VIGIA DO CAMPING



Não relatei este caso na época porque o site estava fora do ar, mas vamos lá. Até hoje não esqueço.

Rolou na segunda metade da pandemia. Estive na Bahia novamente semana passada e, toda vez que passo pelo local, me lembro com muito tesão.

Ia fazer minha caminhada na praia sempre no fim da tarde ou à noite para evitar o sol e tentar a sorte, e nesse dia a sorte veio com gosto. A praia onde meus pais moram praticamente já não tem pontos desertos, para desespero de um puto. E esse trecho de um 150m de extensão ainda era aberto e vazio, dava até para ver a pista, que fica a uns 50m da praia, e tava sendo utilizado para estacionamento de trailers e para camping. O movimento estava baixo, já que ainda rolava pandemia, mas, durante o dia, ainda tinha movimento de famílias em trailers ou acampando.

Numa das minhas caminhadas à noite, vi que do lado de uma pequenina construção de madeira tinha um homem negro de calça jeans e sem camisa, iluminado somente pelos postes da rodovia. Não era forte, mas era magro, com corpo naturalmente moldado talvez pelo trabalho braçal, sem pêlos e com cabelo bem raspadinho. Notei sua presença na ida e certeza que ele notou a minha.

Segui meu rolê, e na volta ele ainda estava lá. Andei pela praia até o fim no espaço para camping, onde tinha uma amendoeira baixa e me sentei na raiz. Nisso ele meio que foi fazer uma ronda, me viu e me cumprimentou. Cumprimentei de volta muito simpático e já tentando emendar outros assuntos. Ele respondeu também muito simpático, sério, mas levemente sorridente, curioso sobre minha presença. Expliquei que morava fora, mas que sempre visitava a família, que ia caminhar para gastar energia. Ele disse que tinha acabado de separar, fazia 3 dias. Tinha sido traído pela esposa e para não fazer uma besteira, disse tudo que queria dizer para ela e saiu de casa. Desde então tinha pegado esse bico de vigia, mas que estava havia três dias virado, sem dormir.

Demonstrei empatia e tal, e quando o assunto mudou para meus relacionamentos, fui direto.

"Cara, eu curto isso aqui"

E mostrei na cara dura meu vídeo mamando um macho num banheiro no ES.

Ele deu um sorrisinho de surpresa enquanto via o vídeo emendando:

"Óoolha, então você gosta".

"Pois é", respondi.

Ele continuava descontraído, acocorado no meu lado direito, logo atrás de mim.

"Eu respeito, cada um faz o que quiser da vida. Tenho preconceito não".

"E nunca deu de mandar pra um macho?", fui direto.

"Não, eu gosto de mulher"

"E não tem coragem de tentar?"

"Não, hoje não".

Isso pra mim soou como um sim, já era. Só sairia dali depois que mamasse aquele macho.

Ele continuou: "três dias sem dormir, o pau nem sobe".

Fingi entender e continuamos conversando, misturado amenidades e putaria. Combinamos que no dia seguinte eu voltaria e ele estaria pronto, mas na minha mente tinha que ser naquela noite. Ele explicou mais da situação dele, falou que só conseguiu sair para tomar banho, e me chamou para ver onde ele estava ficando. Atravessamos o espaço, ele descalço, e realmente era precário. Praticamente dava dormindo ao ar livre, exposto à maresia, pois o casebre, que era na verdade sobre rodas, estava cheio de objetos de praia, cadeiras, guada-sóis... O lado do casebre oposto ao campo tinha uma sombra densa provocada pela luz do poste, onde ninguém poderia entender o que estava acontecendo se visse de longe. Estávamos em pé, mais ou menos um de frente com o outro, e aproveitei para provocá-lo mais uma vez e ele insistiu que não estava pronto. Falei que queria sentir pelo menos o tamanho.

"Mas mole tem nem graça!".

"Gosto mole também, dá tesão", disse eu já metendo a mão na calça, sem cueca, que já estava ficando folgada da magreza de quem estava sem dormir.

Ele riu de leve, incrédulo, e eu achei o pau preto, mole e macio dele. Gostoso de pegar. Fechei em uma mão enquanto desabotoava a calça com a outra. "Delicia". Continuei apertando, admirando aquela barriga lisa, magra de trabalhador, e sem avisar abaixei e meti na boca, o pau ainda mole com gosto de macho lavado.

Ele gemeu, e balbuciou alguma coisa, não sei se palavrão. Começou a respirar fundo, pelo aperto dos dentes. Eu ia curtindo aquela textura gostosa de rola preta acompanhando cada segundo em que ela ia ficando meia-bomba e babada na minha boca.

Mesmo já duro e gemendo de prazer falou: "não vou gozar, sei controlar".

Só continuei mamando enquanto olhava pra ele. Toda situação, a mamada ao ar livre na praia, mamando um hétero trabalhador gostoso, macho, já era o suficiente para me levar às alturas.

"Quer leite?"

"Sim".

Então ele relaxou, a respiração foi aumentando, então ele começa a despejar porra levemente doce na minha boca.

Me levantei, cospi a porra (me perdoem, rs...), sorrimos igual dois amigos. Conversamos ainda sobre nossos problemas, e prometi que no dia seguinte, traria comida para ele.

Assim fiz, coloquei numa marmita descartável e trouxe, mas ele não estava lá. Esperei um pouco e não apareceu. Deixei a comida lá na esperança de que ele aparecesse, mas voltei outras vezes lá e ele não estava. Talvez nunca tivesse rolado se eu não tivesse insistido na noite anterior. Nunca mais o vi, e tenho aquela esperança ingênua de que algum dia possa vê-lo quando passar por lá. Nunca mais esqueci.

Gerei uma imagem de IA, ficou bem fiel.

Foto 1 do Conto erotico: VIGIA DO CAMPING


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Ficha do conto

Foto Perfil nandobaiano
nandobaiano

Nome do conto:
VIGIA DO CAMPING

Codigo do conto:
238470

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
17/07/2025

Quant.de Votos:
2

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1