Obras em casa



Era uma manhã fria de inverno, daquelas em que o silêncio da casa parece mais profundo, o tempo mais lento… e a pele mais sensível. Marcos, meu marido, saiu cedo como sempre. Beijou minha testa, disse que voltaria só no fim da tarde e me lembrou das obras que seguiriam com Seu Dido, o pedreiro de confiança. Aquele homem simples, de fala mansa, mãos calejadas... e um olhar que sempre demorava demais nos meus quadris.

Confesso: gosto de me sentir desejada. Aos 60, aposentada, ainda me sinto cheia de fogo. E Seu Dido... aquele olhar meio disfarçado, meio descarado, sempre me divertiu. Naquele dia, sem pressa, pendurei uma calcinha minúscula no varal, daquelas que mal cobrem, só pra provocar. Sabia que ele veria. O varal dava bem na passagem entre os fundos da casa e a área da obra.

Lá pelas 10 da manhã, fui pro quarto trocar de roupa. Estava apenas de camisola, sem sutiã por baixo, e a janela estava meio entreaberta. Esqueci... ou talvez nem tanto. Tirei a camisola devagar, sentindo o ar gelado nos mamilos já enrijecidos. Meus olhos cruzaram os dele através da fresta. Ele estava lá, paralisado com uma viga na mão, como se o tempo tivesse parado. Fingi não ver, mas um arrepio percorreu minha espinha.

Nos dias seguintes, ele foi ficando mais solto. Sempre muito respeitoso... mas os olhares duravam mais. Um elogio aqui, outro ali. Um “tá bonita hoje, dona Luciana...” dito com a voz arrastada, rouca.

Naquela quinta, o frio apertou. Preparei um café e chamei Seu Dido pra entrar e se aquecer. Ele sentou-se à mesa, tirou as luvas e aceitou com gratidão. Ficamos em silêncio um instante, apenas trocando olhares e sorrisos. E então ele comentou, com aquele sotaque arrastado:

— Aquela calcinha no varal... quase me fez deixar o cimento cair no chão, dona Luciana...

Fingi surpresa, mas senti o calor subir pelo corpo.

— Ih, Seu Dido... que maldade. Aquela é só uma das minhas favoritas — disse, bebendo o café, devagar, olhando nos olhos dele.

Ele engoliu seco. E antes de sair pra obra, soltou um “se continuar assim, a senhora me mata do coração”.

No dia seguinte, o varal amanheceu com outra, ainda menor. E o jogo foi esquentando…

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Comentários


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fernando1souza2 Comentou em 01/08/2025

Q tesão!

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corno-da-puta Comentou em 01/08/2025

Uma calcinha minúscula , indecente , sempre é motivo de comentários.

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novinhoquerola Comentou em 31/07/2025

Gostosa tesuda

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timosovaz Comentou em 31/07/2025

Bela safadinha...

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mauricio50tao Comentou em 31/07/2025

humm... parece que vem conto bom por aí!

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jhack Comentou em 31/07/2025

Votadissimo!!! Eita relato maravilhoso e tesudo!!! 😋😋😋 Bjuuusss delícia!!!

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umpoucodetudo Comentou em 31/07/2025

Esse joguinho de insinuação com sedução é uma loucura.

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para2218 Comentou em 31/07/2025

Muito votado!!!!!!

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zdo18spker Comentou em 31/07/2025

Que delicia de provocação! Curto, direto, misterioso e super excitante. Votado!




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Ficha do conto

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lumartinskzada

Nome do conto:
Obras em casa

Codigo do conto:
239261

Categoria:
Exibicionismo

Data da Publicação:
31/07/2025

Quant.de Votos:
29

Quant.de Fotos:
3