Uma mistura de realidade e de uma fantasia que desejo e vou tornar real.

Vou recapitular e dar uma resumida na minha história pra quem não acompanhou meus relatos anteriores. Meu nome é Larissa, e essa história é sobre fogo, desejo e a relação perigosa que eu e Thiago estamos começando a desenhar. Tenho 21 anos, e a vida, ultimamente, tem sido uma aventura que eu nunca imaginei. Sempre me considerei uma mulher que sabe o que quer, e o que eu quero agora é... complicado.

Tudo começou com Thiago. Ele era o namorado da minha ex-melhor amiga, Patrícia. Aquele tipo de cara que toda mulher olha duas vezes. E eu, bom, eu olhei mais do que duas vezes. A atração foi imediata, um choque elétrico que percorreu meu corpo. E, para piorar ou melhorar, dependendo do ponto de vista, Thiago sentia o mesmo.

A situação com Patrícia foi um turbilhão. Ciúmes, traições, lágrimas e, no final, o inevitável: eles terminaram. Thiago disse que percebeu que me amava. E eu, por mais que tentasse me manter firme, não consegui resistir.

Mas a história não para por aí. Thiago ainda transa com Patrícia, como já contei. Eu sei, eu sinto. E isso, de alguma forma, me deixa com muito ódio, embora eu mesma já tenha feito igual com Patricia. É como se estivéssemos presos em um jogo, um jogo perigoso onde as regras são constantemente reescritas.

Dez dias atrás, mais ou menos, percebi algo novo. Thiago começou a sentir ciúmes. Mas não um ciúme qualquer. Um ciúme misturado com excitação. Ele fica louco quando eu o provoco, quando me comporto como uma vadia, como ele mesmo diz. E confesso, isso me deixa cada vez mais safada. Sinto que estou passando dos limites, mas o tesão que sinto é enorme.

Thiago parece gostar quando falo de outro homem. E é aí que a coisa pega fogo de verdade. Ele morre de ciúmes de Henrique. Henrique, um colega meu de faculdade, lindo de morrer. Eu amo ver a carinha de Thiago quando falo do Henrique. Os olhos dele escurecem, a mandíbula trava, mas há algo mais ali, algo que me diz que ele gosta, que ele se excita com a ideia.

Eu sinto que agora tenho as rédeas. Estou no controle. E a fantasia que me consome é clara: quero transar com Henrique na frente de Thiago. Sei que é difícil, que ele provavelmente não aceitaria de cara. Mas estou disposta a tentar.

Comecei a falar mais sobre Henrique. Conto detalhes, imagino situações, gemo no ouvido de Thiago falando o que eu quero fazer com Henrique. Falo que estou morrendo de saudades, que quero sentir o corpo dele no meu, que quero gemer o nome dele. Thiago finge estar bravo, mas eu sei, eu sinto, que ele gosta.

Eu realmente quero Henrique de novo. Quero viver experiências novas, explorar meus desejos mais profundos. Mas quero Thiago do meu lado. Quero que ele aceite essa situação, que aceite ser o corno manso que, no fundo, eu sinto que ele é.

Thiago já me falou que quer namorar comigo. Mas eu não aceitei. E não vou aceitar enquanto ele continuar se encontrando com Patrícia. Thiago tem que ser só meu. Não aceito dividir ele com ela, mas ele tem que aceitar me dividir com outros homens. Sei que no começo ele não vai aceitar assistir, mas a gente chega lá.

A cada dia, a cada provocação, a cada gemido, a cada palavra sobre Henrique, Thiago se entrega um pouco mais. Ele me olha com um brilho nos olhos que antes eu não via. Um brilho de desejo, de curiosidade, de... aceitação?

Ainda não chegamos lá. Mas a jornada é excitante. E eu, Larissa, estou pronta para incendiar o mundo.

**** O que escrevi a seguir é apenas fantasia, não aconteceu, ainda. *****

A noite chegou, e com ela, a promessa de mais um capítulo nessa história picante. Thiago está aqui, sentado no sofá, assistindo a um jogo qualquer na TV. Eu, por outro lado, estou no meu quarto, me preparando para a noite. Escolho uma lingerie de renda preta, que realça minhas curvas e me faz sentir poderosa. Passo um perfume que ele adora, um aroma doce e provocante.

Quando saio do quarto, Thiago me olha. Seus olhos percorrem meu corpo, e eu sinto o calor subir. Ele tenta disfarçar, mas eu vejo o desejo em seu olhar.

"Onde você vai?", ele pergunta, com a voz rouca.

"Sair com o Henrique", respondo, com um sorriso malicioso.

O choque é visível. Ele se levanta do sofá, a expressão confusa. "Com o Henrique? Aonde?"

"Não te interessa", digo, me aproximando dele. Coloco a mão em seu peito, sentindo o coração acelerado. "Mas prometo que vou me divertir muito."

Ele tenta me beijar, mas eu desvio. "Não, Thiago. Hoje não. Hoje é dia de você sentir o que eu sinto."

Saio de casa, deixando-o ali, sozinho, com seus pensamentos. Vou encontrar Henrique em um bar que costumamos frequentar. A noite é quente, a música alta, e a atmosfera, carregada de expectativa.

Henrique chega, e a faísca se acende. Ele me beija, e o mundo parece parar. Dançamos, rimos, e a tensão aumenta a cada minuto. Eu conto detalhes para ele, sobre como Thiago fica, sobre como ele reage. Henrique adora a ideia, e a cumplicidade entre nós se intensifica.

Voltamos para casa, e a cena que encontro é exatamente o que eu esperava. Thiago está ali, no sofá, com os olhos fixos na porta. Ele está nervoso, mas também excitado.

"O que você fez?", ele pergunta, a voz embargada.

"Me diverti", respondo, com um sorriso. "E você, o que fez?"

Ele não responde. Apenas me olha, com um misto de raiva e desejo. Eu me aproximo dele, e o beijo. Um beijo lento, provocante, que o deixa sem fôlego.

"Eu quero você", ele sussurra, entre os beijos.

"Eu sei", respondo. "Mas hoje não é sobre mim. É sobre você. Sobre o que você sente."

Chamo Henrique, e ele entra na sala. A cena se completa. Thiago olha para nós, e a batalha interna começa. A raiva, o ciúme, o desejo, tudo se mistura em seus olhos.

Eu e Henrique nos beijamos, e Thiago observa. A princípio, ele se afasta, mas depois, a curiosidade o atrai. Ele se aproxima, e a tensão atinge o ápice.

"Você quer?", pergunto, olhando nos olhos de Thiago.

Ele hesita por um momento, mas então, a resposta vem. Um olhar de aceitação, de rendição.

"Sim", ele diz, com a voz rouca. "Eu quero."

Misto de raiva e desejo. Eu me aproximo dele, e o beijo. Um beijo lento, provocante, que o deixa sem fôlego..