Imobilização, exposição e terror



Em algum lugar obscuro da minha mente, um lugar que não gosto muito de visitar, existem pensamentos profanos, daqueles que quando dou abertura me espanto, quero não acreditar que seria capaz de pensar em algo tão bizarro. Mas acabo terminando com minha bucetinha molhada em respiração forte para depois me arrepender por algo esquisito.


Nessa parte da minha mente, que batizei de fetiches infernais ou fetiches que provavelmente jamais realizaria de fato, o que mais me chama a atenção envolve imobilização e exposição. Se tiver alguma correlação com a Inquisição e fatos aterrorizantes da História, melhor - ou pior.


Certa vez me prendi a um desses fetiches. Nele estava totalmente nua, deitada numa cama não muito confortável. Meus pés estavam presos a uma algema que era ligada por uma corda até os pés da cama. Minhas pernas estavam bem firmes, estava arreganhada, sem nenhuma possibilidade de mexer algum centímetro da cintura pra baixo. Acima de mim, minhas mãos estavam amarradas juntas e igualmente ligadas a um ponto que fazia meu corpo ficar extremamente esticado.


A respiração era difícil, mesmo deitada, sentia o peso dos músculos dos meus ombros apertar algo em mim. Por isso eu não podia me desesperar para não ter qualquer problema com a respiração.


O quarto era levemente escuro. Num instante estou sozinha. Mas depois alguém surge. É um homem, não consigo ver seu rosto, parece um borrão. Mas vejo muito bem como está: nu e de pau ereto. Ele se aproxima e junto dele ouço vozes como almas que vagueiam esse mesmo espaço da minha mente. Todas estão me vendo exposta e indefesa.


Elas riem de mim, me ridicularizam. Mas não vejo pessoas, apenas esse homem que fica imóvel por um tempo, como se apreciasse. As vozes ordenam que ele me possua, outras dizem que devia ser explorada, mas sem poder sentir prazer, apenas vergonha, desespero. Como se eu fosse apenas um playground.


De repente o debate se encerra e então ele vem. Fixa seu olhar borrado em meu corpo, sinto vergonha. Então surgem vários outros homens, de corpos diversos: alto, magro, gordo, baixo, cabeludo, liso, atlético, etc. Todos com a face borrada, mas ainda assim sinto seus olhares. Eles me apreciam, mas não tocam em mim.


Um deles se aproxima em meu ouvido e pergunta se quero sentir prazer. Aceno que sim com a cabeça, é que algo no fundo de tudo aquilo sentia prazer em se exibir de forma imóvel e totalmente exposta aos desconhecidos. Mas eles resolvem apenas tocar meu corpo com as mãos.


Alguns me siriricam, outros massageiam meus seios até que suas mãos passam a arder. Eles me apertam, me dão tapas e então beliscam meu corpo, meu clitóris e quanto mais me espanto e sinto dor, mais mãos se acumulam sobre meu corpo. Grito pedindo para pararem, mas as vozes dizem que quero aquilo. Então imploro pra sair dali e não ter homens por perto.


De repente o cenário muda. Estou agora de quatro. Mas não há coleira ou algo assim, pelo contrário, tem coisa pior. Uma jaula em formato de pessoas de quatro está em volta do meu corpo. Só que agora não vejo se tem alguém por trás de mim. Mal vejo minhas mãos. Estou totalmente nua ainda. Sinto o ardor dos beliscões de antes, mas agora não há ninguém.


Fico assim por horas, meus joelhos doem, meus braços também. Tento apoiar meu corpo na estrutura de jaula, mas dói. Imploro para que alguém surja, estou novamente desesperada. Então duas mulheres aparecem na minha frente. Elas riem de minha situação. Uma logo pega o que parece ser um cabo de vassoura, mas na ponta há um consolo grosso.


Peço atenção, para que me soltem, mas ignoram solenemente. Elas desaparecem indo para trás e então sinto a ponta de algo me invadir a buceta. É o consolo na ponta daquela vara. Sinto seus dedos invadindo-me. Elas riem, se divertem, cospem em meu cú e na minha bocetinha. As metidas sem ritmo não doem, mas não me causam muito prazer.


Então sinto a presença dos homens de face borrada. Eles se aproximam e mandam que elas me arrombem com a cara. Prontamente atendem ao pedido em tom de ordem. Começo a gemer alto, vejo seus paus subirem à medida que gemo. Um deles, o primeiro a ter aparecido, enfia seu pau em minha boca. Sinto a mão de uma das mulheres me tocar uma siririca enquanto agora o consolo visita meu cu.


Ao mesmo tempo ouço todas as vozes falarem que sou depravada, que sou desajustada e que agora deveria passar o resto da eternidade assim, sendo exposta para espíritos malignos que habitam o inferno para entretê-los, sem ter o direito a gozar, mas sempre estar no limite, como se ficasse entalada.


E é assim que geralmente acabou gozando quando visito essa parte da minha mente doentia. E aí, o que achou conhecendo um pouco dela? Eu sei que não tenho distúrbios, mas dizer que é normal? Não parece ser, né? Deu uma vergonhazinha agora e um leve arrependimento de contar isso, assim como toda vez que acabo gozando pensando nisso.


Beijinhos da pervertida!

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Ficha do conto

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maribaixinha

Nome do conto:
Imobilização, exposição e terror

Codigo do conto:
249220

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
13/12/2025

Quant.de Votos:
2

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