Passei uns dias ignorando e fugindo dele.
Quando finalmente passei por ele. Fiquei tenso, mas murchei quando ele fingiu que nem me viu. Sua atitude me fez cair em si e segui a vida. Perdi a vontade de vestir calcinhas e não tinha mais tesão em me masturbar pensando em machos.
Logo arrumei um emprego que era em home office. Isso me distraiu e pouco depois comecei a namorar uma garota que conheci na academia. Raramente eu o encontrava e quando acontecia, ele me ignorava com um ar severo. Na festa anual do condomínio – novamente -, o vi conversando com outros moradores. Eu estava com minha namorada e às vezes nosso olhar se cruzava. O jeito que me olhava me fez lembrar da sensação de quando ele me agarrou e beijou minha boca com desejo. Lembrar da vontade com que enfiava a língua em mim ainda me fazia amolecer. Teve uma hora em que se aproximou.
- Oi, tudo bem?
- Oi.
- Não vai me apresentar a namorada? – sua fala indicava que estava um pouco alegre.
- C-claro.
Os apresentei.
- Natália, esse é o Seu Jairo, meu vizinho.
- Prazer, você é muito bonita. E você está de parabéns.
Aí, se virou e foi embora.
Sua estranha aproximação junto com minhas lembranças me abalaram um pouco. Levei Natália em casa e quando voltei, senti minha libido balançada. Eu não tinha esquecido o que ocorrera com Jairo, claro! Mas, o pior – ou melhor – era que pareceu que meus desejos por homens, apenas haviam ficado adormecidos. Naquela noite voltei a fantasiar o sexo anal, mas dessa vez foi com meu vizinho. Gozei como a muito não fazia. Natália, apesar de ser muito gostosa e safada, jamais conseguira me fazer gozar assim.
Depois desse dia voltei a me masturbar frequentemente pensando em Seu Jairo. Minha masculinidade estava sendo abalada pelo retorno desses desejos e estava afetando meu namoro. Até que num sábado que fomos para meu ap. De madrugada, eu dormia e ela acabou achando uma calcinha que eu havia escondido. Era a que eu guardara de lembrança da época que me exibia pro Seu Jairo. Ela pensou que eu a estava traindo e terminamos. Ela foi pra casa na manhã de domingo e nunca mais quis falar comigo. À noite eu estava chateado, mas senti um desejo de vestir a calcinha e me masturbar. Gozei demais lembrando da língua de Seu Jairo invadindo minha boca com sua mão pegando minha bunda. Gozei recordando do volume de seu pau em minha mão. Acordei na segunda para trabalhar no computador e percebi que dormira com a janela e a cortina abertas. “Será que ele me viu de calcinha?”.
Dois dias depois saindo no início da noite para fazer compras, encontrei Seu Jairo subindo as escadas. Ele parou e ficou me olhando fixo. Fiquei tenso e desci. Ao passar por ele, Seu Jairo se pôs em meu caminho. Parei surpreso e antes que eu pudesse dizer algo...
- Não precisa fugir de mim.
- E-e-eu não estou fugindo. Só quero passar.
- Você está bem? – perguntou num tom grave.
- Sim. Posso passar?
- Me parece que brigou com a namorada, não foi?
- Isso não é da sua conta. – disse fingindo indignação.
Ele riu e se aproximou.
- Acho que eu posso ter alguma culpa nisso, não!?
Me afastei.
- Quem você pensa que é pra falar isso? – Tentei me impor, mas...
- Eu sou o homem que beijou à força depois de você provocar bastante, esqueceu disso?
Fiquei muito nervoso e respirando fundo disse:
- Por favor, me deixa passar – só consegui falar de um jeito acanhado e suplicante.
Ele não cedia me olhando pelo que parecia uma eternidade.
- Você ainda fica linda de calcinha. – Falou num tom carregado de assédio
Saiu da minha frente e subiu as escadas me deixando parado e estático, atingido por suas palavras. Palavras que minha libido transformou em um elogio desconcertante.
Sem olhar pra trás fui embora pro mercado. Chegando em casa, arrumei as compras na cozinha e acabei pegando-o olhando fixo pra mim de sua janela. Disfarcei e quando olhei novamente ele ainda estava ali e me cumprimentou.
- Boa noite!
Ele sabia que eu o desejava.
- Boa noite!
Me derreti na punheta tomando banho. Quando fui dormir, fechei a cortina, mas com vontade de botar calcinha e deixar ele admirar minha bunda quando quisesse. Me contive. Na sexta-feira, eu estava me preparando para ir me deitar quando bateram à porta. Quando abri, era ele com um prato de torresmo e uma garrafa de cerveja.
- Estou me desculpando por outro dia na escada. Como não sei cozinhar, te trouxe esses torresmos deliciosos que sei que você gosta e essa cerveja.
Engoli em seco e fiquei ali sem saber o que fazer, como na vez da escada.
- Aceita, vai!?
- Ok. Eu tenho que dormir. Estou cansado e...
- Calma, meu anjo. Não estou te chamando para um encontro. – Riu – Só quero voltar a me aproximar de você.
Deu um sorriso sacana, me deu boa noite, se virou e foi para seu ap.
Entrei e só consegui dormir depois de gozar muito pensando nele.
No sábado por volta do almoço, ele me viu cozinhando da janela.
- Bom dia! Sua comida está cheirando muito bem.
- Obrigado! – disse com um sorriso tímido.
- Se me convidar pra almoçar eu adoraria...
Que petulância, pensei. Ao mesmo tempo fui levado pelo inconsciente e disse:
- Estou fazendo bastante, quer um pouco?
- Claro! Quando ficar pronto me mande uma mensagem!?
- Ok.
Meus desejos estavam me fazendo ceder e deixar de lado todo o receio de incentivar àquela aproximação. Fiquei tenso e parava para pensar no que aquilo iria me levar a fazer.
Minutos depois ele me surpreendeu à porta.
- Oi. – disse abrindo a porta.
- Posso te ajudar a preparar nosso almoço se quiser!?
- Ah... Eu pensei que... – hesitei pensando no que dizer. Ele me olhava com um sorriso...
Como eu diria? Sedutor era a palavra.
- É pode ser...
Ele avançou eu dei passagem fechando a porta a seguir.
- O que posso fazer? – perguntou solicito.
- Corta a cebola!?
- Claro!
Pegou a faca e ficou ao meu lado. Eu, na frente do fogão sentia que parava de cortar e ficava me olhando em silêncio. Aquilo me fazia estremecer.
- Onde ponho a cebola?
- É pra colocar na panela.
Me virei pra pegar a cebola, mas ele veio de encontro a mim com a tábua na mão. Quase nos esbarramos, ficando com os rostos há poucos centímetros de distância. Respirei fundo e Seu Jairo aproximou a boca da minha lentamente. Deixou a tábua na bancada e a medida que se aproximava eu respirava forte sem esboçar reação. Até que nossos lábios se tocaram e eu só entre abri a boca. Sua língua me invadiu mais uma vez. Dessa vez não era à força. Eu o beijava com desejo e ele se deliciou num beijo demorado. Até que o cheiro do alho torrando o fez parar.
- A panela no fogo.
- Claro... Nossa! Quase queimou.
Enquanto mexia a panela, o senti se encostando em mim até que colou inteiramente seu corpo atrás de mim. Deixei e suas mãos seguraram minha cintura quando ele me encoxou, sarrando minha bunda.
- Acho que hoje você não vai fugir, vai? - Falou roçando os lábios em meu ouvido.
- Acho que não consigo, Seu Jairo.
Ele desligou o fogo da panela e andou pra trás me puxando até encostar na pia. Abraçou minha cintura colando minha bunda em sua virilha.
- Tem pensado em mim, não é?
- Sim. – disse sentindo seu pau totalmente duro.
Ele mexia os quadris como se me comesse fazendo a rola deslizar sobra nossas roupas bem no meio de minhas nádegas.
- Quando te vi pela primeira vez pela janela de calcinha, confesso que tive certa repulsa por ver um rapaz tão bacana daquele jeito.
Ele falava pausadamente bem atrás de minha orelha me sarrando sem parar.
- Sabe o que afastou essa repulsa?
- Ahhhh... Não... – eu falava gemendo de tesão.
- Não foi seu belo corpinho jovem com uma bunda tão gostosa e arrebitada.
Falava sem pressa e entre as frases beijava meu pescoço e lambia carinhosamente minha orelha.
- hmmm... O que foi, então?
- Foi seu jeitinho bem feminino de ficar me provocando.
- Aiiii... – Gemi quando ele pegou minhas bolas com firmeza.
O que me fez empinar a bunda já colada nele.
- Nunca imaginei dizer isso, mas, você é um viadinho muito delicioso. Impossível um macho não te desejar depois de tudo que vi.
Ele deu uma mordida e um leve chupão logo abaixo da orelha e eu gemi não resistindo rebolar minha bunda deixando o sarro mais gostoso.
- O senhor me deseja?
- Tá sentindo meu pau?
- Sim. – disse rebolando.
- Sente como ele está duro?
- Muito...mmmm...
- Isso responde sua pergunta. Eu não tinha mais gosto pra sexo desde que fiquei viúvo. Isso tem dez anos.
Me abraçou mais forte sentindo minha bunda esfregando gostoso nele.
- Seu desejo de ser putinha acordou minha cobra. Agora ela fica assim toda dura pra você.
Me virou de frente e devorou minha boca com paixão enquanto suas mãos exploravam minhas costas, coxas e bunda com virilidade.
- Não está de calcinha por quê?
- Eu só tenho uma e está lavando. Joguei o resto fora.
Enfiou a língua em mim e puxou a cueca com força cravando-a em meu rego. Depois pegou minha bunda com as duas mãos. As apertava fazendo-as se separar me arrepiando.
- Quero saber se aceita que eu te mostre como ser fêmea pra mim? – disse olhando fixo e sério pra mim.
- Acho que sim.
- Não quero achismos. Ou vai ser minha putinha ou não. Não dá pra ser viadinho pela metade. Se aceitar vai ter um homem por inteiro todo seu.
- Quero sim.
- Sem dúvida?
Balancei afirmativamente a cabeça.
- Sendo assim... – Me afastou – Termina nosso almoço que estou com fome.
- Claro!
Enquanto fazia terminava de cozinhar, Seu Jairo foi me falando como iria ser nosso lance.
- Quero que você seja discreto e mostre a todo mundo que somos melhores amigos. Você não vai ter nenhuma namorada até virar uma putinha completa pra mim. Mas, quando eu disser, vai arrumar uma ficante safada pra trazer aqui e tirar qualquer suspeita de que você é meu viadinho. Vou comprar suas vestes femininas e quero que a partir de agora sempre use calcinhas.
- Mas, eu só tenho uma.
- Depois do almoço, vamos no shopping comprar algumas.
- Como eu sou o macho alfa – continuou – e seu instrutor, quero que faça o possível para fazer o que eu disser. Isso é muito importante, porque, apesar desse tesão que despertei por você, eu não sei como levar esse lance a não ser sendo quem dá as ordens e você vai dar seu jeito de se mostrar uma bicha bem submissa e inferior a mim.
Olhei pra ele assustado.
- Não se preocupe que passa longe de mim querer te machucar ou te ferir. Acho que vamos nos ajustar e você vai se realizar me dando todo o prazer que eu desejar. Entende?
- Sim.
- Concorda?
- Não sei.
- Aceita?
- S-s-sim. Aceito. Mas, se eu me sentir mal...
- Podemos ajustar e se não der certo, cada um segue sua vida.
Naquele exato momento eu senti que meu desejo por ele temia o afastamento. Isso me deu mais firmeza em dizer:
- Eu entendi tudo que está me dizendo e concordo.
Estava desligando o fogo e Seu Jairo pegou firme meu braço trazendo meu corpo contra si.
- Não vai se arrepender?
- Não mesmo. – disse olhando seus olhos.
- Então, me abraça como minha namorada.
Envolvi seu pescoço com os braços e nos abraçamos com ele envolvendo minha cintura.
- Agora me beija bem gostoso. – Sussurrou em meu ouvido.
Fui chegando meu rosto pra trás roçando no dele até nossas bocas se encontrarem, mas dessa vez ele esperou minha iniciativa. Dei pequenas bitocas em sua boca como minha namorada fazia. Oferecendo minha boca pra ele. Mordisquei seus lábios e os lambi sem invadir até que ele os abriu e enroscamos as línguas em nosso primeiro beijo que dei totalmente entregue a ele. Eu estava finalmente saboreando a boca de um homem e correspondendo como fêmea, tal qual quando ela se deixa guiar numa dança.
- Agora me beijou direitinho. Me senti beijando uma mulher. Você aprende rápido.
- Acho que o desejo me ajuda nisso.
- Vamos comer.
Almoçamos e depois ele foi pra casa se arrumar para irmos a um shopping comprar minhas roupas íntimas.
Fomos no meu carro (automático), pois ele não tinha, mas era habilitado. Disse que iria dirigindo, pois lugar de mulher é no banco do carona. Até demos risada com a brincadeira, mas no caminho ele pegou minha mão e a pôs em seu pau.
- Adoro dirigir com uma mão me patolando.
Era a primeira vez em que pude sentir seu pau sem pressa. A cada apalpada ele ía crescendo em minha mão. Quente, grosso e bem maior que os meus 13 centímetros. Devia ter uns 18, pensei – o que mais adiante confirmei que tinha 19cm fora o saco -. O saco guardava dois ovos de respeito que eram capazes de armazenar muito leite.
- Tá gostando de sentir a pica de um macho crescendo?
- É muito grande.
- É meu orgulho, sabe!? Sempre impressionei as mulheres que tive. Algumas ficavam com medo, outras hipnotizadas, mas todas acabaram ardidas e saciadas depois de me dar de todas as formas. O cuzinho sempre foi minha especialidade. Algumas medrosas resistiam um pouco, outras bastante, mas acabavam descobrindo que um pouco de dor e sofrimento eram capazes de multiplicar o prazer.
- E as que desistiram?
- Duas tentaram, mas eu comi os rabinhos deliciosos delas à força.
- Você as violentou, Seu Jairo?
- Pode até parecer, mas quando a cabeça da rola começa a abrir caminho elas só imploravam para eu ir devagar. Aí, eu fazia com todo carinho que um belo rabo merece. E as duas foram as melhores bundas que comi.
- Nossa!!
- E acredite, a que sofreu mais foi a que se tornou minha esposa.
- Sério!?
- Sim. Ela era baixinha, tinha o cu muito apertadinho e virgem. Quando comecei a forçar, ela gritou, mandava eu parar, dizia que não queria, xingava demais. Tive que segurar ela firme. Comecei a sentir o cuzinho cedendo, ela tremia toda e quase desmaiou com a dor. Depois que minha chapeleta estava dentro dela, passei aos carinhos e levei uma eternidade até encostar meu saco na bunda. Ela amoleceu e fodi seu rabo com muito carinho. No final ela gozou de se estremecer várias vezes até eu encher o reto dela de porra duas vezes sem tirar. Nunca mais consegui fazer isso com ela. Mas, foi o casamento mais feliz que tenho notícia.
Olhei pra ele e estava com os olhos marejados. Seu pau até deu uma murchada.
Chegando no shopping, ao invés de irmos às lojas de lingerie, fomos para a praça de alimentação.
- Não vamos fazer compras?
- Vamos, mas eu não tenho coragem de comprar lingerie contigo. Vamos esperar uma sobrinha que vai nos ajudar.
- Mas, ela não vai saber que as roupas são pra mim?
- Relaxa! Disse a ela que era para uma nova namorada.
Quando a “sobrinha” chegou, me apresentou. Era a Paula. O jeito que ela me olhou me fez desconfiar que devia desconfiar ou saber que a nova namorada de Seu Jairo era eu. Fiquei com muita vergonha. Mas os acompanhei nas compras. Ela tinha um corpo lindo, mas meu quadril era um pouquinho maior que o dele. Isso fez com que as roupas ficassem bem apertadinhas na “namorada” de Seu Jairo.
Quando fomos embora ela foi conosco para casa. Fiquei sem entender, até que chegamos e Seu Jairo disse que ela iria dormir na casa dele. Com isso não pude ficar com nenhuma das roupas.
Naquela mesma noite eu despertei com uma ligação dele.
- Já estava dormindo?
- Sim. Você me acordou.
- Vou fazer uma ligação de vídeo pra você. Quero que atenda e fique assistindo.
- Assistindo? Como assim?
Desligou sem responder. Atendi a chamada de vídeo. Ele colocou o celular de um jeito que pude ver toda a cama.
Seu Jairo se deitou apenas de cueca. Em alguns minutos, Paula saiu do banheiro com uma minissaia que cobria só metade de sua bunda e com os seios nus. Era uma das roupas da “namorada” de Seu Jairo.
- “Dá uma voltinha pra mim” – disse ele. – “hmmm... Sua bunda é linda, mas acho a bunda da minha gatinha mais apetitosa que a sua.”
- “Poxa, tio! Não gostei!”
- “Fique feliz, pois, graças a ela, finalmente vou conseguir te foder gostoso.”
Ela riu.
- “Vem mamar o titio, vem.”
Ela subiu na cama de quatro e se deitou no meio das coxas dele que tirou a cueca.
- “Ainda está molinho”
- “Mama gostos que vai ver ele crescendo.”
Ela começou a mamar. Dava pra ver tudo pela tela. Seu pau ficou duro e ela mamava com gosto.
Assisti Seu Jairo sendo mamado e Paula se entregando pra ele. Ele demorava a gozar.
- “Resolveu tomar remédio, foi... ahhh...” – disse quicando na pica.
- “Meu remédio é a minha nova namoradinha que me fez ficar tesudo.”
Então, ela se cansou e ele a deitou de bruços. Nossa! O pau dele me assustava.
Paula empinou a bunda com a ajuda de dois travesseiros.
- “Vai me arrombar, titio?”
Sem dizer nada, ele passou um gel no cuzinho dela, no pau e se deitou em cima.
- “Nossa! Você ainda está duro. Vai devagar, tá? Não tenho mais pregas, mas seu pau é enorme.”
Ele deu um sorriso sacana olhando pra mim pelo celular. Então mexeu no pau e foi forçando.
- “Ai... Que tesão... AHHHH...” – ela gritou.
Dava pra ouvir da janela.
- “Tá doendo muito? Quer que eu pare?”
- “Ai... Dói muito... Mas, está gostoso demais... Mete essa pica e me faz gritar... AHHHHHHHHHHHHHHH...”
Ele meteu firme de uma vez e depois de um tempo fodeu Paula até gozar dentro do cu. Foi um espetáculo de gritos e gemidos. O prédio todo devia estar ouvindo. Ficaram engatados mais um pouco. Seu Jairo saiu de dentro dela, se levantou e pegou o celular.
- Boa noite! – disse olhando para a câmera e desligou.
No dia seguinte me chamou para tomar café da manhã numa lanchonete com ele e Paula, antes dela ir embora.
Falamos de amenidades até Seu Jairo levantar-se e ir ao caixa pagar.
- Titio me contou que você estava nos vendo na cama. Que safado! Mas, não consigo ficar chateada com ele. Apesar da sacanagem eu o considero mesmo meu tio, sabe.
Eu apenas sorri, quando Seu Jairo voltou.
Ao se despedir de mim com um beijo no rosto, disse:
- Aproveita que um macho desse é raro hoje em dia.
- O-o q-quê???
Foi se afastando.
- Você não sabe o que te espera...
E foi embora. Jairo me olhava com aquele ar de cinismo. E terminei o dia tentando entender no que eu estava me metendo.
Continua...