Santa para uns, puta para outros. Mas sempre Andrea

Meu nome é Andrea. Tenho 42 anos, sou casada, mãe de família, discreta e, para muitos, um exemplo de mulher.
Para a igreja, já fui a irmã dedicada.
Para minhas amigas, a esposa fiel.
Para o meu marido, uma santa.

Mas por trás do meu sorriso doce e da minha postura elegante, existe uma outra Andrea. Uma mulher que aprendeu cedo o poder de ser desejada. Uma mulher que sente prazer não apenas no corpo, mas no jogo, na mentira, no risco.
Eu sou aquela que pode se despir de toda pureza na cama — que gosta de ser tratada como puta, que gosta de manipular, que gosta de ter homens nas mãos.
E ainda assim, continuo sendo vista como um anjo.

Meu marido acredita que se casou com uma virgem. Ele me endeusa, me vê como uma mulher intocada. Isso me excita ainda mais, porque só eu sei a verdade: já fui a fantasia de muitos.
Com ele, mantenho minha máscara intacta. Para o homem que me chama de esposa, só ofereço o básico: sexo vaginal, algumas carícias, nada de oral, nada de anal. Assim, sigo sendo a esposa “santa”, delicada, pura.
Mas com os outros… eu me entrego por inteira. Não tenho limites, não tenho barreiras. Faço de tudo, porque sei que é nesse contraste que está meu verdadeiro poder.

Aqui, vou despir minha alma. Vou contar minhas histórias. Algumas são confissões, outras são lembranças, outras ainda são segredos que talvez eu nunca tivesse coragem de falar em voz alta.
Todas elas, porém, são minhas.

Seja bem-vindo ao meu mundo.
Em breve, você conhecerá a Andrea que só poucos tiveram o privilégio — ou a maldição — de conhecer.