Entre cercas e desejos- parte 2

A lingerie que era de minha esposa se rasgou nas mãos dele como se fosse papel. A renda se abriu, deixando minha pele exposta, vulnerável ao toque bruto que veio em seguida. Alex me segurou firme pela cintura e me pressionou contra a cerca de madeira com uma força que me fez gemer — de susto, de dor... de prazer.

Ele não falava muito. Só respirava forte, como um animal faminto. E naquele momento, eu era a presa. Mas o mais louco é que eu queria ser caçado.

— Tão quietinho agora... — ele murmurou, os dedos abrindo minha bunda com firmeza. — Mas seu corpo tá gritando.

De repente, ele me puxou com violência pela mão, quase me arrastando pela grama ao lado da casa. Descemos por uma pequena trilha entre árvores até um barranco gramado, discreto, atrás de uns arbustos. Um canto da chácara que nem eu costumava ir. O chão estava quente, úmido do sol do fim de tarde.

Ele me jogou ali de bruços. Caí com as mãos na grama, o coração disparado. A brisa passava pelo meu corpo nu, mas o calor que vinha de dentro queimava muito mais.

— De joelhos. Agora. — a voz dele era uma ordem, não um pedido.

Obedeci.

Senti quando ele se agachou atrás de mim. A língua passou quente pela minha abertura, lambendo, cuspindo, mordendo leve. Mas não foi um preparo cuidadoso — foi um aviso. Um sinal de que o que viria não seria gentil.

Em segundos, ele cuspiu de novo, molhando meu buraco com pressa, e então senti a cabeça do pau dele me pressionando.

— Abre pra mim, safado. Sei que você quer.

E antes que eu pudesse respirar fundo, ele me penetrou com força. Um só movimento — bruto, profundo, inteiro. Um grito escapou da minha garganta, e meus dedos se cravaram na terra e na grama.

— Porra... você é apertado demais. — ele rosnava, segurando meus quadris com as duas mãos, estocando sem piedade.

Cada investida me fazia balançar pra frente, o corpo sendo dominado, tomado, esmagado contra o chão. O cheiro da terra misturado ao suor e ao som molhado das investidas me deixava em transe. Eu gemia alto, sem vergonha, sem censura. Alex me currava como um bruto — como um macho que marca território.

— Você se veste de putinha... tira foto se exibindo... e acha que não vai ser fodido de verdade?

Um tapa estalou na minha bunda, depois outro. Depois uma puxada forte nos cabelos.

— Responde! — ele exigiu, com o pau enterrado fundo em mim.

— N-não... eu queria isso... — gemi, a voz falhando.

— Queria o quê?

— Queria ser fodido assim...

Ele riu, rouco, satisfeito. E recomeçou mais forte. Estava suado, com os músculos tremendo, gemendo grave, dominando cada centímetro do meu corpo. A sensação do pau dele entrando e saindo com velocidade, a brutalidade do jeito como me segurava, tudo me fazia perder o controle.

Não demorou muito — eu gozei sem nem tocar em mim, com a cara afundada na grama, tremendo inteiro, gritando o nome dele.

Alex continuou, gemendo mais forte, até que enfiou até o fundo e se derramou dentro de mim com um grunhido animalesco. Ficamos assim por segundos — ele inteiro dentro de mim, o corpo colado ao meu, a respiração dele pesada contra minha nuca.

E então, sem dizer nada, me puxou pro colo dele e me beijou na boca. Um beijo bruto, molhado, possessivo.

— Isso é nosso segredo — ele disse. — Mas toda vez que você vier aqui... vai vestir aquela lingerie vermelha pra mim.

Eu assenti, ofegante, ainda sujo, ainda aberto.

Ele me deu um último tapa na bunda, se levantou, e foi embora — como se tivesse acabado de marcar o território.

Fiquei ali, nu, deitado na grama, com o gosto da terra na boca e o corpo todo ainda latejando. Sabia que aquilo tinha mudado tudo.

E o mais assustador?

Eu queria mais.