O sábado despertou com a promessa de brilho. Enquanto eu cuidava dos últimos detalhes profissionais, Lara já estava no seu templo: o salão. Duas horas depois, ela emergiu transformada. Os cabelos, agora em ondas perfeitas, caíam sobre os ombros. A maquiagem, impecável, realçava olhos grandes e lábios de um vermelho ousado que prometia pecados. Ela sorriu para o espelho, satisfeita. Era a sensação que buscava. Em casa, o ritual continuou. Calça jeans da Colcci, justa, moldando cada curva como uma segunda pele. Salto alto, que a fazia flutuar alguns centímetros acima do mundo comum. E a blusa... decotada, revelando o colo que era seu cartão de visitas. Diante do espelho do quarto, ela tirou uma selfie. O look estava perfeito. Sem hesitar, postou no Facebook. A legenda era simples: "Pronta para o show!". Sabia que os rapazes da cidade, especialmente os da faculdade, veriam. Sabia dos comentários que viriam, dos desejos não ditos. E isso a fazia sorrir, um sorriso de quem conhece seu próprio poder. Chegamos ao local do show. A fila era longa, um mar de gente comum. Lara, ao meu lado, de mãos dadas, era uma estrela cadente caindo na terra. E os olhares... ah, os olhares. Rapazes em grupos, sozinhos, não conseguiam desviar. Ela os percebia, claro. Como não? Trocava olhares rápidos, sorrisos discretos, quase um aceno mental. Um jogo silencioso de fascínio. Eu sentia a mão dela apertar a minha com força controlada, um misto de excitação e posse. Ela era meu troféu, exibido com orgulho, mas cujo brilho era destinado a iluminar a todos. Dentro, a música pulsava. A multidão se agitava ao som sertanejo. Eu a puxei para dançar, nossos corpos se encontrando no ritmo. Lara se entregava, mas seus olhos, ávidos, vasculhavam a pista. Foi quando ela o viu. Perto de nós, um rapaz forte, camiseta justa que revelava um torso torneado, braços tatuados que contavam histórias sem palavras. Ela me puxou mais perto, guiando nossos passos em sua direção. Agora, dançávamos a poucos metros dele. E ela se exibia. Os quadris balançavam com mais intenção, os braços subiam, o decote parecia convidá-lo a olhar. Ela dançava comigo, mas para ele. O voyerismo em mim ardia como fogo lento. Ver meu troféu sendo cobiçado, desejado por outro macho, era um prazer intenso, quase físico. Ela se virou para mim, o rosto próximo, o cheiro do perfume dela misturado ao suor da pista. "Ele," sussurrou, os olhos brilhando. "Quero ele." A cumplicidade falou mais alto que qualquer palavra. Eu sorri, um aceno quase imperceptível. "Seu desejo é uma ordem." No bolso traseiro da calça jeans dela, minha mão deslizou com intenção. Enfiei a camisinha, um gesto que era ao mesmo tempo permissão e um lembrete do jogo que jogávamos. "A chave do carro está com você," disse, a voz calma, contrastando com a eletricidade do momento. "Divirta-se." Deixei-a na pista, uma flor exótica plantada no meio da multidão, e me dirigi para a saída. Fiquei do lado de fora, encostado na parede, com vista privilegiada para o estacionamento. O ar fresco da noite contrastava com o fogo que me consumia por dentro. O tempo passou, minutos que pareciam horas. Até que os vi. Ele, com sua presença imponente, e Lara, agarrada ao seu braço, caminhando com um propósito claro em direção ao meu carro. Eles entraram. O veículo balançou levemente ao fechar as portas. Vinte minutos. Vinte minutos longos, onde minha imaginação voava, construindo cenas baseadas no brilho que vi nos olhos dela antes. O voyerismo era agora puro exercício mental. A demora me incomodou. Voltei para dentro do show, procurando-a. Ela apareceu sozinha, vindo da direção oposta ao estacionamento. A transformação era chocante. A maquiagem impecável havia desaparecido, substituída por um rosto limpo, suado, como se tivesse lavado o rosto com pressa. Os cabelos estavam um pouco desalinhados. Ela parecia... usada, mas radiante. Aproximou-se, o olhar direto no meu. "Podemos ir pra casa?" A voz era rouca, diferente. Eu a puxei para mim e a beijei. Fundo. E senti. Um gosto salgado, metálico, inconfundível. Sêmen. O gosto do outro homem ainda marcava os lábios da minha patricinha. O choque foi seguido por uma onda de desejo avassaladora. O jogo havia sido jogado até o fim. No caminho de casa, o silêncio era denso, carregado de segredos compartilhados. Ao entrarmos na sala, a controle cedeu lugar ao instinto. Agarrei-a pelos ombros, empurrando-a contra a parede. Meus lábios desceram pelo pescoço, enquanto minhas mãos ávidas foram direto ao botão da calça jeans. Abri-o com urgência e a desci pelos quadris. E lá estava ela. A calcinha de renda branca, agora manchada. Uma marca úmida, leitosa, claramente visível no tecido claro. Ela não usara a camisinha. Olhei para ela, nos olhos. Ela não desviou o olhar, apenas sorriu, um sorriso travesso, de quem sabia exatamente o que havia feito e o efeito que causava. O troféu não apenas brilhara para outros; ele havia sido conquistado. E agora, manchado pela prova da sua transgressão consentida, ele voltava para mim, mais valioso, mais excitante. Com um gesto lento, quase reverencial, deslizei a calcinha de renda branca pelas coxas dela. Levei-a até o meu rosto. O cheiro invadiu minhas narinas – um perfume adocicado e animal, misturado ao odor inconfundível de sêmen fresco. Com a língua, experimentei o sabor daquela sacanagem: salgado, levemente amargo, um gosto que era a materialização do desejo alheio, da entrega dela. Lara observava, o respirar ofegante, os olhos negros de luxúria. A necessidade era urgente, quase dolorosa. Abri o meu cinto e a calça, liberando meu membro já duro. Guiando-a até o sofá, a deitei de costas. Ela abriu as pernas sem resistência, oferecendo-se. Ao introduzi-la, a sensação foi avassaladora. Ela estava espaçosa, molhada, e viscosa. O esperma do rapaz, ainda a envolvia, um lubrificante quente e abundante que testemunhava a posse recente. "Ele é bem maior que você, meu amor" sussurrou Lara no meu ouvido, a voz rouca e cheia de verdade. "Senti cada centímetro dele me enchendo..." A frase, um golpe certeiro, misturava humilhação e êxtase. Sentia-me pequeno dentro dela, nadando na abundância do outro. A visão da minha namorada, recém-usada, o cheiro e o sabor do amante nela, a confissão do tamanho superior... tudo conspirava. O controle se esvaiu. Meus quadris se moveram com desespero, buscando um prazer que já era iminente, quase inevitável. Não durei. A ejaculação foi rápida, intensa, um jato curto e quente que se perdeu na vastidão úmida e já ocupada dela. Um gemido rouco escapou dos meus lábios, misturado ao suspiro satisfeito dela. Fiquei ofegante sobre ela, o coração disparado. Lara passou as mãos pelos meus cabelos, um gesto quase maternal. "Foi rápido, hein?" disse, o tom brincalhão, mas carregado de significado. "Mas é assim que é o prêmio do corno, não é? Gozar rápido, sentindo sua mulher toda usada, cheia do outro..." Ela beijou minha testa, depois meu lábios, onde o gosto do amante ainda persistia. "E ele... ele é tão bom. Tão potente. Da próxima vez, eu quero mais, tá? Quero sentir ele de novo, bem fundo." A valorização do dote do amante era explícita, um pedido que soava como ordem, selando nossa dinâmica. O prazer da entrega dela, a humilhação consentida, o sabor do outro homem – tudo isso era o meu prêmio, consumado na rapidez da minha ejaculação e na promessa de novas traições.
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Conto muito bem redigido ! Difícil achar contos assim hj em dia. Esperamos que na próxima vez possa presenciar para poder nos dar detalhes ainda mais excitantes.
Parabéns. Votado!
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