Eu voltava pra chácara com mais frequência. Sozinho, sempre. E cada vez que vinha, trazia comigo aquela lingerie vermelha — agora rasgada, marcada — que usava como uma segunda pele, esperando que ele aparecesse, que me tomasse de novo como da primeira vez.
Alex não pedia permissão. Chegava, mandava eu me ajoelhar, mandava eu abrir a boca, ou virar e oferecer meu rabo. Ele me tratava como uma propriedade, e aquilo me fazia queimar por dentro.
Mas naquele sábado, ele quis mais.
Veio até mim no fim da tarde, quando eu já estava de quatro no quarto da chácara, só com a lingerie. Ouvi os passos dele entrando pela porta dos fundos. Só a presença dele já me fazia tremer.
— Hoje você vai ser nossa putinha — ele disse, seco.
Me virei pra olhar, confuso, excitado.
— "Nossa"?
Ele abriu um sorriso malicioso e fez um gesto com a mão. Um homem entrou em silêncio, alto, mais velho, pele morena marcada pelo sol, barba por fazer, braços grossos. Usava só uma calça jeans suja e botas. Era o caseiro dele. Eu já tinha visto de longe — agora, ele estava ali, me encarando, os olhos passando lentamente por cada parte do meu corpo coberto só por renda vermelha.
— Ele sempre quis te comer. Viu tudo aquele dia do barranco. — Alex falou, rindo. — Hoje eu trouxe ele pra te usar comigo. Você vai deixar?
Meu pau já pulsava por baixo da renda. A boca seca, o corpo em chamas.
— Quero... quero ser usado por vocês... — respondi, quase implorando.
— Fala direito — Alex exigiu. — Quero ouvir você pedir.
Me ajoelhei na frente dos dois, os olhos baixos, as mãos atrás das costas, como um cachorrinho obediente.
— Por favor... me façam de puta. Me usem. Me judia, Alex. Deixa ele me foder também... Me arromba com ele vendo, ou junto...
O caseiro se aproximou, sem dizer nada, abriu o zíper da calça e tirou o pau pra fora. Era grosso, escuro, pesado, com veias saltando. Ele me segurou pelo queixo e me fez olhar pra cima.
— Então abre essa boquinha, vagabundo. Vamos ver se sabe servir.
Abri. Ele enfiou até o fundo, sem piedade. Meu reflexo engasgou, mas aguentei. Alex ficou atrás de mim, abaixando a calcinha vermelha com força, e começou a me dedar, com os dedos grossos, enfiando dois, depois três, me abrindo como se estivesse preparando a carne pro abate.
— Olha isso, mano — ele dizia pro caseiro. — A porra da calcinha já tá molhada no cu. Ele tava se oferecendo.
Eles se revezaram. O caseiro fodia minha boca, segurando meus cabelos, dizendo barbaridades. Alex me alargava atrás, cuspindo, me preparando. E então, os dois me jogaram de bruços no sofá velho da varanda.
— Fica bem quietinho aí, putinha — Alex disse. — Hoje vai ter dois paus no teu buraco.
— Isso mesmo — completou o caseiro. — Vamos rasgar esse rabo até você não aguentar mais.
E começaram.
Alex entrou primeiro, fundo, brutal. Depois o caseiro abriu espaço com o dedo, até conseguir forçar a entrada. Doeu. Gemi alto. Quis fechar as pernas — mas fui contido, segurado, dominado.
A dor foi se misturando ao prazer até se dissolver num calor insano. Os dois dentro de mim. Me preenchendo. Me fodendo como se eu não fosse gente, mas um brinquedo.
— Vê se aprende, seu viadinho safado — o caseiro falava, entre tapas e estocadas. — Isso aqui que macho de verdade faz com uma putinha de renda.
— Tá aguentando bem, hein? — Alex debochava. — Vai pedir mais?
— M-m-m-mais... por favor... — eu choramingava, babando, gemendo. — Me rasga... me deixa marcado... quero gozar com vocês me destruindo...
Os gemidos deles aumentaram. Os corpos suados, os estalos das estocadas, o cheiro de sexo pesado no ar. Me sentia sujo, fodido, dominado — e completamente feliz.
Gozei sem tocar de novo, gritando como uma cadela no cio.
Eles se derramaram em mim quase juntos, um dentro, o outro fora, me sujando, me marcando com gozo quente e palavras sujas.
Quando terminaram, me deixaram ali, estirado, ofegante, suado, com a lingerie rasgada entre as pernas, melado, aberto, satisfeito.
Alex deu um tapa leve na minha cara e sorriu.
— Da próxima, vamos chamar mais um.
Eu nem consegui responder. Só balancei a cabeça e sorri, entre a dor deliciosa e o prazer que ainda escorria entre minhas pernas.
A vadia vocação se consolida, trazendo o prazer que tanto almejava. Deliciosa sequencia.