Aquele dia eu estava me sentindo diferente. Sabe quando a gente acorda se olhando no espelho e percebe que está com um brilho que provoca sem precisar dizer uma palavra? Pois é… vesti uma roupa justa, daquelas que desenham cada curva e deixam qualquer olhar perdido.
Ele era um rapaz que eu tinha conhecido pela internet. Conversas cheias de provocações, olhares trocados por mensagens, e uma curiosidade crescente dos dois lados. Quando ele disse que vinha me ver, confesso que gostei da ideia — afinal, eu adoro ver até onde a ousadia pode ir.
Quando ele chegou, o jeito que me olhou já disse tudo. Era como se as palavras tivessem perdido o sentido. Ficamos um tempo ali, parados, um encarando o outro. Eu sabia exatamente o efeito que aquela roupa causava. Cada passo que eu dava, cada movimento, era um convite silencioso… uma provocação que eu fazia de propósito.
Gosto de sentir esse poder. Gosto de perceber o desejo no olhar de um homem e saber que, naquele momento, é só em mim que ele pensa. É um tipo de prazer que vai além do toque — é o jogo, o controle, o desafio.
A tensão foi crescendo. Eu brincava com o cabelo, me aproximava, sorria de canto. Ele não sabia se falava, se chegava perto ou se apenas admirava. E eu? Eu adorava ver aquilo. Me sentia viva, desejada, no centro de uma cena feita pra mim.
No fim, ele foi embora meio atordoado, e eu fiquei com um sorriso no rosto. Não precisei fazer muito — apenas ser quem eu sou: uma mulher ousada, provocante, que sente prazer em ser admirada. E naquela noite, quando me olhei novamente no espelho, percebi o quanto é bom dominar o jogo do desejo… sem nem precisar tocar.

Que delicia de conto e que cena diferente do que lemos habitualmente. É muito bom ler o que uma mulher tem pra dar, pra oferecer, pra desfrutar , mesmo sem nenhuma linha mais picante, mais excitante, até por que não precisa, o olhar geralmente fala por mil palavras e um milhão de gestos e atitudes. Lindo e gostoso conto. votado e aprovado