Dia seguinte a obra



No dia seguinte, ainda antes das 8 da manhã, a campainha tocou. Eu estava na cozinha preparando meu café, de camisola curta e soltinha, sem sutiã por baixo — como sempre fazia nas manhãs em que sabia que estaria sozinha. Marcos já tinha saído cedo, como de costume, e eu ainda nem tinha penteado o cabelo. Atendi a porta meio sonolenta, os pés descalços, a pele arrepiada pelo frio e… sem me dar conta, com os bicos dos seios bem marcados sob o tecido fino.

Na porta estavam Seu Dido, com aquele mesmo sorriso de sempre, e outro homem que ainda não conhecia. Moreno, de uns cinquenta e poucos, com mãos firmes e um olhar profundo.

— Bom dia, dona Luciana — disse Seu Dido, tentando manter o olhar nos meus olhos, mas falhando vez ou outra.

— Esse aqui é o seu Lázaro, eletricista. Veio passar a fiação no muro como o Marcos combinou.

— Muito prazer — disse Lázaro, com um sorriso e olhos que passearam por todo meu corpo como quem aprecia uma obra de arte.

— Entrem, tá muito frio lá fora — respondi, abrindo mais a porta e cruzando os braços, sentindo enfim o quanto minha camisola era indecente naquela manhã.

Os dois entraram, meio desconcertados, mas fingindo costume. Fiz questão de caminhar à frente deles até a cozinha, deixando minhas pernas longas bem à mostra a cada passo. O tecido subia levemente, revelando mais do que escondia.

— Aceitam um café?

— Se for servido assim, aceito até dois — murmurou Lázaro, quase num sussurro, mas audível o bastante pra me fazer virar de lado e encará-lo com um leve sorriso.

— O senhor é abusado, hein… — retruquei, servindo as xícaras.

— A culpa não é minha se a visão logo cedo é melhor que qualquer luz que vou instalar hoje — respondeu ele, encarando descaradamente minhas coxas.

Seu Dido tossiu, disfarçando o clima, mas seus olhos denunciavam o fogo já aceso.

— Se quiser, posso subir e colocar algo mais… comportado — sugeri, com falsa inocência.

— Eu não mudaria nada — respondeu Lázaro. — Tá tudo… iluminado do jeito certo.

A tensão estava ali, pulsando no ar como eletricidade antes do trovão. Eu sentia o corpo vibrar. Era algo entre o proibido e o inevitável.

— Os fios estão aí... mas acho que hoje quem vai conduzir energia sou eu — sussurrou Lázaro mais tarde, já no quintal, quando me aproximei para ver o andamento da obra.

E eu? Apenas sorri, passei a mão no cabelo e fiquei ali, de pé, sentindo os olhares dos dois percorrendo minha pele como se fossem mãos.

Foto 1 do Conto erotico: Dia seguinte a obra

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Comentários


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fernando1souza2 Comentou em 01/08/2025

Tesão demais! Continue.

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edumanso Comentou em 01/08/2025

Esse joguinho de sedução, provocação é delicioso. Ganhei vários chifres da minha esposa assim ! Deu pra eles ? Fiquei curioso.

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jmgaucho Comentou em 01/08/2025

Delícia de conto. Votado e que delícia vc nas fotos

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marckslave Comentou em 31/07/2025

Delicia de conto deixou com tesão, o nada fotos que bunda gistosa

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seuamantesp Comentou em 31/07/2025

Imagino como esses dois não ficaram vendo uma delícia dessas só de camisola tesão

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roben-ribeiro- Comentou em 31/07/2025

Que delícia de bunda

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zdo18spker Comentou em 31/07/2025

Que tesão, quer matar os homens na punheta, ou acabou ajudando eles a relaxar a tensão? Conta pra gente linda! Votado!

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kzdopass48es Comentou em 31/07/2025

Rabão lindo da porra amiga hunnnnnnnmmm S2 Betto o admirador do que é belo S2

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mauricio50tao Comentou em 31/07/2025

Ah, vc judia mesmo, né! Eles sabem que vc faz de propósito... qualquer dia...




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Ficha do conto

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lumartinskzada

Nome do conto:
Dia seguinte a obra

Codigo do conto:
239290

Categoria:
Exibicionismo

Data da Publicação:
31/07/2025

Quant.de Votos:
25

Quant.de Fotos:
2