Quando a sedução conquista um casal - parte 2



Capítulo 2 – Quando não dá mais para esconder
Quando retornou viu através da janela Henrique e Laura no muro. Eles estavam bem próximos, quase colados, conversando. Ele ficou escondido tentando ver o que eles fariam. Não dava para ouvir o que conversavam, mas, num momento, Henrique alisou o braço de Laura. Isso fez o sangue de Ricardo ferver. O ciúme lhe bateu forte, quase partiu para cima deles, mas resolveu esperar se aconteceria mais coisas. Ele, como ficou meio agitado, esbarrou numa xícara na pia, fazendo barulho. Logo Laura se virou, disse alguma coisa a Henrique e já ia voltando, mas Ricardo saiu quase correndo, com o rosto enrugado de raiva.
— Oi, amor! Já voltou? O Henrique estava devolvendo a furadeira. Ele me pediu emprestado logo que você saiu.
Oi sócio! Obrigado por me emprestá-la. Usei direitinho, mas estou devolvendo inteira. Se tiver alguma coisa fora do lugar, me fale. Ricardo notou a peça nas mãos de Laura, e não pode fazer nada, mas seu coração lhe dizia que ali tinha coisa.
— OK. Quando precisar é só pedir. — Doeu em Ricardo ter que dizer aquelas palavras, porque tudo ali tinha duplo sentido.
Henrique deu um tchau e se virou com um sorriso sarcástico no rosto. Laura entrou antes de Ricardo, que a segurou e perguntou:
— Laura. Agora ele fica te fazendo carinho enquanto conversam?
— O que é isso, Ricardo. O que está pensando? Não fale assim comigo, você nunca foi assim.
— Desculpe-me, mas é que eu vi ele alisando seu braço e vocês estavam muito próximos.
— E você está achando que estou tendo um caso com ele, é isso? — Perguntou Laura fingindo-se indignada.
— Eu...eu...fiquei pensando besteira. Estou com ciúmes.
— Você nunca teve isso. Chegou ao ponto de me exibir e fantasiar que é corno e agora fica tendo essa atitude? — Deu uma pausa olhando para ele quieto e continuou — Pensei que essas situação te deixasse com tesão. Quer imaginar? Vamos brincar.
Ela o puxou, como na noite anterior e foram para cama.
— Vai corninho, imagina, sei que você quer.
— Não sei, Laura, estou confuso.
— Então deixa que eu invento. Imagina você saindo e ele me chamando no muro, dizendo que você o havia emprestado a furadeira. Eu disse que não sabia onde estava, mas iria procurar e levaria na casa dele. — Ela dizia isso enquanto punhetava Ricardo — Eu encontrei e depois o chamei no muro. Ele estava saindo do banho, enrolado na toalha e da porta pediu que levasse lá. Pulei o muro e entrei na casa dele. O encontrei na cozinha só de toalha, mas percebia que ele tinha um pau grande, pelo volume que fazia.
Nesse momento o pau de Ricardo deu uma inchada. Ele estava curtindo, com medo, mas estava. Então Laura percebeu e deu um sorriso, abocanhou e chupou um pouco sua pica. Depois continuou olhando para ele com cara de safada:
— Amor, eu fiquei hipnotizada olhando para aquilo e ele notou. Me perguntou se estava gostando do que via. Deu-me um choque, minhas pernas tremeram. Não conseguia responder, nem sair do lugar. — Laura chegou no ouvido de Ricardo sem para de punhetar e sussurrou — Minha buceta ficou piscando e encharcada.
Ricardo deu um gemido e quase gozou na mão de Laura.
— Puta! — Gemeu ele. — Continua, vai.
Laura continuou com um sorriso de prazer em estar contando a verdade sem ele saber.
— Então corninho, o Henrique chegou em mim, que estava paralisada, me abraçou, olhando nos meus olhos e foi chegando seu rosto e me beijou. Ah! Corninho, eu não resisti. Você me fez provocá-lo tanto que acabei sentindo vontade de provar, ele me conquistou.
— Aaahhh! Sua vadia! Para um pouco com a mão se não vou gozar.
— Tá gostando, corno? Adoro te ver assim com esse tesão.
— Estou, sua vadia. Continue.
— Ele foi me despindo e sabe com que roupa eu estava? Estava com a roupa que você tinha pedido para colocar. A do sex shop, lembra? Depois que ele me deixou nua, me pegou no colo e me levou para o quarto. Arrancou minhas roupas, me deitou nua na cama e ficou me admirando. Amor...ele ficou olhando sua mulherzinha toda pelada na cama dele.
Nesse momento o pau de Ricardo pulsava quase gozando sem tocar.
— Aaaahhh! Conte...conte...sua vagabunda!
— Amor...eu fiquei cheia de tesão com ele me olhando nua na cama. Imaginou isso? Sua esposa com tesão por outro homem? — Laura provocava — Ele tirou a toalha e então eu vi aquela coisa dura... Nooooossssaaaa! Amor... É muito grande e grossa! É muito maior do que a sua. Eu fiquei com a buceta encharcada.
— O que mais...o que mais? — Ricardo já perguntava como uma criança perturbando a mãe sobre alguma coisa. Estava aflito e cheio de tesão.
— Corninho...ele foi para cima de mim e me chupou toda. Ele conheceu meu corpo todo com a boca. Aaaaiii! Ele tem uma boca tão gostosa! Mais gostosa do que a sua. — Laura olhou para Ricardo, querendo ver como reagia. — Como ele gemeu, ela continuou na mesma pegada. — Adorei ser chupada por ele, corninho. Depois ele foi para minha frente, agachou e apontou aquele caralhão na minha buceta, ficou esfregando aquela chapeleta grande e brilhante na portinha. Você precisa ver o pau dele, corninho, é uma delícia! Ele esfregou e me mandou pedir que ele me fodesse. Eu estava com medo...amor...o que eu deveria fazer?
— Ah! Sua cadela, pede...vai...peça para ele enfiar.
— Eu pedi. Pedi para ele me foder logo, porque estava com saudades da piroca dele.
Nesse momento Ricardo a olhou espantado e questionou:
— Saudades?
— É, corninho, se esqueceu de que já fantasiamos que eu fui na casa dele e ele me comeu?
— Ah! Sim...vai...então continue.
— Ele começou e me penetrar. Aquilo que ele tem no meio das pernas não é um pênis, é um tronco. Minha buceta foi abrindo, ele foi me alargando...amor...ele me arregaçou. Olha minha buceta como está. — Agora Laura até exagerou um pouco, pois certamente ele iria perceber que estava realmente larga e vermelha. Ela tinha mesmo acabado de dar para ele como estava contando.
Ricardo se mexeu, ficando de frente para ela, que se deitou na cama e abriu as pernas. Quando ele viu que ela estava vermelha e mais aberta, seu coração quase pulou pra fora do peito. Não podia ser verdade, era para ser fantasia.
— Laura...está mesmo como você disse. Você deu pra ele mesmo?
Laura sorriu debochada.
— Não corninho. Eu estava com tanto tesão hoje, que enfiei aquele consolo que compramos. Vem enfia em mim agora, sinta como ele me alargou. Vem.
Ricardo meteu nela de frente e sentiu que não fazia pressão em seu pau.
— Você está larga.
— Estou, corninho, ele me deixou assim, larguinha para você. Quer saber o que ele fez?
— Quero...conte sua puta safada.
— Sou puta, amor. E você é um corno que deixa sua mulher pular o muro e ir dar para o vizinho.
Ricardo delirava de tesão ouvindo isso. Tinha medo da verdade, mas morria de excitação.
— Amor, ele me fodeu na cama dele. Me comeu gostoso. Eu adorei dar para ele e fiquei toda dolorida. Parece que ainda sinto as estocadas dele em mim. Aaahhh! Tão gostoso sentir aquele pau me rasgando! Ele me comeu em várias posições até eu não aguentar mais de tanto gozar na pica dele. Posso te falar uma coisa?
— Fala sua safada. — Ricardo disse enquanto se movimentava dentro dela.
— Ele é muito macho. Mais do que você. Aquele homem é muito gostoso...meu amor. Você gosta de saber que outro macho me fez gozar? Que ele é mais macho do que você? Gosta? Gosta de saber que ele tem o pau muito maior, mais grosso e duro do que o seu?...Diga seu cornooooo! — Essas últimas palavras ela gritou.
Ricardo não estava mais aguentando, estava se segurando para não gozar, mas depois disso logo ele despejaria toda sua porra, que era em bem menos quantidade do que a de Henrique. Ele a respondeu:
— Gooooosto, sua vagabundaaaaa! — Disse também gritando e quase gozando.
— Corno, ele terminou dentro de mim assim, nessa posição em que estamos. Socou forte e fundo dentro de mim e chegou onde você não alcança. Sinta como estou profunda agora...sinta, corno. Agora vou estar larguinha para você, nem vou mais sentir seu pau, seu corno. Mete em mim como ele meteu. Ele me fez gozar e me encheu de porra, de muita porra. Não essa mixaria que você tem.
Nessa hora ele não aguentou, gritou com toda potência de seus pulmões, gozando até ficar tonto. Mas Laura também gozou, apesar de já ter se saciado com o amante há pouco, pois agora sentia prazer em fantasiar com o marido. Só que agora era um relato e não uma ficção. Pelo menos ela sabia disso e lhe dava mais prazer ainda.
Depois que os dois se recuperaram um pouco, ele disse a ela que parecia tão real o que ela contou. Ela ficou observando sua face, com um sorriso sacana e disse:
— Agora sou eu quem vai contar. Você gozou muito. Vou te provocar muito a partir de agora. Me aguarde. Você não insistiu nisso? Agora aguente.
— Então continue, na estória, fiquei curioso. E depois que ele gozou?
— Humm! Deixa eu ver... — Laura fingiu criar. — nós vimos a hora e já se aproximava de sua chegada, então eu só vesti o short e coloquei a camiseta transparente e vim tomar banho. Minha buceta escorria a porra dele, pois é muita. Então ele me ajudou a pular o muro, e ainda no quintal, tirei toda a roupa e joguei no tanque. Fiquei nua e fui entrando, olhando para ele e rebolando. Tomei um banho, quando depois ele me chamou de novo para devolver a furadeira, pois ela era só um pretexto para me comer. Ficamos conversando na mureta. Ele me dizia que eu sou muito gostosa e que quer me comer sempre. Quer ser meu amante e até alisou meu braço. Quando nós íamos nos beijar, você fez um barulho na cozinha e eu me assustei e fui a seu encontro tentando despistar. O resto você já sabe.
Ricardo agora estava atônito, mas com o pau doendo de duro de novo. Pegou Laura com força a virando de quatro e enfiou, desesperado, acelerado.
— Sua cadela miserável! Você é gostosa demais! Eu te amo, sua puta! — Gozou de novo.
Laura estava realizada duplamente. Com o amante e com o corno. Ela amava Ricardo, não estava apaixonada por Henrique, mas sim pelo sexo.
Depois de um banho, Ricardo ficou lembrando de tudo o que aconteceu e o que ela havia falado. Se lembrou da parte da roupa que ela usava e foi até à área de serviço e encontrou-as no cesto. Seu coração disparou. Não pode ser, pensou. Ele pegou o shortinho e percebeu que estava com o fundo todo sujo e parecia porra ressecada. Ele, com fúria, levou até Laura gritando por explicações, que mais uma vez saiu pela tangente.
— Ricardo José. — gritou ela. Sempre dizia o nome dele desse jeito quando estava furiosa. Ela teve que fingir, até para pensar em algo.
— Isso são meus sucos que gozei com o consolo. Eu realmente vesti essa roupa e fiquei me comendo mais cedo. Acha que só você gosta de fantasias?
Ricardo ficou envergonhado e pediu desculpas.
— Acho que temos que parar com isso. — Completou Laura fazendo pressão.
— Não, amor. Me desculpe...eu...eu pensei errado. Vamos continuar, está gostosa nossa brincadeira.
Nos dias que se seguiram foram várias as situações semelhantes. Ricardo já desconfiava que era realmente corno. Isso lhe doeu no começo, mas a tara foi maior. Se conformou com o fato de Laura estar transando com Henrique e gozava muito quando ela lhe contava, mas não tinha certeza.
Um dia, Ricardo chegou mais cedo, percebeu umas vozes nos fundos e foi entrando sem fazer barulho. No meio do caminho ouviu um gemido. Seu coração acelerou, foi caminhando, se escondendo. Até que viu, através da janela, Henrique com a bermuda arriada até os pés, enfiando e tirando uma rola enorme por trás em Laura. Quase teve um infarto, lágrimas brotaram de seus olhos, mas ficou parado observando. Por dentro ele tinha certeza, mas ver era outra coisa. Henrique socava agora com força, ele imaginou que teriam ter começado naquela hora. Sua bunda balançava com as batidas de seus corpos. Ricardo olhava a cena e sentiu seu pau endurecer. Começou a curtir e tirou para fora da calça, se punhetando. Laura gemia e dizia:
— Seu cachorro, pulou o muro para comer a cadela do vizinho? Come então seu cacetudo!
— Vou comer mesmo, quem manda ser gostosa.
Ricardo não aguentou e gozou. Estava tendo prazer agora, não com fantasia, mais com a realidade. Tinha certeza agora que havia se tornado corno. Ele limpou a sujeira antes que eles acabassem e saiu sem fazer barulho. Foi para um bar e bebeu algumas cervejas digerindo tudo aquilo. Depois de umas duas horas, voltou. Teria que encarar Laura. Tinha medo e vergonha. Entrou em casa e percebendo que ela estava na cozinha foi direto para o banheiro. Tinha que tomar coragem, ficou um bom tempo no banho até que saiu.
— Nossa, amor! Demorou hoje, nem é quarta-feira, o que houve? — Laura notou um semblante triste e cabisbaixo nele.
Ricardo não teve coragem. Sentia-se humilhado. Ver foi diferente, agora tinha certeza. Então resolveu não entrar no assunto.
— Ah! Tivemos um problema hoje. Estou muito cansado.
Mas Laura notou o cheiro de bebida. Cerveja deixa mais rastro. Ficou pensando porque ele estaria mentindo. Será que ele saiu com alguma mulher? Ficou furiosa com esse pensamento.
— Amor...estou sentindo cheiro de cerveja.
— Tomei uma com o Alberto do financeiro, na esquina, depois que saímos. Hoje foi barra.
Ele se convenceu.
— Venha jantar.
Ele jantaram quase em silêncio. Ela notara que havia algo de diferente nele, só não sabia o quê. Depois assistiram à TV e foram se deitar. Enquanto Laura passava um creme em seu corpo, Ricardo a apreciava. Amava aquela mulher. Pensava como pôde ele criar toda aquela situação. Se ele não tivesse a instigado a fazer aquelas coisa só para sanar seu tesão, não estaria naquela situação. Não podia culpa-la.
Laura se deitou junto a ele. Só os abajures iluminavam o quarto. Ela deitou em seu peito e sentiu que estava acelerado.
— Você me ama? — Pergunto Ricardo com uma voz quase agoniada.
— É claro que amo.
— Você nunca me trocaria por outro?
— Claro que não, meu amor! — Respondeu Laura agora olhando para ele.
— Nem por um pirocudo, que te fode melhor do que eu?
Laura gelou, sabia que ali tinha coisa. Mas não tinha certeza. Será que ele sabia? — Pensou. Porém tinha que responder.
— Amor...nem se tivesse um pau mágico eu te trocaria. — Ela tentou deixar o ar mais leve com a piada. — por que está me fazendo essas perguntas?
— Nada. Só que te amo tanto e tenho medo de te perder.
— Não tenha, nunca vou te deixar, tenha certeza disso. — disse voltando a deitar em seu peito.
— Você gosta de nossas fantasias ou só faz para me agradar? — perguntou ele.
— No começo achava estranho, mas depois comecei a gostar. Agora gozo muito mais com elas.
Quando ela disse isso ele estremeceu, pois sabia que gozava muito mais as realizando.
— Você quer fantasiar agora? — Perguntou ela.
Ricardo sabia que tinha transado há pouco com ele e quem sabe outras vezes durante o dia. Sabia que ela só queria agradá-lo, mas resolveu ver qual seria a fantasia que ela contaria agora. Então ele se virou, olhou em seus olhos e disse:
— Me conte...como foi que ele te comeu hoje?
Laura se assustou. Por dentro se angustiou. Parecia que ele sabia, mas não tinha certeza e resolveu seguir normalmente. Deu um sorriso meio forçado, pegou em seu pau, que estava mole, mas enfiou a mão por dentro do pijama e começou a mexer nele.
— Hoje, depois que você saiu, eu fui aguar as plantas e Henrique apareceu no muro. Disse oi para mim e correspondi. Ele me disse que eu embelezava as flores, fiquei toda cheia de mim. Começamos a conversar e ele me perguntou se não estava com saudades do pau dele. — Nesse momento Laura notou que o pau de Ricardo começou a endurecer e continuou. — Eu disse que estava, mas nós não poderíamos mais fazer isso, pois sou uma mulher casada e era errado. Ele então me chamou para perto do muro, segurou em meus braços, olhou em meus olhos e disse que sou dele, que quando ele quiser me comer ele somente mandará e eu obedecerei...ai amor! Eu me arrepiei com ele falando assim.
Laura já sentia o pau de Ricardo totalmente duro. Sabia que ele era um corno. Se ele soubesse a verdade iria gostar. Queria isso, mas ela não queria arriscar contar que tudo era verdade. E continuou.
— Ele me puxou e me beijou. Fiquei toda mole nos braços dele. Ele me forçou a pular o muro e me pegou no colo. Levou-me para sua cama e rasgou minhas roupas. Estava mais agressivo e me assustei. Então ele disse que não me preocupasse, que era só fantasia, não iria me machucar. Queria me comer com pegada. E ele pegou mesmo, me comeu com força e vigor. E que vigor tem aquele homem, amor! Ele me faz flutuar de tesão, Aquele cacete dele é descomunal, me preenche e me satisfaz. Ele sabe comer, foder, arregaçar uma mulher.
Ricardo já arfava de tesão.
— Então tivemos uma manhã de sexo intenso e ele disse que iria me comer sempre que quisesse. Que quando pedisse, e você estivesse em casa, era para me virar e arrumar um jeito de ir dar para ele.
— Você se realiza com ele, sua puta?
— Sim ele me preenche toda e me lava às nuvens de tanto gozar.
— E você não pensa em mim?
Laura ficou mais desconfiada, pois o marido sempre embarcava na fantasia, mas não fazia esse tipo de pergunta. Mas respondeu:
— Claro que penso, penso que você é um corninho que amo muito, que me completa e que eu não sei viver sem você. Que essa tara é só sexo e não tem sentimento envolvido.
A conversa entre os dois acabou se tornando uma explicação subentendida. Ela queria que Ricardo entendesse o que Henrique realmente significa para ela. Parecia que ambos já sabiam que os dois estavam cientes do que estava acontecendo. Ela quis deixar claro para ele que o amava.
— Amor...se você fosse realizar essas fantasias e dar para ele de verdade, acha que se apaixonaria por ele? — Perguntou Ricardo com uma pequena angústia.
Agora Laura tinha certeza de que ele sabia de alguma forma, pois ele saíra totalmente do protocolo de quando fantasiavam na cama. Essas perguntas não faziam parte. Ela olhou nos olhos dele por um instante e o beijou apaixonadamente. Depois parou e disse que o único amor da vida dela era ele e que nunca o deixaria. Se quisesse parar com tudo ela pararia e voltaria a ser como era antes.
Ele a fitou, pensou em como era antes de tudo isso, do sexo morno. Estavam felizes, mas parecia que faltava tempero. Agora, apesar de tudo, ela estava mais fogosa, transavam mais gostoso e estava curtindo também os fetiches. Sua única preocupação era dela deixá-lo. De se apaixonar por Henrique. Resolveu continuar apostando.
— Então...você fez mais alguma coisa depois de transar com ele de manhã?
Ela notou que ele sabia. Talvez tivesse chegado e visto ela dando para ele. Então, apreensiva, com o coração batendo forte disse:
— Você não se chateia de eu contar para você? — Ele notou que ela disse contar e não fantasiar.
— Por enquanto não.
— Por que por enquanto?
— Enquanto me amar, vou curtir isso.
— Então não se preocupe. Não há a menor possibilidade de deixar de te amar.
— Conte-me mais...o que você fez hoje?
Ela o despiu. Seu pau estava à “meia bomba”. Ficou nua também e o chupou. Quando estava duro, ela montou nele e disse que o pau dele é bom e a satisfazia. Que o novo é só o novo. Como uma sobremesa nova que, de repente, gosta muito, mas o prato principal, que não fica sem, era aquele.
— E qual foi a sobremesa de hoje? — Ele perguntou
Ela começou a rebolar na pica dele e começou a contar:
— À tarde, estava lavando roupa distraída, quando Henrique pulou o muro silenciosamente e me agarrou. Levei um susto e dei um gritinho. Ele beijou minha nuca. O chamei de maluco. Ele ficou me agarrando e me bolinado, apertando meus seios. Eu fiquei mole de tesão e deixei que ele fizesse o que quisesse comigo. Eu sentia seu pau duro na minha bunda e comecei a rebolar, assim como estou fazendo agora, tá sentindo, corno? — Nesse momento ela percebeu a cara de tesão de Ricardo e ficou segura para continuar. — Ele levantou minha saia tirou minha calcinha e caiu de boca ali comigo de pé com o corpo arqueado. Eu estremeci de tesão, meu corpo vibrava. A situação de estar fazendo algo errado é o que me dá esse prazer. É claro que ele é muito gostoso, mas o principal é o fetiche.
— Continua, sua puta!
— Sou puta?
— É...minha puta.
— Posso ser puta do Henrique também?
— Ah! Cachorra...conta como foi.
— Depois de me chupar ele já foi me penetrando. Ai...aquele pau! Me comeu muito. Depois que eu gozei, ele disse que queria fazer algo novo e que eu deveria experimentar com ele e não ficasse com medo. Eu perguntei o que era e ele tirou do bolso da bermuda um tubo de KY e uma camisinha. Ele então disse que queria meu rabo. Arregalei os olhos e disse que não aguentaria, que ele tem pau de cavalo. Então ele riu e ficou um bom tempo me convencendo, dizendo que as mulheres que experimentaram ficavam com medo também, mas depois pediram mais. Prometeu que se eu não aguentasse ele pararia e não achava que eu era uma mulher qualquer, que qualquer mulher dá a buceta, mas só as gostosas e corajosas davam a bunda. Ele mexeu com meu brio e resolvi tentar, dizendo a ele que parasse se eu não aguentasse.
— Puta que o pariu!...Então você deu o cú para ele?
— Sim, amor...sofri mas dei.
— Deixa eu ver. — Ricardo a derrubou na cama a virando de quatro enquanto disse isso.
Quando ele viu o cú de Laura, não acreditou. Aquele cuzinho que só ele havia comido. Nem os seus namorados anteriores saborearam aquele anel, que agora estava extremamente vermelho e inchado. Notou que estava meio molhado com um creme que ela devia ter passado depois para amenizar. Ricardo não sabia mais o que sentia, frustração, vergonha, ciúmes, tesão. Resolveu que tinha que agir como se fosse fantasia, então disse:
— Então você brincou com o consolo de novo, agora no cuzinho?
Laura notou que ele queria deixar assim, sem admitir a verdade.
— Ai, amor...sim...brinquei.
— E ficou fantasiando que era Ricardo te comendo apoiada na máquina de lavar?
Se restava alguma dúvida para Laura de que ele a havia visto, agora não tinha mais, por que ela não tinha mencionando que estava apoiada na máquina. Mas ela sabia que se ele tivesse que fazer alguma coisa já teria feito, então continuou.
— Sim, amor, na máquina de lavar. Fiquei apoiada enquanto ele passou gel no meu cuzinho e em seu pau. Depois ele começou a pressionar. Noooosssaaa! Eu comecei a sentir aquilo me rasgando. Mas ele é muito paciente e toda hora parava um pouco. Ele me arregaçou, amor, mas eu consegui agasalhar aquilo tudo dentro do meu rabo.
Ricardo não aguentou e meteu na buceta dela, queria o cú, mas sabia que ela não aguentaria naquela hora. Ela gemeu e perguntou a ele se estava gostando.
— Estou, vagabunda. Vai continue...então ele comeu seu rabo por muito tempo?
— Uns 15 minutos. Só não comeu mais porque não aguentei. Mas cheguei a gozar com a piroca dele enfiada em mim. Amor...foi um orgasmo que nunca senti...gozei só tomando no cú, diferente de quando você me come que tem que mexer em meu clitóris para eu gozar com seu pau no meu rabo.
— Ah! Safada! Eu vou gozar! Aaaaahhhhh!
— Goza, meu amor! Goza na sua puta. Goza.
Ele explodiu nela. Caiu de lado ofegante. Ela o abraçou e ficou com o rosto em seu tórax e algumas lágrimas escorreram. Ela ficou pensando o que ele deveria ter sentido quando a viu com Henrique e se entristeceu. Então ela jogou para saber:
— Amor...é...tem uma coisa que imaginei.
— Diga.
— Se eu fantasiasse que você tivesse chegado quando ele estava me enrabando e me visse gemendo na piroca dele enterrada no meu rabo, como seria?
Ricardo entendeu a mensagem. Agora ele viu que ela percebeu tudo, mas continuou com a brincadeira. Desse jeito estava gostoso.
— Bom...assim...eu chegaria do trabalho um pouco mais cedo e entraria em casa, mas ouviria gemidos nos fundos, então, com coração acelerado eu iria me aproximar da janela e vê-la gemendo enquanto Henrique estava te fodendo do jeito que você contou. Eu iria me assustar, levar um choque, sentir tristeza, raiva — nesse momento ela chorou baixo — sentiria angústia e choraria, quieto para que você não percebesse. Depois de algum tempo eu sentiria tesão, afinal essa sempre foi minha fantasia, mas nunca pensei em realiza-la. Então meu pau endureceu e eu fiquei prestando atenção enquanto começava a me masturbar. Depois de gozar, resolvi sair, pois não queria enfrentar aquela situação. Eu estava com vergonha também. Então fui a um bar e tomei algumas cervejas, pensando em tudo isso e resolvi voltar pra casa. Não sabia como reagiria, mas acabei deixando acontecer e agora estamos aqui, fantasiando você transando com nosso vizinho te fazendo de cadela dele. O importante é que é tudo fantasia, não é?
Laura só balançou a cabeça em seu peito, a voz estava embargada.
Ficaram assim até adormecerem.
No outro dia, Laura nem saiu no quintal e muito menos abriu as janelas. Estava um pouco triste pela situação. O tesão a levara fazer tudo aquilo, mas amava seu marido. Não queria ver Henrique naquele dia.
Mas os dias foram passando, com ela evitando conversar com Henrique. Ricardo chegou a perguntar uma vez, mas ela disse que não havia fantasias ainda. Ricardo entendeu a situação, então disse a ela:
— Quando surgir uma estória na sua cabeça, me conte.
Ela o abraçou e disse:
— Eu não ando com muita inspiração esses dias, pois achei que havia magoado um dos personagens. Eu o amo muito.
Ricardo sentiu um bem estar com as palavras dela e a apertou forte contra si. Ambos entendiam bem o que aquelas palavras significavam.
— Eu te amo muito, Laura. Faço tudo para te ver feliz!
Laura chorou e ficaram assim, abraçados, até que ela se acalmasse. Ela então o olhou com o rosto molhado e disse que seu amor nunca seria abalado por nenhuma situação.
— Então vamos fazer o que nos faz feliz, eu confio em você, mas não deve esconder nada de mim. Quando tiver alguma “estória na cabeça”, me conte logo, com todos os detalhes.
— Certo, meu amor. E saiba que essas estórias não afetam em nada o que sinto por você.
Ainda, por alguns dias, Laura não cedeu a Henrique, sempre com desculpas.
Num sábado, eles estavam lavando a frente da casa e Henrique passou e cumprimentou-os, mas fez uma piada, chamando Ricardo de sócio e perguntando se emprestaria a máquina novamente. Quando disse máquina, olhou para Laura. Ela enrubesceu-se, não por excitação, mas por vergonha. Ricardo a olhou e viu seu desconforto. Ele também não gostara do que Henrique disse, então Ricardo falou:
— Claro, daqui a pouco eu levo lá. Me espere. — disse sério olhando para ele.
Henrique estranhou e só disse um OK. Laura falou para Ricardo, com ar de preocupação:
— Amor, você vai lá?
— Vou e vou aproveitar para bater um papo.
— Você está bem? O que vão conversar? Estou te achando irritado.
— Irritado? Não...se acalme. Só vou tomar uma cerveja com ele. Tenho que aparar umas arestas.
Depois do almoço Henrique abre a porta e vê Ricardo. Ele o convida a entrar.
— Então Henrique. Parece que você está sempre usando minha...”máquina” — fez questão de frisar as aspas com as mãos — quando não estou em casa.
Henrique gelou, mas não se abateu.
— Desculpe-me Ricardo, é que estou sem uma máquina dessas e faz falta.
— Entendo. Mas eu queria te pedir uma coisa. Para manter a amizade. Eu não ligo de você usá-la.
— Não? — Perguntou Henrique surpreso.
Ele que estava meio que em posição defensiva, achando que Ricardo iria a qualquer momento partir para cima dele.
— Não. Vou ser claro. Eu sei de tudo. Sei que você usa a “máquina” e aliás, eu sempre conversei com Laura e até incentivei-a lhe emprestar. Esse sempre foi... Digamos... Um desejo meu. Eu comecei a um tempo nutrindo essa vontade... De não ter ciúmes das minhas coisas, entende?
— Sim, estou te entendendo perfeitamente.
— Mas tem duas coisas muito importantes nesse processo de amizade, que eu quero deixar claro.
— Diga, estou ouvindo.
— Primeiro, é imprescindível que ninguém, absolutamente ninguém saiba que eu lhe empresto. Segundo, que você não fique de piadinha, me chamando de sócio, e nem desrespeite a minha família. Laura ficou encabulada hoje. Entende claramente isso?
— Certo, Ricardo. Claro como a neve. Desculpe-me se passei do ponto, não foi minha intenção ofende-los.
— OK. Se estamos entendidos, podemos seguir dessa maneira. Quando você precisar pode pedir emprestado, seja sutil, se é que me entende.
— Ricardo, eu entendi bem, e prometo que farei diferente. Só me diga uma coisa: Você conversa com Laura sobre como utilizo a máquina? Ou seja, ela te contou ou você descobriu que ela...me empresta?
— Henrique, o importante é que eu sei e a partir de hoje, Laura sempre vai me contar toda vez que você usar.
— Está tudo certo então.
Eles conversaram algumas amenidades e Ricardo voltou para casa. Laura o esperava aflita. Quando ele entrou ela correu e já foi dizendo:
Ai! Amor. Você demorou. Como foi? O que conversaram?
— Calma, não foi nada demais. Só deixei claro que não quero que ele fique de piadinha, que nos respeite e... — Ricardo fez uma pausa olhando para ela.
— Ai, amor. Fala logo, assim você me mata!
— Que ele pode pedir emprestado minha máquina quando precisar, mas que ninguém fique sabendo. Já pensou se alguém sabe? Vai desvalorizar um bem precioso meu.
Laura deu um suspiro de alívio, ao mesmo tempo que um sorriso e disse.
— Você não liga dele usar sua máquina algumas vezes?
— Não, desde que ele cuide bem dela e não a estrague. Quero que ela retorne para mim inteira.
Ela lhe deu um abraço e seguiram o final de semana.
A partir desse dia, Laura transava com Henrique pelo menos duas vezes por semana e ela sempre contava a estorinha do dia para Ricardo na cama, onde gozavam gostoso. Henrique chegou a fode-la em sua própria cama, enquanto o marido trabalhava. Uma vez ele ligou para ela justo na hora em que estava com o pau de Henrique atolado no rabo. Henrique, muito sacana, a convenceu de atender.
— Oi! Amor..hum!
— Oi. O que foi? Está ofegante.
— Amor...ui...devagar! É que Henrique está usando a máquina. Estou ajudando ele e tenho que segurar aqui. Ai! Ai!
Henrique safadamente começou a socar com força e pediu que ela colocasse no viva-voz.
— Ricardo, meu amigo, espero que não se zangue. Precisei pegar a máquina aqui, mas eu não conseguiria fazer o serviço sozinho, então pedi ajuda à Laura. Tem problema?
Ricardo, já com o pau durasso e o coração acelerado, foi para um lugar tranquilo e disse:
— Não...não tem, mas use com cautela para não estragar.
— Pode deixar, ela vai voltar inteira. Pode ser que se desgaste um pouco. É normal, pois uso uma broca grande, entende? E...escuta...eu estou usando a parte de trás da máquina.
— Ah...sei...é...hum...é...deixa eu ouvir como você está usando.
— Bom, Ricardo, não sei, você pode ficar um pouco assustado com a maneira que eu uso. Costumo falar umas coisas, sabe, só para incentivar o trabalho. E Laura também fala junto comigo e não sei se você vai gostar.
— Bom...eu deixo você falar. Está ouvindo também, Laura?
— Hummm! Estou amor...ai...posso falar as palavras de incentivo então?
— Sim...é...não vou ligar. Vou ficar aqui acompanhando o trabalho de vocês.
— Tá certo então, Ricardo. Vamos continuar aqui e o telefone vai ficar ligado ao lado, mas não reclame depois, pois vai ser forte, tá? — Disse Henrique.
— Não vou.
Então ele aumentou as socadas no cú de Laura e Ricardo ouvia os estalos. Ele lamentou não poder bater uma ali, pois apesar de estar afastado não estava privado de olhares. Laura gemia alto, quase gritando.
— Vai, soca com força. Assim...aaaaiiii!
— Toma! Sente minha ferramenta máquina gostosa!
Plá...plá...plá. O barulho das socadas na bunda de Laura.
— Caralho! Que foda gostosa! Adoro te fuder, gata! Que bunda maravilhosa!
Laura ficou um pouco apreensiva, mas quando notou que Ricardo não disse nada ao telefone, falou:
— Ai! Que piroca é essa! Me enche toda!... Amor...posso falar mais algumas coisa mais fortes? — Perguntou a Ricardo no telefone.
— Pode. — respondeu Ricardo quase sem voz, pelo tesão.
Então Laura se sentiu confiante.
— Vai meu macho, me fode com essa piroca gigante. Mostra para o meu maridinho como se usa uma máquina. Ai! Que gostoso! Estou dando o rabo, amor! Ele está me comendo. Aaaaiiii...que delícia! Soca no meu rabo, seu puto do caralho!
— Toma vagabunda! É pica que você quer? Então toma!
— Ai!...Ai!...Ai!...Vou gozar...vou gozar...Aaaaahhhhh! Uuuuuhhh!
— Vou gozar também...onde você quer, Ricardo?
— Na cara...na cara.
— Aaaahhhh! Tomaaaaa, vagabundaaaaa! — Ele tirou a piroca e apontou para o rosto de Laura, que recebeu uma carga de porra gigante.
Uns segundo de silêncio, enquanto Ricardo ouvia só a respiração de ambos.
— Amor, está tudo bem? — perguntou Laura.
— Aaaahhhh! Porraaaa! — Balbuciou Ricardo, que não aguentara e tinha ido ao banheiro se masturbar.
Laura e Henrique sorriram sem fazer barulho.
— O que foi amor?
— Nada...é...que eu vim ao banheiro. Fiquei emocionado por ouvir como o Henrique utiliza minha máquina.
— Ah, amigo. Eu utilizo bem, só que eu exploro até o limite, sabe? A ferramenta é grande e pesada.
— OK, OK. Agora tenho que desligar. À noite Laura me conta como trabalharam.
— Tchau, amor! — Disse Laura.
Ricardo ficou atônito olhando para a porta do reservado com sua porra escorrendo.
Não era comum essa interação, talvez tenha acontecido umas duas vezes depois desse dia. Normalmente eles transavam e depois Laura contava.
Era uma sexta-feira quando Ricardo chegou mais cedo do trabalho. Encontrou Laura escolhendo um vestido no armário.
— Henrique vem hoje — disse ele, casualmente. — Convidei para um vinho. Acho que já está na hora.
Laura não precisou perguntar “na hora de quê”. Sabia exatamente.
Escolheu um vestido claro, semitransparente, que deixava entrever o contorno do corpo sob a luz. A calcinha, mínima. No decote, um jogo cuidadoso entre o que se revelava e o que se escondia.
Henrique chegou com uma garrafa de tinto chileno e um sorriso que misturava cortesia e expectativa. Ricardo o recebeu como um velho amigo, e logo os três estavam à mesa, conversando sobre viagens, música, memórias.
Com o tempo, o vinho amaciou as palavras. A conversa ficou mais baixa, mais íntima. Ricardo levantou-se, colocou um disco de boleros antigos e estendeu a mão para Laura.
Ela se aproximou. A música lenta fez com que seus corpos se moldassem um ao outro. Ricardo a olhou de forma intensa, quase esquecendo que havia outra pessoa ali. O beijo que lhe deu não foi apressado: foi firme, apaixonado, carregado de intenção.
Quando se separaram, Ricardo, ainda segurando a mão da esposa, olhou para Henrique e depois para ela.
— Ele não dança há muito tempo… — disse, num tom que mais parecia um convite do que um comentário. — Faz esse favor para o nosso vizinho?
Laura hesitou apenas por um segundo. Então, estendeu a mão para Henrique.
O toque dele foi mais contido do que o de Ricardo, mas não menos intenso. A mão em sua cintura parecia estudar cada movimento, cada pausa da música.
— Você é perigosa, Laura… — murmurou ele, próximo ao ouvido dela.
— E você gosta do perigo? — respondeu, mantendo o olhar fixo no dele.
Tinha sido ideia de Laura o que planejara para aquela noite.
Ricardo, sentado, observava com o copo de vinho na mão, um sorriso quase imperceptível no canto dos lábios.
A dança se tornou mais lenta, mais próxima. Laura sentiu a respiração de Henrique mudar. Quando ele se inclinou e roçou os lábios no canto da boca dela, um arrepio percorreu sua pele.
Ricardo se levantou, aproximou-se e colocou uma mão no ombro de Henrique e outra na cintura de Laura, unindo-os.
— Acho que essa noite vai ser… inesquecível. — disse Ricardo.
Laura olhou para o marido, um olhar de questionamento, para saber se estava tudo bem. Ricardo sorria, sinal de que não havia problema.
— Tem certeza? — Perguntou Laura.
— Sim, tenho. — Respondeu Ricardo.
Nisso Ricardo se senta e ela entrelaça os braços na nuca de Henrique e o beija, já sentindo sua ereção cutuca-la na barriga. Um beijo que começou lento, suave, mas que foi se intensificando e ficando mais molhado, línguas dançando de um lado para outro. Mãos agora explorando as curvas, sentindo o calor. Henrique olhou para Ricardo e esse o devolveu com um aceno de cabeça. Era a autorização. Então ele começou a tirar o vestido de Laura, enquanto ela desabotoava seu cinto. Aos poucos as roupas foram ficando pelo caminho até o quarto do casal. Ricardo, depois de uns segundos, foi até à porta e viu que ambos estavam abraçados, deitados de lado, se beijando. Essa era a primeira vez que ele iria presenciar sua esposa nos braços de outro macho. Um macho que há uns meses a tem levado a orgasmos intensos e tem proporcionado outros com o marido, quando ela relata sua “fantasia” para ele na cama.
Ricardo não estava agoniado dessa vez. Já amadurecera os sentimentos e se conformara com a situação de corno. No fundo, isso foi o que sempre quis desde que despertara essa fantasia.
Agora ele via ali sua mulher aos beijos com outro em sua própria cama. Henrique agora estava por cima de Laura, a beijando. Foi descendo em seu corpo, a explorando em cada centímetro. Ela estava de olhos fechados se deliciando com a boca do amante e gemendo baixinho. Seios, barriga, virilha, até que ele tocou com a língua na buceta, que já estava encharcada. Laura gemeu forte, rouca.
— Aaahhh! Que língua!
O pau de Ricardo saltou dentro da calça. Ele estava encostado no batente, apreciando a cena. Um macho no meio das pernas de sua esposa. Então ele foi lentamente, sem despertar a atenção dos amantes e se sentou na poltrona ao lado da cama. Henrique a chupou muito e enfiava dois dedos na buceta, fazendo com que Laura tivesse um gozo delicioso. Ela movimentava as mãos sem sentido, hora fechava, hora alisava a cabeça de Henrique e hora apertava as próprias coxas. Eles não olhavam para Ricardo, foi o acordo. Era para fingir que ele não existia ali e poderiam falar qualquer obscenidade sem preocupação de ofendê-lo.
Henrique se ergueu, ficando ajoelhado em frente ao corpo de Laura. Nesse momento seu pau se apontou para cima, imponente. Ricardo arregalou os olhos, era a primeira vez que o via, pois só o conhecia dos relatos de Laura, mas não imaginava que era assim tão grande e grosso. Por isso ela está tão larga, pensou ele. Henrique encarou Laura, pegou em seu cacete e começou a passar a cabeça dele na entrada daquela gruta molhada.
— Nossa! Eu não me canso de admirar essa buceta maravilhosa. Você é a mulher mais gostosa que já comi. Adoro te foder, minha linda!
— Ah! Gostoso. Eu também adoro dar para você. Não consigo mais ficar sem você, meu macho pirocudo!
Henrique passou a pressionar a pica devagar. Ricardo tinha um ângulo perfeito e via claramente a cabeça daquela tora se enfiando buceta adentro, arrancando gemidos de prazer de sua mulher, que agora tinha um amante. Ela foi sendo penetrada lentamente, enquanto o pau do corno babava ainda dentro da calça, duro como pedra.
Henrique começou a se movimentar dentro dela. Laura não parava de gemer e Ricardo apreciava seu prazer. O gemido de uma esposa na piroca de outro é um êxtase para quem é corno. Os movimentos se intensificaram juntamente com a profundidade da penetração. Henrique levantou as pernas de Laura, as segurando por trás das coxas. Agora ele conseguia atingir o máximo do interior daquela mulher madura, casada e linda que estava dando para ele na frente do marido. Laura agora gritava de prazer. Sentiu Henrique empurrar seu útero, preenche-la como ninguém já fez.
— Aaaahhh! Seu cavalo. Você está me arregaçando! Que caralho é esse? Que macho é esse?
— Sou seu macho, minha puta. Vou te comer como você merece.
— Então come...vai...me come como só você sabe. Eu te quero sempre dentro de mim.
Henrique agora socava forte e Laura gritava e até parecia uivar. Ricardo tirou o pau pra fora, mas não masturbava, o apertava para segurar o gozo. Seu peito parecia uma escola de samba.
Henrique a comeu em várias posições, de lado, sentados de frente e de costas um para o outro, de bruços. Sempre falando obscenidades.
— Ah! Gato! Eu não aguento mais gozar, estou sem forças.
— Você é linda, minha deusa. Eu não me canso de te foder. Você me dá muito tesão. Desde o primeiro dia que te vi na rua de baby-doll, eu quis te foder.
Depois de uns dois minutos para Laura tomar fôlego, Henrique disse que queria gozar, não aguentava mais. Então ele a mandou ficar de quatro. Foi a primeira vez ali que Laura olhou para Ricardo. Eles sabiam o que iria acontecer. Então ela se posicionou e Henrique pegou o KY. Ele brincou bastante com o anel de Laura, o lubrificando e enfiando até três dedos nela. Ela já havia se acostumado a dar para ele, mesmo assim tinha que ter essa preparação antes que ele a arrombasse com aquele porrete que tem entre as pernas. Depois disso ele se posicionou, ficou brincando com a cabeça do pau na entrada e falando:
— Agora é que você vira minha cadela. Adoro essa bunda! Se prepara cachorra porque vou te arregaçar.
— Vem meu cachorro. Puto safado que come a vizinha casada. Me arregaça mesmo. Quero que você enfie tudo em meu rabo.
— De quem é essa bunda?
— Sua, só sua.
— Quem te faz gozar gostoso?
— Você, meu tarado!
— Quem é seu macho?
— Você.
— O que você faz quando eu não apareço?
— Eu vou atrás de você, seu puto.
— Sente falta da minha pica, cadela?
— Sim, não fico mais sem ela. Vai, me come, come minha bunda, vai, eu quero...hummmm!
— Implore.
— Por favor, me come...eu te quero...eu imploro...não consigo mais ficar sem você dentro de mim.
Henrique começou a pressionar com habilidade e o seu anel foi cedendo. Quando passou a cabeça, Laura deu um urro.
— Uuuuhhhrrrr! Eu amo isso, essa cabeçona me invadindo!
Ricardo quase não aguenta. Seu pau pulava no ar e quase goza sem nem tocá-lo.
Enrique foi enfiando, lento e firme até encostar suas bolas grandes e pesadas, recheadas de porra na buceta de Laura. Ela não parava de gemer e chamar Henrique de macho gostoso e outras coisas. Henrique já estocava as carnes volumosas de Laura. Sua bunda era apetitosa. Ela balançava com as ondas de choque das pancadas do corpo de Henrique com o seu.
Depois de muito socar em Laura, Henrique disse que queria gozar. Arrancou a camisinha, pois sempre a colocava quando comia o seu cú.
— Vem puta, safada. Fica aqui na minha frente. Agora você vai fazer diferente, vai engolir minha porra toda. — Laura o olhou, pois sabia que ele gozava muito.
Ricardo ficou em alerta máximo. Isso lhe arrebatou os sentimentos mais altos de sua “cornitude”. Laura abocanhou o pau de Henrique, olhando para cima, como uma puta safada e gostosa. Ele começou a se masturbar, com a cabeça do pau na boca dela. Depois de um tempo urrou e mandou porra adentro.
— Vai cachorra, engole minha porra. Não desperdice nada.
Laura fez o que pôde, mas ele era mesmo como um cavalo, ejaculava muito. Ela ia engolindo a medida que ele esporrava, mas não dava conta e começou a escorrer e cair em seus seios. Ricardo não aguentou e gozou forte. Gritou alto:
— Aaaaahhhhh! Sua putaaaaaa! — Jogava sua porra quase na cama.
Depois que Henrique terminou os espasmos, caiu deitado ao lado de Laura. Ela ainda sentada, recolhia a porra de seus seios, de seu queixo e ia lambendo seus dedos, enquanto olhava para o marido com cara de vadia. Eles estavam adorando aquela transa. Ela o provocava, sorrindo para ele. Depois ela se deitou no peito de Henrique, se beijaram e namoraram um pouco. Ricardo apreciava a cena. Ele se levantou para se limpar. Depois foi para a sala quando percebeu que o casal de amantes havia cochilado. Ligou a TV, mas não prestava atenção. Bebia um Whisky, lembrando deles na cama. Ficou por muito tempo ali. O combinado era de que Henrique dormisse com Laura nessa noite e ele no quarto de hóspedes. Mas Ricardo não conseguiu dormir. De madrugada ele ouviu ruídos e voltou para vê-los. Eles se beijavam e Henrique já estava dentro de Laura, num papai-mamãe. Ricardo na porta observou mais uma foda naquela noite, não como a primeira, mas intensa também. Laura sempre falava palavras de carinho e obscenidades para Henrique, mas nunca o chamava de amor. Não era de propósito, mas espontâneo. O amor dela era mesmo o marido. O tesão era Henrique.
Quando acabou, dormiram de novo. Ricardo não aguentou o sono e foi dormir no outro quarto.
O relógio marcava 10:00h, quando Ricardo acordou com o cheiro de café. Se levantou e foi até a cozinha. Encontrou Laura numa camisola transparente sem nada por baixo. Henrique já não estava. Ele foi até ela e a abraçou, sentindo seu cheiro de banho tomado. Se olharam com um sorriso leve e se beijaram com amor. Laura, como se fosse combinado, perguntou ao marido:
— Amor, por que você não dormiu na nossa cama hoje?
— Eu cheguei tarde e estava muito cansado e, quando estou assim, você sabe que ronco muito. Não quis te incomodar. Você estava dormindo tão linda.
— Ah! Que fofo! Te amo muito. Hoje eu tive um sonho muito louco, mas vou te contar só à noite.
— Não quer me adiantar nada?
— Ah!...sonhei que fizemos uma social aqui em casa com o Henrique. — Ela deu um sorriso largo.
Ricardo, olhando para ela, disse com uma voz rouca e deu um tapa leve em sua bunda:
— Safada.
À noite fizeram o que sempre fazem depois que Henrique a fode. Ela conta para ele como se fosse uma estorinha e fazem um amor gostoso. Ricardo não presenciou mais a foda deles, pois o prazer maior era dela o trair e depois contar.
Depois daquela noite, algo mudou. Não houve conversas formais, nem pactos. Apenas um entendimento silencioso: cada encontro poderia ser mais do que aparentava.
As manhãs no quintal passaram a ter outro sabor. Um simples “bom dia” de Henrique carregava lembranças não ditas. Um olhar mais demorado de Laura, ao estender roupas no varal, fazia o coração dele acelerar.
Ricardo parecia apreciar cada detalhe. Muitas vezes, incentivava:
— Acho que o Henrique anda sentindo falta do bolo de laranja…
E, assim, Laura atravessava o portão com um prato nas mãos e um sorriso que ele já conhecia bem.
Nem sempre estavam juntos. Havia dias em que apenas Laura e Henrique se viam, trocando conversas longas sobre trivialidades, que se transformavam em provocações sutis, terminando numa foda animalesca. Outras vezes, os três se reuniam para um café ou um vinho e o clima voltava a se construir como naquela noite, mas logo Ricardo dissimulava e dava um jeito de fazer com que os dois ficassem a sós.
O muro baixo, antes um simples limite, tornou-se símbolo de algo diferente: uma passagem. O lugar onde começaram a trocar olhares, depois palavras, depois muito mais.
E, toda vez que Laura, do quintal, via Henrique se aproximar com um sorriso, sentia aquele mesmo frio na barriga da primeira vez. Porque sabia que, atrás de cada gesto simples, havia um jogo que os três aprenderam a jogar — e não tinham intenção de parar.

Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario tony-bahia-

tony-bahia- Comentou em 14/10/2025

Porra! Adorei seu conto. Sou Machão casado com uma mulher muito gostosa e morro de vontade de minha esposa chupando um Sacana roludo e me beijando a todo instante, depois ver o Sacana fodendo a bucetinha dela e deixar toda meladinha pra mim. tonytc2469

foto perfil usuario mineirorj27

mineirorj27 Comentou em 03/10/2025

Muito top parabéns

foto perfil usuario hsexocasual

hsexocasual Comentou em 03/10/2025

Ter um vizinho que sabe como conquistar a esposa é o sonho de todo Corninho. Aguardando por continuação!

foto perfil usuario coroaandre

coroaandre Comentou em 02/10/2025

Que puta esperta.




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


243755 - Quando a sedução conquista um casal - parte 1 - Categoria: Traição/Corno - Votos: 6
243265 - QUANDO A AMIZADE SOBE DE NÍVEL - FINAL - Categoria: Cuckold - Votos: 5
243204 - QUANDO A AMIZADE SOBE DE NÍVEL 3 - Categoria: Cuckold - Votos: 9
243042 - QUANDO A AMIZADE SOBE DE NÍVEL 2 - Categoria: Cuckold - Votos: 10
242987 - QUANDO A AMIZADE SOBE DE NÍVEL - Categoria: Cuckold - Votos: 9
205401 - O fisioterapeuta que me inaugurou. - Categoria: Gays - Votos: 25
204648 - Dr. Leôncio 02 - Categoria: Gays - Votos: 5
204480 - Dr. Leôncio 01 - Categoria: Gays - Votos: 13
66450 - Desejos de Carlos – O médico - Categoria: Gays - Votos: 18
65253 - Desejos de MF - Primeira Miga CD - Categoria: Fetiches - Votos: 14
64321 - Desejos de uma CD enrustida – Final - Categoria: Gays - Votos: 12
64274 - Desejos de uma CD enrustida - Parte II - Categoria: Gays - Votos: 13
64271 - Desejos de uma CD enrustida - Parte I - Categoria: Gays - Votos: 18

Ficha do conto

Foto Perfil fombelle
fombelle

Nome do conto:
Quando a sedução conquista um casal - parte 2

Codigo do conto:
243757

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
02/10/2025

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
0