O maldito do pirralho havia fugido de casa e, provavelmente, estava se drogando novamente. Ele convenceu os pais que não se drogaria mais. – Mas todos nós sabemos que não é de um dia para outro que as pessoas se libertam de seus vícios.
Depois desse dia eu fui outras vezes a sua casa, mas raramente a encontrava e quando a encontrava, ela estava sempre abatida e fumando sem parar. Quando Thaís estava em casa ela nuca falava comigo, mas pelo menos não a vi bebendo. E assim fomos nos distanciando. Parece que eu carregava alguma maldição. Todas as mulheres com quem fiquei se afastavam de mim.
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Chegou o grande dia da formatura e acabei comprando um vestido preto simples e meus cabelos haviam crescido um pouquinho. Apesar do incomodo, eu me sentia bem usando aquela rouba de mocinha e com um mini coque.
Minha expectativa era permanecer com a Thaís a festa toda. Meu pai foi com a Maiara que estava linda, estava mais bonita do que eu. Ela estava muito empolgada e pediu que eu os visitasse no fim de semana. Já meus avós, estavam muito felizes e me perguntavam sobre meus planos etc. Eu apenas sorria e desconversava. Passei toda festa com minha família.
A Thaís nos cumprimentou ao chegar com seu pai e não conversamos mais. Ela passou a noite toda rodeada de pessoas e me ignorou o tempo todo.
Dancei com meu pai e o com o vovô. Minha irmãzinha não parava de correr de um lado para o outro e havia se tornado uma matraquinha de tanto falar. — Foi um bom dia.
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Depois da formatura eu fiz uma prova para entrar em uma universidade privada. Era uma boa universidade. Eu decidi estudar Administração de Empresas. Foi o curso que menos me assustou. Eu tinha medo de não conseguir concluir um curso que tivesse muito cálculo e outro motivo era que Letícia já estudava nessa universidade e, segundo a Maiara, era muito boa.
Os dias foram passando e eu tinha que ir visitar meu pai e a Maiara depois de ser cobrada durante a formatura. Quando cheguei, havia um verdadeiro banquete com comes e bebes. Maiara estava empolgada e me abraçou tão forte que parecia que ela não me via há anos. Meu pai, um bobão como sempre, ficou o tempo todo me chamando de bebezinho do papai na frente de todos e para meu espanto, a Letícia e o namorado. Ela estava linda como sempre, mas seu corpo havia mudado, seus peitos pareciam maiores e seu quadril mais largo. Já o namorado dela, pensa num cara feio. Não, feio não, desprovido de beleza. O cara era realmente fora de esquadro.
Maiara me apresentou o rapaz e a Letícia disse:
— Nossa, pensei que você havia se esquecido de mi..., nós. Você sumiu.
— É, estou me organizando para vir visitar vocês mais vezes. – respondi.
— Ah, esse é meu noivo. Eu falei muito de você para ele.
— Prazer, até que fim te conheci. — disse o rapaz.
O rapaz não tinha com quem conversar e ficou o tempo todo grudado na Letícia.
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Papai começou a tentar nos reunir.
— Pessoal, pessoal! Um minuto da atenção de vocês, por favor! Eu queria compartilhar com todos aqui presente esse momento incrível em minha vida. Eu não tenho palavras que consigam demonstrar toda minha felicidade. É–É–Eu vou ser pai novamente, a Maiara está grávida.
Para mim foi uma grande surpresa, eu não sabia que eles queriam ter mais filhos, mas fiquei muito feliz por eles estarem felizes.
A Letícia aparentou não ter ficado muito empolgada, mesmo assim correu e abraçou a Maiara.
Meu pai estava muito feliz. Chorou como se fosse seu primeiro filho e a Maiara estava ao seu lado ainda mais sorridente e linda.
Ficamos reunidos a noite toda, uma hora falávamos de possíveis nomes, outra apostávamos qual seria o sexo do bebê e claro, com quem iria se parecer. Foi uma noite bacana e realmente gostei de tê-los ao meu lado. Até o namorado da Letícia mostrou-se uma pessoa bacana depois de se enturmar.
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Com as festas de fim de ano, retornamos a nos reunir e depois fiquei uns dias com meus avós maternos no sítio deles.
Também, aproveitei que os meninos do time de basquete estavam empolgados e jogamos quase que diariamente no SESI. Certo dia, enquanto jogávamos, havia uma galera jogando vôlei e entre eles havia um casal. Ele, pelo sotaque, parecia a ser francês e ela era de origem oriental. Não me arrisco dizer de onde. O rapaz era realmente lindo. Muito alto, magro, loiro com os cabelos até os ombros algo como um príncipe dos contos de fada; seus olhos eram de uma cor que eu nunca vi igual, um tom de cinza. Já ela era bem alta para o padrão asiático. Muito linda, magérrima, olhos bem fechadinhos, cabelos muito logo e extremamente lisos; os peitos muito grandes para seu formato de seu corpo. Os dois conversavam numa mistura de idiomas, inglês e francês. Pude perceber tudo isso quando eles jogavam ao lado de onde estávamos jogando basquete. Entre uma partida e outra eu os observava. – Eles realmente eram um casal lindo.
O tempo foi passando e os garotos foram embora, mas eu fiquei por mais um tempo. Já a galera do vôlei, os brasileiros e o casal pareciam incansáveis, estavam comemorando alguma coisa. Diversas vezes eu peguei a bola de vôlei para eles entre um arremesso e outro. De certa forma fui aceita pelo grupo deles. Toda vez que eu pegava a bola a coitada da moça se curvava umas 10 vezes para agradecer e o estranho que na última vez que eu passei a bola ela tocou minha mão de uma forma diferente, apertou a minha mão e esfregou o dedo anelar entre meus dedos. Aquela situação nunca havia acontecido comigo. Eu estranhei porque não havia nenhuma necessidade de encostar em mim, porém acreditei ser algo aleatório ou algo assim.
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Cansei de ficar arremessando e já era muito tarde, até parte do grupo com quem o casal estava havia sumido algumas pessoas. Peguei minhas coisas, fui ao vestiário, me sentei em uma área onde normalmente as pessoas se trocam de frente para uma ducha coletiva. Nessa hora da noite, normalmente nunca havia ninguém por ali. Peguei meu walkman, fechei meus olhos e comecei a ouvir minhas músicas. Era a melhor sensação do mundo. O cansaço do corpo e a paz de espírito de uma boa música.
Depois de alguns minutos ouvi vozes na porta do vestiário, entrou uma moça da limpeza e em seguida a moça oriental. Elas estavam tentando conversar, mas não dava para entender nada. As duas ficaram fazendo gestos com as mãos e depois de alguns minutos a moça da limpeza entendeu que ela queria tomar banho. Eu fiquei quieta fazendo de conta que não via aquele rolo todo. Eu permaneci deitada no banco de concreto porque havia vários chuveiros com portas além da ducha coletiva. Em seguida, a moça da faxina saiu e a moça oriental ficou procurando um lugar para deixar sua bolsa. Havia muito espaço, mas a doida colocou a coisas dela quase em cima de meus pés – parecia que era de propósito. Eu não tive coragem de olhar para ela e tentar conversar. Apenas tapei meu rosto com meu antebraço. Mesmo assim a mulher era barulhenta e tinha um verdadeiro arsenal de produtos de beleza dentro da bolsa e ficou ali quase tocando meus pés com tudo aquilo. Eu já estava incomodada com aquela barulheira toda. E quando ia me levantar, olhei para onde ela estava. A moça estava pelada. Virei meu rosto rapidamente com vergonha e comecei a pegar minhas coisas para ir embora. E quando voltei a olhar novamente ela já estava na ducha coletiva. Havia muitos chuveiros com portas, mas a mulher foi usar logo a ducha quase de frente para mim. Percebi que ela não estava nem um pouco intimidada com minha presença porque ela saiu pelada e pegou os produtos ao meu lado. Sendo assim eu não poderia ir embora. Comecei a disfarçar e sentei novamente enfiando minhas coisas na mochila. Comecei a olhar seu corpo, era perfeito, seios médios, muito magra, seus mamilos eram pequenos com uma tonalidade quase que bege e ela tinha um verdadeiro matagal de pelos pubianos. Eu nunca havia visto tantos pelos na minha vida. Baixei a cabeça depois de me espantar com o volume de pelos da moça, porém ela percebeu que eu a observava. Fiquei com medo dela gritar ou sair correndo. Mas ela continuou se banhando tranquilamente. E para minha surpresa, ela olhava para mim e fazia questão de ensaboar os peitos e alisar o próprio corpo. Eu não sabia se eu saia dali ou se continuava parada fingindo não estar vendo.
Ela continuou se ensaboando e encheu a mão com sabão líquido e passou em seus pelos vagarosamente. Ela me olhava e depois puxava os pelos fazendo uma espécie de moicano. —Ela estava se exibindo para mim. Eu não sabia se aquilo era real ou eu tinha a mente muito suja. Continuei observando. Vendo que ela estava se exibindo, criei coragem e a encarei para que percebesse que eu estava gostado de vê-la. Na realidade eu estava incrédula e tive que tapar minha própria boca numa mistura de satisfação e incredulidade. A moça continuou se esfregando e olhando para mim. Meu rosto estava vermelho e acabei sorrindo e parece que depois daquele sorriso ela se empolgou ainda mais. Ela começou a se tocar como se estivesse se masturbando e quando ela voltou a me olhar a moça da faxina entrou no vestiário. Só deu tempo de pegar minhas coisas e saí o mais rápido que pude.
Eu queria muito ver até onde aquela doida iria. Mas foi melhor sair rapidamente porque eu não sei o que faxineira viu.
Voltei nos dias seguintes para ver se eu encontrava a moça oriental, mas ela não apareceu. Me arrependo de não ter tentado me aproximar dela. — Foi uma oportunidade perdida.
...
As aulas na universidade começaram, conheci várias pessoas legais, alguns professores muito bons e outros que pareciam estar nos prestando um favor por estarem ali. Acabaram juntando duas turmas deixando praticamente 120 alunos amontoados dentro de uma sala. Nesse primeiro momento eu estava muito focada em estudar e ler tudo que os professores pediam.
Depois do início da aulas, eu não tinha tempo para nada, também não queria visitar a Thaís e, consequentemente sua mãe. Já as obras na minha antiga casa haviam acabado.
Fim das obras, dia de meu aniversário de dezoito anos. Eu estava em meu quarto quando minha avó chegou e falou que precisava que eu a ajudasse com uma caixa:
— Bebê, eu preciso que você pegue a caixa que está na sala e a leve lá na casinha dos fundos e a guarde junto com a bagunça de seu avô. Ele deixou as tranqueiras dele na sala tomando todo espaço.
— Tudo bem, vó.
Peguei a caixa, mas estranhei porque ela não pesava quase nada. A levei até a casa dos fundos. Estranhei a vovó não ter ido comigo porque ela nunca permitiu que eu entrasse naquela casa depois que saí de lá.
Coloquei a caixa no chão e abri a porta. Estava tudo escuro, as cortinas fechadas. Quando acendo a luz, tomei o maior susto de minha vida. Toda minha família estava lá. Era uma festa de aniversário surpresa – eu havia estranhado ninguém ter falado nada sobre meu aniversário. Maiara com uma barriga enorme, minha irmãzinha, Letícia e o namorado, papai, vovó, vovô, Thaís e até meus vizinhos. – Foi um dia maravilhoso.
Ganhei muitos presentes, mas um em especial mudou minha vida.
Como sempre, meu pai tinha que fazer algum tipo de pronunciamento:
— Pessoal, pessoal! Eu queria um pouco da atenção de vocês. Hoje meu bebezinho completa dezoito anos e nesse dia, vejo o quanto ela cresceu e amadureceu. Hoje, eu perco mais um pedaço dela – começou a chorar –, perco mais um pedacinho dela, mas apesar das lágrimas não estou triste, estou muito feliz porque ela vai trilhar o próprio caminho e eu sei que vai ser um caminho honesto e íntegro. Ah, eu não consigo falar mais nada.
Vendo sua incapacidade de continuar, o vovô tomou a palavra:
— Bebê! Eu, sua avó e seu pai passamos esses últimos meses pensando numa forma de te ajudar nessa nova etapa de sua vida e te encorajar a buscar seus sonhos. Uma das formas que encontramos foi procurar um lugar só para você, onde você possa ter um pouco de privacidade e ao mesmo tempo fique perto de nós. Decidimos reformar e arrumar sua antiga casa e dá-la a você.
Nesse momento eu não sabia o que dizer. Meus olhos se enxergam de lágrimas e nada saia de minha boca. Eles esconderem tudo isso de mim e eu achando que a casa seria alugada para estranhos. Todos me abraçaram e foi uma choradeira geral.
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Toda casa estava mobiliada. Foi a Maiara quem escolheu os eletrodomésticos e móveis. —Gostei muito, ela tinha bom gosto.
A Thaís e a Letícia não demonstraram muito entusiasmo, mas eu não conseguia me conter de tanta felicidade. Eu finalmente estava na casa em que eu cresci e o mais importante, meus avós e meu pai estavam ao meu lado me apoiando. Todos me ajudaram com quantias em dinheiro para eu comprar algo faltasse.
No dia seguinte à festa eu comecei a organizar minhas coisas e levar para meu lar, doce lar. No fim da manhã já estava quase tudo organizado. Meu pai e o vovô me ajudaram a organizar os móveis e a vovó e a Maiara prepararam o meu primeiro almoço em minha casa. — Foi um dia maravilhoso!
Desse dia em diante eu teria um espaço só meu, contudo, eu passei a sentir um peso gigantesco sobre meus ombros. Fazer compras, limpar a casa, pagar as contas. Por enquanto eu ainda receberia uma espécie de mesada de meus avós e meu pai. Mas só até eu conseguir um emprego e conseguir me sustentar sozinha.
O dia passou muito rápido. Todos estavam se organizando para ir embora. Eu me senti estranha quando todos partiram. Era uma sensação de liberdade e de solidão ao mesmo tempo.
Agora eu tinha um quarto com uma cama gigante, o quarto que era meu se tornou um quarto para visitas, uma sala pequena e uma cozinha conjugada com a lavanderia e ainda uma pequena área com uma churrasqueira. Era realmente um sonho tudo aquilo...
Passada a empolgação inicial, a realidade se impôs. Lavar roupa, fazer minha própria comida, limpar a casa. Tudo isso pesou em minha rotina que era só comer, estudar, comer e ouvir música. Para fugir da responsabilidade de cozinhar, eu sempre passava na vovó e comia alguma coisa. Mesmo ela sabendo da minha tática, ela sempre deixava algo para eu comer e assim se passou meu primeiro mês em minha casa.
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As provas da faculdade começaram, eu queria me dedicar e tirar boas notas. Comprei todos os livros que pediram; eu passava a maior parte do meu tempo livre lendo e fazendo os exercícios solicitados. Eu estava totalmente focada nos estudos e não tinha tempo para visitar meu pai e mal via meus avós.
Nessa rotina intensa de cuidar de uma casa e estudar – minha sorte era ainda não precisar trabalhar, mas eu já pensava em procurar por um estágio e ganhar algum dinheiro. Essa busca foi frustrante, poucas vagas, salários muito baixos e funções que não agregaria muita coisa em meu curso. Eu desanimei na primeira semana.
Justamente nessa semana de tanta frustração meu pai veio me visitar com a Maiara e minha irmãzinha que os cabelos já estavam maiores que o meu. Maiara estava com um brilho no olhar que eu nunca havia visto. Meu pai estava ainda mais feliz do que o dia que ele nos deu a notícia da nova gravidez. A barriga da Maiara não parava de crescer. Ela e meu pai vieram me dar a notícia que eu teria um irmãozinho. A felicidade dos dois me contagiou, chamei meus avós e passamos a tarde toda num mini churrasco que eu mesma organizei. Os vendo tão felizes, meu desânimo desapareceu. Eu percebi que não havia motivos para minhas queixas. Nesse dia tomei coragem e comecei a escrever em meu diário.
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Consegui passar pelo primeiro semestre com boas notas e sem nenhuma DP. Já o segundo semestre foi um pouco mais tenso. As aulas de contabilidade eram o pesadelo da sala. Não sei se o problema era nós alunos o a metodologia de ensino do professor que apesar de ter muito conhecimento não conseguia fazer com que os alunos absorvessem o conteúdo. Praticamente toda sala ficou em DP.
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Maiara ganhou o bebê em meados do meu segundo semestre quando eu estava me descabelando com as provas, mal consegui ver o bebê no hospital. Ele era lindo. Cabelos arrepiados e muito gordinho, se parecia muito com os traços faciais da Letícia. Só os visitei praticamente dois meses depois. Meu pai não estava, minha irmãzinha havia se tornado um monstrinho que adorava montar em minhas costas e brincar de esconde-esconde. Maiara estava descabelada e não dava conta das duas crianças. Eu fiquei brincando com minha irmã enquanto ela dava banho no bebê. Só de olhar aquele ser tão pequeno me dava medo dele cair em meio a tanta água e sabão. Depois de dar banho no bebê, Maiara foi dar mama enquanto eu dava almoço à minha irmã. Quando Maiara retirou o peito para amamentar, tudo que aconteceu entre nós voltou de uma só vez a minha mente. Meu rosto ficou quente, minhas bochechas pareciam estar pegando fogo. Nesse momento Maiara me olhou e parece que notou meu constrangimento. Eu estava sentada no sofá com minha irmã sentada em meu colo. Mas ela parecia não estar envergonhada. Ao ver seu peito eu me recordei de imediato do gosto de seu leite e meus mamilos ficaram rígidos e eu não conseguia me concentrar em dar o papa à minha irmã. Maiara estava descontraída e parecia que ela não se incomodar comigo vendo seu seio exposto. O neném mal mamou e já dormiu. Ela colocou meu irmão no colo e mesmo depois dele dormir ela continuou com o seio para fora. Eu não entendia o motivo. Ela percebeu que eu estava olhando e falou:
— Que pena, seu irmãozinho não mamou nada!
Parecia que ela estava brincando comigo.
Ela se levantou, chamou minha irmã e os levou para o quarto.
— Eu vou colocar seu irmão no berço e sua irmã para dormir e já volto.
Eu apenas balancei a cabeça concordando e confesso que fiquei apreensiva porque não sabia o que passava pela cabeça dela e estávamos em um lugar em que eu não conhecia as rotinas das pessoas que moravam ali.
Ela demorou bastante e quando voltou dava para perceber que ela estava sem sutiã. Ela se sentou ao meu lado e perguntou:
— Como você está indo nos estudos, você está se comportando?
Eu percebi que ela não estava com boas intenções porque seus peitos estavam quase que saltado para fora, seus olhos pareciam aguardar por alguma coisa. Nesse caso eu só poderia me precaver de possíveis problemas com a chegada de alguém.
— Será que as crianças não vão acordar se eu ficar aqui batendo papo com você? – eu perguntei já com intuito de descobrir seus planos.
Maiara respondeu:
— Pode ficar tranquila que os dois dormem mais ou menos umas duas horas seguidas.
Ao falar isso ela colocou a mão sobre o seio e começou a olhá-los como se procurasse alguma coisa.
Não tinha como não perceber, ela estava flertando comigo e me induzindo a olhar para seus peitos.
— Maiara, eu preciso que você seja direta por que não temos muito tempo até que alguém chegue ou as crianças acordem. – achei melhor ir direto ao ponto evitando possíveis mal entendidos.
Ela nem esperou eu acabar de falar. Se levantou e sentou em meu colo de frente para mim e já foi tirando os peitos para fora. Me assustei e quando eu ia falar e tapou minha boca e disse:
— Não fala nada, só chupa meus peitos como naquele dia antes que eu me arrependa.
Nisso ela já pegou o peito e enfiou em minha boca. A única coisa que deu tempo fazer foi abrir minha boca ao máximo e sugar seu peito bem forte algo que a fez gemer, morder minha cabeça e arranhar minhas costas. Eu não sei o que se passava na cabeça daquela pervertida, mas dava para perceber que ela tinha uma tara em me ver chupar seus peitos cheios de leite.
Na primeira chupada minha boca se inundou com tanto leite e eu não sabia se engolia ou se jogava para fora. No entanto, ao olhar em seus olhos dava para ver sua cara de sádica aguardando que eu engolisse o leite. Parecia que ela já tinha tudo planejado e seus olhos brilhavam com uma satisfação inigualável.
Mordi, lambi e chupei seus peitos como se fosse a primeira vez. Eles estavam bem maiores e aquela vaca espremia meu rosto entre eles. Mas a todo momento eu olhava para a porta com medo de alguém aparecer.
— Não se preocupe, eu sempre passo a tranca na porta nessa hora do dia porque eu costumo dormir com as crianças e só abre por dentro e se você estiver preocupada com sua irmã, eu deixo um biombo na porta para que ela não saia do quarto sem me chamar. –Maiara era realmente metódica e parecia ter planejado todos os detalhes.
Me sentindo menos tensa, voltei a chupar seus peitos como um bezerro sedento. Só parei quando fui interrompida por um beijo suave e gostoso que arrepiou meus pelos. Foi uma sensação tão gostosa sentir seus lábios percorrerem meu pescoço que se ela continuasse eu a deixaria fazer o que quisesse comigo. Mas logo ela retornou a me enfiar entre seus peitos e me fazer chupá-los.
Eu estava ficando muito excitada que ela acabou percebendo meus mamilos rígido sob mina camisa. Me sentindo envergonhada tentei me encolher para disfarçar. Ela só observou e falou baixinho:
— Não precisa ter vergonha. Me fala do que você gosta.
— Eu gosto de seu beijo, gosto de seus peitos batendo em minha cara. Mas... mas, não ria de mim, por favor! — Eu entro em pânico só em pensar de alguém tocar em meu corpo. Não sei o que acontece comigo. Eu... eu...
— Tudo bem, tudo bem! Se acalme! Eu irei até onde você me deixar ir. Mas o que deixa você excitada?
— Eu gosto do beijo, gosto do toque suave de nossas línguas e gosto de me sentir protegida.
— Nossa, só isso! Não tem nada mais escondido aí nessa cabecinha?
— Não, apenas faça com que eu me sinta protegida.
Daquele momento em diante ela me abraçou e me beijou olhando nos meus olhos como se pedisse aprovação a cada movimento.
Mesmo sendo gentil e respeitando meus chiliques. Ela realmente queria sentir prazer. Ao mesmo tempo que me beijava e me afagava ela saiu de meu colo e levantou parte do vestido e ficou e se esfregando em minha coxa direita. — Eita! A mulher estava sem calcinha e senti sua boceta quente e toda úmida em minha pele. Ela começou a se esfregar com um vai e vem frenético que eu conseguia sentir seus lábios vaginais se esticando tamanha fricção. Internamente eu ria e não acreditava naquela situação. Nesse esfrega-esfrega eu não conseguia chupar seus peitos. A única coisa que eu conseguia fazer era apertar seus mamilos que a cada apertada jorrava leite para todo lado.
— Me faz gozar como naquele dia. – ela disse meio envergonhada.
Eu não sabia o que fazer porque ela literalmente fodia com meu joelho e eu só assistia imóvel.
A única coisa que me veio à cabeça foi lembrar das cenas dos filmes pornôs e tentar subjuga-la de forma surpreendente.
A segurei impedindo-a de se mexer e a afastei de meu colo. Ela estava vermelha e em seu rosto dava para let uma frase: — Me fode que eu gozo.
Eu levantei e ergui seu vestido e a fiz segurá-lo. Seus pelos pubianos estavam grandes e vermelhos com fogo. Enfiei minha mão entre suas pernas em prendi meus dedos em seus pelos a obrigando ficar com as penas abertas. Puxei o máximo que pude a fiz andar até o outro sofá onde a empurrei, a deixei de joelhos em cima do sofá com a bunda desnuda. Passei a beijar e arranhar seu bumbum deixando arranhões vermelhos por todo ele. Naquele momento, o tempo não estava a nosso favor e ela ansiava por surpresas.
Mas eu não estava preparada para satisfazê-la. Fiquei alguns minutos beijando seu corpo e afagando seus peitos unidos de tanto leite. Sua xaninha brilhava de tanta lubrificação.
A única ideia que tive foi me sentar no sofá por baixo de suas pernas e começar a chupar seu clitóris. Ela começou a rebolar a cada passada de língua. Aproveitei e enfiei meus dedos anelar e médio de uma só vez a fazendo gemer de dor e prazer ao mesmo tempo. A cada chupada eu movimentava meus dedos numa espécie de foda improvisada que a fez ensopar meus dedos e escorrer braço abaixo. Ela sentia tanto prazer que só parou para me beijar e esfregar aquele matagal em minha cara.
— Você não faz ideia de quanto eu senti sua falta. – Ela falou.
Foi tão satisfatório ouvir aquilo que eu nem prestei atenção no que eu estava fazendo. Meus dedos já estavam totalmente enfiados em sua boceta, ela gemia e não conseguia controlar as pernas que fraquejavam. Seu rosto brilhava de tanto prazer e meus dedos deslizavam para dentro sem nenhum impedimento.
— Eu gosto de te ver chupando seu próprio peito, isso me excita muito. – Eu sussurrei baixinho.
Ao ouvir isso ela se abaixou e me deu um peito e passou a chupar o outro. Ao ver essa cena minha calcinha encharcou me deixando descontrolada. Fui para suas costas e comecei a passar minha língua no entorno de seus lábios vaginais que estavam vermelhos e literalmente esfolados com o vai e vem em minha coxa. Seu cuzinho estava lacrado e se rendeu quando dei a primeira lambida se tornando um furinho semiaberto. Ela gostava de força nas estocadas de meus dedos e chupá-la se tornava impossível. Pelas suas costas já escorria suor quando ela começou a se masturbar. Nesse momento ela retirou minha mão e não acreditei no que ela fez. Ela enfiou os próprios dedos e pouco a pouco enfiou a própria mão na boceta.
Eu só consegui ficar parada a observando enfiar e tirar a mão da própria boceta.
— Enfia aí atrás! – ela falou gemendo.
Eu não acreditava no que eu havia acabado de ouvir. A mulher chupava os próprios peitos, enfiava a própria mão na xana e queria mais uma mão no cuzinho. Nem em todos pornôs que assisti em havia tanta putaria. — Que crente safada!
Os primeiros dedos entraram tranquilamente, levando-a a uma mistura de gemido e choro ao mesmo tempo. Eu conseguia sentir o atrito de seus dedos e parte de sua mão dentro da xaninha roçando em meus dedos atolados em seu cuzinho. Mas quando eu iria colocar o quarto:
— Para, para, para! Está doendo, eu não aguento mais.
Seu rosto estava tão vermelho que qualquer um que chegasse naquela hora conseguiria compreender que ela estava fazendo algo, no mínimo, comprometedor.
Parei e a deixei continuar. Fiquei apenas beijando suas nádegas e com os três dedos enroscados em seu cu. Ela fazia uma espécie de contorcionismo para introduzir a própria mão que sua boceta que passou fazer um barulho como peidos. Mas isso não a impediu de continuar. De repente, ela saiu da posição de joelhos em cima do sofá e ficou de joelhos no chão. Eu me desviei por pouco do jato de xixi e sei lá o que mais que aquela doida soltou naquela hora. Era xixi, era gozo, era tudo junto e misturado algo só interrompido quando as dores de uma cãibra travaram sua perna. Ela estava gozando, grunhindo e quase que tendo uma convulsão de tanto prazer.
Eu fiquei pasma, aquilo sim era socar o fundo da alma para gozar.
Ela ficou alguns minutos ali sentada no chão de frente para mim. Seus cabelos cobriam seu rosto e a vergonha tomou o lugar da luxúria. Mesmo aparentando constrangimento ela veio de joelhos até a mim e abriu minhas pernas, me beijou puxando meu rosto de encontro ao dela. Seu beijo era salgado devido ao suor que escorria de seu rosto e couro cabeludo. Sua língua entrava e minha boca quase que me sufocando de tão profunda. Depois, ela passou a beijar meu pescoço me deixando toda arrepiada e foi descendo suavemente. Naquela hora eu me sentia pronta para qualquer coisa, pois eu confiava nela e sua delicadeza me transmitia segurança. Seu beijo era envolvente e me fazia aguardar o próximo passo.... delicadamente ela colocou uma mão em cima de meu seio por cima da blusa. Meus mamilos estavam rígidos quase que furando a roupa. Meu coração disparou, mas eu continuava firme em deixá-la fazer o que quisesse. Depois ela passou a beijar minha barriga e pressionar meu peito enquanto descia para meu quadril e quando ela começou a puxar minha calça, ouvimos as crianças chorando.
matusalembebe