O que se seguiu não foi uma simples relação sexual, mas uma sinfonia de corpos, um balé de descobertas compartilhadas que se estendeu pela noite. A nudez, agora completa e irrevogável, não era mais um conceito ou uma prática, mas uma verdade palpável que os unia. A iniciação de Juliana foi um ritual de paciência e ternura. Neto, guiado por um instinto que mesclava a experiência de sua idade com a reverência por aquele momento, a explorou com as mãos e a boca como um artista descobrindo sua matéria-prima mais preciosa. Ele beijou a suavidade de sua barriga, a firmeza de seus seios jovens, a umidade quente e receptiva entre suas coxas.
Verônica, longe de ser uma mera espectadora, era uma participante ativa, uma guia. Ela sussurrava encorajamentos à filha, beijava seus ombros, acariciava seus cabelos, enquanto suas próprias mãos exploravam o corpo de Neto, redescobrindo as costas largas, a masculinidade poderosa que agora pertencia a ambas.
Quando Neto finalmente se posicionou sobre Juliana, foi Verônica quem segurou a mão da filha, seus olhos se encontrando em um silêncio que dizia mais do que mil palavras. A expressão de Juliana, uma mistura de leve tensão, êxtase antecipado e confiança absoluta, foi a coisa mais bela que Neto já vira. A penetração foi lenta, triunfante, um suspiro coletivo que ecoou na sala. Enquanto Neto se movia dentro de Juliana, com uma cadência que era ao mesmo tempo possessiva e adoradora, Verônica se colocou atrás dele, seu corpo maduro pressionado contra suas costas, suas mãos percorrendo seu peito, sua barriga, até encontrar o clitóris da filha, massageando-o em sincronia com as investidas de Neto. Era um ciclo de prazer contínuo, onde dar e receber eram a mesma coisa.
Depois do clímax de Juliana, um gemido longo e vibrante que pareceu purificar o ar, os papéis se alternaram. Foi a vez de Verônica receber Neto, com uma urgência e uma paixão que só anos de abstinência e reconexão podem gerar. Juliana, agora iniciada, observava com olhos arregalados e excitados, aprendendo, tocando a própria pele enquanto via a mãe se entregar a um êxtase profundo, suas pernas envolvendo a cintura de Neto como se nunca mais fossem se soltar.
E, em um momento de pura comunhão, quando a lareira já eram brasas, eles se encontraram em uma tríade de corpos. Neto deitado de costas, Juliana montada em seu rosto, oferecendo-se para sua boca, enquanto Verônica, de frente para a filha, se sentava sobre sua ereção, unindo-os numa única entidade pulsante. Eles não eram mais três indivíduos, mas um só organismo, respirando, gemendo, suando e amando em uníssono. O amor que permeava cada toque, cada olhar, cada sussurro de encorajamento, era a verdadeira essência daquela noite. Não era apenas sobre sexo; era sobre aceitação total, sobre a coragem de quebrar tabus em nome de uma conexão mais profunda, sobre a beleza de encontrar o prazer nas formas mais inesperadas e genuínas.
Quando o cansaço finalmente os venceu, entrelaçados no grande sofá, cobertos por um cobertor macio, o silêncio era de uma paz profunda. O sítio, seu refúgio de liberdade, testemunhara o nascimento de um novo tipo de família, forjada não no sangue, mas no fogo do desejo e na ternura do amor compartilhado.
-FIM-




Muito louco, belo romancista vc se saiu
Eu até tentei comentar nos outros capítulos, mas fiquei tão motivada a seguir para o próximo, que acabei lendo todos os 6 capítulos para só agora comentar... ADOREI todos! E que fotos lindas as suas... Quero a 'treating', ou seja, a travessura
Adorei todos os capítulos. E lindas suas fotos.