O dia que eu fui embora bêbado e minha namorada e fico no carnaval parte 3




Ravina ficou parada por alguns segundos, o som dos tambores ecoando dentro dela como o próprio coração. Fábio, bêbado, tinha acabado de sair se arrastando. Mal conseguiu dizer o próprio nome. A raiva que ela tentou engolir desceu queimando pela garganta.

Ela olhou para os lados. Todo mundo suado, excitado, vibrando. As luzes do bloco piscavam como um aviso: essa noite é sua, Ravina.

— “Quer saber… foda-se o Fábio.”

Ela virou a dose de catuaba que a amiga ofereceu, lambeu os lábios, e passou a língua no dente com um sorriso afiado. A batida aumentava, o corpo dela reagia sozinho. Os três amigos começaram a cercá-la com olhares pesados, famintos, sem pudor.

Ela se virou de costas e começou a dançar. Devagar. Quadris soltos. Mãos descendo pelas próprias coxas. A saia levantava só o suficiente pra mostrar que ela estava sem nada por baixo.

Um deles chegou atrás, sem tocar, mas bem perto. Ravina sentiu o calor, o cheiro de suor com perfume caro. Ela rebolou mais ainda. Olhou por cima do ombro e disse, com a voz rouca de raiva e desejo:

— “Encosta. Mas só se souber brincar direito…”

Ele encostou. As mãos grandes desceram pela cintura dela com firmeza. O corpo dele colado no dela, o volume entre as pernas pressionando seu quadril.

— “Se você continuar assim, eu te pego aqui mesmo.”

Ela riu, virou de frente, segurou o rosto dele com uma mão e disse bem na boca:

— “Promete?”

A amiga dela já estava aos beijos com um dos outros caras encostada num poste. A rua fervia, o povo dançava, mas ali no meio da multidão, Ravina se vingava sem precisar dizer uma palavra.

Ela dançava entre os três, revezando os olhares, roçando o corpo, fazendo questão de mostrar que não precisava de Fábio pra nada. Cada vez que um deles tentava ser mais ousado, ela deixava. E devolvia. No ouvido. Na cintura. No olhar.

Num momento, ela puxou um deles pela camisa e disse:

— “Vamos sumir? Não quero mais ser boa menina hoje.”

Ele não respondeu. Só segurou sua mão e os dois desapareceram no meio da multidão, enquanto os outros riam, cúmplices.

Naquela noite, Ravina não era mais a namorada do cara que exagerou na bebida.

Ela era a enfermeira da perdição.
E tinha muito corpo pra examinar.

Foto 1 do Conto erotico: O dia que eu fui embora bêbado e minha namorada e fico no carnaval parte 3


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


237528 - O dia que eu fui embora bêbado e minha namorada e fico no carnaval parte 1 - Categoria: Traição/Corno - Votos: 2
237507 - O dia que eu fui embora bêbado e minha namorada e fico no carnaval parte 2 - Categoria: Traição/Corno - Votos: 4
237113 - Meu relacionamento com um mulher negra madura e quente 2 - Categoria: Coroas - Votos: 2
237094 - Meu relacionamento com um mulher negra madura e quente - Categoria: Coroas - Votos: 5
236291 - Talita a loirinha devassa a apresentação parte 2 - Categoria: Exibicionismo - Votos: 9
236290 - Talita a loirinha devassa a apresentaçao - Categoria: Exibicionismo - Votos: 8

Ficha do conto

Foto Perfil diario-malicioso-
diario-malicioso-

Nome do conto:
O dia que eu fui embora bêbado e minha namorada e fico no carnaval parte 3

Codigo do conto:
237508

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
02/07/2025

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
1