Conhecendo ela pelo app Badoo



Tudo começou numa noite qualquer.
Solitária, abafada, dessas em que o ventilador gira sem fazer efeito e a mente gira mais rápido que o corpo suporta. Estava há meses sem um toque, sem um olhar que durasse mais que três segundos, sem sentir aquele tipo de desejo que pulsa nas veias e arrebenta o juízo.

Foi aí que entrei naquele app.
Não o convencional. Era um aplicativo específico, quase secreto. Uma plataforma para quem queria mais — mais do que só sexo. Ali, tudo era permitido. Bastava consentimento. Perfis sem censura, desejos à flor da pele, regras muito claras: não existem regras.

E então apareceu ela.
Fanny.

Foto de perfil discreta, só a boca. Lábios carnudos, entreabertos. Uma legenda que dizia: "Se você tem coragem, eu tenho planos."
Dei like. Ela curtiu de volta em menos de um minuto.
Começamos a conversar.
Em menos de duas horas, já trocávamos confissões que eu jamais imaginaria dividir com alguém — muito menos com uma estranha.

Ela era direta.
Sensual sem ser vulgar, misteriosa sem ser fria.
Na terceira noite, me mandou um endereço. Um apartamento no centro, quarto andar.
“Traga apenas você mesmo. O resto eu exploro”, escreveu.
Fui.

Quando ela abriu a porta, fiquei sem palavras.
Fanny era exatamente o oposto do que imaginei. Nada de lingerie chamativa ou clichês. Um vestido simples, corpo comum, olhos carregando o peso de quem já viu muito — e ainda queria ver mais.
"Marcos?"
"Sim."
Ela deu um meio sorriso, me puxou pela camisa e fechou a porta com o pé.

O que veio depois... foi uma sucessão de noites que viraram semanas.
Noites onde não existia vergonha. Onde meu corpo se tornou dela — e o dela, meu campo de descobertas.

Com Fanny, conheci coisas que jamais teria coragem de pedir.
Vendados, amarrados, espelhos no teto, gravações autorizadas pela plataforma, jogos de troca de comando e pequenos cenários que ela montava com detalhes minuciosos.

Mas o mais louco de tudo não era o que fazíamos — era o quanto eu precisava daquilo.

Ela me dizia:
“Você não é um homem comum. Só estava preso no homem que achava que deveria ser.”
E eu acreditava. Porque com ela, tudo era possível. Com ela, meu corpo falava uma língua que minha mente nem sabia traduzir.

Fanny não me libertou.
Ela me despiu até da alma.
E isso foi só o começo.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Conhecendo ela pelo app Badoo

Codigo do conto:
238569

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
19/07/2025

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
3