia de Natal, o almoço, foi no mesmo lugar, e durou até á noite de novo…

Mais um dia se passou, e outros virão, pois, a passagem do ano será por cá, e durante esse tempo, muito se irá passar, pois vamos ter de ir levar a prenda á Rita…

Só um á parte: - Beatriz confessou algo á Inês, mas esta não me disse nada, só vou saber, no Ano Novo, a caminho de casa...

Que tal, mais este conto, está ou não bom?

Será, que vale um comentário?
Assim espero, além das fotos não ser nada de especial desta vez…

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