Minha Calcinha e o Técnico — Parte 2

Quatro dias desde que minha calcinha branca revelou mais do que eu queria… e Rafael esteve no meu quarto. Desde então, ela deixou de ser apenas um pedaço de tecido e passou a ser lembrança grudada à minha pele. Quatro dias de pensamentos roubados, de masturbação silenciosa, de culpa misturada com prazer. Marina ria em silêncio enquanto Marcos fingia que não sentia nada.

O calor daquele dia apertava o peito. O ventilador girava, inútil, e a casa estava vazia. Finalmente, sozinho, podia dar vazão aos pensamentos que vinham com força nos últimos dias.

As calcinhas estavam lá, organizadas com cuidado quase obsessivo. Escolhi a preta primeiro, depois a branca. A mesma que Rafael vira. Coloquei um shorts leve por cima. Marina pulsava em cada gesto, lembrando que eu não era só Marcos naquele quarto.

Olhei para o espelho e suspirei. Quadris suaves, curvas delicadas, pele lisinha e macia. As pernas longas e lisas se estendiam sob o shorts, mostrando o início das coxas grossas. Cada linha, cada dobra da renda lembrava-me de quem eu queria ser e do que ainda não podia ter. A feminilidade que ninguém via pulsava sob o tecido fino, um segredo só meu, só de Marina.

O pensamento em ligar para Rafael surgiu naturalmente. A TV estava funcionando perfeitamente, mas, mesmo assim, soltei levemente um dos cabos. Um gesto mínimo, quase inocente, só para ter uma desculpa para chamá-lo. Marina aprovava a audácia silenciosa, abanando a cabeça com aquele sorriso perverso que só eu conhecia.

Peguei o celular, digitei o número salvo como Rafael – Claro. Uma mensagem curta, técnica e seca. Enviei. Esperei. Nada. O status de visualização não mudava. O celular parecia pesar na minha mão. Marina riu com ironia: “Você ainda se segura, hein?”

Decidi ligar.

— Alô? — a voz dele atravessou meu corpo inteira, grave e calma, ligeiramente cansada. Minha barriga apertou antes de qualquer pensamento.

— Oi… Rafael? Aqui é o Marcos. Daquela vez… da TV.

Um silêncio. Diferente. Atento.

— Lembro, sim. Deu problema de novo?
“De novo.” Engoli seco.

— Acho que sim. O sinal caiu.

— Estou por perto — ele respondeu.

— Posso passar aí agora, se quiser.

Meu coração disparou. Concordei rápido demais, antes que Marcos conseguisse impedir Marina.

— Pode ser.

Desliguei.

Fiquei parada no meio do quarto por alguns segundos, sentindo o peso da decisão. Troquei de roupa duas vezes sem necessidade, tomei um gole de água sem sede. Escolhi a calcinha branca. Coloquei o shorts leve. Marina suspirou, satisfeita com a escolha, roçando as coxas e a pele macia no espelho como se quisesse sentir cada linha de novo.

O carro parou. Minhas pernas ficaram moles.

Rafael chegou sozinho.

— Boa tarde, Marcos.

O jeito como ele disse meu nome me fez desejar ouvir outro. Subi a escada na frente, sentindo minhas curvas se moverem suavemente sob o tecido fino, quadris e cintura ondulando naturalmente. Ele vinha atrás, perto demais para eu fingir que não percebia.

— Vamos ver isso — disse ele, se abaixando diante da TV.

Fiquei ao lado da cama, sem saber onde colocar as mãos. Ele pediu que eu segurasse um cabo. Quando se levantou, notando que outro estava curto, fez algo que mudou tudo:

— Preciso subir na cama para alcançar melhor esse cabo — disse Rafael, tirando o tênis com cuidado.

Ele se posicionou de joelhos sobre a cama, e eu precisei me aproximar para ajudá-lo a segurar o cabo. Nossos corpos ficaram próximos demais, por tempo demais. Cada movimento prolongava o contato. Marina explodia dentro de mim, querendo se entregar, sentindo o calor, a vulnerabilidade e o toque que fazia cada fio de cabelo arrepiar.

— Sua cama é grande… quase um convite para se deitar — comentou Rafael casualmente, como quem observa o espaço.
Marina suspirou por dentro, pensamento rápido e provocativo: “Quase? Quero que ele venha de vez…”

Meu corpo inteiro reagiu. O toque deixou de ser acidental. Era inevitável. Meu braço roçava o dele cada vez que ajustávamos os cabos. Cada aproximação fazia meu corpo reagir antes da mente. Quadris suaves, coxas mostrando o começo grossinho e delicado, pele lisinha e macia, pequena e vulnerável, mas excitada e dona do espaço ao mesmo tempo.
Quando o cabo finalmente encaixou, Rafael não se afastou de imediato. Continuou ali, próximo. Eu não recuei. Não avancei.

O ar quente e o silêncio carregado falavam mais que qualquer palavra.

— O sinal voltou — ele comentou olhando para a tela.

Assenti. Minha garganta estava seca.

— Espera — disse Rafael, voltando-se para mim. — Preciso te passar meu número pessoal, é mais fácil falar por ele do que pelo corporativo.

Ele pegou uma folha de papel e estendeu a mão:

— Pode me passar uma caneta?

Me agachei para entregá-la, sentindo minhas coxas roçarem levemente na cama. Ele escreveu o número com cuidado e depois me entregou o papel. O toque das mãos e a proximidade prolongada fizeram meu corpo reagir antes da mente.

O número ficou gravado em minha mente, quase como uma promessa silenciosa. Marina riu internamente, satisfeita: “Que delícia… quero mais.”

Rafael saiu. A porta se fechou. A casa voltou a ficar silenciosa.

Sentei na cama devagar, tirei o shorts. A renda branca ainda quente contra a pele. Meu corpo inteiro tremia. Excitada, envergonhada, confusa. Nada tinha acontecido, mas tudo tinha mudado.

Marina lamentou, entre suspiros internos:
— Foi rápido demais… eu devia ter sabotado algo mais complicado. Próxima vez, será diferente.

O número dele queimava na minha mão… e se eu ligasse agora? Marina não resistiria.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Minha Calcinha e o Técnico — Parte 2

Codigo do conto:
250631

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
30/12/2025

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