3 - Aceitando Minha Natureza



Aceitando Minha Natureza: Uma Confissão em Voz Alta
Olá, amigos. Meu nome é Marcelo, tenho 42 anos, e depois de anos negando o que sou, finalmente abracei minha essência mais profunda. Este texto não é só um desabafo; é uma confissão completa, uma visão pessoal sobre o que significa nascer para ser submisso, uma bicha feita para complementar e satisfazer homens de verdade – aqueles que eu chamo de Verdadeiros Alfas. Não é sobre orientação sexual comum, como ser gay ou hétero; é sobre uma ordem natural que vai além disso. É uma hierarquia inata, onde alguns nascem para liderar e possuir, e outros, como eu, para se curvar e se entregar. Relações entre homens e mulheres podem ser iguais, porque as mulheres têm sua própria força e independência. Mas entre um Alfa e uma bicha como eu? É diferente. Um Alfa não é só um cara ativo; ele é confiante, dominante por instinto, e sente prazer em guiar alguém que nasceu para seguir. Uma bicha não é só passiva porque prefere homens – ela sabe, no fundo, que não tem o que é preciso para ser vista como igual por uma mulher ou por outros homens. Ela anseia por ser moldada, usada e valorizada na sua submissão. Um gay comum pode transar com carinho e igualdade, mas para uma bicha de verdade, o prazer vem da entrega total, da sensação de ser possuída sem reservas. Se um Alfa trata uma bicha com gentileza excessiva, ela perde o fogo; e se a bicha pede igualdade, o Alfa se afasta, porque ele precisa de alguém que entenda seu lugar. Eu acredito que essa dinâmica é natural, algo que vem do berço, e que a sociedade deveria reconhecer mais abertamente, sem julgamentos, porque é o que nos torna plenos. Mas como saber se você é uma bicha como eu? Vou falar dos sinais que vi em mim mesmo, desde cedo, porque é o que vivo. E, para contrastar, vou descrever os sinais de um Alfa como os que vi em Carlos – um homem que conheci numa caminhada matinal no parque perto de onde moro, no centro de São Paulo. Ele estava correndo, suado, e nossos olhares se cruzaram; dali veio um café, uma conversa, e tudo mudou. Os sinais de um Alfa seriam o oposto – força, iniciativa, domínio natural.
Esses traços surgem na infância ou adolescência, e não é preciso ter todos para se encaixar, mas o essencial é sentir um prazer secreto na submissão, uma excitação misturada com vulnerabilidade quando um Alfa te coloca no seu lugar. Fisicamente, há marcas claras para nós, bichas: um pau modesto, que não impõe presença; corpo que acumula suavidade nas curvas femininas, como bunda e coxas cheias; dificuldade em ganhar músculos definidos, mesmo com esforço; puberdade atrasada, com poucos pelos corporais e traços mais delicados, como rosto suave ou mãos menos ásperas. Outros sinais incluem ser desajeitado em tarefas "masculinas", como esportes ou trabalhos manuais pesados; sensibilidade a bebidas fortes; e até uma tendência a se comportar de formas mais femininas, como um rebolado involuntário ao andar. Eu tenho tudo isso gravado na minha história, e cada detalhe me lembra de quem sou: meu pau é fino, pálido, mal chega a 14 cm ereto, e sempre foi uma fonte de insegurança – nunca me senti "equipado" para dominar ninguém, e quando tentava, era patético. Com 1,80 m e 94 kg, meu peso vai direto para as coxas e a bunda, dando um balanço natural que eu não controlo, como se meu corpo gritasse sua suavidade para quem quisesse ver. Mantenho a cabeça raspada na máquina zero, devido ao meu cabelo sempre ter sido muito fino, o que logo fez com que as famosas "entradas" começassem a aparecer, e entrei na puberdade tarde, aos 16 anos, poucos pelos pelo corpo (bumbum costumo deixar lisinho), voz "androgina" (entre a masculina e a feminina). Nunca fui bom em esportes; na escola, era o último escolhido para times, tropeçando na bola ou desistindo no meio, e atividades como dirigir ou consertar coisas sempre me frustravam, deixando eu suava frio só de pensar em falhar na frente de alguém. Sou fraco para bebidas alcoólicas, fico altinho facilmente, a cabeça girando com duas doses, enquanto outros riem e bebem mais. Minha pele é clara, olhos verdes – e mesmo casado no passado, nunca me senti "o homem da casa", sempre o que seguia, o que cozinhava, o que esperava permissão. Traços de personalidade reforçam isso: timidez crônica, sem iniciativa para liderar; bom em tarefas detalhadas, como arrumar a casa ou seguir receitas, mas ruim em áreas lógicas ou competitivas; desinteresse por conversas de "homens", como futebol, carros ou paqueras com mulheres; covardia em brigas – eu evito conflitos, e se provocado, prefiro recuar, o coração acelerado de medo e, secretamente, de excitação pela possibilidade de ser colocado no lugar. Sexualmente, os sinais são inegáveis: nunca iniciei nada, sempre fui o perseguido; pornô hétero nunca me excitou; em brincadeiras de moleque, eu perdia a ereção se tentasse ser ativo; minha primeira vez real foi uma entrega forçada, mas que me encheu de um prazer envergonhado, sem trauma – só desejo por mais, um vazio que pedia preenchimento. Preferencialmente gosto de gozar por último para conseguir passar mais tempo servindo o macho até satisfazê-lo. E quanto maior o prazer anal que o macho me faz sentir, maior a chance de eu chegar a gozar de pau mole, ou no máximo meia-bomba fraca – é como se meu corpo só soubesse gozar de verdade quando está sendo usado, invadido, dominado.
Já os Alfas, como Carlos, carregam o oposto em cada fibra, e eu sinto isso na pele toda vez que ele se aproxima. Fisicamente, é impossível ignorar: pau grande e grosso, que impõe respeito só de olhar, ereto como uma arma pronta; corpo que ganha músculo fácil, ombros largos e definidos mesmo sem academia constante, puberdade precoce que os faz barba aos 13, voz grave que ecoa autoridade, pelos espalhados pelo peito, barriga, costas, marcando território masculino. Carlos, por exemplo, tem 21 cm de pau moreno, veioso, que balança pesado na cueca e cresce como se tivesse vida própria; ele entrou na puberdade aos 12, já com voz de homem, e o corpo dele é forjado no trabalho – braços que levantam peso sem esforço, peito peludo que brilha de suor, uma leve barriguinha de homem casado que só acentua a solidez, sem nada frouxo, só força acumulada de anos vivendo com intensidade. Ele bebe cerveja como água, come carne mal passada sem piscar, dirige com uma mão só, conserta o que quebra sem manual. Na personalidade, é iniciativa pura: decide e age, lidera conversas sobre futebol ou carros com naturalidade, inicia brigas se preciso e as ganha, protege o que é dele com ciúme feroz. Sexualmente, toma o que quer: inicia, penetra, goza quando e onde decide, sem pedir licença. Eu vi isso nele desde o primeiro dia – ele chegou para consertar a cerca, suado, camisa aberta, e eu já tremia, sabendo que aquele cheiro de macho, aquela postura de quem manda no espaço, era o que meu corpo pedia. Com todos esses sinais, uma bicha como eu entende sua posição inferior: não tem a moral ou a capacidade para satisfazer uma mulher como igual, nem para competir com Alfas. Então, o caminho é abraçar as responsabilidades que vêm com isso, e encontrar beleza nessa entrega.
Essas responsabilidades surgem do que eu chamo de "equilíbrio alfa-submisso": uma bicha deve se oferecer para ser guiada, valorizando o prazer do Alfa acima do seu. Aceitar ser usada em qualquer momento, mesmo cansada ou sem tesão inicial – o fogo vem da obediência. Superar limites, como nojos ou dores leves, para satisfazer desejos dele, porque o riso ou o alívio do Alfa é recompensa. Permitir que ele molde seu corpo e estilo: engordar um pouco para curvas mais femininas, depilar ou não, escolher roupas que realcem a submissão. Em uma conexão mais profunda, aceitar papéis domésticos – cozinhar, limpar, servir – como forma de devoção. Profissionalmente, optar por posições de apoio, e só buscar mais se for para beneficiar o Alfa. Aceitar disciplina com graça: ser corrigida publicamente, perder contatos se ele mandar, ou ter rotinas ditadas por ele. Sempre chamá-lo de "Senhor" ou termos carinhosos como "meu Protetor", e aceitar nomes femininos ou carinhosos como "minha princesinha" ou "garota". Nunca exigir exclusividade dele, mas oferecer a sua total; permitir ciúmes dele como sinal de posse. E no sexo? A dinâmica alfa-submisso é o coração pulsante dessa hierarquia: o orgasmo do Alfa é o centro, e a bicha existe para prolongá-lo, chupando com devoção até ele explodir na garganta ou no cu, engolindo cada gota como um ritual de posse. Prefiro o prazer do orgasmo anal do que gozar pelo meu pau – é ali, sendo preenchida e esticada por estocadas firmes e ritmadas, que sinto a verdadeira rendição, o corpo tremendo enquanto ele grunhe de satisfação, me enchendo de sêmen quente e mandando "segura tudo, garota, isso é teu dever". Ele pode me foder de qualquer jeito – de joelhos no chão sujo, curvado sobre uma mesa, ou prensado contra a parede –, alternando entre beijos possessivos e tapas leves que reforçam o controle, me fazendo gemer de humilhação deliciosa. A bicha aprende a adiar seu próprio pico, servindo primeiro com a boca gulosa ou o cu apertado, sentindo o pau dele pulsar e crescer até o clímax dele, que a deixa vazia e realizada. Aceitar ser compartilhada se ele quiser, ou usada na frente de amigos, como prova de lealdade. Chorar ou resistir levemente só aumenta o tesão, mas no fim, a submissão vence porque é natural.
Pense no meu encontro com Carlos, por exemplo – um Alfa que conheci recentemente, diferente de qualquer outro, mas que encarna todos esses sinais que descrevi. Aos 40 anos, casado mas discreto, ele é alto, forte, com ombros largos e braços firmes do trabalho manual. Seu corpo é de homem vivido: pele bronzeada, peito peludo, uma leve barriguinha que só realça sua masculinidade sólida, sem gordura excessiva – é o tipo de homem que transmite segurança, respeitoso no dia a dia, mas firme e confiante quando domina, com aquela voz grave que faz meu cu piscar só de ouvir. Ele me guiou com paciência, mas sem pena: me ensinou a servi-lo em casa, cozinhando enquanto ele assistia TV, e depois me possuía com estocadas decididas, sussurrando "você é minha agora, garota". Respeitoso o suficiente para checar se eu estava bem, mas forte para me curvar sobre a mesa e encher meu cu, mandando "segura meu leite, princesinha". Com ele, entendi que um Alfa assim – seguro, protetor, com iniciativa que me desarma – torna a submissão encantadora, um laço que vicia, especialmente na cama, onde ele me faz implorar por mais, fodendo devagar no início para me aquecer, depois acelerando até me deixar ofegante, priorizando seu prazer enquanto eu me derreto no anal, sentindo cada centímetro dele me marcando como propriedade.
Se lendo isso você sentiu um arrepio de rejeição, provavelmente não é para você. Se se excitou imaginando fazer isso com alguém, você pode ser um Alfa. Mas se, como eu, sentiu um calor subindo ao pensar em se entregar assim – mesmo resistindo a algumas partes – saiba que é sua natureza chamando. Abrace-a; é libertador.
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Comentários


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engmen Comentou em 28/10/2025

Um intenso mergulho nas origens e entranhas de um comportamento complacente e passivo, Submissão é um terreno complexo, mais do campo psico emocional do que erótico cultural. Mas a forma objetiva, sincera e intensa leva a reflexão e admiração, inegável! Excelente texto!

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olavandre53 Comentou em 28/10/2025

Amei, seu conto arrasa.




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Nome do conto:
3 - Aceitando Minha Natureza

Codigo do conto:
245724

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
27/10/2025

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