E agora, a imagem. Uma foto estúpida, mas o suficiente para me lembrar que o meu desejo não é infantil; é latejante, adulto, faminto. Por anos, essa coragem ficou apenas no pensamento: a ideia de dar de verdade, sentir uma pica no rabo, entrar fundo. Houve uma única tentativa, um sopro de calor e medo na porta da rendição, e eu fiquei com medo, recuei, mesmo deixando o coroa sarrar no meu rabo.
Mas a falha de hoje, esse deslize pornográfico, não me trouxe vergonha. Trouxe uma clara e urgente lembrança do porquê somos assim. Por que desejamos o que nos faz tremer? Meu corpo está aqui, pulsando, e o pensamento de uma cenoura ou berinjela não basta mais. Eu quero a verdade crua e grande. A gente não é só mente, a gente é sensação.




Quem pode saciar essa sua sensação de dar a rodela está aqui do outro lado da tela. Bjs
Numa confissão poética os vibrantes desejos clamam por saciedade. Delicioso.
Belo conto, sempre temos medo, mas temos bastante desejo. Belas fotos!