Confraria dos Maduros: O Filho da Vizinha



Todo sábado, minha chácara vira território masculino. Só macho vivido, calejado, com mais cicatriz que tatuagem. Eu, César, Roberto e Tonhão — quatro cabras velhos, cada um com seus vícios e taras, mas todos firmes na tradição: pôquer, churrasco, cerveja e putaria na conversa. Viúvos, divorciados ou apenas homens que perderam o filtro com o tempo.
Depois do jogo, vem o ritual: churrasco na brasa, cerveja no gargalo e banho de mangueira pra tirar o suor da pele. Aqui não tem frescura. Já vi mais pau balançando nesse quintal do que em vestiário de time. César, por exemplo, tem uma rola comprida que parece cabo de enxada — não tão grossa, mas com uma cabeça roxa que salta feito seta de brinquedo. Vive se gabando:
— Já fiz traveco gozar sem tocar no pau. Minha pica canta, porra.
Roberto é mais calado. Mas teve uma vez, numa virada de churrasco com cachaça, que ele se pelou do nada, tropeçou e caiu com a rola de fora no sofá. Pau médio, grosso na base, e quando goza parece que estoura uma represa. Ele mesmo disse, rindo:
— Já molhei a cara da ex com dois jatos. Um no olho, outro no queixo.
Tonhão, esse é outro papo. Nunca tirou a bermuda. Nem pra banho. Mas o bicho tem um volume que parece uma perna extra. Quando senta e ajeita o pau por dentro, a bermuda levanta de um lado. E o olhar… bom, o olhar dele em cima de mim não é de hoje. Tem algo ali, escondido, latejando. Nunca disse nada, mas eu vejo. Me deseja. E eu? Talvez deseje ser desejado também.
E eu sou o Luisão, sessentão de pau grosso, viúvo, calado, mas firme. Os caras me zoam: dizem que minha rola é do tamanho de um toco de cerca. Já meti em muita buceta, mas homem… nunca. Só que ultimamente, com tudo isso fervendo nos encontros, meu corpo tem me traído.
Foi nesse clima que Matheus apareceu.
Filho da vizinha, 18 recém-feitos, corpo enxuto, bunda empinada, olhar atrevido de quem sabe o que quer. Disse que tava meio pesado em casa e pediu pra ficar um pouco. Deixei, claro. Moleque era quase da casa. Mas algo ali mudou.
Ele andava sem camisa, bebia devagar, lambia a tampinha da cerveja como se provocasse. Sentava com as pernas abertas. Me olhava demais. Eu fingia que não via. Os outros também fingiam — mas estavam vendo. E o Matheus sabia.
Sabia que ali era território de homem.
Sabia que era desejado.
E sabia exatamente quem ele queria dar primeiro.
Pra mim.
O churrasco terminou, os homens foram indo embora devagar. César deu um tapa nas minhas costas e falou com aquele jeitão:
— Qualquer dia desses a gente precisa abrir a sauna da chácara, hein, Luisão… Já pensou? A gente suando, pelado, falando merda. Delícia.
Roberto deu risada e Tonhão só grunhiu. Matheus estava sentado num canto, olhando tudo em silêncio, mas com um leve sorriso no canto da boca. Um sorriso de quem já tinha decidido o que queria.
A noite caiu. Fiquei lavando umas travessas na pia da área externa. Matheus apareceu do nada atrás de mim, calado.
— Tá cansado, tio? — perguntou, com a voz baixa.
— Só moído — respondi, ainda esfregando o fundo do refratário. — A cerveja bate mais forte depois dos sessenta.
Ele riu de leve. E então, depois de um segundo de silêncio, mandou:
— Posso perguntar uma coisa meio… pessoal?
Parei. Olhei por cima do ombro. Ele estava com a camiseta meio erguida, mostrando a barriga, coçando o abdômen.
— Manda.
— Você sente falta… de alguém te tocar?
Fiquei em silêncio. O ar entre nós ficou denso. Meu pau latejou dentro da bermuda larga. Virei devagar.
— Sinto. Pra caralho.
Ele chegou mais perto. O cheiro do desodorante barato misturado com suor jovem me atingiu em cheio. Meu corpo respondeu sem pedir permissão. O moleque olhou direto pra minha virilha e mordeu o lábio.
— Queria... fazer você sentir alguma coisa boa.
E antes que eu dissesse qualquer coisa, ele ajoelhou.
Sem cerimônia. Sem medo.
Puxou minha bermuda com uma mão e soltou meu pau com a outra. Ficou olhando. A cabeça grossa já vermelha, latejando. Ele sorriu como se visse um presente de aniversário.
— Caralho… então é verdade — murmurou. — jiboia mesmo.
E sem esperar, abocanhou.
Quente, molhado, profundo. Matheus chupava com fome, com pressa, com uma devoção suja. A mão segurava minha base enquanto ele engolia o máximo que podia, babando, gemendo, massageando minhas bolas. Eu me apoiei na pia, quase tremendo. O moleque gemia como se estivesse se masturbando enquanto mamava.
— Puta que pariu, moleque... — soltei, com a voz rouca. — Tu vai me fazer gozar em dois minutos.
Ele tirou a boca devagar, com um fio de baba escorrendo do canto da boca.
— Então goza, porra. Goza na minha cara. Quero sentir o gosto da sua porra de homem maduro.
Meti de novo na boca dele, segurando sua cabeça com as duas mãos. Enfiei fundo. E quando senti que ia explodir, travei o quadril e jorrei.
Gozei como não gozava há anos. Forte. Quente. Matheus engoliu tudo, engasgando, mas sem soltar. Seus olhos estavam marejados e, ainda assim, sorrindo.
Ele se levantou, limpou a boca com o dorso da mão, e me olhou nos olhos.
— Tem mais aí dentro? — sussurrou.
— Tem.
— Então me leva pra dentro. Quero sentir essa porra inteira me rasgando.
Peguei ele pela cintura, empurrei contra meu corpo e o levei pro quarto. Deitei ele na cama com um tapa na bunda. O jogo tinha começado.
E nada seria como antes.
***
Joguei Matheus na cama como se fosse meu. Ele caiu de bruços, a bunda empinada me chamando como uma oferenda. Aquela cuequinha branca já estava encharcada na racha, colada como segunda pele. Arranquei com uma puxada só. A visão me travou o fôlego.
Rabo liso, firme, desenhado. A pele clara realçava a fenda avermelhada, já babada de tesão. O cu piscava, quente, pedindo rola. Passei a mão com firmeza, abrindo devagar. O moleque gemia só com meu toque.
— Me fode, tio… mete logo essa jiboia… arromba minha bundinha — ele sussurrou, se contorcendo.
Cuspi na minha mão, esfreguei a cabeça do pau na entrada. O calor dali era coisa de outro mundo. Me abaixei, passei a língua bem no centro da racha. Ele se encolheu todo.
— Puta que pariu... — gemeu, mordendo o travesseiro.
Enfiei um dedo. Apertado. Dois. Ele gemeu mais alto, rebolando. A respiração dele estava descompassada. O moleque queria, precisava, implorava. E eu estava no meu limite.
Segurei firme sua cintura e posicionei a rola.
— Vai entrar, moleque. Agora, aguenta.
— Enfia tudo... eu aguento.
Empurrei devagar. A cabeça entrou com dificuldade, forçando, abrindo caminho. Ele gritou, misto de dor e prazer. A pele da racha esticava, apertava, puxava. Quando metade entrou, ele arqueou o corpo, gemendo alto:
— Ahhh porraaaa... que pau grosso do caralho!
Sorri. Segurei firme. Meti mais. Fundo. Total. Até a base. Encostei os pelos da barriga na bunda dele. Ele tremia inteiro, suando, rebolando devagar pra se acostumar com a rola toda lá dentro.
— Caralho... tô cheio, tio... tô todo teu... arromba meu cuzinho, vai...
E eu comecei a meter. No começo devagar, curtindo o aperto. Depois, mais forte. O som das estocadas era suado, pesado, sujo. Matheus chorava de prazer, gemia como puta boa de cama e jogava a bunda pra trás com vontade.
— Me fode como homem, caralho… mete essa porra toda… me rasga!
Puxei o cabelo dele, curvei seu corpo pra cima e passei a língua na orelha.
— Tu nasceu pra isso, né, moleque? Pra dar o cu pra macho velho.
Ele só gemeu alto, jogando a cabeça pra trás. A cama batia na parede. O quarto cheirava a porra, suor e luxúria. A cada estocada, ele soltava um suspiro, um gemido, um palavrão.
Quando gozei de novo, não tirei. Joguei ele de lado, grudei meu corpo no dele e deixei a rola pulsar lá dentro. Matheus tremia, se contraía e o cu massageava meu pau como se me sugasse ainda mais fundo.
Ficamos ali, juntos, suados, arfando como bichos depois da caça.
— Primeira de muitas, viu? — ele murmurou, rindo, com os olhos fechados.
— Porra... isso foi só o começo — respondi, puxando ele pro meu peito.
Mas a noite não tinha acabado.
Lá fora, alguém batia na porta da cozinha.
Era César. Voltando pra “pegar o celular que esqueceu”.

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Comentários


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victor vvalente Comentou em 17/05/2025

Que tesão de conto!! Adoraria participar desse churrasco no seu sitio, com todos os seus amigos!!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Confraria dos Maduros: O Filho da Vizinha

Codigo do conto:
235771

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
17/05/2025

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