A viatura parou rente. Um homem desceu. Alto como uma parede, negro como a noite, farda apertada pelo volume do peitoral e da virilha. Botas firmes batendo no chão com autoridade. Ele veio na minha direção com a calma de quem sabe que ninguém escapa.
— Documento e habilitação. Agora.
— Algum problema, senhor policial?
— Problema é o que você vai ter se continuar se exibindo desse jeito aqui. Tá calor demais pra andar assim, mostrando esse corpo. Vai causar acidente.
Senti meu pau enrijecer com o tom. Aquele homem tinha a voz grave, autoritária, cheia de malícia contida. Peguei os documentos devagar, deixando a mão tremer de propósito. Ele percebeu. Puxou meus papéis, mas seus olhos estavam em mim. Esquadrinhavam meu tórax, meus pelos molhados, a curva da minha bunda colada no banco do carro.
— Tem uma multa pesada pra isso aí... exposição indecente.
— Achei que só estivesse... respirando.
— Vai ter que pagar. Aqui e agora.
Ele abriu a porta do carro e me puxou pelo braço. Senti a força da pegada. Me empurrou contra a lateral da viatura e abriu minhas pernas com o joelho. Sua mão veio direto pra minha bunda, apalpando sem cerimônia.
— Tá tentando me provocar, urso? Quer que eu te algeme?
— Quero...
— Então vira.
Ele me virou com brutalidade, prensando meu peito contra o metal frio. Senti o volume monstruoso da rola dele roçar minha bunda. Era quente, dura e... imensa. Um tronco, pulsando dentro da calça. O policial respirava pesado no meu pescoço. Falava baixo, rouco:
— Eu devia te foder aqui mesmo, na frente de todo mundo, pra aprender a respeitar a autoridade...
— E quem disse que eu não quero aprender?
Ele abriu meu short com violência. A cueca desceu junto, e o ar da noite tocou meu cu peludo. O homem cuspiu na palma e esfregou ali, abrindo caminho. Eu gemia baixo, sentindo o poder dele tomando conta. A glande da rola dele encontrou minha entrada. Era grossa demais. Meu corpo tremeu.
— Vai doer.
— Eu aguento.
— Vai pagar cada centavo dessa multa com esse cu guloso.
E ele meteu. Sem dó. Devagar no começo, depois fundo, brutal, possessivo. A dor se misturou ao prazer como fogo e gasolina. Ele me segurava pelos ombros, me arrombando contra a viatura. Os grunhidos dele viravam comandos. Me chamava de delinquente, de puto, de urso safado. Eu respondia com gemidos, com meu cu apertando ainda mais aquela rola descomunal.
Cada estocada dele era um aviso: aqui, quem manda sou eu.
E eu obedecia. Por puro tesão.
A sirene continuava girando, iluminando nossas sombras na parede. O policial gozou dentro de mim como se marcasse território. E, antes de sair, sussurrou no meu ouvido:
— A próxima infração, você paga algemado.
Eu sorri, ainda ofegante.
— Prometo ser reincidente.
Desse jeito ser punido será sempre o objetivo... Delicioso, criativo e excitante conto, excelente!!