Diário da ninfa. 5



Desde o começo eu sabia que ir ao cinema com ele não seria apenas “um programa”.
Havia algo na forma como ele me olhou ao me encontrar — algo denso, intenso, quase faminto — que acendeu uma chama baixa no fundo da minha pele.
A saia preta, leve demais para ser inocente.
O top vermelho, quente como a intenção que eu carregava.
O jeito como ele passou a mão pelo próprio pescoço quando me viu, como se estivesse tentando controlar algo que já estava escapando…
Tudo isso dizia que aquela noite tinha outro destino.
Subimos para a parte mais alta da sala, onde a escuridão quase abraçava.
Não era por acaso.
Ambos sabíamos disso.
Quando as luzes diminuíram, senti a energia dele mudar.
O corpo dele parecia mais próximo do que realmente estava, como se tivesse uma gravidade própria que puxava o meu para perto.
A primeira vez que ele encostou a mão na minha coxa, não foi só um toque — foi um teste.
Um aviso.
Uma confissão muda.
Ele não apertou, não avançou… apenas pousou os dedos ali, com a precisão de quem conhece o efeito que causa.
E eu senti o impacto disso subir pela pele como uma corrente elétrica silenciosa.
Me inclinei levemente, de propósito, deixando meu perfume envolver o ar entre nós.
Ele respondeu com algo tão sutil que quase escapou ao olhar:
um suspiro preso na garganta, um deslizar de língua pelos lábios, um ajuste minúsculo na postura…
como se estivesse se preparando para perder o controle — e tentando não fazê-lo tão rápido.
A mão dele subiu devagar, desenhando minha pele com um cuidado que beirava obsessão.
Era o tipo de toque que não invade:
convida. Sugere. Promete.
E eu segui o ritmo, cada vez mais perto, como se nossos corpos estivessem travando um diálogo que só nós dois entendíamos.
Ele começou a tocar meu clitóris, e coloco o membro dele para fora duro, grande e grosso.
E comecei a toca-lo também.
O filme seguia, mas entre nós havia outra narrativa:
uma tesão quente, crescente, impossível de interromper.
Cada movimento que ele fazia era calculado para parecer discreto… e cada reação minha era igualmente silenciosa, mas carregada de intenção.
Quando ele segurou minha cintura, finalmente, não foi forte demais — foi firme no ponto exato.
Firme de um jeito que dizia:
“Eu te sinto. Inteira.”
Ele me sentou no colo dele e senti ele dentro dentro de mim.
A proximidade ficou tão intensa que minhas pernas tremeram um pouco.
Era como se cada centímetro entre nós estivesse prestes a desaparecer.
E então veio o momento em que o tesão, finalmente, não pôde mais ser contida.
Ele fechou os olhos, como se estivesse sendo tomado por algo inevitável.
Ele gozou gostoso dentro de mim.
Eu senti o corpo dele estremecer de maneira quase imperceptível — mas suficiente para incendiar o meu.
Foi um clímax silencioso, escondido no meio da escuridão, tão íntimo que parecia proibido até de pensar.
Quando tudo passou, ficamos alguns segundos imóveis.
O ar ao redor parecia carregado demais, quente demais, pesado demais.
Eu respirei fundo.
Ele também.
Ajeitei a roupa devagar, sentindo o calor dele ainda na minha pele.
Ele passou a mão no rosto, como quem tenta recuperar o próprio eixo.
E então voltamos à posição normal, lado a lado, como se fôssemos apenas dois desconhecidos assistindo a um filme qualquer.
Mas o olhar que trocamos…
aquele olhar lento, profundo, cheio de desejo mudo…
foi mais intenso do que tudo que aconteceu antes.
Beijo até o próximo conto.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Diário da ninfa. 5

Codigo do conto:
248347

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
01/12/2025

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