E tem o meu pau. Nos meus melhores dias, ele talvez chegue a 14 centímetros, mas é fino, pálido e quase nunca se mantém duro de verdade. É um lembrete constante da minha natureza.
Eu não sou um "homem" no sentido real da palavra. Eu demorei muito para aceitar isso, para entender que existe uma hierarquia natural. Existem os Machos, e existem as "bichas" como eu. E não, isso não tem a ver com ser gay. Um gay ativo pode não ser um Macho. Ser bicha é nascer com essa natureza inferior, submissa. É saber que você é incapaz de satisfazer uma mulher, não por falta de desejo, mas por falta de moral e capacidade. É aceitar que seu propósito é servir.
Hoje à noite, eu vou servir.
Combinamos tudo pelo aplicativo de encontros. Ele foi direto ao ponto, e eu fui mais direto ainda sobre a minha submissão. Agora, estou aqui na porta do apartamento dele, no final da noite. O nervosismo faz meu estômago revirar, mas é um nervosismo bom. É o medo que a presa sente.
A campainha toca. O som é grave, pesado, e parece atravessar meu peito.
Eu respiro fundo, tentando controlar a tremedeira nas mãos, e abro a porta.
O mundo parece parar. Ele é exatamente como eu imaginei. Antônio. 56 anos, e ele preenche todo o vão da porta. É um moreno carregado, a pele queimada de sol. O cabelo é negro e grosso, a barba é cheia, e os pelos pretos do peito saltam pela gola da camisa de flanela gasta. Ele não é musculoso; ele é grande e maciço. Um corpo de estivador, ombros largos, braços que parecem capazes de quebrar coisas. O cheiro dele me atinge em cheio: é uma mistura de suor de um dia de trabalho, sabão barato e tabaco.
Ele não diz "oi". Seus olhos escuros me analisam de cima a baixo, e eu vejo o desprezo imediato.
"Então é você", a voz dele é um rosnado, baixa e áspera.
Ele me empurra para dentro do apartamento com uma mão pesada no meu ombro, me fazendo tropeçar. Ele entra e tranca a porta atrás de si. O som do trinco é definitivo.
"94 quilos... e careca", ele constata, como se estivesse inspecionando uma mercadoria. "Espero que sirva para alguma coisa."
Eu só consigo assentir, incapaz de formar uma palavra. Meu pau inútil tenta se encolher ainda mais. Eu me sinto frágil perto dele. Ele é o Macho. Eu sou a bicha. Essa é a ordem das coisas.
"Tira a roupa", ele ordena, sem tirar os olhos de mim, enquanto ele mesmo começa a abrir o cinto de couro grosso.
Minhas mãos tremem. Eu luto com os botões da minha camisa, desajeitado. Cada peça de roupa que cai no chão me deixa mais exposto, mais vulnerável. Quando estou nu, sinto o ar frio da sala na minha pele flácida. Minha barriga mole, as coxas grossas e, claro, meu pênis infantil, pendurado e pálido, estão à mostra.
Antônio solta uma risada curta e cruel. "Que porra é essa? É com essa coisinha que você acha que vai foder alguém?"
Ele não espera uma resposta. Ele dá um passo à frente, agarra a nuca da minha cabeça raspada com sua mão gigante e áspera. A força é tanta que me joga de joelhos no chão.
"Ajoelha, puta. E abre a boca."
Ele abre o zíper da calça de trabalho. O volume que ele solta é o oposto do meu. É grosso, escuro, pulsante. É um pau de Homem. Eu não hesito. Eu sei o meu lugar.
Eu abro a boca e o recebo. O gosto é forte, salgado, másculo. A textura da barba dele arranha meu rosto enquanto ele segura minha cabeça, controlando tudo. Ele não é gentil. Ele fode minha boca. Ele me força a engolir fundo, até a garganta, me fazendo engasgar. Meus olhos lacrimeiam, mas eu não ouso parar. Isso não é "fazer sexo". Isso é serviço. Eu sou um buraco para ele usar, e o prazer que eu sinto é o da humilhação, de ser reduzido à minha função.
Depois de um tempo que parece uma eternidade, ele me puxa pelos cabelos, me fazendo olhar para ele. O cuspe escorre pelo meu queixo.
"De quatro", ele rosna, me empurrando com o pé.
Eu obedeço imediatamente, me posicionando no tapete, oferecendo minha bunda grande e macia para ele. Eu sei o que vem agora. Eu sei que não tenho o direito de pedir por gentileza ou preparação.
Eu o ouço cuspir na própria mão. Sinto o cuspe frio e grosso sendo passado rudemente na minha entrada. E então, sem nenhum aviso, ele me penetra.
É uma dor aguda, brutal, que rasga. Eu grito, mas o som é abafado contra o tapete. Ele não para, não diminui o ritmo. Ele me agarra pelos quadris, seus dedos de estivador cravando na minha carne macia, e começa a foder.
São estocadas fundas, pesadas, animais. Cada uma parece acertar o fundo da minha barriga. Ele é um trator. Eu sinto o impacto do corpo peludo dele batendo contra a minha bunda. O som é de carne contra carne, pontuado pela respiração pesada e gutural dele.
Eu choro. As lágrimas de dor e humilhação se misturam, mas por baixo de tudo, sinto aquela onda de prazer vergonhoso. É real. É um Macho hétero me usando como uma vadia, e é exatamente para isso que eu nasci. Eu não sou nada. Eu sou um objeto.
Ele não diz uma palavra. Ele apenas usa meu cu, fode com raiva, com desprezo. E então, com um grunhido final, profundo, ele crava o pau dele dentro de mim até o fundo e goza. Eu sinto o jato quente e grosso me preenchendo.
Ele fica parado por um segundo e depois se retira de mim de uma vez.
Eu desabo no chão, tremendo, dolorido, uma bagunça pegajosa.
Eu o ouço caminhar até o banheiro. O som da descarga ecoa pela casa, seguido pelo som da água correndo na pia. Ele está se limpando.
Quando ele volta, já está fechando o zíper da calça. Ele olha para mim no chão, do mesmo jeito que se olha para um lixo.
"Limpa essa merda", ele diz, tirando algumas notas amassadas do bolso e jogando-as no chão, perto da minha cabeça.
Eu mal consigo me mexer, mas forço as palavras a saírem. "Sim, Senhor. Obrigado, Senhor."
Antônio nem sequer responde. Ele apenas caminha até a porta, destranca e sai. A batida da porta é final.
Eu fico ali, sozinho, no chão da sala dele. Meu corpo todo dói. Minha bunda parece estar em chamas. Mas enquanto eu me arrasto, sentindo o esperma dele escorrer pela minha perna, eu não sinto arrependimento. Eu me sinto... correto. Eu servi ao meu propósito. Eu sei exatamente o que eu sou.
Delícia!! Ainda sou a bicha e viadinho de machos, mas conheci mulheres pra quem dou prazer sendo a escravinha delas,usando seus biquininhos, calcinhas, coleiras e plug com rabinho e até roupa de empregadinha sexy. Tudo pra elas me deixarem humilhada na frente de suas amigas ou machos.
Acho que vc sabe escrever bem e melhor colocar o viadinho no lugar que adoramos esta prontos para servir os machos
Há contos que vão além do ótimo teor erótico e capacidade de nos excitar e atiçar. Alguns, especiais, raros, conseguem mergulhar na profundeza, na essência dos desejos e condição humana. Esse aqui é um deles. Fora de série, que espetáculo!!!
sub tem que ser assim mesmo... também já domestiquei um viadinho de pinto pequeno como vc
Puta merda, vem escrever bem assim na minha cama. Amei seu conto