Bem… a verdade é que a gente leva uma vida tripla, se for pensar bem. Em casa, fomos intensidades, cumplicidade e desejo, e fora… a gente vira atores quase profissionais.
Pessoal, e o mais louco, é isso que deixa tudo ainda mais estimulante, mais nocivo.
Supermercados, shoppings, cinemas, viagens, bares, baladinhas… é tão bom, em cada canto tem uma versão nossa, meticulosamente estudada, para não dar merda e ser vivida.
É como um jogo de cartas assinaladas. Como em um truco. E a gente joga bem.
De nós três, a mamãe sempre foi a mais medrosa. Em dias, quando a levávamos em lugares, como: casa de swing, ou só eu e ela, no clube das mulheres. Ela vive dizendo que: ‘alguma conhecida pode estar frequentando o mesmo lugar.’ Isso nunca aconteceu.
A questão, ela não se sente segura em nenhum lugar. Esses poucos lugares são fora do país. Um fetiche, um vício nosso, é fingir ter um relacionamento. Por exemplo:
“hoje você é minha namorada, mamãe. A Cá, é só a amiga.” — Meu irmão falando… ou então: “hoje sou eu e o Juliano. A Cá, é a nossa amiga.”
Ano passado, quando visitamos a Argentina. Estávamos num restaurante em Buenos Aires. Eu e a mamãe, fingimos ser um casal lésbico e ninguém se importou.
A despretensão é o nosso forte, nosso disfarce mais eficaz. Digo: o segredo nos olhos, os toques dissimulados, os beijos quando ninguém nos conhece… isso nos deixa acesos, com tesão.
Em 2021, lembro bem disso. Fomos visitar a vovó em São Paulo… junho, mês do dia dos namorados. Eu e o Juliano estávamos na fila do cinema de um shopping. Mamãe ficou com a vovó. A fila enorme, e na bilheteria, uma plaquinha chamava atenção: “Casais que se beijarem na fila ganham desconto na entrada.”
O Juliano me olhou endiabrado e sorriu, e eu, mais ou menos sabendo no que se passava na mente dele. E ali, com dezenas de pessoas em volta, sem pensar muito… o mano me puxou pela cintura e viramos um casal.
Quando chegou a nossa vez, o Juliano me beijou na frente de todos… não foi um selinho, nem beijinho. Foi beijo de verdade, de boca cheia, de língua e tudo, de mão apertando minha cintura.
Ufa… ouvimos gente rindo, ouvi alguém dizendo “é hoje”, e vi uma senhorinha, na faixa dos setenta anos, sorrindo.
O atendente até aplaudiu: “Casal animadinho, hein?” Ele disse… mal sabia o atendente, as pessoas, que viu a gente se beijarem, que somos irmãos. Viva o disfarce, não?
E naquele dia do cinema, nós pegamos os ingressos com o tal desconto, compramos pipoca e nos sentamos de mãos dadas, como se fossemos namorados de verdade.
… Sinto um pouco, a eterna namorada do meu irmão. Mesmo hoje, ele namorando a Isabella.
Houve outras situações, dezenas delas. Quando a mamãe estava junto, adorava nos observar. Claro, em lugares longes, fora da Cidade de Vitória, fora do Espírito Santo.
Em algumas viagens, mamãe finge ser a namorada do Juliano, faz parte do jogo dela, do fetiche dela. Gosto de ver essas paradas, dá muito tesão. Saber que mãe e filho fingem ser um casal, é muito doido, né? Ninguém nunca desconfiou, essa é a parte mais deliciosa.
Em outra situação, que não pude deixar de escrever. Foi no inverno de 2022. Era mês de agosto, um frio lascado. Visitamos Curitiba e, escolhemos um hotel ótimo. Um que fica próximo à Praça Osório.
Ficamos o final de semana lá. Nós três, num só quarto, como sempre. Não sei o que deu na mamãe, ela teve a ideia: “Hoje quero que vocês finjam ser casados, tá?” E piscou pra nós. Eu e o Juliano nós nos olhamos, e não achamos uma ideia ruim.
Era noite sexta-feira, noite gelada, um frio de congelar. Me arrumei toda naquela. Lingerie preta por baixo do vestido preto justo, casaco de lã, salto fino, batom clarinho e cabelo solto.
Mamãe num vestido bege e salto alto. E meu irmão todo lindão, de social. Ele me olhou saindo do banheiro, e avisou: “Cá… se você andar desse jeito no restaurante, eu não respondo por mim… Juliano sempre foi meio palhaço. Eu ri, e só para provocá-lo, continuei andando e rebolando a bunda.
Descemos de mãos dadas. Mamãe veio atrás, como uma espécie de amiga. Era parte do nosso plano. Deu um tesão da porra, (ser namorada do meu irmão, em um lugar que ninguém nos conhece).
Jantamos no restaurante do próprio hotel, luz baixa, comida boa, vinho tinto e música instrumental. Não tinha muitas pessoas.
Sentamos de frente um para o outro. A mamãe ao lado ‘guardando vela’, observando a nossa cara-de-pau, com a taça na mão.
Eu cruzava e descruzava as pernas devagarinho, só pra dar uma provocadinha no Juliano. O mano não tirava os olhos de mim, às vezes sua mão resvalava na minha coxa, por baixo da mesa. Eu fingia não perceber. Porém, minha pele arrepiava inteira, e a boceta descia uma Catarata do Iguaçu.
A mamãe percebeu e comentou sobre, as nossas pernas se tocarem debaixo da mesa. E pior que a danada nos incentivava. Se a mamãe permitia, que se foda o resto. Puta merda… puta que pariu, sentia o tesão do meu irmão crescendo. E com isso, meu próprio corpo reagia. O tecido fino da minha calcinha já não bastava pra conter o que escorria dali. Meu irmão passou a mão pela minha coxa, e eu segurei a mão dele. Sabe por quê? Porque o idiota não soube disfarçar direito. Tinha um maldito casal, curioso ao extremo, ao lado, que percebeu nosso game, nossa traquinagem.
Recordo-me, como se fosse hoje, agora. Fiquei com o rosto corado de vergonha. Mamãe e o Juliano não sabiam aonde enfiar a cabeça…, mas tá valendo.
Esqueci o que pedimos pra comer neste jantar, mas isso não importa. Recordo: que comemos a sobremesa, pagamos a conta e voltamos para o quarto do hotel com o tesão aceso. No elevador, já éramos um trio.
Uma curiosidade: mamãe fica mais soltinha quando viajamos para longe. A Espanha, é o seu país predileto.
Relembro agora escrevendo: naquela noite, a de Curitiba, … o elevador subia. Mamãe tocou em mim por trás, na cintura, e beijou meu pescoço. Ela levemente embriagada, e antes de me dar um beijo na boca, disse: “que eu tava linda.”
Mal entramos no quarto, já começamos tirando as roupas, a pressa era tanta, que o mano caiu no chão, tentando tirar a própria calça… o pior, é que ninguém riu. A apetência de transar era maior que qualquer tombo. Meu irmão, com seu corpo cheio de tesão, e olhar pungente, ficou rapidamente só de cueca.
Quando mamãe e eu terminamos de tirar nossas calcinhas, meteu um beijão na minha boca. Só foi melhorando! Partiu do Juliano, a ideia de nos chamar para tomar um banho juntos.
Aquele banheiro era perfeito. O box era espaçoso, que facilmente coube a gente. Relembro bem: a água jorrava quentinha. Criou um nevoeiro inteiro no banheiro que embaçou tudo, o espelho, o vidro do box.
Entramos juntos, um abrangendo o corpo do outro, com amor, muitos beijos e abraços quentes. Juliano passou o sabonete em nós duas. Depois, a gente o ensaboou. O pênis do mano daquele jeitinho, duro, apetitosa e erguido pra cima.
Eu e a mamãe nos ajoelhamos na frente dele. Foi ela quem meteu o pau dele na boca e sugou. Após, foi a minha vez. Comecei devagar, passando a língua pelo prolongamento do pau. Mamãe cuidou do saco. Revezamos… quando ela se uniu a mim, alternávamos entre beijos e chupões. Meu irmão gemendo desesperadamente.
Meu irmão pegou a mamãe de frente, segurando uma de suas pernas, com ela apoiando nos ombros dele e, entrou nela com força.
…é tão gostoso ouvir o som do sexo, né? Mais, quando é sua mãe e irmão transando. Mamãe gemia e beijava o Juliano. Tanto, que seu tremia pelas penetrações do gostosão do meu irmão.
Fiquei ao lado, me tocando e assistindo os desfechos. Porém, não por muito tempo. Me enturmei, beijando o pescoço da mamãe, beijando-o também. Juliano continuou comendo a mamãe, ela murmurava nos ombros do mano. Os dedos entrançados nos meus cabelos, me puxando para mais perto deles.
Como é bom lembrar disso. Chegando na minha vez, o brother me posicionou de costas, minhas mãos ficaram apoiadas na parede fria. Juliano entrou em mim por trás, na xota. A emoção do cacete entrando completamente, foi aprazível… mamãe se aproximou e a gente deu um beijo intenso, e o dedo dela, desceram para me masturbar. Gemia pela penetração dele, e pela siririca dela.
Preciso dizer: eu sentia dividida entre o prazer de ser penetrada pelo Juliano e o toque da mamãe. Os movimentos do meu irmão, e a siririca da mamãe. Levou-me ao orgasmo. Gritei, mordendo os lábios do Juliano ao gozar.
E a transa continuou. Sentia meu corpo esticando, até que senti um novo orgasmo se aproximando. Pessoal, foi a primeira vez na vida, que tive dois orgasmos, um próximo do outro. Como não esquecer dessa viagem? Quando o Juliano foi gozar, eu e ela ajoelhamos diante dele, nossos rostos colados e levantados, só esperando.
O mano gozou na gente, gozou em nossos rostos. Rimos da nossa desgraça. Passei a língua pelos lábios, e a mamãe sugando a rola do Juliano. Passamos tanto tempo no banho naquela noite. Quando a gente saiu, os dedos dos nossos pés e das mãos, estavam enrugados.
Eu, a mamãe, e o Juliano, ficamos deitados na cama, relembrando os momentos do jantar, da transa, e de outras viagens que fizemos.
Lembro que falamos da nossa viagem para Paris, em 2019. Nessa viagem, transei com o meu irmão no banheiro masculino do, Le Balajo. Vou contar resumidamente. Havia outros casais transando, mas tenho certeza de que não eram irmãos.
Foi assim: Pra começar, a mamãe não quis ir. A fujona ficou no hotel, com dor de cabeça. Dançávamos juntos na pista, com gente do mundo todo em nossa volta. Dividimos um ‘LSD’. Juliano, já meio animadinho, me chamou pra ir ao banheiro masculino.
Entramos numa cabine. Eu e ele. Baixei minha calcinha, meu irmão levantou a minha minissaia. Me encostou na porta pelo lado de dentro, levantou uma das minhas pernas e, empurro pra dentro, na minha xoxota. Eu me aninhei em seus ombros sentindo os golpes.
Ficamos ali, metendo em silêncio, ouvindo gemidos das cabines ao lado, e o som alto da música eletrônica da boate. O Juliano não durou muito, por usar LSD. Teve um orgasmo dentro de mim. Calma, eu não tava no período fértil.
Pra mim… não é mais estranho sentir tesão pelo meu irmão, porque transamos desde 2012. O foda, é ter que esconder. É como sentir desejos por outro homem qualquer.
Vocês nunca sentiram tesão pela sua mãe, pai, irmã, irmão, primo, tio ou tia? Transar com meu irmão, é sempre intensidade, é como cheirar cocaín… há doze anos.
Agora, vou falar um pouquinho da mamãe:
Antes de tudo… antes de mim, antes do Juliano, antes do fogo e da nossa convivência mudar… havia a Lúcia, a dona de casa. Ela era outra mulher, mais refreada, mais séria, mais fechada. Não por frieza, mas por sobrevivência.
Depois que o papai faleceu, mamãe passou três anos de sofrimentos… três anos sem se envolver com ninguém… três anos sem deixar homem nenhum se aproximar dela.
Ela se fechou para o mundo, cuidou de tudo sozinha — da casa, de mim, do meu irmão, do trabalho, dos negócios do papai. Nunca vi ninguém assumir tanta responsabilidade como ela.
Lembro que a mamãe mesma ia ao banco negociar taxas, dívidas que o papai deixou. Ela brigava com fornecedores, fazia planilhas no Excel, e ainda passava no mercado. Ela trocou chuveiro, empurrou sofá, aprendeu a usar furadeira… e ninguém a viu reclamar.
— “Tive que aprender, filha. Ou a gente ia afundar.” — Ela me disse uma vez.
Eu vi. Vi de perto o quanto ela lutava pra não desmoronar. Por fora, era inabalável, inflexível, por dentro, tinha dias que eu sentia… ela só queria paz e colo. E acho que foi aí que tudo começou.
Quando comecei a enxergar a mamãe por trás da coraza. Ela era forte. Mas sua força vinha do luto. Do medo de amar de novo e se perder outra vez. Foi depois de muito tempo, de muita conversa,
que ela começou a distrair-se, e deixar alguém segurar sua mão.
Essa relação de nós três, foi o divisor d’água. Ela foi se soltando… primeiro, um sorriso. Depois, um olhar mais intenso. Ficou mais vaidosa. Mamãe que hoje provoca, que beija, que sussurra e se joga em noites quentes, não é a mesma que ficou três anos dormindo sozinha chorando pelos cantos, com medo de desejar de novo.
E é por isso que, quando vejo ela feliz, leve, entregue… sei o valor que tem. Mamãe não é só fogo. Ela é reconstrução.
Eu sempre brinco com o Juliano: Jú, a gente estragou a mamãe.
Não faria sentido, de não compartilhar com vocês, a primeira festa liberal que eu levei a mamãe. Foi só pra ela conhecer…, porém aconteceu coisa demais. Meu irmão não pôde entrar na época… por duas razões. Uma: ele namorava a Letícia, e tinha 20 anos. O mínimo pra entrar na boate, era de 21.
Meses antes, havia combinado com ela. Naquela noite, vi a mamãe muito nervosa, muito ansiosa. Coisa que eu nunca vi antes.
Escolhi essa casa, porque havia ido lá duas vezes. É uma boate refinada, com música boa, luminosidade baixa, homens bonitos, mulheres lindas. Perfeita pra ela conhecer. A mamãe foi esplêndida, linda para a festa. Vejam vocês, a foto abaixo.
A boate tava cheia. Dançamos, rimos, bebemos, como duas adolescentes soltas em uma cidade onde ninguém nos conhecia.
E foi ali, na pista, dançando, naquele calor, naquele mar de pessoas, que um homem se aproximou. É o primeiro homem da foto abaixo… (não lembro seu nome). … branquinho, na casa dos trinta anos, alto, de óculos. Ele pediu licença, todo gentil e dançou com ela, puxou conversa e muitos sorrisos.
Vi os olhos de mamãe brilharem. Ela estava gostando. E eu… também. Com o tempo, a dança virou aproximação, virou chamego, virou carne. E esse homem da boate a beijou.
Fiquei mais atrás, a observando, observando o rapaz, bebendo meu drink devagar. Foi tão legal: era como se a mamãe se abrisse para o mundo. Depois de um tempão, ela voltou até mim, toda alegrinha, cabelos bagunçados, os lábios borrados do batom, falando no meu ouvido: “filha, ele me chamou para ir com ele no banheiro.”
Sabe, o que respondi pra ela? E você, tá com vontade de ir?
Ela assegurou que sim. Tava toda empolgadinha. E me falou: “Tô com vontade de transar com esse rapaz. De fazer algo que nunca fiz antes.”
Meti o foda-se, e respondi: Vai lá… eu te espero aqui.
Ela sorriu, deu um beijo na minha bochecha e foi… eu esperei.
Não fiquei com ninguém nessa noite. Alguns caras até chegaram em mim, querendo me conhecer. Dispensei todos, meu foco era a mamãe. Fiquei com os olhos grudados na porta do banheiro masculino, aguardando-a voltar, sã e salva.
É notório… que a mamãe transou com esse homem. Não vou entrar em detalhes, porque não vi nada. Mas quando ela voltou com ele, arrumando os cabelos, os olhos dela estavam acesos de uma forma que nunca enxergue antes.
Mamãe, ela… estava mais viva, mais mulher, com carinha de safada… rindo, sendo mais dela mesma.
— E aí, foi bom? — perguntei, de curiosa, de enxerida.
O olhar dela entregou. Eu ri. Mamãe sorriu, levantou uma sobrancelha e cochichou no meu ouvido, e disse:
— Cá, filha, obrigada por me trazer aqui.
Poxa, foi tão bom ouvir aquilo dela. Mamãe ficou anos apenas transando com o Juliano. E eu entendi. Era o fim de uma versão de uma dona de casa, de uma empresária, de uma mãe, de uma viúva… e o início de outra Lúcia, mais leve, mais dona de si.
Ela gostou tanto dessa boate, que beijou outro homem. (Eu tirei essas fotos). Vejam as duas últimas fotos, abaixo. O nome do homem, é Lucas, a primeira foto abaixo…, perguntei pra ela. Mas, eles, não sabem que estou escrevendo.
Que eu lembre, mamãe pegou o telefone só desse Lucas. O outro não sei de verdade. Na época, ela saiu outras vezes com esse Lucas.
Pra onde? Não sei, mas devem ter uma ideia. O Juliano, meu irmão, ficou morrendo de ciúmes dela. Quando falava Lucas, ele fechava a cara. Ah, qual, é? Só ele podia namorar?
Essa coroa é 1 Tzzão
queria que a minha mãe fossse moderna q nem a sua. como faz?
Essa escreve e mostra a verdade, virei sua fã
1072419806 meu zangi p quem gosta do assunto