Capitu, minha esposa, começava a se entregar ao chefe como amante.
Após aquele primeiro dia de relatos e cumplicidade, nosso relacionamento se transformou de um casamento rotineiro de pais com filhos, para uma sequência longa de noites de relatos e sexo com vontade. Capitu, quase todo dia, tinha algo para contar, eles não tinham grandes passeios, mas ela sempre em algum momento, recebia os dedos do chefe dentro dela, assim como ela tinha já se acostumado a estar sempre com o cheiro do pau dele nas mãos e na boca. Sempre me contava: — “Hoje chupei ele no banheiro” ou “masturbei ele sob a mesa, sem chamar atenção”. Claro, pelo menos uma vez por semana, ele a penetrava, geralmente no final do expediente da sexta-feira, ele não sabia que eu sabia de tudo, e sempre falava para minha esposa que queria deixar o cheiro dele dentro dela para o “maridinho” no fim de semana. Ele continuou sempre gozando nela sem preservativos nessas “sextas-feiras”, não era todo dia, mas sempre que ele tinha condição de submetê-la, fazia com que engolisse seu esperma, esse domínio, com certeza era seu principal fetiche, e Capitu e eu estávamos apreciando (cada um a seu modo), esse controle que aquele homem tinha sobe a minha esposa. Já haviam se passado uns dois ou três meses, nos quais o chefe dela tinha muito mais atos sexuais com ela do que eu, nossa relação estava melhor do que nunca, mas continuávamos pais de criança pequena, com horários e trabalhos complicados, era poucos, mas intensos os nossos momentos, mas me masturbava como um doido, cada vez que me escrevia um —“ele gozou na minha mão” ou “Hoje ele gozou na minha boca”. Era muito excitante ficar esperando para saber o que o sujeito faria com ela. Mas com o tempo, percebi que apesar dele se impor, os relatos da Capitu eram mais tranquilos, com um ar de satisfação diferente, ela estava acostumada, gostava, não tinha mais sensação de ser forçada a nada, mesmo quando engolia e limpava o pau dele, ou se ele gozasse dentro, ela começou a curtir tudo que ele fazia com ela e demonstrar. E numa sexta-feira destas, seu estava de folga, recebi uma mensagem dela: — "Amor, não volto para o trabalho hoje. Vou atrasar, pega a bebê na escola, por favor? Mais tarde eu te conto tudo." Fiquei com o coração acelerado, tentando imaginar o que viria aconteceria de loucura hoje. Foram horas sem nenhuma notícia, Capitu chegou em casa tarde, a mensagem dela era das 14 horas, e ela chegou passavam das 21 horas, os cabelos soltos molhados, algumas marcas a mais que o normal e sorridente como nunca. Não quis jantar, pois havia ido a um barzinho com ele, então após olhar a filha, veio e sentou-se comigo no sofá da sala, eu já perguntei direto: — “o que aconteceu, por que tão tarde hoje?” Ela sorriu, respirou fundo e começou a contar: — “Bento… hoje ele me levou a um motel. Uma suíte daquelas enormes, com banheira, brinquedos, algumas mesas e cadeiras diferentes para brincadeiras...” — “Não foi como antes, escondido ou apressado. O quarto estava iluminado com luz suave, tomamos umas taças de vinho, sentei-me ao lado dele, brindou comigo e ficou me olhando, como se quisesse decorar cada detalhe meu. Não parecia o chefe. Parecia um homem querendo me conquistar.” Capitu passou a mão pelos próprios lábios, sorrindo. — “Ele me beijou devagar, primeiro no rosto, depois no pescoço, o beijo era longo, fundo, como se eu fosse sua namorada. Eu entrei na brincadeira.” — “Bento… eu senti prazer só em beijar. Não era vulgar, era intenso, gostoso mesmo.” Fechou os olhos ao lembrar. — “Eu tremia, não de medo, mas de excitação. Me senti uma adolescente.” — Ele não me apressou, não me empurrou. Me deitou devagar, continuou me beijando, me acariciando como se tivesse todo o tempo do mundo.” — “Eu me senti desejada de um jeito novo. Foi muito prazer do começo ao fim, em cada gesto, em cada beijo.” — “Ele me penetrava olhando nos meus olhos, e buscava sempre tocar o mais fundo dentro de mim”. — “Foram horas fazendo amor, com três os gozos dele dentro de mim, e eu nunca havia tido tantos orgasmos num encontro só, depois no banho, ele me pegou contra a parede, chegou a colocar a ponta da cabecinha dentro do meu anelzinho, mas eu não aguentei a dor e logo fiz questão de fazê-lo gozar na minha boca, olhando no rosto dele notando a satisfação de me ver ajoelhada engolindo todo o sêmen”. — “Quando acalmou, ficou comigo, me abraçou, me beijou de novo, deixou que eu adormecesse no peito dele.” — “Acordei já era tarde, conversávamos baixinho, sussurrando no ouvido, rimos. Eu me senti amante, namorada nem sei, dali fomos aquele barzinho que sempre tem os happy hours da turma e ficamos namorando e tomando um chopinho.” — "Perdi um pouco a noção das horas, mas sabia que você iria cuidar de tudo.” Eu ouvi cada palavra com o coração apertado. O ciúme me corroía por dentro, mas não ousei quebrar o combinado. Não retrocedi. Não a confrontei. Apenas guardei dentro de mim o peso do que ela me dizia. Mas foi pesado vê-la assim, “apaixonada” por outro homem. A partir daquela tarde no motel, Capitu passou a viver algo mais íntimo com ele, já não eram apenas encontros furtivos ou favores rápidos. Ela começou praticamente a namorar o chefe. Eles saiam juntos do trabalho, se despediam com beijos demorados, foram vários os jantares juntos, mensagens escondidas. Ele, algumas vezes, trazia ela de carona até a frente da nossa casa, eu nunca presenciei, mas ela me contava que ele a beijava ali no carro, em frente ao portão, sempre. Se tornou um romance paralelo, vivido com intensidade, que, por mais que me doesse, eu permiti que continuasse, afinal ela estava radiante e eu continuava aproveitando muito essa fase “safada” dela, mas esse namoro foi bem curto.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.