Desci da circular com as pernas bambas e o calor do gozo de Carlos ainda latejando entre minhas coxas. Minha buceta, agora vazia e sensível, pulsava a cada passo, e o ar frio da noite contra minha pele desprotegida sob a saia curta era um lembrete delicioso da sacanagem. Sentia o mel dele e meu próprio néctar escorrendo por dentro da minha coxa, um fio quente e pegajoso que me fez arrepiar. Levei a mão discretamente entre as pernas, passei os dedos e levei à boca. O sabor era uma mistura salgada e adocicada, o gosto do pecado que tinha acabado de cometer.
A noite com as amigas foi uma farsa divertida. Enquanto elas reclamavam da seca, da falta de homens decentes, ou contavam histórias de sexo medíocre, eu me remexia na cadeira, a lembrança daquela foda rápida e suada no ônibus escuro fazendo minha xota ficar instantaneamente molhada de novo. Cada gole de drink era para disfarçar o sorriso de safada que teimava em aparecer nos meus lábios. A calcinha que deixei com Carlos… imaginar ele cheirando, levando à boca, ou guardando no bolso como um troféu, me dava um tesão perverso.
Quando finalmente cheguei em casa, já era madrugada. A casa estava silenciosa, mas a energia sexual ainda estava em alta, fervilhando na minha pele. Tomei um banho, mas não lavei por dentro. Deixei o resto dele em mim, uma marca secreta. Enrolei-me em um roupão e fui até a geladeira pegar água.
Foi quando a porta do quarto do papai se abriu. Ele apareceu na penumbra do corredor, apenas de shorts. Seu olhar percorreu meu corpo do roupão aberto na frente, que mal segurava meus seios, até minhas pernas descobertas.
“Você cheira a sexo, filhota,” ele disse, sua voz grossa de sono era uma acusação que soava como um elogio obsceno.
Meu coração disparou. “É impressão sua, papai,” menti, mas meu corpo traía. Meus mamilos endureceram e esfregaram-se contra o tecido macio do roupão.
Ele se aproximou, lento como um predador. “Impressão?” chegou tão perto que senti o calor do seu corpo. “Você tá com o cheiro de macho impregnado. E tá molhada. Eu sinto daqui.”
Não consegui negar. Baixei a cabeça, mas era de excitação, não de vergonha. Sua mão entrou pelo roupão, encontrou minha buceta sem cerimônia. Seus dedos grossos se enfiaram entre meus lábios inchados e colados de tesão acumulado.
“Caralho, Pri… tá escorrendo. E não é só seu,” ele rosnou, levando os dedos molhados ao nariz e depois à boca, provando. “Outro homem gozou em você?”
“Foi… foi só uma brincadeira no ônibus, papai,” gemi, quando ele introduziu dois dedos de uma vez, revirando dentro de mim, buscando os vestígios do outro.
“Brincadeira?” sua voz ficou perigosamente baixa. Ele pegou meu queixo com força. “A minha putinha foi e deu pra um estranho num ônibus? Deixou outro macho te usar?”
Antes que eu pudesse responder, ele me virou de frente para a parede do corredor, puxou o roupão para trás até minha cintura, expondo minhas costas e meu rabo completamente. Minha buceta, já invadida por seus dedos, estava à mostra.
“Ele comeu essa buceta que é minha?” ele perguntou, socando os dedos com força.
“C-Comeu…,” gaguejei, apoiando as mãos na parede.
“E esse cuzinho que eu deixei pronto ontem?” sua outra mão desceu, e seu polegar áspero pressionou meu anel, ainda sensível da preparação do dia anterior. “Ele tocou aqui?”
“Não, papai! Só você! Só você toca no meu cuzinho, eu prometo!” gritei, sentindo o polegar começar a entrar, alongando a memória da posse dele.
“Mas a buceta você dá pra qualquer um, é?” sua voz estava carregada de uma fúria ciumenta que me deixou ainda mais encharcada. Ele tirou os dedos melados de mim e os cheirou novamente. “Cheio do leite de outro. Isso tem que ser limpo.”
Num movimento brusco, ele me arrastou pelo corredor até o sofá da sala. Me jogou de bruços sobre o braço do móvel, com meu rabo para o alto. Ouvi o barulho do zíper dele se abrendo, o estalar da embalagem de uma camisinha. Senti a ponta enorme e gelada do latex pressionando minha entrada.
“Vou tirar o gosto do outro daí,” ele anunciou, e sem mais delongas, empurrou seu pau em uma única estocada profunda, até o fundo.
Eu gritei. Era uma brutalidade deliciosa. Ele não estava fazendo amor, estava reivindicando, limpando, punindo. Cada bombada era forte, seca, com a base de seu pau batendo em meu clitóris de forma irresistível.
“É seu, papai! Essa buceta é só sua!” eu gritava, me afundando no sofá, oferecendo-me mais.
“A partir de agora, é,” ele rosnou, segurando meus quadris com tanta força que eu sabia que ficaria marcada. “Vai dar pra outro e eu vou saber. Seu corpo fala. E quando eu descobrir, a punição vai fazer você esquecer o nome dele.”
A ameaça, ao invés de me assustar, me levou à beira do orgasmo. A ideia de sua posse absoluta, de seu ciúme animal, era o maior afrodisíaco. Ele acelerou, suas bolas batendo em mim, o som úmido da nossa foda enchendo a sala.
“Vou gozar, papai! Vou gozar com seu pau limpando a porra do outro de dentro de mim!” berrei, sem qualquer filtro.
Meu grito pareceu detoná-lo. Ele deu uma última arremetida, profunda, e ficou imóvel, enterrado até o talo. Ouvi seu gemido abafado e senti o jato quente da camisinha encharcando meu interior já lotado. O meu próprio orgasmo veio em ondas violentas, fazendo meu corpo tremer de forma incontrolável, minha buceta se contraindo em torno dele, tentando sugar cada última gota.
Ele ficou sobre mim por um longo minuto, ofegante. Depois, se retirou lentamente. Virou-me e me puxou para um beijo devorador, selvagem. Podia sentir o gosto do meu próprio sexo em sua boca.
“Agora você cheira a mim de novo,” ele sussurrou, seus olhos escuros brilhando no escuro. “Só a mim. E essa é a única marca que você carrega.”
Ele pegou a camisinha cheia, amarrou e, com um olhar intenso, colocou na minha mão. “Guarda. Lembrança de quem é seu dono.”
Naquela noite, adormeci com o pulso latejante da minha buceta reclamada, a camisinha quente de nossas misturas em cima da mesa de cabeceira, e a certeza ardente de que, por mais que eu brincasse com fogo lá fora, a única chama que podia me consumir por completo era a do meu próprio pai. E eu ansiaria por essa queima, toda vez.