Mal Neto havia cruzado a porta da sala ampla e ensolarada do sítio, no dia seguinte (à quarta-feira marcada), quando Juliana, com a candura desinibida da juventude, puxou a mãe de lado sussurrando, mas com um volume calculado para que Neto ouvisse:
- "Mãe, você viu o volume que a calça do Neto não esconde? Está... impressionante”
Neto ouviu, e um rubor imediato subiu de seu pescoço até sua face. A ereção, que ele tentara em vão disfarçar durante os cumprimentos, era agora um ‘elefante’ na sala.
- "Peço desculpas meninas” - ele disse, constrangido, desviando o olhar para as tábuas do assoalho de madeira - "É... involuntário. Esta situação é um pouco nova para mim”
Verônica riu, um som suave e acolhedor, enquanto se aproximava e colocava a mão no seu ombro.
- "Neto, para por isso. Aqui, não há lugar para vergonha. O corpo reage à beleza, à liberdade, à vida. É natural. Ninguém aqui vai te julgar por ser um homem saudável”
Juliana concordou, servindo um suco natural de limão na mesa da cozinha.
- "É verdade. A gente acha fofo na verdade”
O clima de tensão se dissipou, substituído por uma intimidade surpreendente. Sentaram-se para um lanche, e a conversa fluiu sobre o naturismo, suas filosofias, e como aquela prática havia fortalecido o vínculo entre mãe e filha.
Neto se sentiu gradualmente mais à vontade, sua excitação inicial dando lugar a uma curiosidade profunda e um respeito genuíno por aquelas duas mulheres tão à vontade com sua própria pele. Na despedida, já no final da tarde, Verônica o acompanhou até o carro.
- "Neto, foi maravilhoso te ver. Que tal voltar na sexta? Passar o dia todo com nós duas?” - ele concordou imediatamente, e ela, com um sorriso sutil, completou - "E se você não se sentir à vontade para ficar nu conosco logo de cara, fique à vontade para trazer uma bermuda. Não queremos que você se sinta pressionado”
Ele agradeceu com um aceno, o coração batendo forte. Mal o carro de Neto desapareceu na estrada de terra. Juliana se voltou para a mãe, os olhos brilhando.
- "Meu Deus mãe. Aquilo na calça dele... fiquei toda molhada só de olhar”
Verônica soltou um suspiro profundo, levando a mão ao próprio pescoço, onde a pele estava quente.
- "Eu também querida. Eu também. Faz... quanto tempo? Quatro anos desde que o Ricardo me deixou? É muito tempo para uma mulher”
Juliana concordou.
- "Para mim também. Os garotos da minha idade são... meninos. Ver um homem assim, maduro, potente... foi tão... diferente”
Enquanto falavam, suas mãos, quase que por vontade própria, traçavam círculos lentos sobre o tecido de seus vestidos, na altura das coxas, sentindo o calor e a umidade que crescia entre suas pernas. A atmosfera estava carregada de uma tensão sexual admitida e compartilhada.
- "Bem,” - disse Juliana, rompendo o silêncio pesado - "vou para o banheiro tomar um banho, tentar me acalmar”
Verônica a olhou com um sorriso maroto e conhecedor.
- "Toma seu banho minha filha. Mas eu sei muito bem que 'se acalmar' não é exatamente o que você vai fazer naquele chuveiro”
Juliana riu, corando, e saiu da sala com um passo rápido, a promessa do auto alívio pairando no ar quente do entardecer.

