Tentações cruzadas 10 — O comedor de casadas.



Após a noite em que Renan chegou de madrugada, estabeleceu-se um clima frio entre o casal. Ambos se sentiam culpados por algo que faziam, ao mesmo tempo, em que estranhavam a frieza do outro. Tanto Renan quanto Lívia tinham algo a dizer e a ouvir, mas temiam ambos. Os dias se passaram, com os dois se evitando até que a situação ficou insuportável. Renan tomou a atitude e chamou a esposa para uma conversa. O casal ficou se olhando por longos e intermináveis minutos. Com muito custo, Renan falou primeiro.
— Eu transei com Karina.
— Foi naquele dia em que chegou na madrugada?
— Sim. Estava acordada?
— Estava, havia ido ao apartamento de Úrsula.
— Transou com ela? É o que quer me contar?
— Sim.
— Por que foi ver ela sem mim?
— Eu estava te esperando e você mandou aquela mensagem dizendo que chegaria mais tarde. Eu só queria conversar um pouco com alguém. Não imaginava que fosse acontecer aquilo.
— Quer me convencer de que foi à casa dela sem pensar em sexo?
Lívia olhou para o marido e sua expressão séria e se deu conta de estar sendo pressionada mais do que deveria.
— Não criamos nenhuma regra sobre visitá-la juntos. Eu só fui lá sozinha porque você resolveu ficar até mais tarde no trabalho com aquela mulher.
Renan respira enfurecido enquanto olha para os lados, tentando se conter.
— Dias atrás, eu estava viajando a trabalho, estava ignorando aquela mulher enquanto você estava aqui tentando dar para o Caio. Se você pode deliberadamente me trair, eu também posso.
A loira olhou para o marido, incrédula.
— Renan, eu pensei que você tinha me perdoado. Como assim, você se acha no direito de me trair por algo que nem aconteceu?
— Você tentou, então já é traição. Pior ainda, tentou com o Caio.
— Tudo bem, eu sei que ele é seu amigo, mas Renan, nada acont…
— Não chama aquele merda de meu amigo! — interrompeu Renan, subindo o tom de voz.
— Por que está falando assim? Além de mim, ficou com raiva dele? Meu Deus, Renan, ele é seu amigo.
— Se fosse meu amigo, não faria o que fez com a minha mulher.
Lívia se aproxima do marido e segura seu rosto para olhá-lo nos olhos.
— Renan, você acredita quando digo que nada aconteceu entre a gente? Foi só uma conversa.
— Foda-se se foi só uma conversa. Chego de viagem e você está cheia de fogo no rabo, pensando em ménage e o escambau. Tudo isso por causa dele, e não minha.
A loira foi ao sofá e se sentou. Começou a chorar.
— Me desculpa, Renan. Achei que estava salvando o nosso casamento.
— Com o Caio? Aquele cara está há meses tentando dizer “oi” para a Úrsula e, de repente, ele deixa você cheia de desejos? Antes tivesse me traído com um homem de verdade.
Lívia, em meio aos seus prantos, ligou os pontos. Era Úrsula a mulher a quem Caio se referia. A mesma mulher que, por sugestão de Renan, participou de um ménage entre os dois, bem no meio daquela sala, ao lado do apartamento de Caio. Ela se lembrou dos gemidos, gritos e tudo mais que envolvia aquele sexo barulhento. Suas lágrimas se secaram rapidamente.
— Renana, aquilo com a Úrsula era só para se vingar do Caio?
— Aquele merda vai aprender a nunca mais mexer com mulher de ninguém.
Lívia olhou para Renan e viu um homem que não conhecia. Ciumento e vingativo, aquele homem gritava com ela de um jeito que não fazia nem em suas piores brigas. Sentia-se esgotada numa discussão onde, não importassem os argumentos, ela ouvira gritos descontrolados. A loira não disse mais nada. Levantou-se e foi para o quarto fazer as malas. Levaram alguns segundos para Renan entender o que acontecia e tentar pedir desculpas à Lívia. Era tarde demais. Em poucos minutos, ela jogou as roupas de qualquer maneira em sua mala e saiu do apartamento, sem saber para onde iria.
Saindo de casa intempestivamente, Lívia desceu o elevador e cruzou a portaria determinada. Ao alcançar a rua, porém, se deu conta de não saber para onde ir. Pensou em ligar para os pais ou para alguma amiga, mas sentiu-se constrangida em contar os motivos daquela separação repentina.
Foi quando Caio apareceu.
A agonia dela era nítida e ele ofereceu ajuda. A loira se lembrou de como Úrsula foi usada numa vingança contra ele com a participação dela. Se recordou das mensagens sem resposta no dia seguinte e pensou no quanto aquele rapaz deveria ter ficado magoado com ela. Ainda, sim, oferecia ajuda. Naquelas circunstâncias, ela não esperava que logo ele lhe estendesse a mão. Ao mesmo tempo, era a pessoa em quem mais podia confiar. Lívia chorou, abraçou o vizinho e lhe pediu desculpas por participar da vingança de Renan, mesmo sem saber. No fim das contas, Caio não tinha rancor dela, pois sabia que ela nunca faria nada para machucá-lo.
Lívia foi convencida por Caio a ficar no apartamento dele. Lá ela pode contar a história toda. Contou sobre ter relatado a Caio sobre a conversa dos dois e todas as consequências daquilo. Lívia chorou enquanto dizia sobre o quanto se sentia arrependida de ter tentado beijar Caio. Para o vizinho, foi um choque descobrir um lado de Renan que até então não conhecia e tentou acalmar a amiga, afirmando que, por mais que ela possa ter errado, não podia ser responsável pelas decisões do marido.
— Conheço o Renan há muito tempo e sei que ele não é assim.
— Acho que ele nunca foi o amigo que pensou que tinha, Caio. Você pode ter perdoado ele, mas não se iluda, nós estamos conhecendo quem ele é de verdade.
— Ele está diferente mesmo, mas acho que não podemos tirar essas conclusões todas agora. Acho bom que vocês se deem um tempo, mas vale a pena vocês conversarem com a cabeça fria. Enquanto isso, você pode dormir aqui.
Caio fez menção a comprar um colchão e acomodá-lo no outro quarto, mas Lívia disse não se incomodar em dividir a cama com ele. Os dois jantaram e dividiram a cama sem grandes estranhamentos, pois Lívia ainda não parava de pensar na discussão que tivera com Renan.
No dia seguinte, os dois retomaram suas rotinas, acordando cedo e indo para seus trabalhos. Lívia passou o dia tentando viver normalmente enquanto processava sua separação. Caio havia dito para conversarem melhor depois, mas ela ainda não entendia assim. Para ela, Renan cruzara todos os limites. Quando chegou em casa, viu o amigo na cozinha, prometendo fazer algo de bom para o jantar. O rapaz não parecia muito hábil cozinhando, mas o esforço fez abrir nela um sorriso. Era o primeiro desde a briga com o marido. Olhando para Caio, percebeu que aquele homem mudou. Mesmo atrapalhado na cozinha, parecia mais confiante… Não tinha mais aquele olhar triste para o chão e claramente já tinha superado o fim da amizade com Renan. Ela se lembrou daquela conversa que haviam tido dias atrás e de como conhecê-lo mais afundo mexera com ela. Ficou curiosa se esse “novo Caio” teria coisas novas e interessantes a compartilhar.
Foi tomar banho. De lá, vestiu uma camisa grande e uma calcinha, um conjunto semelhante ao que usara para seduzir Caio da outra vez. Ao chegar na sala, Caio já arrumava a mesa e, assim que a viu, não desviou seu olhar. Pelo contrário, passeou os olhos lentamente por suas curvas, levando ainda mais tempo ao admirar suas coxas nuas. O sorriso discreto no rosto era de um homem bem diferente daquele que antes abaixava os olhos.
— Escolheu roxo hoje? — perguntou Caio.
Lívia fez uma expressão confusa por alguns instantes até perceber que a pergunta se referia à cor da sua calcinha.
— Caramba, Caio! Dá para ver com essa camisa também?
— Sim, se não quiser que eu veja, é melhor usar uma de outra cor.
— Deixa, vou continuar com essa mesmo.
Os dois trocaram sorrisos enquanto se sentavam. Caio, que parecia estar fazendo um jantar especial, preparou um feijão com arroz simples. Não era nada incrível, mas também não era uma comida ruim. Lívia, no fim das contas, achou positivo o esforço dele em tentar agradá-la.
— Caio, você está diferente.
— Você acha?
— Sim, seu jeito está diferente, parece outra pessoa.
— É diferente para melhor?
— Sim, eu acho.
— Quer dizer que antes estava ruim?
Lívia riu, sem graça.
— Confesso que você era estranho para mim, até aquela noite. Aquela conversa mostrou um lado seu mais interessante, mas parecia algo que você escondia. Hoje parece estar deixando esse lado aflorar. Estou curiosa para saber o que fez essa mudança em você. Ou quem…
Lívia exibia um sorriso lascivo, combinado a uma sedutora mordida nos lábios. Sem saber o que aconteceu com Caio nos últimos dias, tinha um palpite forte sobre o que provocara tamanha mudança.
— Promete guardar segredo? — perguntou Caio.
Lívia assentiu com um movimento e um sorriso largo no rosto, como se estivesse prestes a ganhar um presente. Ela ouviu seu vizinho narrar como viu Sonia fazer sexo com o marido na trilha, sobre o encontro dos dois no elevador e da noite intensa de sexo que tiveram. Contou sobre a relação aberta que ela tinha com o esposo, ao mesmo tempo, em que temia que sua vida íntima se tornasse pública. Caio falou sobre o afastamento breve dos dois e da transa no estacionamento.
— Caio, você tem noção do risco que correram?
— Sim. Ela chega do trabalho sempre tarde, quando todos os carros já foram estacionados. Ninguém mais chega naquele horário. Ela abriu o relacionamento em busca de emoções mais fortes. Precisava mesmo de correr riscos, mas sempre que tentava algo com o marido, o risco era maior do que a recompensa. A garagem naquele horário era um risco calculado, mas por ser aqui, o medo dela era maior. Depois que a comi, Sonia nem se importou em vestir as roupas depois.
O orgulho de Caio era palpável em sua fala. Lívia estava espantada com a frieza com a qual ele justificou o risco. Ele falava como se tivesse aprendido tudo sobre aquela mulher, e pela história que contou, tinha razão.
— Quer dizer que eu me senti culpada por ter transado com Úrsula à toa, pois você estava comendo a vizinha? — provocou Lívia, tentando segurar os risos.
— Quase, eu só vi a Sonia com o marido porque eu estava realmente chateado.
— Como vocês estão agora?
— Depois do que fizemos na garagem, não nos vimos mais. Ela precisa manter a discrição e eu entendo. Porém, ela sabe que pode bater na minha porta quando quiser uma rola diferente da do marido.
Era perceptível a mudança até mesmo no jeito de falar. Lívia percebia que Caio não fazia mais aquelas pausas para procurar as palavras certas. Ele não se importava com Lívia para falar da forma como queria e ela gostava daquilo.
— Sempre achei que, quando encontrasse sua “conexão” com alguma mulher, iria se apaixonar por ela. Você parece não se importar se ela vai aparecer em um dia ou um mês.
— Pode soar engraçado, mas a gente conversou muito nesses dias também. Ela me ajudou a ver a minha relação com o Renan de outra forma. Me apegar demais às pessoas também é jogar muitas expectativas em quem pode falhar com você a qualquer momento.
— O que ele fez está além de uma simples falha.
— Sim, mas as consequências do que ele fez para mim são reflexos da dependência que tinha dele. Hoje não me importo mais com ele, assim como não crio expectativas sobre Sonia voltar amanhã ou semana que vem.
— Ela também pode não voltar nunca mais. Já pensou nisso?
— Sim. Para a minha sorte, eu aproveitei muito bem meu tempo com ela.
Caio riu da própria resposta, carregando junto os risos de Lívia, que logo se desmancharam.
— Eu não sei como eles conseguem viver esse relacionamento aberto. Tentei isso com o Renan e olha onde estou…
A loira olhava para baixo, torcendo os lábios, numa expressão de desalento. Caio segurou a mão dela e, com os dedos em seu queixo, a fez olhar para ele nos olhos.
— Sabe o que a Sonia fez depois da primeira noite comigo? Após horas sem dormir, ela agarrou o marido assim que o viu em casa. Chupou o pau dele na sala e cavalgou sobre ele enquanto contava tudo que fez comigo. Ela me disse que gozou horrores, mesmo depois de uma noite inteira fazendo sexo. Eles compartilham tudo, mesmo quando fazem o que querem em separado. Me parece que vocês não entenderam a natureza da liberdade que estão dando entre vocês. Renan usa qualquer coisa como pretexto para realizar as fantasias dele. Você justifica a ausência dele, mas depois que faz, se sente culpada e cria um segredo a partir de algo que vocês poderiam compartilhar.
— Não sei… se eu tivesse contado ao Renan logo de cara, acho que seria o mesmo.
— Seria se o contasse com esse sentimento de culpa. Eu adoraria ouvir os detalhes sobre como você comeu aquela gostosa da Úrsula.
O sorriso voltou ao rosto corado de Lívia.
— Você não conta. Agora você é um homem sabido. Um comedor de mulheres casadas. É outro padrão.
Caio gargalhou.
— Não sei. A Sonia disse que tenho muito dela ainda e que precisaria aprender mais. Só conseguiria isso conhecendo outras mulheres, segundo ela.
O sorriso de Lívia ganha contornos maliciosos.
— Ela é uma mulher sabida. Estou gostando dela.
Com uma troca de olhares e sorrisos levemente maliciosos, o jantar termina. Os dois retiram a mesa, e Lívia insistiu com a louça. — Você já fez a janta, então é minha vez de ajudar — disse ela. Encostado na porta da cozinha, Caio observava a loira lavar a louça. Tinha uma atenção especial à forma como aquela camisa se envolvia em seu corpo. Apesar do tamanho folgado, não escondia o volume daquele quadril. O comprimento era curto o bastante para deixar as coxas inteiramente expostas, criando uma visão sedutora. Lívia percebeu Caio parado à porta e a natureza lasciva de seus olhares. Respondeu com um sorriso e voltou suas atenções à louça até sentir Caio pressionar seu corpo por trás.
— Ei! O que está fazendo? — disse Lívia, ao sentir seu quadril ser pressionado contra a bancada enquanto os braços de Caio passam por debaixo dos seus.
— Separe os copos, os talheres, pratos e por fim as panelas. — sussurrou Caio ao ouvido da loira.
— Isso tudo aí atrás é para me ensinar a lavar louça? — provocou Lívia, ao sentir um volume endurecer atrás de si.
— Gosto de ensinar.
Após ajustar a louça na bancada, Caio lavou as mãos. Ignorou a toalha e secou as mãos na camisa de Lívia.
— Caio, está me deixando pelada! — protestou Lívia, ao sentir a barra de sua camisa ser suspensa, descobrindo seu quadril.
— Quando eu disse que dava para ver a sua calcinha pelo tecido, você não quis trocar.
Caio repousou as mãos ainda frias na cintura da loira, que se contorceu, arrepiada.
— Outro dia, não quis me beijar e agora está cheio de liberdades comigo. Eu ainda sou casada com o Renan, lembra?
Dedos começam a ir e voltar pelo elástico da calcinha da loira, ajeitando-a ao mesmo tempo, em que ameaça tirá-la.
— Já te disse, não me importo mais com o Renan. Além disso, eu sou o comedor de casadas.
Lívia riu.
— E se eu me importar?
— Você já teria saído dessa casa há muito tempo.
Lívia torceu o pescoço, buscando os lábios de Caio. Sentiu a língua quente lhe invadir a boca enquanto era puxada contra ele. As mãos da cintura desceram para sua bunda, a apertando e explorando aquelas carnes. A calcinha foi puxada para baixo e dedos deslizaram por entre as nádegas até Caio interromper o beijo repentinamente.
— O que é isso? — perguntou Caio, perplexo.
— Não sabe o que é? — devolveu a pergunta com ironia.
— Tá, eu sei o que é, mas… pensei que não gostasse dessas coisas.
— Você não foi o único que mudou. Aquela nossa conversa me deixou cheia de vontades. A culpa é sua!
Caio deslizava os dedos pelo plug escondido no ânus de Lívia enquanto conversavam. Com os dedos, segurou o objeto delicadamente e o puxou com cuidado. Lívia gemeu, arrebitando o bumbum para facilitar a retirada.
— Se sou o responsável, então não tem problema se eu brincar com ele. Não é?
— Fique à vontade.
Os dois se beijaram mais uma vez. Enquanto as línguas se esfregavam, Caio empurrou delicadamente o plug de volta. Continuou assim, tirando e colocando o plug no cu da vizinha sem interromper o beijo. Outra mão deu a volta no corpo dela, alcançando a boceta.
— Já comeram o seu cu? — perguntou Caio, aos sussurros.
— Não, só Úrsula me enfiou um dedo.
— Assim?
Um dedo passou pelas pregas de Lívia.
— Isso, assim mesmo! Delícia! Eu estava montada no pau do Renan e pedi para ela enfiar o dedo na minha bunda.
— Quer algo maior do que um dedo?
— Quero muito! Você me deixou cheia de vontade naquela noite, falando aquelas coisas. Desde então, eu sou doida para dar o meu cu.
— Então, tira a camisa e abre o seu rabo para mim.
Lívia obedeceu na hora. Tirou a camisa, ficando completamente nua. Inclinou-se um pouco para frente, abrindo o bumbum, se oferecendo para o seu vizinho. Ela sentiu um dedo ir e voltar dentro do seu cu. Depois sentiu dois e ficou surpresa com a ousadia dele. Quando os dedos saíram, ela fechou os olhos, aguardando. Aos poucos, sentiu a cabeça da rola lhe abrir espaço. Ela gemeu manhosa, ao sentir toda a grossura de Caio lhe invadir. A dor era mínima, pois aquele lhe empurrava a piroca com extrema paciência. Fazia pausas, arranhando as costas dela com as pontas dos dedos e alisando seu corpo antes de entrar um pouco mais. Repetiu o ritual até ter quase tudo dentro e dar um tapinha leve no bumbum da loira.
— Agora é com você — disse Caio.
Lívia empurrou o quadril para trás, engolindo os últimos centímetros. Sentiu as mãos lhe apertarem a cintura no início de um vai e vem lento, onde sentia aquela rola inteira ir e voltar dentro de si. Caio a comia com habilidade, enfiando e tirando pau sem provocar dor.
— Que pau gostoso, Caio! Fode minha bunda, fode!
Uma das mãos escorregou da cintura para a sua boceta. Dois dedos lhe penetraram enquanto a palma da mão amassava delicadamente o grelo. A palma da mão fazia movimentos circulares no clitóris enquanto os dedos iam e voltavam na boceta. Caio coordenava esses movimentos com o quadril e seu vai e vem lento, levando Lívia à loucura. Não precisou de força ou nada mais bruto. O jeito cadenciado de se mexer, junto aos toques e aos beijos nas costas, levou Lívia ao orgasmo. Ela gritou, mas não conseguia se mexer devido ao corpo tremendo e ao fato de Caio aprender com a mão que lhe segurava a boceta. Gozou com o pau dele enterrado no cu, sem que ele parasse de se mexer.
Lívia recuperou o fôlego sem que Caio parasse de foder. Voltando a segurá-la pela cintura, o rapaz adotou movimentos mais amplos, mesmo que ainda lentos. Uma mão percorreu as costas e alcançou o longo cabelo loiro para segurá-lo. Foi nesse momento que Caio parou de se mexer.
— Rebola para mim agora.
Com as mãos apoiadas na bancada, Lívia balançou o seu quadril. Sabia que precisava se mexer devagar, mas buscou fazer os movimentos mais abertos possíveis. Rebolava tentando quase tirar o pau dele de si e depois voltar. A mão firme no cabelo a obrigava a olhar para frente, mas ela media pelos gemidos dele quais os movimentos mais provocantes. Foi assim, rebolando com o pau no cu, que Lívia arrancou o gozo de Caio. Imediatamente, foi abraçada por ele por trás. Ouviu os gemidos quase desesperados do homem que jorrava porra no seu cu.
Com Caio agarrado atrás de Lívia, as mãos de ambos buscam qualquer parte do corpo do outro para acariciar. Lívia puxava as mãos dele para beijá-las enquanto ele distribuía beijos nas costas. Só quando a loira se virou de frente que ambos se beijaram na boca.
A louça só foi lavada no dia seguinte.

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Ficha do conto

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turinturambar

Nome do conto:
Tentações cruzadas 10 — O comedor de casadas.

Codigo do conto:
235137

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
08/05/2025

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