Eu sempre fui um lixo na cama. Um fracasso completo. Minha namorada, Julia, merecia alguém que soubesse fazer ela gritar de prazer, não um bundão que mal conseguia ficar duro. Ela era linda, gostosa, cheia de vontade, e eu? Eu era só um traste que não sabia nem por onde começar.
— Você tá gostando? — eu perguntava, tentando bombar com força, suando feito um condenado.
— Mmm... tá bom... — ela respondia, mas eu via no olhar dela. Era mentira. Eu não tava dando conta. Nunca dei.
Ela se contorcia, tentando achar um ângulo que funcionasse, mas meu pau mole e minhas investidas sem ritmo só deixavam a coisa mais patética. Eu via a frustração no rosto dela, aquele olhar de "por que eu não consigo um homem que me coma direito?" E ela tinha razão.
Até que um dia, ela não aguentou mais.
— Precisamos conversar... — ela disse, depois de mais uma tentativa falha.
— Sei... — eu baixei a cabeça, envergonhado.
— Não é justo pra mim. Eu quero sentir prazer. Eu PRECISO gozar. Você entende?
Eu entendia. Eu era um lixo. Um zero à esquerda. Ela merecia um cara que metesse com vontade, que soubesse fazer ela tremer, gemer, chorar de tanto prazer. Alguém que não fosse um fracassado como eu.
— Eu... eu quero que você seja feliz — eu disse, engolindo o orgulho.
Ela olhou pra mim, séria.
— Então deixa eu te mostrar como um homem de verdade faz.
E foi aí que ela me ensinou. Me mostrou como tocar ela direito, como chupar até ela ficar louca, como meter com força e ritmo. E quando eu finalmente vi ela gozando de verdade, gemendo alto, se contorcendo... eu entendi o quão inútil eu tinha sido.
Mas pelo menos agora eu sabia. E se ela fosse feliz, mesmo que fosse com outro, talvez eu pudesse parar de me odiar um pouco.
Porque no fim, um homem que não faz sua mulher gozar não é homem. E eu... eu tinha sido só um menino assustado por tanto tempo.
Agora, pelo menos, eu sabia a verdade.