O ano era 1989, e Selma, com seus 22 anos, estava vivendo uma das aventuras mais excitantes e secretas de sua vida. Ela havia decidido passar as festas de São João em Ponta da Tulha, em Ilhéus, Bahia, um lugar conhecido por suas praias desertas e de tirar o fôlego. Selma viajou com um grupo de amigos, todos jovens e cheios de energia, ansiosos para aproveitar cada momento daquele verão.
A casa alugada tinha três quartos, e, como era de praxe, as meninas ficaram em um quarto e os meninos em outro. No primeiro dia, os jovens decidiram que roubar um pato do vizinho seria a aventura perfeita. Selma, sempre corajosa e um pouco travessa, liderou o grupo na preparação do pato para o jantar, enquanto os meninos saíam para comprar um garrafão de vinho, celebrando a vida e a juventude.
Entre os jovens estava Vinícius, um estudante de direito de 25 anos, gentil e bonito, no padrão exigido pela Selma. Desde que o viu, Selma sentiu uma atração inegável, no entanto se recusava a ir além pois tinha um namorado, hoje atual marido. Com o efeito do vinho, as brincadeiras e conversas sacanas se intensificaram, e, em um momento de ousadia, eles decidiram sair de casa e fugir para a praia deserta. Selma se esqueceu do namorado e aceitou ir para o lado de fora da casa, no quintal escuro.
Lá fora, sob a luz da lua e o som suave das ondas, Selma e Vinícius se beijaram intensamente. Os lábios de Vinícius exploravam os de Selma enquanto suas mãos deslizavam pelo corpo dela, parando em seus seios. Selma sentiu um arrepio de excitação enquanto ele a apertava contra si, sentindo a firmeza de seu corpo.
Ele insistia em levantar a blusa, já que ela estava sem sutiã e ele sentia os mamilos dela entumescidos. Ela, se sentindo culpada, resistia. Resistia até onde deu. Afinal, ela sentia o pau dele latejando em seu corpo. Ela permite que ele levante a blusa e veja seus seios. Mas, aproveitando a oportunidade não somente vê, se encanta e decide beijá-los e os sugar, deixando ainda mais arrepiados.
Ao mesmo tempo em que mordisca o mamilo da Selma, coloca sua mão na calcinha e sente o quanto ela está molhada e quente.
"Vamos tomar um banho," sussurrou Vinícius no ouvido de Selma, e ela concordou com um sorriso cúmplice. Afinal, se já o beijou, se o deixou tocar nos seios, se o deixou sugá-los, se permitiu que ele manipulasse seu clitóris, que pecado maior haveria em tomar banho? refletiu ela. Eles correram até a água, rindo e brincando, sentindo a adrenalina da transgressão. A sensação da água fria na pele quente era deliciosa. Vinícius puxou Selma para perto, beijando-a novamente, suas mãos explorando cada centímetro de seu corpo. Selma, entregue à paixão, deixou-se levar, sentindo o desejo crescer a cada toque.
Em um movimento fluido, Vinícius a deitou na areia, seus corpos ainda molhados e frios contrastando com o calor que sentiam por dentro. Ele tirou a roupa dela com habilidade, expondo cada curva e vala. Selma, com os olhos fechados, sentia cada carícia, cada mordida suave, enquanto Vinícius explorava seu corpo com uma intensidade que a deixava sem fôlego.
A excitação era tão intensa que, sem pensar em mais nada, eles se entregaram completamente. Vinícius, com uma habilidade surpreendente, entrou nela de forma suave, mas firme. Selma arqueou as costas, sentindo-o preencher cada centímetro, um prazer inexplicável tomando conta de seu corpo e mente.
Os movimentos eram ritmados, intensos, e cada segundo parecia durar uma eternidade. Selma enrolou as pernas ao redor da cintura de Vinícius, sentindo-o mais fundo, mais perto. Os gemidos de prazer se misturavam com o som do mar, criando uma sinfonia de desejo e libertação.
Quando o clímax chegou, foi explosivo. Selma sentiu cada fibra de seu corpo tremer, enquanto Vinícius, com uma última investida, alcançava o ápice do prazer ao mesmo tempo. Ele ejaculou dentro da Selma que, só então sentiu a culpa de ter transado com um rapaz que acabara de conhecer.
Eles ficaram ali, deitados na areia, recuperando o fôlego, sentindo o calor do corpo um do outro. Selma sabia que aquele momento seria inesquecível, mas também um segredo que guardaria por muito tempo. Para evitar que fossem descobertos pelos colegas, ela entrou pela porta da sala e ele, aproveitando uma janela do aberta, a pulou. Chegou na sala como se não estivessem juntos. Nunca, ninguém desconfiou.
Anos depois, casada com Ivan, Selma ainda lembrava daquele verão intenso. A vontade de confessar a Ivan o que aconteceu naquela praia deserta às vezes a consumia, mas a coragem ainda não havia chegado. E assim, a aventura de Selma permaneceu um mistério, guardado no fundo de seu coração, uma lembrança de uma juventude vivida intensamente.