Viajamos para o Ceará alguns anos atrás, bem longe de casa. Com muita insistência da minha parte, ela foi se soltando pouco a pouco. A primeira dificuldade foi convencê-la a usar biquínis cada vez mais ousados, menores e mais enfiados. Sempre que chegávamos à praia, eu alugava uma mesa em algum quiosque, para termos um ponto fixo à sombra. Íamos ao mar, voltávamos, sentávamos, bebíamos e, em determinado momento, eu começava a provocá-la. Naquele dia transformei a provocação em aposta: a cada desafio que ela aceitava, eu fazia um pix.
Comecei com tarefas simples, como virar um copo de cerveja de uma vez só. Depois pedi que fosse até o garçom pedir algo usando apenas o biquíni, andando bem empinada. Mais tarde, que tomasse sol com a parte de cima aberta, e em seguida que fosse ao mar mergulhar e voltasse. Em certo momento sugeri que levasse sua canga para um ponto mais distante de mim e ficasse deitada sozinha, oferecendo mil reais se conseguisse atrair a abordagem de algum homem, com exceção dos vendedores. Essa parte só valeria se um vendedor insistisse e voltasse mais de uma vez.
Ela topou. Estendeu a canga na areia, fazendo questão de se abaixar de quatro em alguns momentos, exibindo o corpo sem pudor. Passou protetor solar, ajeitou o biquíni de maneira provocante e se deitou de bruços. Enquanto isso trocávamos mensagens no WhatsApp, e ela me dizia que estava ficando molhada. Nenhum homem se aproximava, embora muitos olhassem fixamente. O nível de provocação foi tanto que duas mulheres chegaram a reclamar com seus parceiros por estarem encarando.
Como o tempo passava e ninguém chegava nela, começamos a brincar com a imaginação, falando de quanto eu pagaria para vê-la com alguém e do que ela poderia fazer dentro da água. Até que, finalmente, um homem apareceu. Não sei se de propósito ou por acaso, uma bola rolou até onde ela estava, ele foi buscar e puxou conversa. Naquele momento não tive dúvidas: paguei os mil e incentivei que ela fosse além.
Ela me avisou que ele passaria protetor em seu corpo, e deixou que ele fizesse isso nas costas, nas pernas e até na bunda. Em certo momento me enviou uma mensagem perguntando: “Posso?” e minha resposta foi curta: “Tudo.”
Logo os dois caminharam para dentro da água, onde começaram a se beijar e se agarrar. Ela passou as pernas ao redor dele, visivelmente entregue. Ficaram um tempo ali, e apesar de estar com o celular protegido por uma capa à prova d’água, ela não me mandou nenhuma mensagem. Eu só observava, excitado, enquanto via os dois se pegando. Em determinado momento, ela estava de costas para ele, encaixada, olhando em minha direção e sorrindo. Fiz sinal de positivo, mas depois descobri que ela nem percebeu.
No fim, ela masturbou o cara dentro da água quando surgiu a oportunidade. Não passou disso, havia muitas pessoas na praia e não dava para ir além. Saiu da água, pegou a canga e me mandou a mensagem que me deixou em chamas: “Tô doida pra dar, corno. Paga a conta e me come.” E assim terminamos a manhã, transando no quarto, enquanto ela me chamava de corno e dizia o quanto queria ter dado para aquele homem.
Ainda ficamos refletindo depois. Em quase quarenta minutos sozinha, apenas aquele sujeito se aproximou. Ele não era lindo, mas também não era feio. Mesmo assim não pediu telefone nem tentou manter contato. Se tivesse, talvez ela tivesse passado o dia inteiro com ele. No fim, essa experiência foi incrível para nós dois. Mesmo sem sexo completo com outro homem, a excitação e as brincadeiras reacenderam o fogo da nossa relação como nunca antes.