O beijo ficou mais fundo, mais urgente. Leo sentia o corpo inteiro reagir, como se o calor do outro homem fosse eletricidade em contato com a sua pele. A mão dele subiu pelas costas de Leo, apertando forte, como se quisesse marcar cada toque.
Leo, já sem pensar, puxou a camisa social do outro, abrindo os botões com pressa. As pontas dos dedos deslizavam pelo peito dele, pelos pelos que cobriam aquela pele quente.
A respiração dos dois ficou mais pesada. O elevador era pequeno demais pra tanto desejo contido. As costas de Leo bateram na parede com um leve impacto quando o homem o pressionou ali, descendo a boca pelo pescoço dele, mordendo de leve, arrancando um arfar involuntário.
— Você gosta disso… — ele sussurrou, com a voz rouca.
Leo apenas assentiu, puxando-o ainda mais para perto. As mãos do mais velho desceram, passando pelas laterais do corpo dele até alcançar a cintura da calça. Sem hesitar, os dedos abriram o botão, e Leo sentiu o frio do zíper sendo baixado lentamente.
O contato das mãos firmes tocando por dentro da cueca fez Leo arfar alto, o corpo inteiro tremendo de expectativa. Ele retribuiu, desabotoando a calça do outro e deixando a palma da mão explorar o volume crescente ali. Ambos gemeram baixo com o contato.
As mãos se moviam como se já soubessem exatamente onde tocar, com a intensidade certa, o ritmo certo. O atrito crescia. Os quadris se encontravam num vai e vem cada vez mais rápido, mais quente, mais intenso.
O som abafado da pele contra a pele preenchia o espaço, misturado aos gemidos curtos e respirações ofegantes.
Leo jogou a cabeça pra trás, os olhos semicerrados, enquanto o homem aumentava a pressão da mão, acelerando o ritmo. A sensação era quase insuportável de tão boa. Os dois estavam à beira.
— Vem… — o homem disse no ouvido dele, com a voz baixa e grave.
E Leo veio. Forte. Rápido. As pernas tremendo, o corpo inteiro se entregando.
Logo depois, o outro também alcançou o clímax, pressionando a testa contra o ombro de Leo, deixando escapar um gemido rouco, baixo e cheio de desejo.
Os dois ficaram ali por alguns segundos, respirando pesado, tentando se recompor. As mãos ainda pousadas um no outro, como se nenhum dos dois quisesse romper o contato.
De repente, o elevador deu outro tranco… As luzes voltaram. O painel piscou, indicando o andar.
O homem fechou a calça com calma, virou-se para Leo e, antes de a porta abrir, sussurrou:
— Apartamento 1804… caso você queira continuar o que começamos.
E saiu, deixando Leo ali, ainda com o coração disparado e um sorriso satisfeito no rosto.
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Maravilha adorei