6 - Reconhecendo minha essência de omega diante dele



Olá pessoal, sigo agora contando o desenrolar da primeira experiência como OMEGA (não apenas um submisso, como aquele do fetiche entre dominador e submisso, já que não se trata de um fetiche, mas de um estilo de vida, uma filosofia). A noite em que Rafael me tomou não terminou ao amanhecer; ela se consolidou.

Ao acordar, eu estava sozinho na cama. Rafael já estava no banho. Senti a aspereza reconfortante do lençol de algodão sob o meu corpo, e o latejar no ânus não era mais dor, mas uma marca ardente, um lembrete físico e visceral da noite anterior. Meu Alfa não me deixaria dormir no sofá como um estranho; a Omega é acolhida, levada para o ninho. Meus quadris estavam melados e pesados com o sêmen seco dele. Eu sentia o cheiro dele — couro, café e testosterona bruta — e, estranhamente, era o aroma mais reconfortante do mundo. Eu era dele.

Me levantei devagar, a calcinha de oncinha ainda enfiada, molhada e apertada. Olhei para o espelho do quarto. Os olhos não imploravam mais; estavam quietos, aceitando. A confusão de ser “homem” versus ser “omega” havia sido brutalmente resolvida pelo Alfa. A minha essência, aquela fraqueza que eu tentava disfarçar, agora era a minha maior força na nova dinâmica. Eu não era inútil; eu era o recipiente perfeito. O pensamento de pertencer, de não precisar tomar decisões ou forçar uma masculinidade que eu não possuía, trouxe uma paz profunda.

Rafael saiu do banheiro, toalha na cintura, gotas de água escorrendo pelo peito peludo e largo. Ele estava impecavelmente vestido em uma calça social preta e camiseta V preta, os músculos do peito e ombro saltando sob o tecido. Ele trazia duas canecas de café forte e preto.

— Rafael: “Bom dia, garota. Sente-se.”

Eu obedeci na hora, sentando no chão, aos pés da cama. Não foi um ato consciente de submissão ensaiada; foi um reflexo de Omega. Rafael riu baixo, um som grave e satisfeito.

— Rafael: “Você é esperta. Sabe onde seu lugar fica. Levanta, princesa. Senta no sofá e toma seu café. O ninho é para o Alfa e para a Omega que ele escolhe.”

Eu sentei no sofá, aceitando a caneca.

— Rafael: “A partir de hoje, vou te chamar de Má. Curto, simples. Você gostou, garota?”

— Eu: “Sim, Rafa. Posso te chamar de Rafa?”

— Rafael: “Pode, Má. Mas lembre-se, a única diferença no nome é o som. O peso continua o mesmo.”

— Rafael: “Seu cu lateja, não é, Má? Não se preocupe, isso é bom. É a minha marca se fixando. É o seu corpo dizendo: ‘Eu fui preenchida pelo Alfa.’ E é isso que uma Omega precisa. Você foi feita para segurar minha essência, não para desperdiçá-la.”

Eu corei, a voz quase sumindo.

— Eu: “Eu... eu gostei, Rafa. Eu quero mais.”

Rafael bebeu um gole longo, os olhos fixos em mim.

— Rafael: “Claro que quer, garota. É a natureza. É a sua genética gritando. E eu vou te dar. Mas antes, preciso trabalhar. Hoje ficarei home-office. Fique à vontade, mas não tira a calcinha. Quero nosso almoço pronto. Você é dona de casa, agora.”

Ele usou o termo "dona de casa" com um sorriso, e o meu corpo se arrepiou com o peso da palavra. Era uma honra. Uma função.

— Rafael: “Use meu cartão para ir ao supermercado mais próximo. Compre o que precisar. Faça algo que agrade seu homem, mas o mais importante é: Eu não cozinho. Você me serve. O Omega cuida do ninho. Entendeu, garota?”

— Eu: “Sim, Rafa. Eu entendi. Eu farei o almoço.”

Enquanto Rafael ia para o seu escritório em casa, uma sala minimalista e escura, eu me senti em êxtase com a responsabilidade. Olhei para mim no espelho. A calcinha de oncinha estava marcada na minha pele. Eu tomei um banho rápido, mantendo a calcinha molhada, e vesti a única roupa confortável que eu havia levado: um short de malha e uma camiseta branca. Sentia-me uma esposa dedicada preparando-me para as tarefas do dia.

Peguei o cartão dele e fui ao supermercado, sentindo o tecido minúsculo entre as minhas nádegas a cada passo. Era um segredo íntimo. Comprei os ingredientes para o almoço: arroz, feijão preto, alcatra e temperos frescos. Comida forte e simples para o meu Alfa.

Ao voltar, a casa estava silenciosa, exceto pelo teclar ritmado de Rafa no escritório. Comecei a cozinhar. Cada passo — lavar o arroz, refogar o alho — era feito com uma devoção que eu nunca soubera que possuía. Eu era a guardiã da paz doméstica, a responsável pelo conforto do meu homem.

Perto do meio-dia, o cheiro de comida caseira pairava no apartamento. Coloquei a mesa com elegância e simplicidade. Meu coração batia ansioso pela aprovação dele.

Às 12h30, a porta do escritório se abriu. Rafa saiu, o rosto ligeiramente tenso pelo trabalho, mas seus olhos castanhos relaxaram ao me ver.

— Rafael: “Que cheiro delicioso, garota. Você é talentosa. Venha cá.”

Eu me aproximei. Ele me puxou pela cintura, beijou minha testa com a ternura de um dono. Sua mão esmagou minha bunda grande sob o short de malha.

— Rafael: “E a calcinha? Ainda aí, minha vadia?”

— Eu: “Sim, Rafa, mas ainda está molhada.”

— Rafael: “Abra a terceira gaveta do closet, Má. Você encontrará outras. Todas novas, esperando você.”

Eu senti um arrepio. Ele já havia comprado mais peças para mim. Eu era dele, e ele se encarregava dos meus pequenos "uniformes".

— Rafael: “Vá trocar. Depois volte para me servir. Sirva o meu prato primeiro. Sente-se à mesa e almoce comigo, Má. Mas sirva-me primeiro. Entendeu?”

Senti um calor profundo. O respeito em meio à ordem. A anulação total da minha vontade para o serviço do homem que me dominava, mas com o conforto de ser elevada à sua mesa.

— Eu: “Sim, Rafa. Eu sirvo e sento.”

Corri para o quarto, troquei a calcinha molhada por uma nova, de renda preta. Voltei para a sala.

Eu servi o prato de Rafa. Ele se sentou e eu me sentei em frente a ele. A mesa estava posta para nós dois. Ele pegou o garfo e começou a comer.

— Rafael: “Pode comer, Má. Você merece. Você trouxe paz ao ninho.”

Eu comecei a comer. Enquanto Rafa comia com apetite, fazendo barulho com a boca, eu apenas o observava discretamente. A cada garfada, eu sentia que estava cumprindo meu papel.

— Rafael: “O bife acebolado está no ponto certo, garota. Você tem bom gosto e mãos úteis. Sente esse cheiro? É cheiro de meu lar. Você trouxe isso. Seu papel é sutil, mas é a base de tudo. Eu fecho o acordo no escritório, mas é você quem me dá a paz para fechar.”

Ele estendeu um garfo, oferecendo um pedaço de carne.

— Rafael: “Abre a boca, Má. Eu te alimento, você me serve. É a nossa troca.”

Eu abri a boca e recebi o bife. Aquele pequeno ato de ser alimentado por ele, de receber a permissão, foi mais íntimo do que qualquer penetração.

— Eu: “Obrigada, Rafa.”

Rafael terminou o almoço, limpou a boca com o guardanapo. Então, pousou o garfo. Seu olhar mudou, ficando mais escuro, mais profundo. A fase do ensino havia terminado. A fase da recompensa estava começando.

— Rafael: “Vem aqui, Má. Agora você vai servir o seu Alfa de uma forma mais íntima.”

Ele agarrou minha cintura, me puxando para cima, jogando-me de bruços na mesa de jantar.

— Rafael: “Tira essa porcaria de short. Quero ver sua bunda, minha vadia.”

O short caiu. Rafael viu a calcinha de renda preta no meu cofrinho, nova, mas já marcada. Ele sorriu, a mão pesada na minha bunda redonda e firme.

— Rafael: “Você não vai me mamar, garota. Isso é coisa de empregada. Você é a esposa. Você vai subir nessa mesa, dar o cu pra mim, e me beijar, me olhar nos olhos e agradecer o privilégio de ser preenchida. Omega tem que ter honra. Você é meu buraco. E eu vou te foder como uma esposa dedicada.”

Ele tirou a calcinha com um puxão brusco. Ele me segurou pelos quadris, erguendo-me e me impalando com um único golpe potente na mesa, fazendo pratos tilintarem. Meu grito foi abafado pelo prazer e pela dor da posse total.

— Rafael: “Você é o meu equilíbrio, Má. Minha propriedade. Minha garota.”

Ele acelerou, implacável, marcando meu corpo e minha alma. Eu agora não lutava, apenas aceitava e me derretia na força bruta e protetora de meu Alfa.

A euforia da posse total ainda latejava em meu corpo quando Rafa me levantou da mesa, ajeitou minha roupa e, com um tapa seco em minha nádega, me mandou limpar a bagunça. Eu não senti raiva ou humilhação; era o meu papel, a minha honra. A Omega cuida do ninho, e eu já estava condicionada. Eu era a dona de casa. Limpei a mesa e a mim mesma com a mesma devoção. Rafa estava na sala, no sofá, com o celular na mão, mas seus olhos me acompanhavam, avaliando. Ele bateu a mão na almofada ao seu lado.

— Rafael: “Vem aqui, Má. Senta. Temos uma conversa séria.”

Eu me sentei imediatamente, a centímetros dele, esperando. Eu sentia meu corpo vibrar, totalmente presente e alerta à sua voz.

— Rafael: “Você é a minha Omega, e isso significa que você é a guardiã do meu ninho. Mas para isso, você precisa estar em sua melhor forma. Não só para o meu prazer, mas para sua saúde. O Alfa se preocupa com a longevidade da sua companheira. Entendeu?”

— Eu: “Sim, Rafa. Entendi.”

— Rafael: “Ótimo. Você tem que ser forte e feminina. Não quero um corpo de academia de macho, Má. Quero um corpo macio, pronto para segurar meu sêmen e ser tocado. Você fará pilates e natação. O resto da sua energia vai para o lar e para me satisfazer. E a dieta. Nada de cerveja ou besteiras. Quero você comendo o que o Alfa come: proteínas, vegetais e grãos. Seu corpo é meu, e eu sou o seu gestor de saúde. Você aceita as minhas regras para o seu corpo?”

— Eu: “Aceito, Rafa. Meu corpo é seu para cuidar.”

Ele beijou minha testa, um gesto que valia mais que um milhão de palavras. Era aprovação e posse, tudo em um.

— Rafael: “Perfeito. Agora, vamos sair. Hoje você vai jantar fora com o seu homem. Vista-se com algo que você se sinta bonita, mas que eu ache apropriado. O que você vai usar deve mostrar que você é bem cuidada, mas a sua beleza é um presente privado.”

O desafio era claro: me vestir como Má, mas com o código da Omega. Corri para o quarto e vesti uma calça jeans escura, que assentava bem nos meus quadris e bunda, e uma camiseta polo preta, discreta. Olhei no espelho. Eu parecia um homem em roupas casuais, mas a calcinha de renda preta por baixo era o meu segredo.

— Rafael: “Bom trabalho, Má. Você está coberta, mas o volume da sua bunda já me diz tudo.”

Na porta, ele colocou a mão na minha cintura, não um toque de cavalheirismo, mas uma pressão firme.

— Rafael: “Agora, as regras da rua. Em público, você é a minha acompanhante. Você é educada, sorri quando eu sorrio, e fala só quando te perguntam. Se alguém fizer uma piada, você olha para mim para ver se pode rir. Se algum homem olhar demais para você, você desvia o olhar e se aproxima de mim. Você não se mostra. Sua submissão é privada, mas a sua propriedade é pública. Eu não preciso gritar para dizer que você é minha, o seu corpo vai dizer. Entendeu?”

— Eu: “Entendi, Rafa. Eu sou sua.”

No restaurante, todos os olhares pareciam se prender em Rafa: o Alfa, no controle, forte, vestindo um poder silencioso. Mas a tensão vinha de mim. Sentei-me à mesa com a postura que ele exigia, discreta. Quando o garçom veio, Rafa fez o pedido ao garçom. Ele pediu o meu prato, um vinho para nós. Eu bebi e comi na medida, sempre discreta, sempre consciente do meu lugar. Meu olhar voltava para ele, buscando aprovação silenciosa a cada gole. Eu estava tensa, mas não de medo; de honra. Eu era a Omega exibida, silenciosa, e meu Alfa estava orgulhoso. Eu já havia internalizado que o meu papel era ser o espelho da força dele, o troféu que ele não precisava exibir, mas que estava lá, em perfeita ordem.

— Rafael: “Você está se comportando como uma rainha, Má. As outras garotas neste lugar estão gritando por atenção. Você só precisa da minha. E você a tem. Você é a esposa perfeita. É por isso que você é a minha Omega.”

Depois do jantar no restaurante, a tensão de ser a Omega pública deu lugar à familiaridade do ninho. Voltamos para o apartamento. A obediência de Má na rua havia servido como um aperitivo poderoso para Rafa.

Ao entrar, Rafa não me deu tempo de respirar. Ele me empurrou contra a porta, rasgando a minha polo, revelando a fragilidade sob o tecido de macho. A calça jeans e a polo eram a última barreira entre o homem público e o Omega totalmente possuído.

— Rafael: “Você foi perfeita na rua, Má. Seu corpo tremia de tensão, mas você não deu um passo em falso. Isso é para honrar a sua submissão. Você é minha, e agora eu vou colher a recompensa do meu trabalho.”

Minha calcinha de renda preta já úmida de antecipação. A fragilidade, aquela parte que a sociedade me ensinou a esconder, agora era minha virtude máxima, aceita e desejada por ele. Ele me carregou para o quarto, onde o lençol de algodão esperava.

— Rafael: “O seu corpo foi feito para isso, Má. Para me receber. Para ser pequeno debaixo do meu. Você é a virgindade eterna que eu sou o único a destruir. E você gosta dessa fraqueza.”

Ele me jogou na cama e a primeira coisa que fez não foi penetrar. Foi me abrir, me forçar a ver e sentir a diferença de nossos corpos.

— Rafael: “Olha para você. Tão grande e forte na rua, mas agora aqui dentro não mais. Aqui é tudo que você é. Minha Omega.”

Sem tirar minha calcinha, só a afastou para o lado e com suas mãos firmes me segurou pela cintura. A fragilidade era imposta, total.

— Eu: “Eu sou sua, Rafa. Sua, sua.” Minha voz era um sussurro, implorando.

Rafa riu, um som grave de macho dominante. — Rafael: “Eu sei. O cheiro da sua essencia Omega está gritando isso. Seu corpo não mente.”

Ele se posicionou. Aquele pênis era a virilidade total, o oposto de toda a confusão que Marcelo um dia sentiu. Era a força entrando na fraqueza aceita. E eu estava pronta, lubrificada pela excitação e pela aceitação total da minha natureza.

— Rafael: “Você sabe qual é o seu único trabalho agora, Má? Segurar minha semente. É o único propósito deste corpo de Omega. Você vai me prender aqui dentro até eu mandar você me soltar.”

Ele não esperou por resposta. Entrou de uma vez, um golpe profundo que levou meu corpo a um espasmo. Meus quadris se levantaram, presos em um ritmo animal que só ele podia ditar.

— Rafael: “É o seu útero de Omega me segurando, Má. É a sua honra. Segura o Alfa! Eu não vou parar! Você vai gritar o meu nome, e eu vou te encher até a boca, minha garota.”

O ato não era mais sexo; era uma cerimônia de posse total. Ele me usava como um instrumento, e eu o amava por isso. A fragilidade de Má era a glória de Rafa. A cada estocada, eu sentia a masculinidade dele invadir não apenas meu corpo, mas cada célula de minha mente.

Quando finalmente se derramou, foi como se a Virilidade dele inundasse minha alma, confirmando o novo arranjo. Ele me marcou no sentido mais profundo da palavra. Ele me deu três tapas secos no cu, ainda preso em mim.

— Rafael: “Você é um bom recepitáculo, Má. Forte, obediente, perfeito para a minha Omega.”

Ele saiu de mim lentamente, deixando meu corpo molhado, pesado e em êxtase. Vi seu corpo grande e lindo saindo da cama em direção ao banheiro. Ao chegar no banheiro, ele olhou para mim na cama e estendeu os braços, e com a mão fez um gesto me chamando para tomar banho com ele. Me levantei e no caminho até ele, não pude esconder um sorriso. Rafa, num tom de intimidade e confiança, ri e diz: “Pode rir, eu imagino que você esteja feliz por poder ser para mim quem você é em sua essência.”

OBS: Sou eu na foto.

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Comentários


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engmen Comentou em 02/11/2025

Oficializando o que mente e alma desejam intensamente. Prazer num outro patamar. Excelente narrativa.




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Nome do conto:
6 - Reconhecendo minha essência de omega diante dele

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Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/11/2025

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