Leo ainda estava encostado na parede do elevador, o corpo vibrando, o cheiro do homem ainda grudado na pele, misturado ao próprio. Quando as portas fecharam de novo, ele ajeitou a calça com pressa, respirou fundo… e apertou o botão do 18º andar.
Mas assim que o elevador parou, ele não foi pra casa. Não conseguiu. O corpo dele parecia ter vontade própria. Desceu um lance de escadas, parou em frente à porta 1804.
Por um segundo, hesitou. O coração batendo forte.
Bateu na porta.
Ela se abriu quase de imediato, como se o homem já estivesse esperando.
— Achei que você fosse demorar mais… — disse ele, com aquele sorriso de canto, o olhar ainda carregado de desejo.
Leo entrou sem dizer uma palavra. Assim que a porta se fechou atrás dele, os dois se agarraram de novo, com mais fome, mais pressa. As bocas se encontraram, os corpos se colaram. Leo foi empurrado contra a parede do corredor, enquanto as mãos do mais velho já buscavam o corpo dele por baixo da camiseta.
Dessa vez, a roupa não teve chance. O homem puxou a camiseta de Leo por cima da cabeça, jogando no chão, e logo depois fez o mesmo com a própria camisa. Os dois tropeçaram pelo corredor até o quarto, os lábios grudados o tempo todo.
O quarto tinha uma cama grande, com lençóis escuros, a janela entreaberta deixando entrar o ar da noite. Leo foi jogado na cama com um movimento rápido, e o outro veio por cima, cobrindo-o com o peso do corpo.
As mãos exploravam cada centímetro da pele dele, descendo pelo abdômen, até a cintura da calça novamente. Sem cerimônia, ele puxou a calça e a cueca de Leo de uma só vez, expondo o corpo dele por completo.
Leo arfou, os olhos fixos nele, o desejo pulsando, já totalmente entregue.
O homem se abaixou, os lábios e a língua percorrendo o caminho do pescoço até o peito, descendo lentamente pela barriga. O toque da boca quente, misturado com a barba raspando de leve, fazia o corpo de Leo arquear na cama.
Quando finalmente o envolveu com a boca, Leo gemeu alto, as mãos agarrando os lençóis, os quadris buscando mais.
O ritmo era perfeito: lento no começo, provocante, aumentando a intensidade aos poucos, como se o outro soubesse exatamente o que fazer pra enlouquecer Leo. Os gemidos dele preenchiam o quarto, cada vez mais altos, mais desesperados.
E quando Leo estava à beira de novo, o homem parou de repente.
Subiu de volta até ele, beijando sua boca com gosto, como se quisesse que Leo sentisse o próprio sabor.
— Quero sentir você de outro jeito agora… — ele disse, com a voz baixa, o olhar escuro de desejo.
Leo sorriu de canto, puxando-o de volta pra cama, abrindo as pernas pra recebê-lo, o corpo inteiro vibrando de expectativa.
O homem pegou um sachê de lubrificante na gaveta ao lado da cama e, com calma, começou a preparar Leo, os dedos deslizando com cuidado, mas com firmeza, enquanto os dois trocavam beijos fundos e gemidos abafados.
Quando finalmente entrou, devagar no começo, Leo deixou escapar um gemido longo, o corpo se ajustando ao movimento, sentindo cada centímetro, cada investida.
O ritmo foi aumentando. As estocadas ficavam mais profundas, mais fortes. O som das peles se chocando, os gemidos baixos, as palavras sussurradas no ouvido… tudo criando um clima intenso, carregado de desejo bruto e entrega.
Leo puxava o homem pra mais perto, as unhas arranhando as costas dele, enquanto os dois chegavam juntos ao limite.
Quando finalmente gozaram, um depois do outro, o quarto ficou em silêncio por alguns instantes. Só o som das respirações pesadas preenchia o espaço.
O homem deitou ao lado dele, puxando Leo pra perto, encaixando o rosto dele na curva do pescoço.
— Acho que o elevador podia quebrar mais vezes… — Leo disse, rindo, com a voz baixa e satisfeita.
O outro apenas sorriu e o beijou de novo, com menos pressa, com mais carinho dessa vez.
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