Tinha um trabalho que a gente apresentava todo semestre: grupos de quatro ou cinco alunos escolhiam um tema de saúde e tinham que fazer uma palestra pra turma. Quem escolhia reprodução sexual e DSTs era obrigado a distribuir camisinha pra toda a sala. Era lei do professor.
Nosso grupo foi sorteado: eu, Ricardo, Priscila, Aline e Renan. O Ricardo era o mais nerdzinho da turma, mas eu achava ele bonitinho, de um jeito meio desajeitado.
Marcamos de fazer o trabalho na casa dele na véspera da apresentação. Ficamos a tarde toda fazendo as cartolinas, escrevendo em almaço o que cada um ia falar, essas coisas.
Eu morava mais afastada, uns sete pontos de ônibus. Quando deu umas 17 h, Priscila e Aline foram embora, e logo depois Renan. Sobrou eu e o Ricardo terminando de colar as figurinhas nos cartazes.
Ainda faltava comprar as camisinhas pra distribuir no dia seguinte. Ninguém queria ir na farmácia. Fizeram uma brincadeira de girar a garrafa e, claro, sobrou pro Ricardo. Eu me ofereci pra ir junto “pra ajudar”. Ele estava morrendo de vergonha, eu estava achando aquilo engraçadinho.
Chegando na farmácia, ele pegou quatro caixinhas de camisinha e levou pro balconista. O cara olhou pra ele, olhou pra mim e soltou:
— Vocês dois vão usar tudo isso aí?
Fiquei surpresa com o comentário e ri. O Ricardo não sabia onde enfiar a cara. Pagou e saímos dalí.
Voltamos pra casa dele terminar nossa parte. A casa estava vazia, só o ventilador de teto fazendo barulho. Terminamos os cartazes, mas as caixinhas de camisinha ficaram ali em cima da mesa, gritando.
Eu peguei uma caixinha, balancei e perguntei:
— Ricardo… você já usou uma dessas alguma vez?
Ele fez que não com a cabeça, vermelho que só.
— Nem colocou pra ver como é?
— Não…
Aí eu abri uma caixinha, tirei o pacotinho prateado e falei:
— Vamos abrir uma só pra ver como coloca? Só pra saber direito amanhã.
Ele ficou espantado sem entender nada.
— A gente coloca no dedo bobo! (Disse a ele)
— Ah ta. (Ricardo aliviado)
Sentamos no sofá, abri o pacotinho, desenrolei a camisinha no dedo dele, depois no meu, rindo toda hora de como era esquisito.
— Fica folgado assim? (perguntei)
— Acho que não (ele respondeu)
De repente eu falei, quase sem pensar:
— Coloca ai pra testar?
Ele arregalou os olhos: — colocar onde?
— Ai no seu negócio. Só pra ver como fica?
Ele sem graça, abaixou o short só um pouco, o suficiente para revelar o pau durinho, me lembro de ter visto poucos pelos. Eu já tinha visto mais ou menos o do meu primo, mas tinhamos alguma intimidade. Nessa vez a sensação era outra, era uma novidade. Uma curiosidade diferente: O pau do menino que estudava comigo.
Ele começou a colocar a camisinha e desenrola-la meio sem jeito. Fiquei olhando, o coração batendo tão forte que parecia que ia sair pela boca, e meio que pensando no subconsciente "to vendo um pinto”
Não pensei e toquei de leve. Ricardo ficou parado, acho que sem respirar, meio que gemendo. Senti aquela textura lisa e escorregadia do lubrificante. Era tudo novo, tudo proibido e, ao mesmo tempo, permitido porque era “pra aula”, né?
Aí eu perguntei, quase sussurrando:
— Você… quer colocar em mim?
Ele respondeu um “sim” tão baixinho que quase não ouvi.
Não sei por que, mas na minha cabeça aquilo tinha que ser por trás. Talvez pela tentativa anterior que tive com meu primo. Me virei de costas, abaixei um pouco a calça e a calcinha, só o suficiente, até o meio das coxas. O Ricardo veio atrás, atrapalhado, o pau duro escorregando entre minhas nádegas, indo pra um lado, pro outro, sem achar o lugar certo, e mesmo assim, eu pirando…
De repente ele encostou exatamente onde eu achava que era, na portinha do meu cu.
— Isso, é aí! — escapou da minha boca. — Deixa que eu me mexo…
Comecei a meio que rebolar devagarinho, forçando pra trás, forçando meu cu no pau dele, mas era mais dificil do que imaginava. Ele forçava o pau pra entrar, e eu não sabia o que fazer, quando em um dos movimentos eu acho que dei uma relaxada que permitiu a pontinha do pau dele entrar.
-Isso, vai empurrando! cuidado!
Quando o pau começou a entrar, eu sentia uma dor que eu não imaginava. Ele continuou, com carinho. senti um calor diferente, um tipo de dor assustadora e ao mesmo tempo gostosa, uma pressão que me fez tremer inteira. Era adrenalina pura, coração disparado, algo novo que eu nem sabia nomear. Não sei se tinha entrado tudo, mas pedi para ele parar.
-Para, deixa que eu me mexo.
Fiz mais dois ou três movimentos pra frente e pra trás, querendo sentir mais, querendo entender o que estava acontecendo comigo…
Mas o Ricardo não aguentou: deu um gemido, segurou minha cintura e eu senti um calor pulsando lá dentro, mesmo com a camisinha. Era o Ricardo gozando dentro de mim. Na verdade, dentro da camisinha.
Ele saiu devagar. Ficamos os dois perdidos, respirando ofegante.
— Acho melhor você ir no banheiro se livrar disso…
Ele foi. Eu ajeitei a roupa, sentei no sofá e fiquei pensando: nossa… eu fiz. Eu fiz mesmo. Foi rápido, mas foi.
Quando meu pai encostou o carro na frente da casa, eu já estava na calçada, cara de paisagem. Antes de entrar no carro, virei pro Ricardo e falei, tentando parecer brava:
— Se você contar isso pra alguém, eu te arrebento? Entendeu?
Ele só fez que sim com a cabeça. Entrei no carro, dei um “oi, pai” bem tranquilo e passei o caminho inteiro sorrindo escondido.
Uns dias depois, no intervalo da escola, cutuquei o braço dele:
— Ri… vamos fazer aquilo outra vez?
Ele nervoso e com um sorriso: — Vamos sim!
Repetimos mais duas vezes na casa dele, sempre à tarde, sempre com a desculpa do trabalho. A segunda vez já foi menos atrapalhada, a terceira então… nem se compara, ele conseguiu entrar tudinho. Logo depois chegou o fim do ano e me mudei de escola, Fazendo o ensino médio em outro lugar. Ele só foi me encontrar novamente anos depois no facebook.
Foi rápido, foi desajeitado, mas foi gostoso, novo e nunca mais parei.
(imagens ilustrativas)


Me lembrou demais da primeira vez que comi minha prima.
Já começou dando o cuzinho?! Eu ensaiei tanto até ter coragem! Delicinha de conto!
Me lembrou de quando eu comia o cuzinho da minha prima. Tesão de conto.