Fui para aquela segunda sessão de massagem com Joyce como quem se prepara para um grande evento. Pense numa festa em que você se produz muito, seja usando um vestido maravilhoso pra ostentar o decote ou caprichando numa camisa e blazer de linho. E quando chega ao local, um saxofonista está exalando toda a sensualidade da sua música, enquanto garçons circulam com bandejas em que se pode escolher casadinhos de camarão, bolinhas de queijo, croquetes diversos, e saborear taças de champanhe, uísque ou um vinho maravilhoso.
E, entre tudo isso, pessoas lindas, homens gatos e mulheres vestidas pra matar.
Pois foi assim que eu me senti quando fui visitar Joyce pela segunda vez (sugiro que você leia os contos anteriores, em que trago mais detalhes de como nos conhecemos e como eu a convenci a me deixar fazer uma massagem nela que terminou em uma chupada de buceta sem fim, melada e com gosto de quero-mais).
Joyce era toda a festa. Me recebeu no alto da escada de seu estúdio de trabalho, apenas com um robe, que um laço de cetim tentava esconder suas carnes, sua morenice, suas curvas cultivadas ao longo de anos quando ainda era professora de Educação Física.
Era setembro de 2022, Joyce tinha 38 pra 39 aninhos, eu próprio tinha 58. A morena tinha outras qualidades que iam somando pontos no nosso, vá lá, relacionamento. Mesmo sendo uma profissional da área de saúde, Joyce mantinha um frigobar no canto da sala abastecido com latas de coca-cola, chás e garrafas de água com e sem gás. Não tinha, portanto, nenhuma chatice, murmúrio ou recriminação para os clientes como eu, adoradores de coca e chocolates.
Naquela segunda vez, aliás, levei uma caixa de pequenas trufas pra moreninha - que ela adorou, foi logo abrindo e pegando uma com recheio e licor.
De propósito, Joyce deixou escorrer um pouco do licor pelo cantinho da boca.
Fez de conta que estava envergonhada com a cena, caímos na risada, arranquei um beijinho no canto daquela boca linda, o beijo demorou uns segundos a mais, ela disse um "Calma!".
Passava um pouquinho das oito da manhã, eu quis confirmar como estava a agenda daquele dia, Joyce disse que poderia "me atender" até umas 10 e meia. "Depois disso, preciso encontrar o meu namorado, marcamos um almoço".
Era, eram duas informações novas. A primeira, sobre o horário (eu peguei a estrada pensando que teríamos a manhã inteira. Paciência, o jeito era seguir em frente pelas duas horas e pouco seguintes). A outra grande novidade pra mim era que a garota tinha um namorado. Não que ela tivesse escondido o cara, na verdade o assunto nem tinha surgido no nosso primeiro encontro, na nossa primeira vez, na tarde em que conheci a moreninha, me entreguei àquela massagem deliciosa e, depois de uns trinta minutos, fiz com que ela também se entregasse para a minha massagem, que fiz com as mãos, com os braços, com meus lábios, meu queixo e minha boca, esfregando tudo na bucetinha depilada dela enquanto roçava meu pau em seu corpo.
"Hummm, vai encontrar o namorado, que gostoso...", brinquei de volta, sorrindo e pegando a morena para um abraço do jeito que eu queria, que eu sabia que ela também queria e já passando meu braço direito por trás de suas costas, trazendo-a pra pertinho, sentindo a maciez de sua pele sob o robe. Sentindo algo mais: que ela não tinha nada sob o robe, porque procurei uma marca de calcinha e não encontrei. Foi o que bastou pra eu abaixar um pouco (tenho 1,78m, Joyce tem 1,60m), segurar a nuca dela com um afago, dar um beijinho em seu pescoço e, me equilibrando enquanto tentava tirar o sapatênis em pé, iniciar uma brincadeira de dança com ela, cantando com minha voz rouca um 'Sentindo frio em minh'alma/te convidei pra dançar/a tua voz me acalmava/são dois pra lá, dois pra cá'.
Joyce continuava sorrindo ("Você é um safado romântico mesmo!", quis me acusar), mas eu não me dei por vencido. "Eu sou tão safado quanto romântico, estou aqui pra você descobrir tudo de mim, mas também quero descobrir você inteirinha" - falava baixinho enquanto trocávamos nossos passos, já tendo chegado a um cabideiro, um mancebo de madeira que ficava num canto.
Eu, não querendo antecipar muito, ainda sequer havia tentado tirar o laço do robe de Joyce - o que a surpreendeu. Ao invés disso, voltei pra caixinha de trufas que havia entregado pouco antes e fiz que a morena notasse mais uma coisa, mais um presentinho. "Trouxe um CD pra você, tenho certeza que seus clientes vão adorar".
Joyce se enrolou ao tentar ler o nome do artista (Andreas Vollenweider, um músico suíço), mas ganhou pontos comigo. "Vem, vem tirar essa roupa, aliás que roupa linda, e vem tomar um banho comigo. Depois a gente ouve esse disco juntos".
Eu não me considero um cara bonito, embora não faça feio. Sou moreno, pele clara, tenho 1,78m, mas uma barriguinha de quem descuidou nos últimos vinte anos. Meus cabelos já passaram do grisalho, estão ficando brancos, meu pau está muito longe de medir os 18, 20, 22 centímetros que tanto leio (e invejo) por aqui), mas sempre deu conta dos recados e nunca fez feio às minhas parceiras. Ou parceiros, adianto que tive e tento manter alguns por perto. Sou casado, tenho 60 anos (tinha 58 quando conheci Joyce), minha esposa há anos que sequer pensa em topar qualquer um dos meus convites, insinuações ou gracejos. Mesmo assim, prefiro não me separar, por diversos motivos. Não espero que ninguém compreenda isso. Mas é assim que é.
Naquela manhã de sábado em que começava a primavera de 2022, sem que eu precisasse, Joyce tirou o robe clarinho que usava, me ajudou a tirar as minhas roupas, estendeu um cabide para manter minha camisa lisa, me pegou pela mão e ela veio me tascar um beijo. Daqueles beijos que passam muito mais que tesão - carinho, amor, gentileza, respeito, suor... e que também trazem frases ocultas e que não precisam ser ditas. Frases como "Eu sou um animal no cio", "Eu sou sua, vem me foder", "Eu estava louca de saudades de te ver", "Como eu pensei em você todos esses dias", "Você é um filho da puta, precisava me chupar daquele jeito?". E finalmente: "Meu namorado não me chupa como você. Ninguém nunca me chupou como você. Vem que eu quero mais. Vem logo, amor!"
Eu quase podia ouvir todas essas coisas não-ditas enquanto ela regulava a temperatura do chuveiro simples, me fazia virar de costas, pegava um óleo qualquer e, menos que esfregar, passava pelas minhas costas, descia pela minha bunda (eu tenho uma bunda linda, fiquem sabendo, assim como coxas gostosas), se enfiava entre minhas pernas, dando uma passadinha de leve perto do meu saco. Eu, sem aguentar, já tinha passado meus braços por trás de mim, segurando a moreninha pelas ancas, sabe como é? Aquelas ancas de sonho, que haviam parido três garotas, segundo ela me contou nesse dia, três moças que deviam ser lindas como a mãe, mas que moravam com o pai em algum lugar longe o suficiente pra ela ter uma vida diferente de tudo o que vivera até então.
Uma vida em que tinha conhecido um cara que a tinha chupado como nunca nenhum outro homem nos seus trinta e oito aninhos.
Eu me virei pra beijar aquela boca, era irresistível. Eu tinha caprichado na barba naquela manhã, feito algo que as novas gerações sequer devem conhecer, tinha escanhoado minha barba, pra não deixar que nada ou nenhuma parte do meu rosto pudesse incomodar minha moreninha massagista. Ela continuou me beijando, o abraço prosseguiu, a água escorria sobre nós, ela já tinha largado o meu pau, mas eu fazia um carinho naquela bundinha. Até que ela fechou o chuveiro, pegou uma toalha que tinha separado e, como uma namorada encantadora, me pegou pela mão, para fora do banheiro todo encharcado e bagunçado, e começou a me enxugar.
Meu pau já estava em ponto de bala de novo.
"Amor, presta amor numa coisa muito séria. Adorei gozar com você, mas não vamos meter, tá?"
Talvez Joyce tenha se surpreendido com a minha não-resposta. "Moreninha, vamos fazer o que você quiser, mas deixa eu chupar você de novo, deixa..."
Era só naquilo que eu pensava naquele momento - em ter aquela bucetinha de novo na minha boca, em sentir o tesão dela escorrendo entre meus lábios, em ouvir os gemidos da morena, em segurar por baixo das pernas dela enquanto enfiava a língua bem fundo, ou em passar as mãos pelos peitos lindos de Joyce enquanto lambia, com muito carinho, aquela entradinha da gruta, o clitóris rosadinho contrastando com a morenice da pele, e passava minha língua pelos seus lábios, e explorava cada milímetro daquela caverna que, naquele momento, me pertencia.
Chupava, beijava, sugava, lambia, enfiava um dedo, mais um, e trazia toda aquela graxa, todo aquele líquido, que passava pelo meu próprio corpo e que levava até a boquinha morena de Joyce, e aí parava de chupar só pra sentir o sabor do gozo misturado ao beijo dela.
E virava o corpinho da morena de bruços, pra também saborear aquela bundinha redondinha, passeando minha língua pelo seu reguinho, chegando por vezes até perto da entrada do cuzinho, que ela travava e deixava claro que "ali, não".
Não sei se vocês sabem, mas a boca e a língua têm cérebros próprios. Só isso justifica que nós ficamos sei lá quanto tempo nessa chupação, com minha boca totalmente concentrada naquilo que eu precisava fazer - que era dar prazer para Joyce, para aquela moreninha que eu havia conhecido nem uma semana antes e que era, naquele momento, a pessoa mais importante do mundo.
Ela gozou uma, duas, três vezes - mas não deixou que eu a penetrasse. "Nós combinamos, amor...", foi a única frase dita pela moreninha.
"Menino, se eu conseguir levantar um pouco, vai ser a sua vez de gozar", começou a falar, absolutamente sem forças. Rimos muito naquele momento, mas a graça acabou no segundo seguinte - no segundo em que eu fui me colocar atrás dela, que ainda estava deitada no colchonete. E ali, atrás dos cabelos que já estavam soltos e pendiam sobre os ombros morenos, eu passei meu cacete pelo rosto dela, pelas bochechas, pelas orelhas, pelos olhos, pelos cílios, pela testa... até que ela abriu a boca e começou a me chupar gostosamente.
Não era uma posição desagradável, mas Joyce, depois de alguns minutos, recuperou-se e me fez trocar de lugar com ela. "Fica de lado", pediu a moreninha. Fiquei. E ela deu a volta por trás de mim, e veio me chupar começando pela minha bunda. Chupava, dava mordidinhas, sugava, fazia carinho com a mão, enquanto a mão direita procurava meu pau.
"Deita de bruços", ordenou. Virei de bunda pra cima, ela veio fazer uma massagem de verdade, apenas mandou relaxar. Mas a própria Joyce ainda estava com tesão. Após uns quinze minutos de massagem, disse pra eu me virar, porque queria que eu gozasse. "Não aguento mais, quero chupar essa porra, amor. Vem, dá porra pra mim, dá..."
E passou a me chupar como poucas vezes na vida. Ainda quis fazer um meia-nove com a moreninha, mas ela deve ter achado que já era tarde, estávamos brincando havia bem mais de duas horas. Engolia o meu pau, saboreava, puxava a pele, punha as bolas na boca, passava a mão na minha boca, punha um dedo na entrada do meu cuzinho (ela já tinha entendido que eu gosto, me excita muito), e chupava, chupava, chupava de se fartar.
Quando o gozo veio, ela não queria deixar uma gotinha que fosse fora da boca.
Mas eu queria beijar Joyce de novo, queria beijar aquela boca novamente misturando minha porra ao tesão dela.
Gozei e me senti feliz como poucas vezes na vida.
Mas fui tomar banho sozinho, porque ela sabia que a gente não se desgrudaria se entrássemos juntos no chuveiro.
Ganhei outro beijo gostoso na despedida. "Morena, quero te ver muitas vezes", pedi.
Ela olhou para um relógio digital, aqueles antigos, que estavam num canto. "Vai embora. Não quero me atrasar pro almoço", e apertou o botão que abria a porta automática da garagem.