Desde o começo eu sabia que ir ao cinema com ele não seria apenas “um programa”. Havia algo na forma como ele me olhou ao me encontrar — algo denso, intenso, quase faminto — que acendeu uma chama baixa no fundo da minha pele. A saia preta, leve demais para ser inocente. O top vermelho, quente como a intenção que eu carregava. O jeito como ele passou a mão pelo próprio pescoço quando me viu, como se estivesse tentando controlar algo que já estava escapando… Tudo isso dizia que aquela noite tinha outro destino. Subimos para a parte mais alta da sala, onde a escuridão quase abraçava. Não era por acaso. Ambos sabíamos disso. Quando as luzes diminuíram, senti a energia dele mudar. O corpo dele parecia mais próximo do que realmente estava, como se tivesse uma gravidade própria que puxava o meu para perto. A primeira vez que ele encostou a mão na minha coxa, não foi só um toque — foi um teste. Um aviso. Uma confissão muda. Ele não apertou, não avançou… apenas pousou os dedos ali, com a precisão de quem conhece o efeito que causa. E eu senti o impacto disso subir pela pele como uma corrente elétrica silenciosa. Me inclinei levemente, de propósito, deixando meu perfume envolver o ar entre nós. Ele respondeu com algo tão sutil que quase escapou ao olhar: um suspiro preso na garganta, um deslizar de língua pelos lábios, um ajuste minúsculo na postura… como se estivesse se preparando para perder o controle — e tentando não fazê-lo tão rápido. A mão dele subiu devagar, desenhando minha pele com um cuidado que beirava obsessão. Era o tipo de toque que não invade: convida. Sugere. Promete. E eu segui o ritmo, cada vez mais perto, como se nossos corpos estivessem travando um diálogo que só nós dois entendíamos. Ele começou a tocar meu clitóris, e coloco o membro dele para fora duro, grande e grosso. E comecei a toca-lo também. O filme seguia, mas entre nós havia outra narrativa: uma tesão quente, crescente, impossível de interromper. Cada movimento que ele fazia era calculado para parecer discreto… e cada reação minha era igualmente silenciosa, mas carregada de intenção. Quando ele segurou minha cintura, finalmente, não foi forte demais — foi firme no ponto exato. Firme de um jeito que dizia: “Eu te sinto. Inteira.” Ele me sentou no colo dele e senti ele dentro dentro de mim. A proximidade ficou tão intensa que minhas pernas tremeram um pouco. Era como se cada centímetro entre nós estivesse prestes a desaparecer. E então veio o momento em que o tesão, finalmente, não pôde mais ser contida. Ele fechou os olhos, como se estivesse sendo tomado por algo inevitável. Ele gozou gostoso dentro de mim. Eu senti o corpo dele estremecer de maneira quase imperceptível — mas suficiente para incendiar o meu. Foi um clímax silencioso, escondido no meio da escuridão, tão íntimo que parecia proibido até de pensar. Quando tudo passou, ficamos alguns segundos imóveis. O ar ao redor parecia carregado demais, quente demais, pesado demais. Eu respirei fundo. Ele também. Ajeitei a roupa devagar, sentindo o calor dele ainda na minha pele. Ele passou a mão no rosto, como quem tenta recuperar o próprio eixo. E então voltamos à posição normal, lado a lado, como se fôssemos apenas dois desconhecidos assistindo a um filme qualquer. Mas o olhar que trocamos… aquele olhar lento, profundo, cheio de desejo mudo… foi mais intenso do que tudo que aconteceu antes. Beijo até o próximo conto.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.