Capítulo 1 – O encontro no portão
O sol se punha devagar, tingindo o céu com tons de laranja e rosa. Laura, sem pensar muito, pegou o saco de lixo e abriu o portão. O baby-doll de tecido leve, quase transparente, balançava com a brisa da tarde. Não havia movimento na rua… até que um homem surgiu do portão ao lado.
Era a primeira vez que o via de perto. Tinha barba bem aparada, cabelos grisalhos e uma presença tranquila. Carregava uma sacola de papel e um leve sorriso no rosto.
— Boa tarde — disse ele, olhando diretamente para ela.
Laura sentiu o calor subir pelo rosto. A peça que usava deixava a silhueta marcada, e ela percebeu que o olhar dele se demorou por um instante. Não era vulgar, mas havia… curiosidade.
— Boa tarde — respondeu, com um sorriso tímido, apressando-se para colocar o lixo e voltar.
Ao entrar, encontrou Ricardo sentado à mesa, mexendo no celular.
— Encontrei o novo vizinho… — disse ela, puxando a cadeira.
— E? — ele perguntou, erguendo os olhos.
— Ele me viu assim… — apontou para o baby-doll. — Fiquei sem graça.
Ricardo arqueou as sobrancelhas, interessado.
— E você acha que ele não gostou do que viu?
Laura riu, mas evitou responder. O marido se aproximou, passando a mão pela cintura dela, e disse em tom baixo:
— Isso me deixa com uma vontade danada de te imaginar sendo admirada…
Dizendo isso, foram para o quarto e fizeram um sexo que havia um tempo que não se repetia. Alguns anos, para ser exato. Fantasiaram, inserindo o novo personagem.
Aquela frase ficou ecoando na mente dela pelo resto da noite.
As casas deles eram separadas por apenas um muro baixo na parte de trás e os fundos dava para uma área de preservação, um bosque. As duas casas ficavam no canto de um condomínio e de ambos os lados não havia vizinhos. Só eles se viam no quintal por cima da baixa mureta. A rua continuava em uma curva. Na frente não havia separação, a não ser pela diferença na composição do jardim.
Nos dias seguintes, Laura começou a perceber que Henrique, como descobriu ser o nome dele, aparecia no quintal com mais frequência. Ora regando as plantas, ora lendo o jornal apoiado na mureta baixa que separava as casas.
Certa manhã, ela estava estendendo roupas e ouviu a voz dele:
— Bom dia, vizinha. Sempre trabalhando cedo?
Laura olhou por cima do ombro e encontrou aquele mesmo sorriso, acompanhado de um olhar atento.
— Sempre tem algo pra fazer… — respondeu.
Henrique apoiou os braços no muro.
— Com um quintal tão bonito assim, não dá vontade de sair de casa.
Ela percebeu o duplo sentido. O tom dele era cortês, mas havia uma malícia controlada. À noite, contou tudo a Ricardo, que a ouviu com um brilho nos olhos.
— Então sorria mais para ele. Use aquele vestido azul… o curto. Deixe ele imaginar.
Laura não sabia se o marido estava apenas brincando ou se realmente queria incentivá-la. Mas a ideia… não lhe desagradava.
— Ricardo, você está prestando a atenção no que está me pedindo?
— Amor, ele não vai te atacar. Acho que você é uma mulher linda e que nos últimos anos parece que se apagou um pouco. Selma, sua irmã, já me perguntou até se estávamos tendo algum problema. Não que ela tenha alguma coisa com nossa vida ou que eu ligue para o que ela pensa, mas acho que ela tem razão. Você anda muito desanimada, quase não sai. Antes tínhamos uma vida bem agitada, você estava sempre feliz e se produzia toda. Quando você entrou falando que o vizinho a tinha te visto daquele jeito, eu vi aquela Laura de novo. Vamos brincar um pouco com a situação. Acho que isso vai levantar sua autoestima.
No dia seguinte, Laura vestiu a tal peça azul. Curta, justa, com alças finas. Realçava as curvas de seu corpo maduro, mas em perfeita forma. Foi para o quintal cortar temperos para o almoço, sabendo que Henrique estava por perto.
Demorou poucos minutos até ouvir:
— Esse vestido… combina muito com você.
Laura fingiu surpresa ao virar-se.
— Obrigada, Henrique.
Ele inclinou a cabeça, como quem avalia um quadro.
— Acho que até as flores do seu jardim ficaram com inveja hoje.
O elogio a fez rir. Mas havia algo na forma como ele a olhava — firme, prolongada — que mexia com ela.
Naquela noite, Ricardo quis saber cada palavra dita, cada gesto.
— Quero que você continue… mas sem pressa. Faça ele se perder sem perceber.
— Ricardo, acho isso perigoso. Pode dar problema e ele é vizinho. Vai que ele confunda as coisas.
— Laura, são só insinuações, sem deixar claro. Só um flerte. Se ele avançar o sinal, você o corta com sutileza e educação.
— Eu realmente não estou te entendendo. Estou muito surpresa com o que você está me pedindo. Você nunca foi ciumento e eu nunca te dei motivos, mas nós nunca fizemos isso. O que você está pensando?
— Acho que é o amadurecimento. Observando as pessoas, as relações interpessoais, os casamentos. Muitos caem na rotina, tornam-se mais amigos do que casais. Viu como nossa noite foi maravilhosa naquele dia?
— Ai, Ricardo. Isso me assusta. Lembra-se do que falamos na hora que estávamos transando?
— Sim, e foi muito gostoso. Você gozou como há muito não gozava.
Laura enrubesceu-se. Olhou nos olhos do marido e perguntou:
— Você tem prazer em me imaginar com outro?
Ricardo foi pego de surpresa, não esperava essa pergunta, mas com calma respondeu:
— São só fantasias. Você não gostou? Se você se ofendeu podemos parar.
Laura sentiu um frio no estômago. Apesar de ser estranha aquela situação, ela sentia que as sensações eram boas. Um medo misturado com excitação.
— É só diferente. Não sei te explicar. Mas dá um medo. E se as coisas saírem do controle?
— Como disse, é só cortar com sutileza.
Durante as próximas semanas isso acontecia algumas vezes. Laura começou a usar roupas cada vez mais sensuais e mínimas. Shorts bem curtos, mostrando a marca da calcinha fio dental, blusinhas sem sutiã. Henrique estava ficando cada vez mais atraído pela beleza de Laura e ela sempre respondendo às suas cantadas de forma sóbria, mas com um sorriso que deixava dúvidas de suas intenções.
Ricardo e Henrique havia feito uma certa amizade. Conversavam com frequência e até já jantaram juntos, quando Laura havia preparado um prato delicioso.
Num certo domingo, que amanheceu preguiçoso. Laura decidiu assar um bolo de laranja — receita de família que sempre perfumava a casa inteira. Ao tirá-lo do forno, Ricardo surgiu na cozinha, com aquele olhar que misturava cumplicidade e provocação.
— Vai levar um pedaço pro vizinho? — perguntou, mordendo um sorriso.
— Talvez… — respondeu ela, fingindo indiferença.
— Leve. Mas… — ele segurou o olhar dela — escolha um vestido que faça valer a entrega.
— Você sempre com essas. — Laura deu um sorriso cúmplice
Pouco depois, Laura atravessava jardim com o prato nas mãos. Bateu à porta de Henrique, que apareceu em poucos segundos, de camisa polo clara e um aroma amadeirado que chegou antes mesmo do sorriso.
— Olá, Henrique, meu marido disse para lhe trazer um pedaço de bolo, por agradecimento de você ter emprestado sua serra elétrica.
— Que surpresa boa — disse ele, abrindo espaço para que ela entrasse.— O cheiro desse bolo me ganhou.
Laura riu.
— Achei que o vizinho simpático iria gostar.
— Obrigado pelo simpático.
Henrique colocou o prato sobre a mesa e, quase como quem não quer nada, falou:
— Você precisa me ensinar essa receita. Aposto que fica ainda melhor se for feita aqui, na minha cozinha.
Laura gelou. O convite pairou no ar. Ela olhou para os azulejos claros, para a bancada arrumada, depois para ele.
— Não sei… — começou, com um tom entre inocente e sugestivo. — Acho que seria… perigoso.
Ele arqueou a sobrancelha, como quem entende a mensagem.
— Perigoso é não provar.
Laura sentiu um arrepio pelo corpo. Sua buceta se umedecera levemente com as palavras e com o olhar de Henrique. Já fazia um bom tempo que eles estavam nessa brincadeira de sedução. Ela sabia que se sentia atraída por ele.
— Tá, quem sabe outro dia te ensino.
— Só me diga antes para eu comprar os ingredientes e me preparar.
— Digo sim. — Laura disse enquanto saía.
Naquela noite, Laura contou tudo a Ricardo: cada frase, cada passo, cada olhar. Só não contou que ficou excitada. Ele a ouviu com atenção, as mãos percorrendo lentamente o braço dela enquanto imaginava a cena. Ricardo não tinha consciência de que Laura poderia estar se sentindo atraída por Henrique. A fantasia em sua cabeça lhe cegava e não percebia os sinais no corpo de Laura. Podia-se dizer que Ricardo estava sendo um pouco egoísta e isso iria lhe custar caro.
— Quero que você continue — disse. — Mas não entregue tudo… ainda. Faça ele pedir.
— Amor, agora isso já está passando do ponto. Depois não posso cortar simplesmente sem que haja um mal estar, pois aí já estaria sendo explícita demais. Não podemos brincar com os sentimentos alheios.
— Não estamos brincado com sentimentos. Não há compromisso de nada. Ninguém disse ou prometeu nada a ele. E ele deverá entender isso. — veja como isso mudou nossa rotina. Até sua pele está mais bonita. Você está se cuidando mais e o nosso sexo está cada vez melhor.
— Isso é outra coisa muito esquisita. Onde eu iria imaginar que transaríamos fantasiando outra pessoa na nossa relação. Parece maluquice!
— Não fale assim. É só da boca pra fora. Só fantasias.
Laura não quis discutir mais. Cansara-se do assunto, mas aquela situação a estava deixando tensa e com sensações alheias ao casamento. Por várias vezes se tocara no banho pensando em Henrique.
Os dias seguintes foram como um tabuleiro de xadrez silencioso.
Laura sabia quando Henrique estaria no quintal: cedo, regando as plantas; no fim da tarde, lendo o jornal; às vezes, simplesmente caminhando de um lado para o outro, como se esperasse vê-la.
Ricardo percebia o movimento e, de vez em quando, soltava frases que a deixavam ruborizada:
Numa tarde quente, Laura saiu ao quintal com uma camisola de tecido leve, quase rendado. Estava apenas “lavando umas toalhas”, mas sabia que Henrique poderia vê-la. E ele viu.
— Trabalhando mesmo com esse calor? — comentou, apoiando-se no muro.
— Alguém tem que cuidar da casa… — respondeu, olhando-o de relance.
— E quem cuida de você? — perguntou ele, num tom que não tinha nada de inocente.
Ela riu baixinho, virou-se de volta para o tanque e deixou que o silêncio fizesse o resto.
Outro dia, ela cortava fatias de melancia na mesa externa quando Henrique passou pela porta de sua cozinha.
— Essa é para dividir com o vizinho? — brincou.
Laura pegou um pedaço, caminhou até o muro e estendeu para ele.
— Só porque você pediu com educação.
Os dedos deles se tocaram ao passar a fruta. Pequeno gesto, mas que fez o ar parecer mais denso.
À noite, contou tudo a Ricardo. Ele ouviu, deitado, enquanto ela se sentava na beira da cama.
— Sabe o que mais gosto? — disse ele, segurando o olhar dela. — Imaginar ele querendo tocar mais… e você não deixando.
A cada dia, Laura sentia que isso poderia mudar em breve. Seu desejo estava aumentando.
Numa manhã de quarta-feira, que era o dia que Ricardo ficava até mais tarde no trabalho, Laura saía para ir ao mercado quando encontrou Henrique em frente à sua casa.
— Bom dia, linda! Aonde a vizinha vai a essa hora, tão bonita?
— Bom dia, Henrique. Obrigado pelo bonita, mas estou com minhas roupas normais.
— Qualquer roupa te deixa bonita. Aliás, você é que as deixa bonitas.
Laura enrubesceu-se.
— Gentileza sua. Estou indo ao mercado.
— Ah! Então eu poderia acompanha-la e aproveitar para comprar os ingredientes para o bolo que você me prometeu ensinar e até hoje nada.
Laura sentiu seu corpo tremer, mas não queria ser indelicada e negar. E, além disso, no fundo estava com vontade de que ele fosse.
— Então vamos.
Eles foram caminhando e conversando, sendo que várias vezes Henrique enfiava alguma fase de duplo sentido. Fizeram as compras. Pouca coisa, era só o que precisava para o almoço e ele os ingredientes para o bolo. Caminharam de volta e na hora de se despedir em frente à casa de Henrique, ele disse:
— Será que você poderia vir hoje após o almoço?
Laura, agora sempre palpitante cada vez que estava diante de Henrique, disse que iria ver. Henrique insistiu e disse que ela estava dando era outro bolo nele. Laura ficou sem graça e confirmou. Ele deu um sorriso e falou:
— Vou esperar ansioso.
Laura entrou em teve que ir ao banheiro trocar a calcinha, pois estava encharcada. Por um momento ela analisou a situação e bateu um medo, junto com um arrependimento. O que estou fazendo? No quê Ricardo foi me meter. Isso não era para estar acontecendo. Pensava enquanto fazia seu almoço. Mas agora não posso deixar de ir, pois prometi a ele e ficaria uma situação horrível. Decidiu então que só o ensinaria a fazer a receita e nem o flerte deixaria que acontecesse, pois já o cortaria sutilmente. Lá pelas 14:00h Laura passava pela porta de Henrique com um perfume suave de rosas, estava com um vestido solto, que pegava um pouco acima do meio das coxas. Não era indecente, mas também não era comportado. O tecido tinha cimento, onde emoldurava suas curvas apetitosas, que causou em Henrique um tremor de excitação. Não usava sutiã e os bicos dos peitos se acentuaram mais ainda quando ela o viu. A calcinha era um fio dental ínfimo.
— Nossa! Como você está linda!
— Bondade sua, Henrique.
— Bondade é você me presentear com sua presença assim tão deslumbrante.
Laura deu um sorriso e o olhou com ar de sedução. Acabara fazendo o inverso do que planejara. Até a roupa que escolhera, depois de um banho demorado e de sua depilação, não condizia com seu desejo de rechaçar a menor possibilidade de se envolver com o vizinho galanteador. Seu subconsciente agora a conduzia e ela não sabia onde.
— Vamos fazer o bolo? — Disse Laura apressando-se a sair daquele flerte.
— Sim, claro, vamos à cozinha.
Laura foi até a bancada, mexeu nos ingredientes que ele trouxe e começou a preparar a massa, sentindo o olhar dele acompanhar cada movimento. Quando precisou alcançar uma tigela no armário alto, ele se aproximou por trás para pegar, ficando perto o suficiente para que ela sentisse o calor do corpo dele.
O toque não aconteceu — mas a proximidade falou mais do que palavras.
Ela continuou fazendo seu trabalho e ia explicando a Henrique, que na verdade não estava prestando a atenção. Enquanto ela lhe mostrava o quanto de farinha de trigo tinha que colocar ele chegou bem perto atrás dela, quase de lado e ficou com sua boca bem próxima ao seu ouvido. Então ele pronunciou uma voz rouca e baixa:
— Não sei se eu teria essa habilidade de mexer a massa da mesma forma que você com essas mãos tão delicadas.
No mesmo instante já pegara na mão em que ela segurava a colher e pediu que ela fizesse o movimento junto com ele. Laura se arrepiou, uma umidade já começava a se formar em sua buceta. Ela estava entregue. Aquele homem já a havia dominado e só faltava o tiro de misericórdia. Ela tremia enquanto as mãos de ambos mexiam levemente a massa. Sua cabeça já não raciocinava e num instante virou o rosto para ele, encarando-o quase colado. Então aconteceu o que ela temia e alertara ao seu marido. Henrique pegou em sua cintura, a virou para ele e a beijou. Ambos soltaram a colher e ela colocou ambas as mãos no rosto de Henrique, enquanto se entregava ao beijo. Ele a apertou em si e a fez sentir toda a potência de seu caralho, que guardava toda a espera por aquele momento. O beijo durou o suficiente para lembrar a Laura que ela estava rompendo uma linha que não poderia se arrepender e, num rompante, lhe sussurrou ainda com as bocas coladas e se esfregando que era errado, que não podiam fazer isso. Mas seu corpo dizia o contrário, pois ela não parava de beijá-lo. E ele fazia o mesmo, sendo até irônico.
— Isso...é...ver...dade. Não... po...demos.
Henrique a pegou, suspendendo seu corpo como se fosse de papel. A colocou sentada na bancada. Seu rosto estava cheio de farinha, pois as mãos de Laura o haviam sujado. Ele começou a beijar e lamber seu pescoço, descendo pelo decote generoso do vestido, que facilmente se abriu e revelou seus seios lindos e rijos de tesão. Laura, com a cabeça para trás e os olhos fechados só gemia rouca e sensual. Henrique, depois de se fartar com os seios, a pegou e ela o agarrou com as pernas em sua cintura, se beijando, enquanto ele caminhava para o quarto. Ele a colocou deitada na cama e continuou beijando enquanto removia seu vestido, Ele o retirou pela cabeça rapidamente com a ajuda de Laura, que também não aguentava mais esperar. Ele a beijou de novo e foi descendo explorando cada centímetro de seu corpo apreciando aquela beleza. Chegando em seu ventre, puxou delicadamente a minúscula calcinha de renda fio dental que ela usava, a fitando em seus olhos com ar de predador. Ele levou a boca em sua buceta, que estava lisinha na parte de baixo e aparada em forma de retângulo logo acima.
— Que maravilha! — Disse ele antes de começar a chupar.
Laura emitiu um gemido que parecia mais um urro de alívio por ter chegado àquele dia em que havia fantasiado muito, inclusive com seu marido. Aliás, nesse momento nem se lembrava dele. Ele a chupou bastante e a levou a um orgasmo intenso com sua língua habilidosa, mais que a de Ricardo.
Ele se livrou de suas roupas com a pressa de um perigo de vida. Depois se deitou de costas e nem precisou pedir a ela que lhe chupasse. Quando ela finalmente olhou seu pau duro, se espantou:
— Nossa! Como é grande! — Deixou escapar sem querer.
Henrique sorriu orgulhoso e perguntou:
— É maior do que o do Ricardo?
— Muito maior...e mais, muito mais grosso também. Não sei se aguento isso.
— Calma! Não se assuste. Eu faço com carinho e eu nunca machuquei nenhuma mulher. Todas adoraram. — Disse todo convencido com um sorriso sacana.
Ela então pegou nele, sua mão quase não fechava. Ela estava em êxtase e um pouco preocupada com o tamanho, nunca provara algo tão colossal. Ela começou a punhetá-lo admirando sua forma, grosso, com uma cabeça perfeita e linda, levemente curvado para cima. Ela o levou à boca, que já salivava e curtiu aquele momento como uma criança que ganha um brinquedo novo. Tentou fazer o máximo para agradá-lo. Aquela coisa mal cabia em sua boquinha delicada. Ela se esforçava e ele notava isso. Conseguia colocar só um pouquinho a mais da cabeça, mas ficou punhetando enquanto já sorvia o líquido que saía. Ela passou a lamber de cima a baixo e quando encarou as bolas, constatou que não era só o pau que era grande. Aqueles gomos pareciam as de um cavalo. Estava depilado e apoiado na cama. Ela forçou para que ele suspendesse um pouco o quadril e colocou uma das bolas na boca tirando dele um gemido de prazer. Ela se deliciou nelas. Depois de muito carinho, eles já não aguentavam mais. Queriam foder. Ela então foi por cima dele, levantou uma das pernas e, com um pouco de medo pegou em seu pau e encostou a cabeça dele na buceta. Esfregou um pouco tomando coragem e, já não aguentando, foi descendo o corpo, forçando aquela monstruosidade na sua encharcada gruta.
—Ai! Como pode existir um pau desse tamanho? Hummmm! — Gemia
— Vai gostosa, sente-o dentro de você. Você quer isso. Quanto tempo esperei por esse momento!
Laura foi descendo e sentindo o falo lhe alargando. Nunca havia sentido tal tamanho em si. Em todo o processo de penetração ambos gemiam e diziam sacanagens.
— Ah! Minha doce Laura! Por várias vezes te homenageei com muitas punhetas. Agora estou com medo de isso ser um sonho.
— Ah! Henrique. Você falando assim me mata de tesão. Eu também já me toquei pensando em você, seu gostoso.
Laura já tinha deixado o corpo descer até a metade. Acabou e apoiar-se com as pernas e se inclinou para frente, dando um beijo em Henrique, esfregando seus seios apetitosos no seu tórax. Ela começou um movimento para frente e para trás e conseguiu enfiar mais um pouco.
— Não sei se aguento tudo isso dentro de mim!
— Com calma você consegue. A vagina é bem elástica. Já passou da metade, quando você se der conta já entrou tudo. Você sempre foi guerreira.
Essas últimas palavras mexeram com o brio dela. Se sentiu desafiada, tinha que agasalhar toda a pica de Henrique. Ela foi forçando cada vez mais com os movimentos. Urrava de tesão, nesse processo acabou gozando uma vez. Quase gritou. Henrique gemia e a chamava de gostosa, disse que nunca havia comido uma mulher tão especial como ela. Isso elevava seu ego e fazia com que ela tentasse mais e mais ir até o fim em seu caralho. Num momento, ela tomou coragem, olhou nos olhos dele e empurrou seu corpo e deu um grito, que Henrique ficou com medo de quem passasse na rua escutasse.
— Consegui! — Disse ela ofegante — Consegui coloca-lo todo pra dentro de mim! Empurrou meu útero, me arrombou, seu cavalo!
— Eu sabia que conseguiria. Você é linda e gostosa.
Depois de ficar um pouco parada, ela começou a se movimentar de novo. Sentia-se totalmente preenchida. Nunca ninguém havia a invadido com tamanha profundidade e largura. Estava em êxtase. Depois de cavalgar muito assim e gozar mais uma vez gritando de prazer, ela se deitou em cima de Henrique e o beijou. Mas dessa vez foi um beijo de carinho e agradecimento. Um beijo lento, que explorava cada pedacinho de suas línguas e lábios. Ela olhou para ele, sorriu e disse que estava exausta. Foi deixando seu corpo cair de lado, com o pau de Henrique ainda muito duro saindo de dentro dela, deixando um vazio. Ele demorava a gozar e dessa vez se esforçou mais para não fazê-lo, queria curtir muito aquele corpo delicioso de sua vizinha.
Ele ficou dando beijos nela e em seu corpo. Buscou água e, depois que notou que ela tinha descansado um pouco. Chegou à sua frente e apontou o pau em sua buceta. Esfregou a cabeça e parou com ela quase enfiando e disse:
— Você é linda e gostosa. Há muito queria te comer. Estou adorando esse momento e não quero mais parar. Vou querer mais e mais. Se você quiser que eu te foda mais vezes, inclusive em sua casa, em sua cama, force sua buceta em meu pau e coloque ele para dentro agora.
— Ah! Henrique! Não faça isso comigo!
— A escolha é sua. Se não enfiar, vou entender que não quer mais, então nunca mais vai sentir-me em ti.
— Seu safado! Você não tem juízo. — Ela disse enquanto ensaiava sem pensar uma rebolada com a cintura naquele pau duríssimo prestes a entrar. — Eu não deveria estar fazendo isso. Sou casada, você sabe. Ai! Seu cretino! Esse pau é muito gostoso! Como vou ficar sem ele agora. Nunca gozei desse jeito.
— Você escolhe. Ele está aqui, quase dentro. Faça um movimento para frente ou se levante e vá embora.
Henrique era astuto e sabia dominar. Sempre foi paciente calculista nesse sentido. Sabia conquistar uma mulher e tinha um ferramenta que o ajudava. Laura, cheia de tesão, mandou a moral às favas e se empurrou para frente, enterrando boa partes daquele caralho dentro de sua buceta.
— Aaaaahhhh! Que se foda! — Disse ela gemendo.
— Isso minha tesuda. Daqui pra frente vou te fazer gozar muito, como nunca gozou. — Disse isso começando a movimentar-se nela, socando num ritmo lento, para depois ir aumentando, arrancando dela gritos de prazer. Depois de uns minutos ele levantou suas pernas em um frango assado e foi mais fundo ainda. Sua bolas se encostaram em seu cú. Ela deu outro grito rouco. Ele começou a socar a pica com vontade. Agora ele já a tratava com mais safadeza.
— Tá gostando gostosa!
— Aaaahhh! Uuuuhhh! Estou, seu cavalo.
— Agora você será minha puta. Está entendendo? Vou te comer muito a hora que eu quiser. Entendeu?
Ela não esboçou nenhuma palavra. Então ele deu um tapa em sua bunda e perguntou de novo.
— Fala cadela gostosa! Quando eu te quiser você vai me atender? Diga, se não eu paro de te comer.
— Ai! Vou! Vou! Eu te dou a hora que quiser. — Gritou.
Henrique acelerou as socadas, arrancando muitos gritos e gemidos dela. Ela já havia gozado mais duas vezes nessa posição. Nunca ninguém a havia feito chegar a tão alto nível de orgasmo.
— Agora eu quero gozar. Mas eu vou gozar na sua cara. Puta tem que ser batizada assim. Vou te marcar com minha gala. Venha aqui e abocanhe a cabeça do meu pau, sua puta linda, maravilhosa!
Laura, nunca tinha sido tratada assim, mas estava adorando. As palavras em vez de ofendê-la lhe dava mais tesão. Ela se levantou ficando agachada em cima da cama, com ele de pé e com a cabeça de seu cacete em sua boca.
— Mexe com a língua, cadela! Eu vou gozar. Coloque a língua para fora agora.
Laura abriu bem a boca, com a língua para fora, esperando que ele jogasse sua porra. Ela olhava em seus olhos com cara de puta. Ele começou a urrar e seu pau espirrou forte um grande jato de porra que pegou em seu nariz. Ela se assustou, mas ficou parada. Os outros foram dentro da boca, nos olhos, na testa, na bochecha. Por todo o rosto e até nos cabelos. Henrique ejaculava muito farto. Suas bolas grandes fabricavam muito sêmen.
Quando terminou de gozar, ele sentou em sua frente. Ela passou os dedos nas áreas dos olhos para poder enxergar. Muita porra caiu em sua boca e ela engoliu. Não achou ruim, era melhor do que a de Ricardo.
— Nossa! Como você goza. É mesmo um cavalo! — Ela disse com uma voz suave, mas safada.
— Gostou?
Ela olhou pra ele, passou os dedos pelo rosto, pegando o líquido que escorria e colocou-os na boca com uma cara de puta, chupando e rindo para ele.
— O que você acha, seu safado? Olha o que você fez comigo. Não vou mais conseguir ficar sem você me fodendo.
— É exatamente o que quero. — Devolveu Henrique.
O relógio já marcava 17:50h. Ela tinha que se apressar, pois na quarta, por sorte, seu marido chegava em torno de 18:45h. Ele disse a ela para tomarem um banho juntos, mas ela recusou, pois poderiam começar de novo e acabaria se atrasando. Então ele deu uma toalha para ela se limpar e logo ela estava pulando o muro baixo de trás, com a ajuda dele, que ainda se aproveitou pegando em sua bunda carnuda.
Quando Ricardo adentrou a sala, ela estava na cozinha, esquentando a janta. Cantarolava uma música qualquer. Estava exausta, mas se sentindo leve, parecia que estava flutuando.
— Puxa! Parece que um passarinho verde passou por aqui! — Disse Ricardo notando sua felicidade.
— Oi Amor. A janta está quase pronta. Vai tomar um banho. — Disse ela depois de um selinho no marido.
Depois do banho ele se sentou à mesa com ela, jantaram conversando trivialidades e foram assistir à TV.
Num determinado momento, ele perguntou como foi o dia.
— Normal. — Disse ela sem entusiasmo.
— E Henrique? — Quando ele citou o nome de Henrique, ela se arrepiou, mas não de medo e sim de excitação.
Ela olhou nos olhos de Ricardo e ficou pensando que o que aconteceu foi culpa dele. Não teve como não fazer uma comparação entre eles. Amava seu marido, mas como macho, tinha descoberto um mais vigoroso. Um que a fez subir às nuvens. Ficou pensando se lhe revelava o que aconteceu, já que ele tanto fantasiava isso, mas não o fez. Preferiu omitir, mas quis provocá-lo:
— Amor, parece que você sente um desejo muito grande de que Ricardo me foda.
— São só fantasias...e elas apimentam nossas noites. — Disse e deu um selinho nela.
— Você já pensou se isso me fizesse despertar um desejo de dar para ele? — Ela soltou na lata.
Ele gelou. Olhou para ela sem acreditar que ela tinha dito isso. Nunca lhe passou pela cabeça essa possibilidade.
— E você deseja? — Perguntou preocupado olhando em seus olhos.
— Não. Mas você nunca pensou que isso poderia ocorrer, me fazendo provocá-lo, aceitando seus flertes?
— Eu confio em você. Acho que isso não seria possível.
— Você nunca pensou que realizar essas fantasias poderia ser mais excitante ainda do que ficar só na imaginação?
— Laura, você está me assustando! Você está pensando nisso?
— Estou te provocando, seu bobo. Mas acho que você nutre esse desejo. Olha como você ficou de pau duro. — Ela notou que ele ficou sem graça e completou — Diga, você quer realizar essa fantasia?
— Claro que não! De onde tirou isso? — Ele disse se levantando.
— Estou olhando para o lugar. — Apontou para seu pau.
— Laura, tire isso da cabeça.
— Está bem. Só estava brincando.
Ele tentou comê-la quando foram deitar-se, mas ela disse que estava com dor no canal da bexiga e iria ao médico para verificar e pedir uns exames. Ele se convenceu e foram dormir.
No outro dia, Ricardo topou com Henrique quando saía para o trabalho.
— Oi sócio! — Disse Henrique com um sorriso no rosto.
— Sócio? — Perguntou Ricardo sem entender e com um frio no estômago, pois toda aquela conversa do dia anterior lhe deixou em alerta.
— É...a gente sempre nos empresta ferramentas...Queria te pedir sua furadeira, se não se importar.
— Ah..hum...claro. Olha, eu estou atrasado agora.
— Sem problemas, posso pegar com a Laura?
— Hum...não sei se ela sabe onde está.
— Olha, senão quiser eu entendo, pois algumas coisas dão ciúmes de emprestar, não é? — Henrique sempre falava com ar de sacana.
— Ah...Está bem, Henrique. Pegue com ela. Agora tenho que ir. Até mais.
Ricardo naquele dia ficou com a pulga atrás da orelha. Fantasiava com Laura, mas por causa de seu egoísmo fantasioso, não havia enxergado o que Laura poderia pensar ou sentir. Ricardo desenvolvera essa fantasia quando leu um quadrinho erótico na internet, que encontrou por acaso. Uma estória de uma esposa que traia o marido corno. Desde então, passou a frequentar páginas do tema, contos, videos, etc. Ele nutria um grande tesão imaginando Laura na cama com outro, mas tinha medo e vergonha de realizá-las. Naquele dia ficou imaginando se Laura chegou a fazer algo com Henrique. Uma angústia lhe afetou a princípio, mas toda vez que pensava nisso, seu pau endurecia. Chegou a ir ao banheiro da empresa e socar uma punheta.
Nesse dia, Henrique foi visitar uns parentes e não se encontrou com Laura. Ela passou o dia fazendo as tarefas de casa, cantando e lembrando-se do dia anterior. Também não poderia se esquecer, pois sua buceta, que estava um pouco dolorida, a fazia se lembrar.
Na sexta-feira Ricardo saiu para o trabalho e Laura tratou de seus afazeres. Vestiu um short muito curto de algodão, que entrava em sua bunda. O usava comumente para dormir, mas naquele dia resolveu que se exibiria a Henrique. Usava também apenas uma blusinha curta e solta, que batia um pouco abaixo dos seios. Se levantasse os braços, eles apareciam. Foi para o quintal e começou a colocar roupas na máquina, assoviando, querendo chamar a atenção do vizinho que a comera vorazmente há dois dias. Nada dele aparecer. Ela começou a ficar agoniada, estava aflita para viver aquilo de novo. Antes era frequente. Na verdade isso era uma estratégia de Henrique para deixá-la caída por ele. Ela pensou em ir lá, mas não foi.
À tarde Ricardo chega e a encontra com um semblante sério e inquieta ao mesmo tempo.
— Oi amor! — Disse Ricardo.
— Oi. — Respondeu Laura friamente após um selinho.
— O que houve? Você está tensa.
— Eu? Ah! Nada demais? Só um pouco cansada.
— Vou tomar um banho. — Disse Ricardo já se retirando.
Após o banho ele se vestiu, jantou e foi para a sala, onde Laura assistia à TV com uma expressão de quem nem estava prestando a atenção.
— Que tal qualquer dia desses irmos visitar sua irmã? — Perguntou Ricardo.
— Hum? Ah! Sim. Pode ser. — Laura estava com o pensamento longe.
— O que houve querida? — Você está em Nárnia.
— Amor, você viu o Henrique hoje? — Perguntou Laura como se o assunto em sua cabeça fosse o que eles estivessem conversando.
— Não. Por que?
— Eu não o vi. Ele não apareceu no muro. Sempre aparece e hoje não o fez.
— Deve ter viajado. Sei lá. Você está preocupada com ele? — Perguntou Ricardo já prestando a atenção em Laura e ficando encucado com ela. Por que será toda essa preocupação? Pensou.
— Você sentiu falta dele? — Ricardo já falou com uma voz agoniada.
Laura fixou seu olhar em Ricardo. Sua expressão era difícil de interpretar. Ela queria até gritar para ele que estava sentindo falta da piroca gigante que Henrique tem, mas se conteve.
— Não é bem isso. É que todos os dias ele aparece e você me pedia para seduzi-lo, lembra? Estou preocupada se aconteceu algo, só isso.
— Não deve ser nada. Amanhã ele vai aparecer.
— É, não deve ser nada. — Disse Laura com voz baixa, mas com semblante triste.
Ricardo teve um dia cheio e estava deveras cansado. Foi se deitar cedo e chamou Laura. Ela disse que ficaria vendo TV mais um pouco. Então ele se recolheu e logo pegou no sono. Laura não se aguentava de ansiedade e, num rompante, saiu e atravessou a calçada sem mesmo trocar a roupa que vestia, que era uma camisola curta e sem calcinha. Estava tão obstinada que nem ligou se alguém na rua a visse. Bateu na porta de Henrique, já devia ser umas 22:00h. Ele demorou um pouco e abriu. Laura o abraçou com rapidez e vontade.
— O que aconteceu? Você não apareceu no quintal hoje.
— Entra. Disse Henrique.
Laura entrou e ele fechou a porta. Henrique a olhou seriamente e disse:
—O Ricardo sabe que está aqui?
— Não, ele foi dormir. Eu fiquei com saudades. Estava louca para te ver.
— Então a puta está com saudades?
— Seu cretino, quem manda ser gostoso desse jeito?
Henrique a agarrou e a beijou vorazmente. Depois retirou sua camisola a deixando nua e com habilidade se livrava de seu short fino de pijama. Ele a levou até o sofá, deitando-a de costas e explorou seu corpo com beijos e lambidas. Chupou sua buceta, arrancando dela urros de tesão até que goza em sua boca. Ricardo não a fazia gozar rapidamente assim e não a chupava como Henrique. Então ele a pegou e a levantou segurando em suas coxas e a penetrou em pé. Laura quase gritou de prazer. Estava sentindo aquela cabeça enorme e o resto daquela carne grossa invadindo suas entranhas. Ele a balançava no ar e sua pica a fodia. Ela, agarrada em seu pescoço, gemia e dizia palavras desconexas, mas algumas eram bem compreensíveis:
— Aaahhh! Meu macho! Me fode....asssssiiiimmmm! Uuuuiii!
— Toma piranha! Vadia! Você agora é minha.
Henrique foi andando para o quarto enquanto a beijava, às vezes se esbarrava nos móveis fazendo barulho. Deitou-a de costas na beirada da cama sem tirar a pica de dentro e a abraçou ficando com os pés no chão. Ela entrelaçou as pernas na cintura dele. Ele começou a socar, enquanto chupava seus seios. Laura era só gemidos. Sua mente não raciocinava, só sentia. Ele socava nela com fúria, estalando seu corpo no dela.
— Ah! Vagabunda! Você é minha? Diga cachorra.
— Sou, seu tarado! Gostoso. Sou sua, toda sua. Me fode, vai! Aahhh! Que delícia de homem!
Eles não demoraram a gozar. Primeiro Laura, que gritou. Depois ele, que fez questão de falar:
— Você quer minha porra, cadela? Quer?
— Quero. Encha-me de porra, meu macho tesudo.
— Então toma. Aaaahhh!
Henrique encheu a buceta de Laura, que vazava e caía no chão. Depois de um tempo se beijando e sussurrando coisas, eles foram para o chuveiro. Laura não quis molhar os cabelos. Namoraram um pouco e ela disse que teria de ir. Agora estava um pouco aflita de sair na rua daquele jeito. Então foi para trás da casa pular o muro, como da outra vez e Henrique apreciou tocá-la na bunda novamente, enquanto a ajudava.
Instantes antes, Ricardo havia acordado e notara que Laura não estava na cama. Olhou o relógio, que marcava quase uma da madrugada. Levantou-se e ouviu um barulho no quintal, e antes de acender a luz da cozinha, perecia ter ouvido barulhos estalados de beijos. Era Laura se despedindo de Henrique. Quando a luz acendeu ambos correram. Henrique para a sua casa e Laura em direção à porta da cozinha. Ainda deu tempo de perceber Ricardo entrando em sua casa.
— O que é isso, Laura? O que está fazendo aí fora a essa hora? — Perguntou nervoso.
— Ah! Ricardo...eu...vou te explicar. Entre que está frio aqui.
— Claro que está. Você quase pelada. — Ricardo já gritava furioso.
Eles entraram e ela foi tomar uma água, tentando ganhar tempo para o que iria dizer.
— Vamos, Laura. Desembucha. Eu vi Henrique lá fora. O que estava fazendo com ele a essa hora?
— Amor, calma, não grite comigo. Eu estava lhe ajudando com um chá. Ele chamou quando eu estava fechando a janela, e eu o atendi. Ele disse que estava com uma dor no estômago e perguntou se tinha algum remédio para cólicas e eu peguei umas ervas, dei a ele e disse que ele poderia fazer uma infusão e tomar, que melhoraria. Ele então me pediu para fazer para ele.
— Por que sua perna está suja? Você pulou o muro?
Laura gelou. Não tinha como negar.
— Amor, eu fui lá para fazer o chá para ele, pois parecia que ele não conseguia nem ficar de pé direito, ele se curvava de dor e foi entrando em casa. Então eu pulei o muro e fui acudi-lo. Foi isso.
— E por que não me chamou?
— Foi muito rápido, eu fiquei aflita e quis ajudar logo.
— Quanto tempo você ficou lá?
— O suficiente.
— Suficiente quanto?
— Umas duas horas.
— O quê? Isso tudo?
— É, amor. Tive que esperar fazer efeito. Mas agora está tudo bem.
— Não gostei disso. Você está quase nua.
— Agora você está preocupado que eu me mostre a ele assim? Você me exibiu pra ele durante semanas, por que isso agora? Está com ciúmes?
— Laura, é diferente. Você se exibia aqui dentro do quintal.
Laura viu uma oportunidade de provocá-lo.
— Hum! Então meu maridinho está agora sentindo ciúmes da esposinha. Pediu para me exibir para o vizinho, deixando o homem tarado. Mas está preocupado se virou corninho? — Laura falava com voz suave e tom debochado.
— Para com isso Laura. Nem brinque.
— Por que, meu corninho? Você gosta de brincar assim. Imagina vai!
— Imaginar o quê?
— Imagina o que pode ter acontecido lá. Vai, vamos brincar! — Laura o puxou para o quarto jogando-se na cama. — Vai corno, imagina o que poderia ter acontecido lá. Olha como estou, só com a camisolinha.
— Não Laura, não estou achando graça.
— Mas não é para achar graça, é para sentir tesão. Estou vendo sua pica dura.
Ricardo se envergonhou, mas não dava para disfarçar. Seu pau não mentia.
— Vai corno, diga o que eu poderia ter feito com ele. Faça como sempre fez, imagina e me diga. Vem me come pensando em sua mulherzinha dando para outro.
Ricardo se rendeu, Partiu para cima dela e a chupou. Viu que ela estava cheirosa, como que acabara de tomar banho, mas o cheiro era de um sabonete diferente.
— Você tomou banho?
— Claro que sim. Sou porca agora?
— Esse sabonete eu não conheço.
— Esse cheiro é do meu tesão, para de falar e me chupa, seu corno. Diga, vai. O que sua mulher foi fazer no vizinho? Me fale.
Ricardo já estava cheio de tesãoe acabou entrando na brincadeira.
— Aaahhhh! Sua puta! Você foi dar para ele.
— Como foi isso? — Perguntou Laura.
— Você se insinuou quando foi preparar o chá e ele te agarrou.
— Aaaahhhh! Você gosta disso não é corno? Vai me come pensando nisso.
Ele transaram como nos dias em que Ricardo fantasiava, mas esse foi diferente, pois Laura se lembrava de uma verdade e Ricardo desconfiava que havia acontecido. Laura estava gostando de provocar dessa vez e aumentou a intensidade.
— Amanhã vou ver se Henrique melhorou, Vou na casa dele de novo. Você quer que eu vá?
Ricardo não respondeu. Então ela insistiu e ele disse.
— Vai, puta traidora. Vai ver como o vizinho está.
— Você quer que eu dê para ele de novo?
Ricardo gelava com as palavras, porque agora parecia real, havia forte desconfiança de que ela realmente havia feito. Mas ele não tinha certeza. Ela insistiu e fez outra pergunta.
— Com que roupa que você quer que eu vá?
Ricardo sentia tesão e temor ao mesmo tempo, mas não queria parar com a brincadeira ali, pois estava quase gozando.
— Vá bem puta. Coloque aquele shortinho que compramos no sex shop. Aquele que parece mais uma calcinha. E vá com aquela camisa colada transparente.
— Hummm! Corninho safado! Estou cheia de tesão com você falando assim. Ai! Me come imaginando isso, vai! Mas as pessoas na rua irão me ver desse jeito.
— Pule o muro.
— Huumm! Então meu corninho quer que sua esposa pule a cerca?
— Aaaahhh! Vagabunda! Querooooo! — Ricardo gozava intensamente dentro dela.
Laura não gozou, mas fingiu um orgasmo. Ela já estava saciada da foda com Henrique. Eles se lavaram e dormiram.
No outro dia, Ricardo acordou com o cheiro de café. Não trabalhava nos fins de semana. Já eram 8:00h. Laura vestia sua camisola da noite anterior. Ele se sentou à mesa e ambos tomaram café, se olhando nos olhos de vez em quando.
— O que foi aquilo ontem à noite? — Perguntou de forma calma.
— Como assim?
— Você foi na casa dele. Tem certeza de que não aconteceu nada?
Ela olhou em seus olhos enquanto bebia na xícara, demorando a responder. Aquilo o deixou agoniado.
— Você me ama? — Perguntou ela.
— Claro que amo. Mas o que tem a ver com o que te perguntei?
— Acredita que eu te amo? Acredita que eu nunca vou te largar?
— Laura, o que você quer dizer? Eu te fiz uma pergunta.
— Então me responda primeiro.
— Sim eu acredito.
— Aconteceu o que disse ontem. — Falando assim não dava para saber exatamente se era o que ela disse ou o que ele fantasiou. Ela estava jogando com ele e isso a divertia e a excitava. Sentia prazer em transformar o marido em corno. A fantasia dele a havia contaminado.
— OK. — Disse Ricardo sem se satisfazer, mas não quis dar sequencia.
Mais tarde Ricardo foi jogar bola com a turma de sempre. Costumava ficar das 14:00h às 17:00h, pois após a pelada, tomavam uns chopes. Quando retornou viu algo através da janela que o fez estremecer.
Continua no capítulo dois.
Ótimo bem sensual