O coração acelerou antes mesmo de seu cérebro processar o que ouvia. Gemidos. Rangidos de cama. A respiração ofegante de Amanda, mas não aquela respiração contida que ela soltava quando faziam amor (Era algo mais selvagem, mais ‘sujo’).
A mão dele tremeu ao se aproximar da porta entreaberta. E então ele viu. Amanda estava na posição ‘de quatro', nua, com as costas arqueadas de um jeito que ele nunca conseguira fazer ela arquejar. Um homem (mais alto, muito mais definido) agarrava seus quadris com força, penetrando nela com um ritmo brutal. A pele dela estava corada, os seios balançando a cada empurrão, e ela mordia o travesseiro para abafar os gritos.
João sentiu as pernas fraquejarem.
“Quem é esse cara? Há quanto tempo isso acontece?” – ele pensava.
Mas a pior parte não foi a traição, foi o modo como Amanda reagiu quando percebeu que ele estava ali. Ela virou o rosto, os olhos escuros ‘encontrando’ os dele, e ela sorriu.
- "Ah João… que pena que você chegou agora" - ela disse, sem nenhum remorso, enquanto o estranho continuava a fode-la, como se nada tivesse acontecido.
O sangue pulsou nas têmporas de João. Ele devia gritar. Devia arrancar aquele homem de cima dela, mas o corpo não lhe obedecia. Ele só conseguia ficar ali, paralisado, enquanto via sua esposa Amanda ser possuída de um jeito que ele nunca seria capaz.
- “V-você… você está me... me t-traindo” - ele conseguiu murmurar gaguejando com a voz trêmula.
Amanda riu, com um som doce e ‘venenoso’.
- “Traindo? Não amor... Estou só aproveitando um bom sexo com o Beto”
E então, como se quisesse que ele visse cada detalhe, ela empinou ainda mais ‘o rabo’, gemendo alto quando o amante ‘bateu fundo’.
- “Ele é maior que você” - ela sussurrou, maliciosa - "Sinto tão diferente…"
João sentiu um calor percorrer seu corpo (Raiva? Vergonha? Não… era excitação. Uma excitação nojenta, proibida, que o deixou com o pau latejando dentro da calça). O estranho finalmente olhou para trás, um sorriso arrogante no rosto.
- “Quer que eu pare corno?" - ele perguntou, sem parar de se mover dentro dela.
Amanda mordeu os lábios, olhou a reação do marido e disse ao amante.
- “Não Beto! Continua... Mostra para ele como se faz”
E o homem obedeceu. Agarrou os cabelos dela, puxou-a para trás e começou a ‘meter’ com ainda mais força, até que os gemidos de Amanda ecoaram pelo quarto. João viu o corpo dela tremer, os músculos se contraindo, e soube que ela estava gozando (diferente, mais intenso do que ele jamais tinha visto).
Quando acabou, o amante retirou dela com um suspiro satisfeito, deixando-a cair na cama, ofegante e sorridente. Ele se vestiu calmamente, passou por João como se ele fosse invisível, e saiu com um último olhar de superioridade.
O silêncio que ficou era ‘pesado’. Amanda esticou-se na cama, os olhos brilhando de prazer e poder.
- “Agora você sabe” - ela disse, suave.
João engoliu seco.
- “O que… o que isso significa?"
Ela sentou-se, as pernas ainda abertas, a pele marcada por mãos que não eram as dele.
- “Significa que você tem uma escolha” - ela respondeu, passando os dedos entre as pernas e levando-os à boca, lentamente - "Ou você aceita que nunca mais vai me satisfazer sozinho… ou aprende a ser um bom marido”
Ele olhou para ela, depois para o chão. E então, pela primeira vez, sentiu algo que nunca tinha sentido antes (submissão).
- “O que… o que você quer que eu faça?" - ele perguntou, com a voz quase em um sussurro.
Amanda sorriu e abriu as pernas.
- “Vem aqui... Limpa essa porra que meu dono deixou minha buceta... e acostume-se!”
E ele foi, de joelhos..
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nossa, que conto gostoso é esse gente? Maravilhoso, delicioso de ler e muito bem escrito, Que deliciosa esposa, cheia de atitudes, desejos e vontades e que belo e compreensivo corninho. Que sorte ser corno de uma bela e gostosa mulher. votado e aprovado