Naquele dia, eu tive um dia bem cheio de trabalho, estava cansado. Nem tinha aberto a cortina! Me senti em uma caverna. Precisava parar de trabalhar, arejar a cabeça e a minha casa e ficar um pouco à toa. Levantei da mesa, abri cortinas e janelas e acendi as luzes. Tomei um banho revigorante. Coloquei uma música e peguei minha caixinha mágica e acendi um para curtir meu momento.
Depois, resolvi comprar um vinho, ia cair bem durante a janta. Fui ao mercado e no caixa ao lado vi um cara. Era grisalho, corpo bem gostoso e discreto. Ele olhou em minha direção e manteve o olhar. Saímos juntos do mercado, ele chegou perto e começamos a conversar.
- Vai curtir um vinho? - perguntou.
- Sim, para completar o dia! - respondi.
- Então o dia ainda não acabou! Vamos aproveitar uma parte dele? - perguntou se insinuando. Eu, no meu estado de “sensibilidade” aceitei na hora. Ele se chamava Pedro e tinha quarenta e quatro anos e perguntou se tinha algum problema em relação à idade. Apesar de nunca ter ficado com caras com mais idade, fiquei empolgado, além de charmoso, tinha uma voz envolvente. Nos meus vinte e poucos anos, magro e cara de santo, agradei àquele belo homem!
Fomos em direção à sua casa e chegamos em um prédio bonito, em uma rua calma e valorizada da região. Subimos. Pedro me ofereceu água e aceitei, estava com a boca seca. Reparei em algumas coisas, a decoração era de extremo bom gosto e a arrumação era impecável, era o contrário do meu apê! Mal entramos e Pedro me puxou pela nuca e me deu um beijo molhado e gostoso ao mesmo tempo que abria minha calça. Gostei da habilidade dele! Pensei logo em copiar! Quando eu percebi, minha calça estava arriada e ele agachado na minha frente. Eu ainda sentia a boca dele na minha. O cara meteu a língua na minha virilha e foi até o meu mamilo em uma tacada só, me fazendo ter arrepios e espasmos de tesão. Depois de lamber e chupar meus mamilos, desceu para a virilha de novo. Eu já gemia enquanto me contorcia. Ainda nesse impulso, meteu meu pau todo na sua boca e segurou meu saco. Pedro chupava avidamente, mas sem pressa. Era preciso em seus movimentos com a língua!
A minha sensibilidade estava potencializada com tanta destreza dele! Me apoiei em um móvel para curtir cada segundo. Eu achava que podia gozar a qualquer momento, mas parecia que ele sentia e mudava o ritmo. O cara me fez abrir um pouco as pernas e trabalhou no meu saco e me virou, abriu minhas nádegas e com a língua esperta deslizou sobre meu cu. A língua e a brincadeira com os dedos, me deixaram louco. Ao abrir mais, ele passava o queixo de cima a baixo e voltava lambendo tudo. Eu não precisei fazer nada, só sentir! Meio tonto, meio entregue, relaxei e quis mais. Ele pegou um preservativo, encapou o pau e me segurou pela cintura. Senti entrando devagar, era grande, era gostoso e confortável. Empinei e finalmente falei alguma coisa:
- Mete, cara, tá gostoso demais!
- Gostoso é você, esse corpo quente, essa bunda dura, de homem, quer tudo dentro?
- Quero, vamos gozar juntos…
À medida que ele ia metendo, eu sentia seu pau indo e vindo e suas mãos me apertando por vários deliciosos minutos. Eu me martubava com força, estava meio que na ponta dos pés de tanto tesão. Com três estocadas fortes, Pedro parou e senti sua pulsação. Gozamos juntos com espasmos e gemidos abafados. Enchi o chão dele com meu esperma, cheguei a ficar sem graça. Senti quando ele tirou o pau e a camisinha cheia.
- Cara, seu chão… eu vou limpar…
- Não esquenta, vou pegar água para a gente e um pano para limpar. - Pedro falou e saiu da sala. Voltou com uma garrafa e dois copos, deixou na mesa e retornou com papel toalha para limpar o chão. - Pô, gozou tanto quanto eu, foi gostoso isso!
- Foi, não imaginei que ia ser tão bom, foi tão de repente… - falei já me recompondo.
- Senta aí, daqui a pouco meu namorado chega. Quer tomar um banho?
- Oi? Como assim?
- Eu falei para ele que você estava aqui, não fica grilado, a gente tem relacionamento aberto.
- Mas, moram juntos?
- Não, mas ele sempre vem aqui. Vai adorar conhecer você. Acabei de mandar mensagem falando que eu não estava enganado sobre sua bunda, achei uma delícia quando vi você no mercado e conferi. Eu tinha razão, você é delicioso e sua bunda, também! - falou.
- Cara, eu acho que você deveria ter falado para mim!
- Falei. Falei agora. Que diferença ia fazer? Você não ficaria comigo? Ou você poderia ter ido embora tranquilamente sem saber! Não faz diferença, mas pode fazer agora!
- Como assim?
- Se você topar e passar a noite aqui com a gente. Vai ser divertido. Tomamos vinho e tenho outras coisas aí, o que acha?
Para ser sincero, pensei duas vezes, mas não dava, eu nem conhecia ele direito ainda ia chegar outro cara? E que “outras coisas” ele teria? A proposta não me caiu bem.
- Não vou negar que é tentador… mas hoje não. A ideia… é boa… mas, valeu!
Pedro chegou perto e me deu outro beijo com gosto do sexo que tínhamos acabado de fazer. Fiquei de pau duro imediatamente, mas, resisti.
- Vou nessa, cara, valeu mesmo.
Peguei meu vinho e fui para casa.