No elevador parte 4



"No Elevador" – Parte 4: Manhã Seguinte

A luz da manhã atravessava a cortina semiaberta, deixando faixas douradas sobre o lençol amarrotado. Leo abriu os olhos devagar, com a cabeça ainda meio zonza entre sono e lembranças da noite passada.

O primeiro movimento que sentiu foi o braço pesado do homem ainda sobre sua cintura. Ele estava ali, deitado de lado, o peito nu colado nas costas de Leo, respirando fundo, como se o mundo lá fora não existisse.

Leo sorriu sozinho.

Virou devagar, ficando de frente pra ele. Os olhos castanhos ainda estavam fechados, os traços do rosto relaxados, com a barba por fazer. Mais bonito ainda sem o olhar sério da noite anterior.

Leo ficou observando por uns segundos, até não resistir e passar a ponta dos dedos pelo peito dele, devagar. O homem se mexeu, abriu um olho só.

— Bom dia… — a voz rouca de sono soou ainda mais sexy do que na noite passada.

— Bom dia… — Leo respondeu, mordendo de leve o lábio inferior, tentando conter o sorriso.

— Dormiu bem? — ele perguntou, puxando Leo pela cintura de novo, colando os corpos.

— Depois do que você fez comigo ontem… óbvio que dormi. — Leo riu.

O homem sorriu de canto, beijando a testa dele com uma intimidade inesperada.

— Eu sou o Ricardo… — ele disse de repente, com a voz baixa, como se só agora tivesse percebido que os dois nem tinham trocado nomes até então.

— Leo. — Ele respondeu, com uma risadinha. — Prazer… de novo.

Os dois ficaram se encarando por uns segundos, como se testassem o limite daquela nova intimidade.

Ricardo passou a mão devagar pelas costas de Leo, subindo até a nuca. O beijo que veio depois foi mais calmo, mais lento, mas carregado de desejo contido, como se dissesse "isso ainda não acabou".

Leo se ajeitou por cima dele, montando no quadril de Ricardo, sentindo o efeito que o próprio corpo causava.

— De novo? — Leo provocou, rebolando de leve.

— Se você continuar assim, a gente não vai sair da cama hoje… — Ricardo disse, as mãos firmes apertando a cintura dele, puxando-o para mais perto.

E ele não estava brincando.

Leo se inclinou pra beijá-lo, e o clima ficou quente de novo, os corpos se encaixando como se já se conhecessem há muito tempo.

As mãos de Ricardo exploravam com vontade, e Leo, ainda montado nele, começou a se movimentar, devagar, provocando. A fricção entre os dois era intensa, o contato de pele contra pele fazia os gemidos começarem de novo.

Dessa vez, não teve pressa. Ricardo o virou na cama, cobrindo-o com o corpo, entrando devagar, mas firme, olhando nos olhos de Leo enquanto começava o movimento.

O prazer foi vindo em ondas, crescendo, se espalhando. O quarto se encheu de gemidos, de palavras sussurradas, de pele contra pele.

E quando os dois chegaram juntos de novo, o mundo pareceu parar por alguns segundos.

Depois, ficaram ali. Suados, ofegantes, mas com um sorriso idiota no rosto.

Ricardo puxou Leo pra perto, beijando o ombro dele, e disse:

— Acho que vou gostar de ter um vizinho assim.

Leo apenas riu e o abraçou de volta.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
No elevador parte 4

Codigo do conto:
236770

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
21/06/2025

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1

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