Sou cuckquean. Quem não sabe o que é: eu fico molhada pra caralho vendo meu marido comer outra mulher. Consensual, combinado, sem traição escondida. E isso, pra mim, é o tesão dos tesões.
Começou faz uns quatro anos. Eu já fantasiava isso há tempos, mas só criei coragem de falar pro Paulo depois de uma transa daquelas que a gente fica mole na cama. Eu virei pra ele, coração na boca, e soltei:
– Paulo… e se eu te contasse que eu ia achar foda te ver com outra mulher na minha frente?
Ele ficou quieto uns segundos, aí deu risada pensando que era zoeira.
– Tá louca, mulher? Eu te amo, pra que eu ia querer outra?
– Não é querer outra no lugar, amor. É querer ver você metendo em outra enquanto eu olho. Me dá um tesão do caralho só de imaginar.
Ele ficou sério na hora. Perguntou se eu tava bêbada, se era fase, se eu queria terminar… (não, não era nada disso). Mostrei uns relatos, uns vídeos, expliquei que não era sobre falta de amor, era tesão puro. Ele falou que precisava digerir aquilo. Foram dias esquisitos, ele me olhando de canto de olho, mas no final falou:
– Tá, se é importante pra você, a gente tenta. Mas devagar, hein? E se eu achar ruim a gente para na hora.
Primeira tentativa: motel com a Carla, amiga de uma amiga. Todo mundo morrendo de nervoso. Eu tremendo, Paulo suando, ela fazendo piadinha sem graça pra descontrair.
– Então é só eu e ele e você fica olhando? Tipo filme ao vivo?
– Isso aí. Relaxa, vai no teu tempo.
Começaram se beijando meio sem jeito, ele olhando pra mim a cada dois segundos. Ela chupou rápido, transaram de missionário, quinze minutos e acabou. Eu ali na cadeira tentando me animar, mas o clima tava pesado. Depois ele:
– E aí, amor… gostou?
– Gostei de te ver, mas foi tenso demais. Vamos ajustar. A melhor parte foi que eu ttirei uma foto hehe.
Segunda tentativa: Júlia, conhecemos pelo app. Em casa, vinho, luz baixa. Dessa vez rolou mais química, se beijaram gostoso, ela chupou ele com calma, transaram de quatro. Eu me toquei no sofá, gozei, mas ainda faltava aquele fogo que eu imaginava. Depois, na cama, eu e ele transando e falando sobre, aí sim pegou fogo de verdade. Percebi que o “depois” tava sendo melhor que o “durante”.
Terceira: deixei ele sair sozinho com a Fernanda do trabalho dele. Pedi pra me contar tudo em detalhes. Ele voltou com o olho brilhando:
– Ela me mamou no estacionamento, depois fodi ela no banco de trás do carro dela. Foi rápido, meio louco, mas bom pra caralho.
Eu gozei só ouvindo ele contar, deitada do lado, me tocando enquanto ele descrevia cada gemido dela. Foi delícia, mas eu ainda queria ver com meus próprios olhos.
Aí veio a Letícia.
Letícia era temporária na escola, 29 anos, morena, corpo de mulher normal, papo ótimo. A gente almoçava junto quase todo dia. Um dia a conversa foi pra relacionamento e ela:
– Tô solteira faz tempo, mas tô de boa. Gosto de uma putaria de vez em quando, sabe?
Eu ri e, sem mais nem menos, soltei:
– Eu também. Só que a minha putaria é ver o Paulo com outra.
Ela parou com o garfo no ar.
– Pera… tipo você gosta de ver ele com outra mulher?
– Exatamente.
– Caralho, Renata, eu já li sobre isso, mas nunca conheci alguém. Sério que você curte mesmo?
– Sério. Fico ensopada.
Ela deu risada, sem julgamento.
– E… funciona? Tipo, vocês já fizeram?
Contei rapidinho das tentativas. Ela ficou curiosa pra caralho.
– Se eu falar que toparia… você ficaria brava?
Meu coração disparou.
– Brava por quê? Eu ia ficar é doida pra marcar logo.
– Então manda uma foto dele pra eu ver se vale a pena, disse rindo.
Mandei. Ela olhou, ergueu a sobrancelha.
– Tá aprovado. Quando vocês querem?
Marcamos pro sábado seguinte. Jantar em casa, macarrão, vinho, papo solto. Letícia chegou de saia jeans e blusinha básica, cabelo solto. Paulo tentando disfarçar o nervoso. Depois de duas taças o papo já tava nesse clima:
– Então, Renata, você jura que não vai querer me matar depois? (Letícia brincando)
– Se você fizer ele gemer gostoso eu ainda te pago um jantar depois.
Todo mundo riu. Aí ela olhou pro Paulo, chegou mais perto no sofá:
– Posso começar?
Ele olhou pra mim. Eu fiz que sim com a cabeça, já sentindo o calor subindo. Eles se beijaram. Primeiro de leve, depois com língua, aquele beijo molhado que dá pra ouvir. Eu sentei na poltrona de frente, pernas já abertas por dentro da saia.
Foram pro quarto se agarrando. Eu atrás, quietinha, só olhando. Paulo tirou a blusa dela, beijou o pescoço, desceu pros peitos. Ela soltou um “hmm” baixinho que me arrepiou inteira. Tirou a saia, ficou de calcinha preta simples. Ela abriu a calça dele, pegou o pau já duro e falou meio sem graça:
– Caralho, tá gostoso isso aqui.
Fez um boquete caprichado, olhando pra mim de vez em quando. Eu já tava sem calcinha, dedo no clitóris, molhada pra porra. Paulo olhava pra mim e gemia:
– Amor… olha isso… olha como ela chupa.
Eu só consegui gemer um “continua” rouco.
Ele deitou ela na cama, tirou a calcinha, abriu as pernas dela e meteu a língua. Letícia segurou o cabelo dele, rebolando na cara dele:
– Isso, Paulo… aí, não para… vai, vai…
Eu gozei a primeira vez ali mesmo, só olhando ele comer outra mulher como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Colocaram a camisinha (ela ajudou, rindo de nervoso). Começaram de de frente. Ele entrou devagar, ela abriu a boca:
– Pode meter tudo, vai… ahh, caralho, que gostoso.
Ele começou a bombar forte, daquele jeito que eu amo, cintura firme, som de pele batendo pele. Eu me tocando louca, gemendo alto, sem me segurar mais:
– Isso, amor, mete nela, mete gostoso como você mete em mim…
Ela gozou primeiro, gritando, pernas tremendo. Mudaram de quatro. Bunda dela empinada, ele segurando a cintura e socando fundo. Eu me aproximei, fiquei do lado da cama, vendo o pau dele entrar e sair. Gozei de novo, quase caindo.
Depois ela sentou em cima, rebolando devagar, depois quicando forte, peitos balançando na cara dele. Eu já tava no terceiro orgasmo, dedo enfiado, outro no clitóris, falando coisas que nem lembro direito:
– Goza nela, amor… goza gostoso…
Ele voltou pra de frente (ele por cima), meteu rápido até gozar, gemendo alto, corpo todo tenso. Ficaram os dois ofegantes, rindo sem graça. Letícia olhou pra mim, suada:
– Caralho, Renata… você é doida mesmo, hein? E eu adorei.
Tomamos água, rimos mais um pouco, ela se vestiu e foi embora abraçando a gente. Mal fechou a porta, eu e Paulo transamos como dois adolescentes, eu ainda tremendo dos orgasmos de antes.
Foi, sem dúvida nenhuma, a melhor experiência sexual da minha vida inteira. Tudo fluiu, ninguém forçou nada, a química foi absurda. Eu vi meu marido fodendo outra mulher do jeito que eu sempre sonhei: forte, gostoso, sem frescura, com química e paixão. E eu gozei tanto, mas tanto, que no dia seguinte minhas pernas ainda tavam bambas.
Então é isso. Se você tá pensando em tentar, vai com calma, conversa muito, escolhe bem a pessoa. Mas quando dá certo… puta merda, não tem igual.
Beijos da corna feliz aqui. ??
Muito bom votado!!!
mari69