Minha primeira vez com outro homem - parte 2



|continua|

O carro passou, e o rastro dos faróis sumiu, mergulhando o estacionamento de volta na penumbra. Mas o tesão... ah, esse ficou. Pairando no ar denso do HB20, sufocando cada respiração minha. Meu corpo estava em chamas, implorando por mais, e o pau, ainda exposto, latejava com uma urgência quase dolorosa. Olhei para Márcio, seus olhos nos meus, a boca entreaberta, o peito subindo e descendo rápido. E ali, naquele espaço confinado, eu estava prestes a colidir com um desejo que eu nunca imaginei sentir. Um desejo que, agora, parecia mais forte que qualquer medo.
E foi nesse instante que uma mistura de coragem, tesão e adrenalina me invadiu. O risco, o local, a proibição... tudo só aumentava a excitação, atiçando uma chama que eu nem sabia que existia. Márcio estava ali, vulnerável, e eu queria tudo dele.
Sem hesitar, puxei Márcio para mim, um beijo mais intenso, mais possessivo do que os anteriores. Minhas mãos, antes tímidas, desceram para o cós do seu shortinho, puxando o tecido para baixo. Ele entendeu o meu comando e se ajudou, livrando-se da peça e exibindo as pernas musculosas e a cueca que mal continha o volume discreto. Tirei minha carteira do bolso da calça e, com os dedos tremendo, puxei uma camisinha. Márcio, percebendo minha intenção, sorriu maliciosamente e pegou a mochila no banco de trás, tirando um pequeno tubo de lubrificante.
— Preparado, Raphael? — Ele sussurrou, a voz rouca, seus olhos brilhando e sedento por uma pica no seu cuzinho.
E eu disse:
— Sim, quero sentir esse seu corpo todo e seu cuzinho no meu pau.
Mais do que nunca eu respondi, puxando-o para o banco de trás.
A manobra no espaço apertado do HB20 foi um desafio, mas a adrenalina nos movia. Com uma força que eu não sabia que tinha, ajudei Márcio a se posicionar no banco do meio, sentando-o no meu colo, de frente para mim. Seus braços envolveram meu pescoço, e suas pernas se abriram, encaixando-se nas minhas. Aquele era um momento de pura entrega, de inversão de papéis, e o controle me excitava ainda mais.
Meus olhos percorreram seu corpo à luz difusa. Seus peitos malhados, o bico do peito fininho e meio rosinha, o abdômen definido com aquela "flecha" que apontava para seu pau de 16cm. Cada detalhe era uma obra de arte, e senti um arrepio percorrer minha espinha ao sentir o peso do seu corpo sobre o meu.
Com a camisinha já no meu pau, umedeci a ponta com o lubrificante que Márcio me entregou. Os lábios se tocaram novamente, um beijo de antecipação. E então, com um suspiro de ambos, comecei a penetrar Márcio.
A sensação foi indescritível. Sentir a maciez da sua bunda, a contração dos seus músculos ao redor do meu pau, a quentura de seu corpo se moldando ao meu… Era como se eu tivesse encontrado o encaixe perfeito. Márcio soltou um gemido abafado, e eu sabia que ele estava sentindo o mesmo prazer que eu. Lentamente, fui entrando, centímetro por centímetro, sentindo a resistência inicial se transformar em cedência. Ele arqueou as costas, e um suspiro escapou de seus lábios.
— Aii, me fodi … — Sua voz era um lamento de puro prazer.
Os lábios se tocaram novamente, um beijo molhado e desesperado. Márcio começou a bombar seu cuzinho mais forte contra meu pau, aumentando o ritmo, a intensidade, me levando ao limite com cada movimento. O tesão explodia dentro de mim, uma avalanche incontrolável. O barulho de sua bunda batendo em minhas bolas e nas pernas me fez dizer:
— Espera! Devagar… — consegui ofegar, apertando-o mais contra mim.
— Não quero gozar rápido, quero curtir cada segundo esse seu cuzinho!

Márcio diminuiu o ritmo, mas o desejo em seus olhos não diminuiu. Minhas mãos, livres, desceram para o seu pau, e comecei a punhetá-lo, sentindo a pele macia deslizar sob meus dedos, vendo-o crescer ainda mais em resposta ao meu toque. Os gemidos de Márcio se tornaram mais altos, mais urgentes.
Deitei-o no banco, ajustando sua posição para que sua perna direita se apoiasse em meu ombro, como se fosse a posição de “frango assado”. Com a mão livre, peguei o pau de borracha que antes me envergonhara. Com um olhar malicioso para Márcio, comecei a usá-lo, inserindo-o em sua abertura ao lado do meu pau. A dupla penetração o fez gemer ainda mais alto, um som que me excitava profundamente. Seus olhos se arregalaram, um misto de surpresa e puro êxtase. Eu o via se contorcer, a “flecha” de seu abdômen apontando para nossos paus.
Enquanto meu pau o penetrava por um lado, o consolador preenchia o outro, ainda que meio apertado, as sensações de tesão o levavam à loucura. Com a outra mão, continuei a punhetá-lo sem parar, cada movimento sincronizado com seus gemidos. Ele estava no seu limite, e eu sabia.
De repente, o corpo de Márcio se tensionou, um tremor percorrendo-o. Seus músculos se contraíram, e com um grito abafado, e ele diz:
— AI CARALHO, VOU GOZAR, PUTA QUE PARIU!!! - ele gozou sobre seu abdômen.
Ao vê-lo gozar, um último arrepio de prazer correu por mim. Rapidamente, tirei o pau de borracha, depois a camisinha do meu pau e comecei a me punhetar. Sem dar tempo para ele se recuperar, puxei seu rosto para perto do meu. Meus quadris se arquearam, e com um gemido profundo, eu gozei na cara dele, sentindo o líquido quente espirrar em sua pele e em seus lábios entreabertos.
Ofegantes, suados, nossos corpos ainda colados, o silêncio caiu sobre nós novamente, mas agora era um silêncio preenchido pela satisfação e pela euforia. No banco de trás do HB20, no pátio de estacionamento da universidade, eu não só havia me descoberto, mas havia também me entregado a um desejo que mudaria tudo.
Com o corpo ainda tremendo levemente, comecei a me recompor. Márcio, com um sorriso saciado nos lábios, pegou um pacote de lenços umedecidos da mochila. Lentamente, limpamos a bagunça em nossos corpos, o toque das nossas mãos enquanto nos ajudávamos era um prolongamento íntimo do que acabara de acontecer. A cada passada do lenço, uma nova camada de vergonha ia embora, substituída por uma sensação de liberdade e aceitação.
Quando estávamos minimamente apresentáveis, ele ligou o carro. O motor ronronou baixo, e o HB20 cinza começou a se mover pelo pátio, agora mais vazio. No caminho para casa, o clima dentro do carro era de pura cumplicidade. A música ambiente suave preenchia o espaço, mas nossos olhos se encontravam constantemente, um entendimento silencioso passando entre nós. Minha mão, quase por instinto, desceu para o seu colo e, por cima da calça, comecei a punhetá-lo suavemente, sentindo a ereção se erguer novamente em resposta ao meu toque. Ele gemeu baixinho, um som que só aumentava a minha excitação, e apertou a coxa dele entre as minhas.
Chegamos à minha rua. A fachada da minha casa, antes familiar, agora parecia um portal para uma nova fase da minha vida. Márcio estacionou, e o silêncio do carro nos envolveu mais uma vez. Os vidros escuros do HB20 nos protegiam de olhares curiosos, e eu nem me importava se algum vizinho pudesse nos ver. Afinal, o vidro era muito escuro e o que importava era só o momento, e as lembranças.
Ele se virou para mim, seus olhos castanhos escuros brilhando na penumbra. Minhas mãos foram para seu rosto, e o puxei para um último beijo. Não foi um beijo urgente, nem faminto como os primeiros. Era um beijo de despedida, mas, um beijo que carregava o gosto da descoberta e da intimidade que havíamos compartilhado. A língua dele roçou a minha, um adeus suave e demorado.
Quando nos separamos, um sorriso mútuo se formou em nossos lábios.
— Até a próxima vez — eu disse, a voz rouca, quase um sussurro.
— Se quiser mais carona, é só me falar — ele respondeu, com um brilho malicioso nos olhos.
— Vou amar essa dupla de companhia!
Saí do carro, meu corpo ainda formigando com as sensações da noite. Fechei a porta do HB20 e entrei em casa, como se nada tivesse acontecido, mas que aconteceu a minha primeira vez com outro homem.



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Comentários


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chaozinho Comentou em 29/07/2025

Como não ter inveja de uma história dessas? Li e tô sentindo além do tesão o gosto da saudades de saber que eu não tenho mais contos teu pra ler.❤️




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Minha primeira vez com outro homem - parte 2

Codigo do conto:
239121

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
28/07/2025

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4

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