Minha primeira vez com outro homem



O pátio de estacionamento da universidade é um emaranhado de asfalto e árvores que, à noite, virava um refúgio escuro e isolado, as luzes dos postes mal alcançavam as sombras mais profundas, um reflexo irônico do preço absurdo que a gente pagava por uma infraestrutura tão furreca. Mal sabia eu que essa mesma precariedade seria o cenário perfeito pra minha primeira vez com um homem.
Eu sou Raphael, tenho 20 anos, sou pardo, 1,80cm de altura, olhos castanhos escuros e cabelo ondulado meio cacheado. Não sou bombado, mas também não sou seco, tenho meu porte. Tímido sim, mas era só puxarem assunto que eu virava a chave e ficava super comunicativo. Sou estudante de Relações Internacionais, meu grande sonho é finalizar a universidade e viajar pela Europa. Mas um medo silencioso e perturbador me acompanhava: o de me descobrir bissexual. Esse medo ganhou corpo e nome na figura de Márcio, meu colega de turma. Ao ver ele na sala ou nos corredores da universidade, eu me sentia diferente. Como se um sentimento batesse forte, talvez uma química. Algo que só sentia ao ver as garotas gatas aos meu redor.
Márcio, com 19 anos, branco, 1,75m de altura, com olhos castanhos escuros e cabelo ondulado, era fortinho e sempre em dia na academia. Ele era assumidamente gay. Adorava contar as histórias eróticas dele pro nosso grupo de amigas – a Nanda, a Eloisa e a Julia. Ele sempre com as mesmas perguntas curiosas, que me faziam um nó no estômago:
— Já ficou com homem, Raphael?
Eu, na defensiva, respondia com um “Não! Só tive experiências com mulheres”. Mas em um certo dia no decorrer do semestre, em uma noite, a energia dele tava diferente, o ar parecia vibrar com uma tensão que eu não conseguia nomear. Ele tava animado, talvez até cheio de tesão, e a aula de História das Relações Internacionais voou enquanto a gente conversava sem parar. O professor enrolou na chamada, e eu lamentei que meu busão já tivesse passado.
Saímos tarde da universidade, quase 22h30. O próximo ônibus só passaria quase meia-noite. Comentei com Márcio e quase se despedindo ele, prestativo, perguntou onde eu morava e, por coincidência, descobrimos que éramos vizinhos de bairro. Entramos no HB20 cinza dele, com os vidros escuros. Mal dava pra ver nada por dentro. Ainda bem que não dava…
O carro tava uma zona, e eu comecei a ajudá-lo a tirar umas coisas do banco do passageiro quando, sem querer, esbarrei em algo macio e cilíndrico. Um pau de borracha. Fiquei sem reação, o rosto queimando de vergonha, enquanto ele ria, um riso malicioso que parecia me devorar.
Sentei no banco do passageiro. Ali, com a perna esticada, abertas, pude notar um detalhe que nunca tinha reparado: as pernas entre o shortinho de Márcio. Malhadas, lisinhas… Como se estivesse me chamando. Ele arrumava a música no painel do carro, procurando uma legal pra ele dirigir. Minha visão se prendeu nos braços fortinhos, nos ombros largos. E de novo, sem querer (mas já querendo), minha perna roçou na dele. Um arrepio subiu pela minha espinha, e meu pau, antes quieto, começou a se excitar, latejando com um tesão que eu não sentia há tempos. O volume na minha calça denunciava tudo. Ele percebeu, claro. Seus olhos castanhos escuros encontraram os meus, um brilho divertido neles.
— Como tá aí embaixo da sua calça, Raphael? — A voz dele era um sussurro rouco, quase um desafio, e minha garganta secou.
Engoli em seco, sentindo o volume na minha calça latejar ainda mais forte, como um tambor batendo no meu ritmo cardíaco. A pergunta me pegou de surpresa, mas a resposta saiu quase por instinto, um gemido abafado.
— Tô na seca faz um tempo, Márcio. Focado na universidade e no trabalho, nem pegando mina tô. Parei de ir nas festas também. — Meus olhos encontraram os dele, um misto de vergonha, de aceitação e de um desejo que eu não conseguia mais esconder.
Ele sorriu, um sorriso que eu começava a ver como uma provocação direta, um convite irrecusável.
— Você deve estar cheio de tesão e porra acumulada, hein?!
Confirmei, a voz um pouco mais rouca do que o normal, quase inaudível, mas carregada de anseio.
— Com muito tesão mesmo.
Foi então que ele soltou a bomba, a frase que fez meu corpo inteiro formigar:
— Eu posso te aliviar.
Fiquei em silêncio, recuado, a mente em branco por um segundo, tentando processar. Mas o corpo… ah, o corpo! Meu pau latejava, uma pulsação forte, como se estivesse clamando por ele, por aquele alívio que parecia a única coisa que importava no mundo. Eu desejava aquilo com uma ferocidade que me assustava. De repente, a mão dele estava na minha coxa, por cima da calça, subindo lentamente até o volume protuberante do meu pau. O estacionamento ainda tinha um movimento discreto, carros passando de vez em quando, faróis cortando a escuridão. O risco só aumentava o tesão, um proibido que me instigava a ir além.
— Foda-se! — sussurrei, mais pra mim mesmo do que pra ele, a decisão queimando na minha garganta, liberando uma energia que eu nem sabia que tinha. — Vamos ficar aqui mesmo!
Antes que eu pudesse respirar, ele me puxou para um beijo. Um beijo diferente de todos os que eu já tinha dado. Era urgente, com uma fome que eu só agora percebia que também existia em mim. A mão dele desceu, pegando meu pau por cima da calça, apertando-o com uma força que me fez arquear as costas no banco. As línguas se encontraram, explorando, e cada toque, cada movimento, só fazia o meu tesão dobrar, explodir dentro de mim, me tirando o ar.
Os beijos e amassos se intensificaram, o ar dentro do carro ficando denso e carregado com o cheiro dos nossos corpos, uma mistura de perfume, suor e desejo. Ele começou a tirar meu blusão e camiseta, um desafio no espaço apertado. Desabotoou minha calça, e a cada peça de tecido que escorregava, a sensação de liberdade e o tesão só aumentavam, me deixando mais exposto, mais vulnerável. Finalmente, ele tirou meu pau da calça, 18cm, moreno, grosso e com uma cabeça rosinha. Ele estava endurecido, pulsando as veias com todo aquele tesão acumulado, uma visão de pura excitação. Seus olhos escuros, brilhando na penumbra do carro, percorreram cada centímetro, e um arrepio intenso subiu pela minha espinha. Era uma visão que me tirou o fôlego, me fez tremer por inteiro, e eu só conseguia pensar: que tesão da porra!
Então, ele começou. Um boquete. Puta que pariu. Eu nunca tinha sentido nada igual. Era como se o mundo tivesse parado, o tempo suspenso, e só existisse a boca dele no meu pau. Mesmo tendo recebido boquetes de outras mulheres, aquilo era… diferente. Era a maciez dos lábios, a força da língua, a forma como ele sugava a cabeça do meu pau com uma intensidade que me fazia ver estrelas, um prazer indescritível. Era como se meu pau fosse um canudo e ele quisesse esvaziar toda a porra por completo, sugar até a última gota. Cada sugada, cada carícia com a língua, só me levava mais e mais para o limite, uma urgência que me consumia, me fazendo arquear os quadris. Minha respiração ficou ofegante, quase um gemido constante, abafado pelo som da sua boca.
Minhas mãos, quase por conta própria, começaram a explorar aquele corpo. Desci pelos ombros, alisando aquelas costas malhadas, sentindo a pele quente e lisa, cada músculo vibrando sob meu toque. Pelo quadril estreito, até encontrar a bunda. Uma bunda branquinha, lisa, redonda, me chamando. E aquele cuzinho… meu Deus. Rosinha, o trem mais lindo que já vi, prometendo ainda mais prazer. Meus dedos o tocaram, exploraram a maciez da pele, a quentura que irradiava dele, quase uma febre. O tesão era uma avalanche incontrolável, me arrastando para um abismo de sensações, um desejo primário que explodia em cada canto do meu corpo, me deixando completamente à mercê.
De repente, um barulho. Um carro se aproximando, os faróis iluminando a lateral do nosso HB20, cortando a intimidade daquele momento. Márcio se afastou, ofegante, os olhos fixos nos meus, uma mistura de excitação e apreensão pintada em seu rosto. Meu corpo todo estava em um tesão alucinante, meu pau latejava, implorando por mais. A ponta dele, molhada e sensível, roçava na cueca que ainda segurava. Olhei para ele, para a boca que me deu tanto prazer, e para o que ainda não tínhamos feito e que eu, agora, queria mais do que tudo! O coração batia forte, um tesão tomando todo meu corpo. O carro passou, e o rastro dos faróis sumiu, mergulhando o estacionamento de volta na penumbra. Mas o tesão... ah, essa ficou. Pairando no ar denso do HB20, sufocando cada respiração minha. Meu corpo estava em chamas, implorando por mais, e o pau, ainda exposto, latejava com uma urgência quase dolorosa. Olhei para Márcio, seus olhos nos meus, a boca entreaberta, o peito subindo e descendo rápido. E ali, naquele espaço confinado, com o silêncio pesado caindo sobre nós, eu me perguntei, com um frio na barriga e o pau latejando: o que diabos a gente ia fazer agora? A noite estava longe de acabar. E o meu medo de me descobrir, de me entregar... ele estava prestes a colidir com um desejo que eu nunca imaginei sentir. Um desejo que, agora, parecia mais forte que qualquer medo.

|Continua...|

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Comentários


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chaozinho Comentou em 29/07/2025

O conto é tão bem detalhado que a gente parece que está assistindo ao vivo.😍

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marcusativo Comentou em 27/07/2025

Continua ai cara. Fiquei com a rola meladinha aqui por causa de você. Continua o que rolou em seguida. Valeu

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gordinho64 Comentou em 27/07/2025

Escreves bem, conto tesudo pra kct

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engmen Comentou em 27/07/2025

Se era para dar um gostinho tesudo de quero mais, conseguiu em cheio! Deliciosa estória, muito bem escrita. Que venham mais...

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discreto- Comentou em 26/07/2025

Excelente conto, uma narração bem feira com riqueza de detalhes. Me vi no carro com vcs. Continua quero saber o desfecho.

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putinhonociio Comentou em 26/07/2025

Esperando ancioso a continuação




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Ficha do conto

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raphaelferre

Nome do conto:
Minha primeira vez com outro homem

Codigo do conto:
238975

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/07/2025

Quant.de Votos:
11

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