Entre uma tacada e outra, eu virei o prêmio. Conto Hotwife – Parte 1: "O Joguinho" Narrado por Lívia Nunca fui do tipo ousada. Pelo menos, não antes de conhecer o Ricardo. Ele sempre teve esse olhar provocador, como se enxergasse algo em mim que eu mesma não via — algo escondido, preso, esperando para ser despertado. No começo, eram só palavras no pé do ouvido. Comentários soltos, como quem planta uma sementinha. — “Imagina se você saísse hoje sem calcinha… ninguém ia saber, só eu.” — “Queria ver aquela sua carinha andando por aí sabendo que tá toda molhada, só pra mim…” E eu ria. Fingindo desinteresse. Fingindo que não me deixava molhada também. Mas a verdade é que, com o tempo, comecei a sentir algo crescer em mim. Não era só tesão… era curiosidade. Era aquele calor nas coxas só de pensar em cruzar as pernas em público sabendo que eu estava como ele queria. A primeira vez que aceitei sair sem calcinha foi num jantar casual. Usei um vestido leve, nada demais — mas por dentro, eu tremia. E quando ele soube, o olhar que Ricardo me deu… nunca vou esquecer. Não era só desejo. Era orgulho. Como se ele tivesse revelado uma versão nova de mim que nem eu sabia que existia. Depois disso, os joguinhos viraram rotina. Um sussurro enquanto eu me maquiava, um olhar cúmplice no meio dos amigos, uma mão por baixo da mesa do restaurante. Cada desafio, um passo a mais. Eu comecei a sentir o poder da provocação — e me viciei nele. As provocações viraram rotina. Ricardo começou a criar "tarefas". Coisas que eu devia fazer ao longo do dia. Uma delas foi ir ao mercado sem calcinha e mandar uma foto do provador de roupas íntimas. Eu tremia, me sentia exposta, mas ao mesmo tempo, viva. Outra vez, pediu que eu usasse um vibrador discreto por baixo do vestido em um bar com amigos — “Só pra eu saber que você é minha… mesmo quando ninguém mais sabe.” E eu fui. Rindo nervosa, andando com as pernas mais fechadas, sentindo o calor subir só de lembrar o que estava escondido ali dentro. E cada vez que ele ligava aquele vibrador eu me molhava e tremia. Mas a brincadeira não era só dele. Eu comecei a revidar. Me aproximava dele em público, colava meu corpo no dele, e sussurrava: — “Tô sem nada por baixo. Vai aguentar ficar mais uma hora sem me levar pro banheiro?” Ou mandava fotos no meio do expediente. Uma delas, sentada no sofá da sala, pernas abertas, só com a legenda: “Tá preparado pro que você criou?” Ele ria. Mas eu via nos olhos dele o desejo. A fome. Ele estava viciado no poder que tinha sobre mim… mas mal sabia que eu também estava viciada em ceder. O jogo era nosso. E toda vez que ele sugeria algo mais ousado, eu dizia não com a boca, mas dizia sim com o corpo. Até que uma noite, depois de me ver flertar com esse lado mais exibido, ele lançou a frase que mudaria tudo: — “Você só precisa de um empurrãozinho pra ir além.” — “Além do quê?” — perguntei, já sabendo a resposta. — “Além de mim.” Meu corpo gelou… e depois queimou. A ideia de estar com outro homem sempre foi fantasiosa demais. Intocável. Mas agora… não parecia tão distante assim. E foi ali que ele me lançou o próximo desafio: Na sexta-feira, quando cheguei do trabalho, encontrei um vestido preto estendido sobre a cama. Curtinho, justo, daqueles que não perdoam a curva de nenhum centímetro do corpo. Ao lado dele, um bilhete, com a letra inconfundível do Ricardo: “Sem calcinha. Só você e o vestido. Hoje quero te ver jogar.” Sorri. Já conhecia esse jogo. E amava cada vez mais entrar nele. Me arrumei devagar, curtindo cada etapa como um ritual. O toque do tecido contra minha pele nua, a maquiagem feita com calma, o perfume escolhido a dedo. Quando ele entrou no quarto e me viu pronta, me olhou de cima a baixo. Fez silêncio por alguns segundos — e foi esse silêncio que me deixou molhada. — “Você não tá usando nada por baixo, né?” Levantei um pouco a barra do vestido como resposta. Ele se aproximou, colou o corpo no meu, e sussurrou: — “Hoje eu só quero ver. Nada de tocar. Nada de expor. Só provocar.” Assenti, sem conseguir esconder o sorriso. ________________________________________ No carro, o silêncio era carregado de tensão. Ricardo mantinha a mão no volante, mas os olhos iam e vinham pro meu colo, pro meu decote, pra minha coxa cruzada de propósito. — “Vai conseguir jogar sinuca assim?” — perguntou. — “Vou tentar não deixar ninguém perceber.” — “Eu vou perceber. Vou ver tudo. E vou tirar umas fotos.” — “Fotos?” — “Só minhas. Pra lembrar depois. Pro nosso joguinho particular.” O coração batia no ritmo da antecipação. Essa era a parte mais deliciosa: saber que eu estava me expondo só pra ele, mesmo rodeada de estranhos. Como se eu estivesse nua em público, mas sob uma camada invisível de proteção… dele. ________________________________________ O bar não era grande, mas tinha um charme. Luzes baixas, clima descontraído, uma ou duas mesas de sinuca no canto, música baixa. Ricardo me guiou direto até uma delas. Me senti o centro das atenções, mesmo que ninguém estivesse olhando. Enquanto ele ia pegar as bebidas, eu me encostei na mesa, ajeitei o vestido com cuidado e posicionei o taco. A primeira tacada foi difícil… não pela mira, mas porque a cada movimento, o tecido subia milímetros. E eu sabia disso. Sabia que ele também sabia. E me derretia por dentro. Quando ele voltou com os copos, se aproximou por trás e clicou o celular discretamente. — “Primeira foto.” — “Tá abusando…” — “Você que provocou.” Jogamos mais algumas rodadas, entre olhares, ângulos estratégicos e meu corpo reagindo ao toque do pano contra a pele exposta. Em determinado momento, Ricardo puxou o celular de novo e sussurrou: — “Fica assim… de ladinho… levanta só um pouquinho.” — “Aqui mesmo?” — “Ninguém vai ver. Só eu.” Levantei. Pouco. O suficiente pra deixar o quadril mais à mostra. Ele fotografou. Rápido. Discreto. Mas o flash interno do meu corpo já tinha disparado. Foi quando um homem apareceu do lado da mesa ao lado. Moreno, alto, braços fortes e olhos que não escondiam nada. — “Vocês jogam bem. Posso entrar na próxima rodada?” — ele disse, sorrindo. Ricardo olhou pra mim. E eu vi… naquele instante, o jogo mudou de mão. Talvez ele ainda achasse que tinha controle. Talvez a ideia ainda fosse só ver, só provocar, só fotografar. Mas o calor entre as minhas pernas dizia outra coisa. E o jeito que aquele moreno me olhou — como se soubesse que eu escondia um segredo por debaixo do vestido — acendeu um pavio que não podia mais ser apagado. André era charmoso sem esforço. O tipo de homem que ocupa espaço sem precisar levantar a voz. Moreno, braços definidos, olhar direto — e, o mais perigoso: aquele sorriso torto de quem sabe que está mexendo com você. — “Posso entrar na próxima?” — ele perguntou, casual. Ricardo olhou pra ele, depois pra mim, e deu de ombros. — “Claro. Só diversão por aqui.” Ele se juntou à partida. Os dois começaram a jogar, enquanto eu observava com um copo de gin na mão. Fingia estar distraída, mas sabia exatamente o que estava fazendo. A cada rodada, eu me encostava na mesa de propósito. Fingia arrumar o vestido, curvava o corpo mais do que o necessário, deixava o decote trabalhar por mim. Sentia os olhares dos dois — Ricardo tentando parecer contido, André tentando não ser tão óbvio. Mas eu via. E eu sentia. O calor entre minhas pernas já era pulsante, o pano leve do vestido dançava sobre minha pele como um lembrete do quão exposta eu estava. Ricardo tirou mais uma foto enquanto eu fingia mirar o taco. Eu ri. Mordi o lábio. — “Você vai se arrepender de me provocar tanto assim…” — murmurei no ouvido dele. Ele arqueou a sobrancelha, rindo. — “Acho que você tá começando a gostar de provocar mais do que eu.” E era verdade. André ganhou a rodada. Fez uma piada sobre como nós dois parecíamos mais preocupados um com o outro do que com o jogo. — “Não é ciúme, é estratégia,” Ricardo respondeu, brincando. Eu bebi mais um gole. A coragem líquida começou a se misturar com o fogo que subia do meu ventre. Foi quando me aproximei dos dois, com um sorrisinho atrevido, e deixei a bomba cair. — “E se a gente fizesse uma aposta de verdade agora?” Ricardo franziu a testa. — “Como assim?” André me olhou curioso. — “Uma aposta valendo alguma coisa real.” Fingi pensar, colocando o dedo no queixo, corpo levemente inclinado. — “Se você ganhar…” — olhei pra André — “pode escolher um ‘prêmio’. Uma pequena recompensa.” Ricardo me encarou, tentando entender se eu estava brincando. André também. A tensão no ar ficou densa. O tipo de silêncio carregado, como se todos estivéssemos prestes a cruzar uma linha invisível. — “E se ele perder?” — Ricardo perguntou, com a voz mais baixa. — “Aí ele paga uma rodada pra nós dois,” — respondi, casual, como se não estivesse em chamas por dentro. André sorriu, olhando pra mim como se eu fosse um enigma. — “E o prêmio… tem limites?” Olhei de lado para Ricardo. Ele hesitou por uma fração de segundo. E depois… riu. — “Acho que depende do quanto você ganhar.” E foi ali que o jogo começou. Mas agora, eu era a peça no centro da mesa. Enquanto André se acomodava para a próxima rodada, me aproximei de Ricardo, com um sorriso maroto e o olhar faiscando. Inclinei-me bem perto do ouvido dele, deixando minha voz baixa e quente como um segredo. — “Sabe, se você perder…” — sussurrei, sentindo o calor da respiração dele — “o prêmio não é só uma rodada de drinks.” Ele congelou por um instante, a respiração ficando mais pesada. Deixei um silêncio antes de continuar, com aquela pitada que eu sabia que ia mexer com ele. — “Você não me provocou direto, dizendo que eu não teria coragem de dar para um negão...” Ricardo engoliu seco, a mistura de surpresa, tesão e ciúmes brilhando em seus olhos. — “E o que seria esse prêmio?” — murmurou, tentando manter a voz firme, mas claramente dominado pela tensão. Me afastei um pouco, ainda sorrindo, e olhei direto nos olhos dele. — “Eu.” O silêncio que se seguiu foi quase palpável. Ricardo engoliu seco, os olhos brilhando com aquela mistura que eu conhecia bem: tesão, ciúmes, medo, desejo. Vi nele um instante de dúvida, como se quisesse tanto perder para me ter ali, ao mesmo tempo que desejava sair correndo para fugir do próprio fogo. Olhei para André de relance. Ele já havia entendido tudo, não precisava que eu falasse uma palavra. Por isso, ele não se intrometeu, não questionou, só sorriu com aquela tranquilidade de quem sabe que o jogo está a seu favor. Voltei para meu lugar, deixando Ricardo lutando contra aquela tempestade interna. A aposta estava feita. E eu mal podia esperar para ver onde ela nos levaria. A partida continuou, mas logo percebi que não éramos só nós três jogando sinuca. Havia outra competição rolando ali, invisível para todos, menos para mim. Os olhares entre Ricardo e André eram carregados — não só de desafio, mas de desejo. Notei o jeito que os músculos deles se contraíam, o aperto involuntário nas calças. Ambos estavam claramente excitados, de pau duro mesmo, tentando esconder o quanto aquele jogo já tinha ultrapassado a mera brincadeira. Enquanto André se inclinava para a tacada, consegui perceber com um leve movimento da camisa aberta, o volume considerável que ele carregava ali por baixo. Era maior do que qualquer coisa que eu já tinha imaginado, e só pensar nisso fez um arrepio percorrer minha espinha. Ricardo também não passava despercebido — a tensão em seu corpo era quase palpável, e eu sabia que ele sentia tudo isso, tanto a provocação quanto o ciúme. E então, o inevitável aconteceu: Ricardo errou a tacada. A bola escapou do buraco, e André sorriu, satisfeito, sem arrogância, mas ciente da vitória. Ricardo me olhou, olhos brilhando, pesados de desejo e de um misto de derrota e entrega. Naquele momento, soube: eu era o prêmio. Com um sorriso cheio de segundas intenções, olhei para André e falei firme, mas com aquela doçura que só eu sabia usar: — “Vai pro meu carro. Eu vou resolver umas coisas com o Ricardo aqui e já volto pra você levar seu prêmio.” Ele piscou, entendendo a deixa sem precisar de mais explicações, e se afastou sem dizer uma palavra. Então me virei para Ricardo, que estava me encarando com aquela mistura de medo, tesão e expectativa. — “E você, amor… quer ver eu dando o prêmio agora, ou prefere esperar em casa, tranquilo?” Ele ficou em silêncio por um segundo, mordendo o lábio. — “Prefiro esperar em casa,” — respondeu, com a voz rouca. Sorri, contente com a resposta. Sabia que aquele momento só aumentaria o desejo dele. E que, no fundo, ele confiava em mim — confiava o suficiente para deixar eu levar o jogo até onde quisesse. Fui até o carro e me aproximei de André, que me esperava com aquele sorriso confiante. Entramos no carro e, no caminho até o motel próximo, o silêncio era carregado de expectativa. No quarto, a atmosfera mudou. O ar ficou mais denso, quente, quase palpável. Ele não precisava dizer nada para que eu entendesse o que viria. Quando a calça dele abriu, vi que não era apenas a presença dele que impressionava — o volume ali, inconfundível, maior do que eu esperava, acendeu uma chama que queimava forte dentro de mim. Era um verdadeiro BBC Os toques foram lentos, exploratórios, e cada instante aumentava a intensidade do momento. Ele me fodeo de todos os jeitos, sua rola acabava comigo porem eu queria mais e mais. (vou deixar para contar os detalhes quando contar como foi o reencontro com meu marido), mas posso dizer que ele sabia exatamente como manter o controle e ao mesmo tempo me fazer sentir entregue. Saí daquele quarto com o corpo ainda vibrando, pigando não somente suor, escorria seu gozo nas minhas pernas e ainda sentia o gosto na minha boca, o gosto da conquista e a certeza de que essa experiência tinha sido tudo menos comum. No caminho de volta para casa, o coração acelerado antecipava o reencontro com Ricardo — a hora de compartilhar o segredo, o desejo e a cumplicidade que só nós dois entendíamos. Quando cheguei em casa, a porta estava entreaberta, e o silêncio da madrugada era quase cúmplice. O perfume de Ricardo estava no ar — ele me esperava. Entrei no quarto e o vi deitado na cama, encostado nos travesseiros, de pau duro, olhos fixos em mim. O peito subia e descia devagar, mas o olhar… aquele olhar era puro fogo. Deixei o vestido escorregar pelo corpo, caindo aos meus pés. Me aproximei sem pressa, nua, entregue — e com um segredo visível, escorrendo suavemente pela parte interna das minhas coxas. O gozo de outro homem ainda marcava minha pele, quente, vivo, como parte da história que eu traria pra ele. Ricardo me olhou como se mal conseguisse acreditar. A respiração dele falhou por um segundo, os olhos desceram por meu corpo e pararam ali. — “Você tá toda…?” — ele começou, mas não terminou. Me deitei ao lado dele, provocante, sorrindo. — “Sim,” — sussurrei, colando minha boca à dele — “e agora quero te contar tudo.” Me deitei devagar ao lado dele, sentindo o calor do corpo dele vibrar mesmo sem encostar. O cheiro da nossa cama se misturava com o perfume do motel, com o meu suor… com o cheiro dele. Ricardo não dizia nada. Só olhava. O pau dele estava duro, pulsando, como se meu corpo já fosse suficiente para deixá-lo no limite. Passei a ponta dos dedos pelo peito dele, depois desci lentamente até a barriga. A pele dele arrepiava sob meu toque. — “Você quer saber como foi?” — perguntei, com a voz baixa, quase um sussurro. Ele assentiu, tenso, os olhos grudados nos meus. — “Então escuta…” Aproximei a boca do ouvido dele. — “Quando eu entrei no quarto… ele nem precisou dizer nada. Eu já sabia o que ele queria. O que você tinha prometido.” Minha mão desceu, firme, até envolver o pau dele — quente, latejando, sensível ao menor movimento. — “Ele tirou a camisa devagar. Eu fiquei só olhando… e quando a calça caiu, eu vi. Você estava certo. Eu nunca tinha visto um daquele tamanho.” Ricardo gemeu baixo. Mordeu o lábio. Não era dor. Era rendição. — “Só de olhar, eu fiquei molhada. E ele sabia disso… ele sentiu. Me tocou como se soubesse que eu já era dele. Mas mesmo assim, eu pensava em você. Em como você ia ficar me esperando. Assim... duro, louco, imaginando.” Passei a perna por cima dele, montando devagar, deixando que ele sentisse meu calor escorrendo até ali. — “Quer saber como ele me pegou?” — provoquei, rebolando leve, sem deixá-lo entrar. — “Quero…” — ele gemeu, a voz falha, suplicante. Sorri. Ali, eu tinha o controle. Ele era meu. E eu… era dele. Mesmo depois de tudo. — “Então escuta, amor… porque eu vou te contar cada detalhe… enquanto você sente o que ele deixou em mim.” Me mantive montada sobre ele, as mãos firmes segurando seu pau — duro, latejando, pedindo por mim. Mas eu não deixava entrar. Ainda não. Só massageava devagar, sentindo como ele reagia a cada palavra que saía da minha boca. Ricardo não piscava. Estava rendido. Inteiramente entregue à minha história. — “Tirou minha roupa sem pressa. Me olhou inteira. E aí…” — fiz uma pausa, apertando mais um pouco meu toque sobre seu pau — “ele me puxou pelos cabelos e me fez ajoelhar.” Ricardo soltou um gemido abafado. Seus olhos fecharam por um instante, respirando fundo, como se tentasse segurar o próprio controle. — “Aquela coisa enorme na minha frente… eu nunca tinha segurado um assim. Era pesado. Grosso. Quente.” Passei a língua pelos meus lábios, proposital. — “E eu coloquei na boca. Devagar no começo. Só a cabeça. Ele segurava firme na minha nuca, controlando o ritmo… e eu fui me entregando. Sentindo aquele gosto, aquela força...” Ricardo arqueou os quadris involuntariamente. Eu continuei o movimento com a mão, lenta, pressionando o suficiente pra ele sentir… mas não gozar. — “Ele gemeu quando eu engoli mais fundo. E você sabe o que eu pensei, né?” — “O quê…?” — ele murmurou, quase sem voz. — “Que da próxima vez quero você ali. Quero você me olhando, e outro me fodendo pela boca. E que eu queria que você visse tudo.” Inclinei meu quadril, encostando só a entrada de mim sobre a cabeça do pau dele, sem deixar entrar. Ele grunhiu baixo, o corpo inteiro tremendo. — “Mas eu não deixei ele gozar. Ainda não.” — sussurrei, mordendo a orelha dele. — “Porque eu queria mais… e ele também.” Passei a unha leve no peito de Ricardo. — “Quer que eu continue… e te conte como ele me fodeu depois?” Ele assentiu, suando, respirando como quem estava prestes a explodir. — “Então se prepara…” — murmurei. — “Porque eu vou te contar tudo… enquanto você sente só o começo do que eu vivi.” Eu sentia Ricardo implorar só com o corpo. As mãos apertavam minha cintura com força, os quadris se moviam levemente, como se tentasse entrar sem permissão — mas eu mantinha o controle. Meus quadris faziam círculos suaves, deixando a cabeça do pau dele escorregar na minha entrada úmida… quente… ainda escorrendo dele. — “Depois do oral… ele me pegou no colo. Com facilidade. Como se eu não pesasse nada.” Sussurrei devagar, como quem conta um segredo proibido. — “Me jogou na cama de costas, e ficou só me olhando. Aquele pau dele… duro, grosso, quase assustador. E eu abri as pernas pra ele.” Desci meu corpo até beijar o queixo de Ricardo, e continuei falando com os lábios contra sua pele. — “Quando ele encostou… senti ele forçando a entrada, abrindo tudo devagar. Eu gemi alto, amor. Alto.” Minha mão ainda o massageava. O corpo dele inteiro pulsava, desesperado. — “Ele entrou até o fim. Um pouco de dor… mas logo virou prazer. Um prazer diferente. Intenso. Primitivo.” Rebolei devagar, sentindo a glande pressionar minha entrada, ainda sem deixá-lo entrar. — “E eu pensei em você. Em como você ia me receber depois… sabendo que outro homem me teve primeiro. Que eu tava voltando pra sua cama marcada por ele.” Ricardo gemeu alto, os olhos vidrados em mim, a mandíbula travada. O controle dele estava por um fio. E era exatamente onde eu queria. Inclinei meu quadril só mais um pouco… e finalmente deixei que a cabeça do pau dele entrasse. Bem devagar. — “Quer sentir como ele me deixou, amor?” — sussurrei. — “Agora é sua vez.” Afundei sobre ele, lenta, deliciosa, inteira. Minha buceta ainda estava toda lambuzada e quente da porra de outro homem, seu pau entrou na maior facilidade. Ricardo arfou, apertando minha cintura com força, o corpo dele inteiro reagindo como se tivesse entrado em outro mundo. Agora… era só dele de novo. Mas com tudo o que vivi ali dentro. E eu ainda tinha muito pra contar. Eu cavalgava sobre ele no ritmo certo — nem rápida, nem devagar demais — só o suficiente pra deixá-lo entre o paraíso e a tortura. Sentia o pau dele latejar dentro de mim, pesado, quente, como se estivesse prestes a explodir. Mas eu não queria que ele gozasse ainda. Não antes de ouvir o que precisava ser dito. Inclinei meu corpo sobre o dele, gemendo baixinho no ouvido, a boca quente contra sua pele. — “Você lembra, né… quando me dizia que eu era só sua? Mas depois ficava me provocando, dizendo que queria me ver dar pra outro?” Apertei o quadril, desci com força, fazendo ele soltar um gemido rouco. — “Dizia que era só uma fantasia… que eu não teria coragem…” Rebolei devagar, com crueldade doce. — “Pois agora tá vendo. Eu fui. Eu dei. Eu gozei. Com outro.” Ricardo mordeu os lábios, os olhos fechados, a respiração fora de controle. — “E quer saber?” — continuei, com um sussurro debochado. — “Eu gostei.” Subi e desci mais uma vez, com firmeza. — “Não foi só por você. Foi por mim. Porque agora… eu quero mais.” Ele arregalou os olhos, como se não soubesse se aquilo era um sonho ou um pesadelo delicioso. — “Você me abriu essa porta, Ricardo. Você me provocou até eu cruzar ela… e agora, amor, eu não quero mais voltar.” — “Mais…?” — ele gemeu, quase suplicante. — “Sim,” — disse, cavalgando mais rápido agora, os gemidos aumentando — “eu quero repetir. Quero sentir outros. Ver você duro, me esperando… me imaginando sendo fodida por mais um…” Ele segurou meus quadris com força, desesperado. — “E depois voltar pra você. Com os lábios marcados. Com a boceta cheia. Ainda molhada. E gozar com você… como agora.” Acelerei, sentindo ele tremer por inteiro. — “Vai gozar, amor?” — “Porra… vou… não aguento mais…” — “Então goza. Goza dentro de mim, do jeito que você sonhou. Sente tudo… e já começa a pensar: da próxima vez… quem será que vai me ter?” E ele gozou. Com força. Com tudo. Com a alma. E eu sorri, gemendo junto, sabendo que ele nunca mais seria o mesmo. Porque eu também não era. Ele ainda tremia por baixo de mim, o peito arfando, os olhos fechados como se estivesse tentando absorver tudo o que tinha acontecido — dentro e fora de mim. Eu me mantive ali, sentindo o calor dele escorrer de volta, misturado ao que André já havia deixado horas antes. Deslizei minha mão lentamente entre minhas pernas, sem pressa, explorando a mistura quente e escorregadia que saía de mim. Peguei com dois dedos e levei à boca, olhando direto nos olhos de Ricardo. Provei. Deliberadamente. Como quem sela um pacto. Em seguida, me inclinei e o beijei com intensidade. Com paixão. Com gosto. Deixei que ele sentisse em minha boca a soma de tudo o que viveu em fantasia… e que agora era real. Quando nos separamos, ainda ofegantes, encarei ele com um sorriso malicioso. — “Agora sim… eu sou a hotwife que você queria.” Ele apenas me olhava, rendido, mudo de tanto desejo e adrenalina. Passei a unha leve pelo peito suado dele e deixei o sussurro final escorrer como veneno doce: — “E na próxima vez… você vai assistir.”
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