Fazenda do desejo Capítulo 2 A dança das deusas

Caio acordou com o corpo ainda vibrando, o eco do sonho com Hera, Afrodite e Zeus pulsando em sua mente. O livro de Eros, com sua capa vermelha reluzente, estava ao seu lado, um lembrete do caminho perigoso que ele escolhera. Seu desejo — por Brutos, Pietro, Teo, Amália e Lana, não mais como animais, mas como seres racionais, capazes de pensar e amar — o consumia. O livro indicava o primeiro passo: encontrar um altar antigo nas montanhas próximas, onde ele poderia invocar Eros e buscar orientação para cumprir a exigência de Zeus.
Ao amanhecer, Caio pegou uma mochila com água, pão e o livro. Ele lançou um olhar aos seus animais, que pastavam ou descansavam, alheios ao que ele planejava. Brutos abanava o rabo, Pietro grunhia na lama, Teo relinchava suavemente, Amália mugia com calma, e Lana o encarava com olhos que pareciam carregar uma sabedoria silenciosa. "Por vocês", sussurrou, sentindo o pau pulsar contra a calça, o desejo misturado com culpa. Ele partiu, subindo as trilhas íngremes das montanhas, o suor escorrendo pelo peito musculoso, a mente girando com imagens proibidas.
Após horas, ele encontrou o altar: uma plataforma de pedra coberta de musgo, gravada com símbolos que brilhavam sob o sol poente. Caio abriu o livro, acendeu uma fogueira com galhos secos, jogou ervas aromáticas nas chamas e recitou as palavras com voz rouca: "Eros, deus do amor, ouça meu apelo. Mostre-me o caminho para realizar meu desejo." O fogo crepitou, e uma brisa quente envolveu o altar. De repente, Eros surgiu, seu corpo nu brilhando como ouro, asas douradas tremulando, o membro semiereto balançando com uma naturalidade que fez Caio desviar o olhar, o pau endurecendo dentro da calça.
"Você é audacioso, mortal", disse Eros, a voz como uma carícia quente. "Zeus exige um espectáculo, e eu sei como convencer Hera e Afrodite. O desejo é a chave para dobrá-las. Venha, Caio, e testemunhe o que o Olimpo pode oferecer." Antes que Caio pudesse responder, Eros tocou seu ombro, e o mundo se dissolveu em luz.
Ele se viu no Olimpo, em um salão de colunas douradas que se erguiam até as nuvens. Zeus, imponente, estava sentado em um trono maciço, o corpo musculoso envolto em uma túnica branca, os olhos faiscando com antecipação. Hera, majestosa, com cabelos negros caindo em cachos e seios fartos mal contidos por um vestido de seda translúcida, estava ao seu lado. Afrodite, nua exceto por um véu diáfano que pouco escondia suas curvas perfeitas e mamilos rosados, sorria com uma promessa de luxúria que fez o pau de Caio latejar dolorosamente.
Eros sussurrou algo às deusas. Hera franziu o cenho, mas o olhar faminto de Zeus e o toque de Afrodite em sua cintura a fizeram ceder. Afrodite riu, um som que ecoou como música erótica. "Por Zeus, que seja um espectáculo que ele nunca esqueça", disse, deixando o véu deslizar ao chão, sua pele reluzente exposta, o sexo brilhando com umidade. Hera desabotoou o vestido lentamente, revelando seios pesados, os mamilos rijos, e coxas firmes que brilhavam sob a luz dourada do salão. O ar estava carregado, e Caio sentia o pau tão duro que parecia rasgar a calça, o calor subindo pelo corpo.
Afrodite puxou Hera para um beijo faminto, suas línguas se enroscando com uma urgência que fez Caio gemer baixo. As mãos de Afrodite exploraram os seios de Hera, apertando os mamilos até que Hera soltou um gemido rouco, ecoando no salão. Hera, tomada por um desejo feroz, empurrou Afrodite contra uma coluna, suas mãos descendo até o sexo molhado da deusa, os dedos mergulhando fundo, entrando e saindo em um ritmo lento e torturante. Afrodite jogou a cabeça para trás, gemendo alto, enquanto Hera se ajoelhava, a língua lambendo o clitóris com uma fome voraz, chupando e sugando até que Afrodite tremia, os lábios de Hera brilhando com sua umidade.
Zeus, no trono, inclinava-se para frente, o membro visível sob a túnica, duro e pulsante, os olhos fixos no espectáculo. Caio mal respirava, o pau vazando dentro da calça enquanto via Afrodite gozar, o corpo convulsionando, os gritos enchendo o salão como uma sinfonia divina. Hera se levantou, os lábios molhados, e puxou Afrodite para o chão, montando-a com força. Seus sexos se esfregaram, molhados e quentes, Hera cavalgando com os seios balançando, os gemidos se misturando em um coro de prazer. Afrodite cravou as unhas nas coxas de Hera, puxando-a para mais perto, até que ambas explodiram em um orgasmo que fez o Olimpo tremer, seus corpos suados brilhando, os gritos ecoando como trovões.
Zeus se levantou, batendo palmas, o sorriso largo e predatório. "Um espectáculo digno dos deuses!", rugiu, sua voz sacudindo o salão. "Mortal, sua oferenda me agradou. Todos os animais dentro de sua propriedade serão transformados. Eles terão mentes humanas e formas antropomórficas, capazes de pensar, falar e desejar como você. Mas ouça, Caio: o desejo é uma chama que pode consumir. Escolha sabiamente como usá-lo."
Eros tocou Caio novamente, e ele estava de volta ao altar, o livro em suas mãos, o corpo tremendo de excitação e medo. O céu escurecia, e ele desceu a montanha, o pau ainda duro, a mente girando com o que testemunhara. Ele não sabia o que encontraria ao voltar para a fazenda, mas o ar parecia diferente, carregado de uma energia nova, como se o próprio mundo soubesse que algo estava prestes a mudar. Caio apertou o livro contra o peito, o coração disparado, imaginando o que o aguardava. Seus animais — Brutos, Pietro, Teo, Amália, Lana — não seriam mais os mesmos. E ele, talvez, também não.