Meu primeiro amor



Eu tinha acabado de ter um "caso" com meu tio. Ele foi a primeira pessoa a me mostrar que a vida também tinha uma face nada inocente. Embora eu tenha gostado de algumas abordagens, demorei um pouco a entender o que tinha ocorrido e passei por uma fase de desacreditar das pessoas. Me isolei. De garota sempre brincalhona e inocente passei a ser a solitária com crises de pânico.


Isso me acompanhou por um tempo. Sem amizades, sem contato muito longo com qualquer outra pessoa. Apenas pai, mãe e vô. Porém, o vô logo se foi e quase que na sequência, a mãe. Se a coisa tava ruim, ficou pior.


Por mais um tempo foi eu e meu pai. Com ele aprendi a ser fotógrafa, construir autenticidade e mil e uma coisas. Enfim, foi um super pai. Desde o fato com o tio - que ele não ficou sabendo - nos mudamos pra uma cidade grande e logo percebi que em lugares assim, ninguém te nota. Ao menos se não tiver fazendo nada estranho, achei ótimo e deixei a solidão pra lá.


Estava ainda no ensino médio e com os hormônios à flor da pele. Passei a flertar com alguns rapazes. Foi nessa época que adquiri maturidade suficiente pra entender que o mundo não se resumia aos escrotos como foi meu tio.


Foi quando conheci a Isabela, uma garota ruiva com um rosto manchado de sardinhas claras e um olhar marcante. Muito inteligente e despachada, nos tornamos amigas sem um fato específico, apenas trocamos ideia no primeiro dia que surgi em sua escola e pronto.


Logo nos tornamos íntimas, especialmente quando ela contou que flagrou o namorado beijando outra. Acabaram terminando e ela logo deu a volta por cima. Mais ouvia que falava e nos tornamos inseparáveis.


Ela ia em casa e eu na dela. Ver televisão, ouvir música, mexer nas redes sociais, ver as fofocas da escola, compartilhar segredos, nos maquiar, fingir ser atriz, cantora e até nos imaginar sendo namoradas de celebridades. Me sentia bem e segura com ela.


Em meio a tudo isso sugeri que faria um ensaio fotográfico para ela, para ampliar nossa imaginação fértil de sermos grandiosas como em nossa ficção. Isabela sabia que eu tirava fotos, mas não imaginava que estava num nível tão profissional. Ela adorou a ideia e disse que iria querer fazer um super ensaio.


Meu pai só usava seus recursos para trabalho e não me deixaria usar pra algo assim. Ficaria chateado se associasse fotografia à falta de compromisso profissional. Isso adiou a realização da ideia.


Até lá, Isabela passou a sonhar com a sessão de fotos. Conversávamos por horas debatendo figurino e situações até que ela diz sobre fotos erotizadas. Me calei na hora, estava longe de pensar algo assim e então ela desabafou dizendo ser sua fantasia.


Essa revelação não só me deixou curiosa como passei a estudar poses e a organizar um momento pra usar o estúdio de meu pai. O clima das conversas ficou mais envolvente e Isabela passou a ficar só de calcinha e sutiã pra simular as poses. Seu olhar, sua boca, seu corpo nunca mais saiu da minha mente. Estava mais que admirada por ela.


Passamos a falar menos e provocar mais. Lia em seus olhos que ela me desejava e eu também. Mas sentia aquele receio de estar fazendo algo errado. Se antes entrava na internet pra ver poses, agora assistia a vídeos de mulheres se beijando, desejando uma a outra e enxergava Isabela em toda oportunidade sexual ou erótica que surgisse. Até mesmo em vídeo hétero, que assisti tentando reencontrar meu lado "normal" e "certo" enxergava ela e eu.


Um dia, meu pai iria a um evento e seria a oportunidade perfeita de tirar logo as fotos dela. Mas eu sabia que não ia ficar só nisso. Sentia que tudo era só uma desculpa. Avisei a ela sobre a janela que surgiu e resolvemos matar a aula do dia seguinte para nos ver no estúdio.


Cheguei no estúdio uma hora antes para me certificar que ninguém atrapalharia e se todo o equipamento estaria disponível. Deixei tudo pronto, iluminação, cenário, posição do tripé, ajuste de lentes.


Isabela chegou numa roupa folgada, até estranha pra mim, pois nunca usava algo assim. Chegou dizendo pra ir tirando foto dela como se estivesse fugindo pois queria me surpreender com algo. Não questione, apenas seguindo fluxo.


Fui tirando as fotos, sugerindo posições e ela contracenava perfeitamente comigo, me ignorando, fazendo carão. Modelo perfeito, só aumentava meu desejo por ela pois estava claramente provocando.


Foi quando ela desabotoou sua calça e revelou estar numa lingerie clássica branca rendada. Engoli seco e continuei. Agora surgia uma meia 7/8, da mesma cor. O blusão largo e cumprido escondia parte do bumbum. Ela ficava de costas, erguia a blusa e eu sentia escorrer. Mordia os lábios enquanto ela jogava charme.


Resolveu tirar a blusa passando pela cabeça. Era um striptease. Estava só com a lingerie e passou a ir pra lá e pra cá. Eu orientava, mas queria ver mais.


Isabela ficou de costas e baixou a calcinha expondo seu bumbum. Me aproximei pra tirar fotos e senti sua fragrância e calor. Seu corpo implorava por ser tocado.


Não aguentei, tirei a câmera do pescoço, coloquei na mesinha, puxei seu rosto e lhe beijei. Senti o planeta parar de rodar e quando ela me correspondeu fazendo eu sentir sua língua explorar a minha eu senti nossas batidas aumentarem, mas sentia-me completa. Sentia algo que nunca tinha sentido antes.


Nossas mãos exploraram o corpo uma da outra retirando peça por peça sem pressa e sem descolar nossas bocas uma da outra. Isabela começou a me siriricar e eu a explorar seus seios médios. Rapidinho estávamos masturbando uma à outra. Que dedos mágicos.


Gozamos fazendo juras de amor e lambendo os dedos melados com gostinho uma da outra. Cada beijo era melhor que o anterior até que chupei seus seios com ela orientando e me tocando. Gememos até que ela quis me provar.


Me inclinei e ela veio me chupar com aquele olhar, que boca! Ela sabia bem o que fazer. Eu gozei nela. Quis retribuir e quando meu nariz chegou perto eu quis engolir ela. Lambi com firmeza e afundei o rosto. Ela também gozou rápido.


Voltamos a nos beijar e tocar até alguém tocar a campainha. Rindo, pegamos a roupa e vestimos rapidinho. Ao atender era um cliente antigo que tinha ido buscar seu álbum. Isabela aproveitou e foi embora.


Desde esse dia a gente sempre se pegava no quarto. Passamos a namorar, andar de mãos dadas e beijar em locais públicos sem ninguém por perto. Nossa família não sabia, mas ficamos por dois anos.


Com ela aprendi muiito sobre sexo, relação e amor. Eu ainda a amo, mesmo não estando mais juntas. Não quero falar o término, a motivação. Mas se pudesse voltar no passado. Meu pai se foi pouco depois da nossa separação.


Isabela voltou comigo por preocupação. A gente até teve novos momentos sexuais, mas aquela química tinha desaparecido. Terminamos mantendo amizade, namorei outras e outros e ela se casou com outra. Eu então me afastei amistosamente. E desde então me relaciono com minha mente.


Espero que gostem. Demorei muito pra postar isso por causa da exposição particular. Mas senti que seria hora de me abrir aqui. Quem sabe eu conte mais desse amor que me fez ser quem sou?


Curtam. Comentem!

Foto 1 do Conto erotico: Meu primeiro amor

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Comentários


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dougster Comentou em 16/12/2025

Delicia de relato! O novo aliado ao “proibido” é sempre excitante! Parabéns pela experiência! E pela escolha das fotos!

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ramalhoo Comentou em 16/12/2025

Excelente conto

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kzdopass48es Comentou em 16/12/2025

Isso foi lindo! S2 Betto o admirador do que é belo S2

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gatabisolteira Comentou em 16/12/2025

Podemos as duas fazer um ensaio fotográfico e ser namoradas. É só me contactar amiga! Beijinhos




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Ficha do conto

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maribaixinha

Nome do conto:
Meu primeiro amor

Codigo do conto:
249357

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
15/12/2025

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
4